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terça-feira, 4 de abril de 2017

7 mitos e verdades sobre o mieloma múltiplo



A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular orienta sobre a doença que causa dores ósseas semelhantes a osteoporose


O mieloma múltiplo, tipo de câncer que atinge a medula óssea, tem sintomas que podem ser confundidos com a osteoporose, devido a semelhança nas dores nos ossos. Atualmente, a doença atinge 30 mil pessoas no Brasil e 700 mil no mundo e, mesmo com esses números, ainda é desconhecida da população. A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) orienta que em consultas de rotina e emergenciais seja solicitado o exame de eletroforese de proteína, que separa a proteína do sangue em frações para uma análise mais detalhada.

O especialista Angelo Maiolino, diretor da ABHH e referência no tratamento da doença, esclarece os sete mitos e verdades sobre o mieloma múltiplo:


1 - Todas as dores ósseas em pessoas com mais de 60 anos caracterizam osteoporose? 

Mito. Nem todas as dores ósseas são características dessa doença, por isso há necessidade de uma investigação mais detalhada, pois caso a pessoa tenha mieloma múltiplo, o diagnóstico não será tardio, o que acontece na maioria dos casos.


2 - Com tratamento adequado o paciente com mieloma pode ter uma boa qualidade de vida?

Verdade. O paciente com mieloma múltiplo deve ter acesso ao tratamento, que inclui desde associação de medicamentos até o auto-tranplante de células, caso necessário.


3 - É possível tornar a doença crônica?

Verdade. Mesmo sem ter cura, a doença pode se tornar crônica e com os cuidados necessários, o paciente terá uma vida sem intercorrências graves.


4 - Existe prevenção para o mieloma?

Mito. Como é uma doença que afeta a medula óssea, responsável pela produção do sangue no corpo humano, não há como preveni-la. A mesma também não é genética.


5 - A anemia é um sintoma frequente que pode ser controlado?

Verdade.
60% dos casos de anemia associados ao mieloma múltiplo podem ser inibidos com tratamento. 


6 - O Brasil tem acesso a todos os medicamentos para a doença?

Mito. O paciente brasileiro não tem possibilidade de ter um tratamento ideal, pois um dos principais medicamentos que inibe a progressão e aumenta a perspectiva de vida de três para 10 anos, a lenalidomida, não é aprovada no país. A substância já é aprovada em mais de 80 países


7 - O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento?

Verdade. Quanto antes descoberto, os sintomas podem ser controlados e o paciente viver com melhor qualidade de vida.



Cicatrizes pós-cirúrgicas: como prevenir e tratar de maneira não invasiva



Método de tratamento não invasivo somado ao cuidado do paciente com a região, previne a necessidade de “outra cirurgia” para eliminar cicatriz

A maioria dos pacientes que vão passar por um procedimento cirúrgico, seja programado ou emergencial, fica receosa com o resultado pós-operatório da cicatriz.  Ninguém quer passar por uma cirurgia com o objetivo de corrigir algum problema e ficar com uma cicatriz no lugar, principalmente no caso de procedimento estético.

Após passar por uma cirurgia, a pele humana entra em processo de cicatrização para manter a integridade do corpo. Esse processo depende da capacidade genética de regeneração do organismo, mas qualquer interferência externa pode levar a má formação da cicatriz, torná-la alargada ou mais pigmentada que o normal.  Desta alteração pode surgir as cicatrizes hipertróficas e as queloidianas, grande temor da maioria das pessoas, pois este tipo de cicatriz é saliente, ultrapassa o limite da região inicialmente afetada, apresenta endurecimento, cor avermelhada e pode causar coceira e dor. 

Cirurgias podem ser necessárias, porém, o aspecto da cicatriz pós-cirúrgica, depende em parte do médico, no ato cirúrgico, mas também do cuidado dado posteriormente pelo próprio paciente, afim de evitar, posteriormente, a necessidade de tratamentos invasivos, ou até mesmo cirúrgicos, para solucionar uma cicatrização mal resolvida. Por isso, é importante prevenir e seguir à risca o tratamento indicado pelo especialista.


Tratamento preventivo e acessível

O aspecto final do processo de cicatrização é um desafio à medicina e interesse de todas as especialidades, com destaque para cirurgiões plásticos e dermatologistas. 

