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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

As causas mais frequentes das alergias crônicas


Sabe aquela alergia que já parece de estimação, que você trata, trata e que continua aparecendo? Pois as causas dela podem ser bem mais profundas do que você imagina. E só curando essas causas é que ela tende a desaparecer.



Viver sem alergia é um sonho, certo? Errado! Segundo o fisioterapeuta com foco em saúde integrativa Sergio Bastos Jr, é possível viver com menos reações alérgicas e até zerar a doença, e essa realidade está mais perto do seu alcance do que você imagina. “Geralmente, as causas das alergias crônicas estão muito mais relacionadas ao histórico emocional da pessoa do que a um processo clínico. E encontrar essas causas, e ajudar a eliminá-las, pode ser a melhor forma de levar a uma realidade saudável”, explica Sergio.

Segundo ele, as alergias, no geral, estão ligadas a conflitos de separação, ao medo de se separar de quem é importante para você. Entretanto, alergias em diferentes partes do corpo e com diferentes sintomas podem ter diferentes causas: “para entender de onde vem a alergia, é preciso trilhar o caminho do conflito, entender qual é a causa primordial e a quem ou a que situações ela está conectada. Aí, sim, é possível gerar um tratamento que tenda a fazer os sintomas desaparecerem. Muitas vezes, por completo”, enfatiza.

Sergio revela que casos específicos de alergias podem ter causas diferentes, embora sempre conectadas ao conflito de separação:

Rinite – relacionada à ideia de farejar o perigo;

Brônquios – vontade de gritar e espantar o perigo;

Pulmão – muito relacionada ao medo da morte;

Dermatite – relaciona a contato-separação de alguém com que tenho contato físico e me separei ou quero me separar, mas não tenho coragem. Geralmente, a dermatite, nesse último caso, aparece onde eu tenho mais contato com a pessoa.

“Para entendermos a complexidade das conexões da alergia, podemos citar exemplos de pessoas que têm rinite em um determinado local, por exemplo, a casa dos pais, mas não têm em outros locais que, em um primeiro momento, poderiam ser acusados de grandes causadores de alegrias. Uma casa com poeira, por exemplo, tapetes, cortinas, que poderiam causar uma rinite fortíssima, mas onde isso não acontece. Podemos presumir que a causa não está ali, mas na casa dos pais. O problema não são os ácaros, mas, sim, o conflito”, explica o fisioterapeuta.

E é preciso entender, em casos como esses, se o medo é da separação dos próprios pais, de ser separado, de ser julgado, e de, portanto, ser considerado diferente (o que seria uma separação). “As possibilidades são muitas e, ao mesmo tempo, únicas, porque conectadas com a realidade da pessoa. Por isso, o tratamento precisa ser personalizado, especial e pode, sim, reverter até os casos mais graves de alergias”, finaliza Sergio.






Biointegral Saúde



Cirurgia refrativa é mais segura que lente


 Metanálise indica que o uso de lente de contato expõe a mais contaminações que a cirurgia. No calor o risco da lente aumenta.


O brasileiro não gosta de usar óculos de grau, principalmente as mulheres. Prova disso é que elas predominam na parcela da população que usa lente de contato. Muitas pessoas fazem esta opção por acreditarem que é maior o risco da cirurgia refrativa para corrigir definitivamente a miopia, hipermetropia ou astigmatismo. Ledo engano. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier o maior risco da cirurgia refrativa é a contaminação da córnea que acontece em 0,24% dos casos no mundo todo.  Uma metanálise feita nos EUA mostra que o uso de lente de contato por um anos causa três vezes mais contaminação que a cirurgia e sobe para 7 vezes em cinco anos. 


Fatores de risco

“Os prontuários do hospital mostram que 20% dos usuários de lente já tiveram alguma ceratite, inflamação da córnea.  A recorrência das inflamações, aumenta o risco de levar ao transplante e até à perda da visão”, adverte Queiroz Neto. As principais causas da ceratite elencadas pelo oftalmologista são a má higiene, não retirar para dormir, contato com água., usar além do prazo de validade e reações alérgicas às soluções de limpeza.

Entre estes riscos, adverte, um dos maiores é dormir com lente, hábito que aumenta de 10 a 20 vezes o risco de contrair úlcera. Isso porque, durante a noite a produção da lágrima é menor e aumenta o atrito com a superfície da córnea,  explica. Outro é o contato com água da torneira, mar ou piscina, especialmente no verão. “A água é o maior veículos de transmissão de infecção crônica por acanthamoeba, parasita de difícil controle que recentemente causou um surto de ceratite no Reino Unido”, salienta. 