Na busca por uma solução que evitasse a formação de cicatrizes, que mantivesse a pele bonita e hidratada, mas que não fosse invasiva e, estivesse ao alcance de todos, a empresa LENIC trouxe para o Brasil uma tecnologia usada há mais de 20 anos em todo o mundo, para fabricar e comercializar os Adesivos antissinais de silicone grau médico Supérbia.
“Nosso objetivo era cobrir essa lacuna no país, agora os brasileiros não precisam mais importar o produto, pois a qualidade dos adesivos Supérbia é igual a de marcas internacionais. Eles são produzidos com elastômeros da Dow Corning Corp., líder mundial na produção de silicone”, explica Erika Assumpção, sócia-diretora da LENIC.

O adesivo antissinais de silicone não possui adição de ativos ou fármacos e promove a melhora estética das marcas geradas por cirurgias, queimaduras, traumas e infecções.
Como não contém medicamentos em sua formulação, sua atuação se dá por meio de ação mecânica, com a compressão do adesivo mantendo a região levemente esticada e sob pressão, fazendo com que a pele seja preenchida com água do próprio corpo, diminuindo assim as marcas indesejadas. Essa leve compressão auxilia no processo de redução da espessura da cicatriz e melhora a coloração, textura e uniformidade da região. Promovendo a hidratação e inibindo a coceira, comum durante o processo de cicatrização.

No tratamento pós-cirúrgico, os médicos recomendam o uso do adesivo de silicone após a retirada dos pontos, quando a pele já estiver cicatrizada, jamais deve-se aplicar em feridas expostas ou em tecido com processo inflamatório.
A indicação do produto é de uso contínuo, retirando apenas para tomar banho. É possível a reutilização por até 30 vezes, basta remover da pele e colocar com a face adesiva voltada para o filme de proteção que o acompanha. Aplica-se sobre a pele limpa, seca e sem o uso de cremes ou qualquer outro produto, como por exemplo, pomadas.

“Queremos colaborar com médicos e pacientes, pois a diminuição das cicatrizes proporcionada pela ação dos adesivos Supérbia contribui com a satisfação e a percepção dos resultados estéticos da cirurgia por parte do paciente e ressalta a qualidade do trabalho do cirurgião”, destaca Adriana Cantoni, sócia-diretora da LENIC.

A ação do adesivo de silicone é comprovada também em cicatrizes e marcas antigas, atenuando a cor e tamanho, porém quanto mais cedo se inicia o uso, melhor será o resultado.

A segurança, qualidade e confiança do adesivo de silicone Supérbia é atestada por um estudo conduzido pela Kosmoscience Ciência & Tecnologia Cosmética Ltda, referência internacional em serviços para avaliação de eficácia. Os resultados foram cientificamente testados por pesquisa clínica com dermatologistas, através da análise sensorial clínica e percebida. O benefício proporcionado pelo uso da película de silicone é o do aumento estatisticamente significativo da hidratação da pele, também comprovado por estudo através de Corneometria, uma das técnicas mais utilizadas para a determinação da hidratação da camada superficial da epiderme e para quantificação do efeito hidratante de produtos cosméticos ou dermatológicos. Esse estudo provou que houve aumento expressivo de hidratação da pele para 100% das participantes da pesquisa.

Nos formatos de TIRAS e PLACAS para cicatrizes, os adesivos Supérbia também foram considerados seguros para uso tópico, pois não induziram fenômenos irritativos ou de sensibilização cutânea e não provocaram fotoalergia e nem fototoxicidade significativas durante o período de Estudo Clínico realizado.


Aprovados pela ANVISA, os adesivos podem ser encontrados em dois formatos: tiras de 2 x 30cm ou em placas de 10 x 15cm. Para facilitar o uso, os adesivos podem ser recortados no tamanho adequado para cobrir a área da cicatriz, adaptadas a qualquer área do corpo e, ainda que cortadas, não perdem a aderência.

Cuidados como, fazer a assepsia adequada do local e evitar esforços físicos que causem a distensão da região, somado ao uso dos adesivos de silicone grau médico, são grandes aliados no tratamento pós-cirúrgico e da melhora estética da cicatriz.





Histórico familiar aumenta em 8 vezes risco de desenvolver Síndrome do Pânico



A síndrome do pânico é duas vezes mais frequente em mulheres que nos homens e causa uma série de efeitos físicos e cognitivos

A Síndrome do Pânico (SP) é um transtorno da ansiedade, caracterizado por crises inesperadas de medo recorrentes, ainda que não haja sinal de perigo eminente. Ela atinge duas vezes mais mulheres do que homens e causa uma série de sintomas físicos e cognitivos, que surgem de repente e podem durar entre 10 a 30 minutos.

Entre as consequências da síndrome do pânico, as preocupações excessivas e as mudanças no comportamento são as mais agressivas, pois a pessoa passa a viver em função de evitar a ocorrência de novos ataques. Segundo Carolina Marques, psicóloga e cofundadora da Clínica Estar, isso quer dizer que quem tem um ataque de pânico em um shopping, por exemplo, passa a evitar esse tipo de lugar com medo de sofrer uma nova crise, ou seja, a pessoa passa a sentir “medo de sentir medo”.


De onde vem o medo?
A Síndrome do Pânico foi a condição mais estudada do grupo dos transtornos da ansiedade nos últimos 25 anos, e as “pesquisas indicaram que não existe uma causa específica para ela, mas, uma série de fatores que englobam aspectos socioculturais, ambientais e históricos para o surgimento do quadro.

“Embora não haja consenso entre as pesquisas, acredita-se que o fator hereditário contribui para o desenvolvimento da condição. Isto quer dizer que, se você tem um parente de primeiro grau com o transtorno, seu risco de desenvolver é oito vezes maior do que os que não têm. Além disso, experiências traumáticas na infância e eventos estressantes na vida adulta também estão altamente ligados ao surgimento da síndrome do pânico”, explica Carolina.


Mas, o que de fato acontece na mente das pessoas com esse transtorno?

De acordo com Carolina, um dos sintomas comuns em quem sofre de pânico são as interpretações catastróficas disfuncionais de certas manifestações corporais. Por exemplo, “Se a pessoa começa a sentir dor no peito, muito comum durante uma crise de pânico, tem certeza que terá um infarto, e vai morrer. Naquele momento, a interpretação é de que algo horrível vai acontecer, o que gera ainda mais ansiedade e se torna um ciclo vicioso”, explica.

Não é à toa que os pacientes com transtorno do pânico, antes de serem diagnosticados, são assíduos frequentadores de emergências, urgências e médicos a procura de uma causa orgânica que explique seus sintomas físicos. “A doença causa sofrimento emocional, como também diversos prejuízos na vida da pessoa. Quem tem o diagnóstico do transtorno, costuma faltar mais ao trabalho, usar mais os serviços de saúde, apresenta uma taxa maior de ideação suicida ou ainda de tentativas de suicídio, assim como isolamento social progressivo e empobrecimento das relações sociais”, diz a psicóloga.


Crise de pânico x Transtorno do Pânico
Embora seja uma condição grave, que requer tratamento e controle de forma contínua, é preciso conscientizar a população sobre a diferença de ser diagnosticado com SP e ter apenas uma crise de pânico de forma isolada. Estima-se que cerca de 20% da população teve ou terá uma crise pânico isolada ao longo da vida, portanto elas são comuns.

Já a prevalência da síndrome do pânico é menos comum, afetando em torno de 1,6% da população. “Somente um profissional pode realizar o diagnóstico, que precisa seguir uma série de parâmetros”, diz Carolina.

Para a psicóloga, a grande diferença de uma crise de pânico isolada para uma crise ligada ao transtorno, é que na síndrome do pânico o medo é tão grande que a pessoa evita de todas as maneiras as situações que desencadeiam as crises, com prejuízos importantes na vida pessoal, profissional e acadêmica. Uma crise isolada de ansiedade pode ser tão grave quanto, porém, o que muda é a relação com a morte, que nem sempre está presente, bem como a evitação de novas crises.


Tratando o medo
Habitualmente, o tratamento da síndrome do pânico é feito de duas formas: com psicoterapia e medicamentos, sendo que o objetivo é eliminar ou reduzir o número de crises, e sua intensidade. Ambos têm se mostrado bastante eficientes, de acordo com Carolina.

“A psicoterapia é, geralmente, a primeira opção para o tratamento da síndrome do pânico. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a mais estudada e, comprovadamente, tem efeitos benéficos, em longo prazo. Ela poderá ajudar o paciente a entender os ataques de pânico, a como lidar com eles no momento em que acontecerem e como ter uma vida cotidiana normal, sem medo de ter uma nova crise, conclui Carolina.




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