Como prevenir contaminações

Para manter a saúde da córnea usando lente de contato as dicas do médico são:  

● Lavar e secar bem as mãos antes de manusear as lentes  ●Usar solução higienizadora para limpar e enxaguar as lentes e o estojo  ● Evitar soro fisiológico e água na limpeza Retirar as lentes antes de remover a maquiagem e quando usar spray no cabelo ● Colocar as lentes sempre antes da maquiagem ●  Guardar o estojo em ambiente seco e limpo  ● Respeitar o prazo de validade ● Nunca dormir com lentes, mesmo as liberadas para uso noturno.  ● Interromper o uso a qualquer desconforto ocular e procurar o oftalmologista ● Retirar as lentes durante viagens aéreas por mais de três horas  ●Não entre no mar ou piscina usando lente.


Como é feita a cirurgia refrativa

Queiroz Neto afirma que a cirurgia refrativa corrige graus baixos e moderado de miopia, hipermetropia e astigmatismo remodelando a córnea. A técnica mais utilizada é o Lazik em que o cirurgião levanta um flap da camada externa da córnea com um microcerátomo, lâmina de alta precisão,  para aplicar o laser que corrige o grau. 

Dependendo da avaliação pré-cirúrgica é indicado o PRK que consiste na aplicação do laser após a raspagem de células da camada externa da córnea, o epitélio. O oftalmologista afirma que embora a recuperação seja mais lenta,  esta técnica permite realizar o procedimento em córneas mais finas. 
Em pessoas que exercem atividades de alta precisão pode ser indicada a correção personalizada que corrige pequenas imperfeições da córnea com um equipamento de frente de ondas para na sequência aplica o lazer que corrigir o vício refrativo. 

A última inovação tecnológica em refrativa é o Intralase.  Nesta técnica o médico afirma que o corte e a correção do grau são feitas com um laser de femtosegundo que torna o procedimento mais preciso e seguro. Segundo Queiroz Neto a escolha da técnica é feita pelo cirurgião conforme a espessura da córnea e estilo de vida 

Os altos graus, comenta, podem ser eliminados com o implante de uma lente sem retirada do cristalino que corrige até 20 graus de miopia, 10 de hipermetropia e 6 de astigmatismo. Esta técnica, observa, também pode ser indicada para quem tem olho seco, córnea fina ou ceratocone.

O cirurgião ressalta que todos os procedimentos são ambulatoriais e feitos com anestesia tópica. A recuperação é rápida e na maioria dos casos as atividades podem ser retomadas no dia seguinte. AO contrário do que muitos imaginam o custo é bem menor que manter a constante troca de óculos ou lentes.


Indicações e contraindicações

O médico destaca que a cirurgia refrativa só é indicada para quem tem entre 21 anos e 45 anos. No caso do implante de lente para correção de altos vícios refrativos a espessura da córnea e o olho seco não representam contraindicações, mas nas demais técnicas impedem a cirurgia. O médico destaca  que outras contraindicações são: gravidez que torna o grau instável, córnea mais fina que 400 micras, instabilidade de grau, ceratocone, glaucoma, catarata e doenças que dificultem a cicatrização como plaquetopenia, lúpus, diabetes ou AIDS.



Diabetes: 6 dicas para curtir as festas de fim do ano



As pessoas com diabetes estão sempre atentas ao nível médio de glicose. No fim do ano, quando panetones, pavês e outros pratos deliciosos estão por toda parte, pode ser um desafio ainda maior respeitar o plano de refeições e manter estáveis os níveis de glicemia.

Os encontros no Natal e Réveillon giram em torno da comida e muitas vezes as festas contam com alimentos que não estão sempre na nossa mesa. Por isso, o planejamento correto é fundamental para fazer escolhas mais saudáveis e desfrutar bons momentos com a família e amigos. Apesar da pessoa com o diabetes bem controlado possuir dieta semelhante à daquela sem diabetes, é preciso restringir açúcares de absorção rápida e as gorduras saturadas, lembra Patrícia Ruffo, nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil.                                                                                                                                
Confira algumas dicas simples da nutricionista para aproveitar as festas:


1. PLANEJE COM ANTECEDÊNCIA

Antes de chegar a qualquer evento, estabeleça um plano do que você vai comer. Por exemplo, se você sabe que só haverá aperitivos, selecione aqueles com menos calorias e que não aumentarão sua glicemia, como vegetais e proteínas magras. Seja cauteloso com molhos que podem adicionar calorias escondidas, sal ou açúcar. Também é possível procurar os cardápios dos restaurantes na internet e planejar a refeição antes do tempo.


2. NÃO FIQUE EM JEJUM DURANTE LONGOS INTERVALOS

Ignorar uma refeição pode afetar negativamente o nível da sua glicemia, especialmente se você administra insulina. Por isso, quando a ceia for servida mais tarde, uma forma de não ficar muito tempo em jejum é optar por suplementos indicados para pessoas com diabetes – principalmente os que possuem carboidrato com baixo índice glicêmico – algumas horas antes da refeição.

Na hora em que a refeição for servida, tenha como objetivo encher metade do seu prato com legumes e ou verduras (brócolis, cenouras, espinafre). “A outra metade pode ser dividida em um quarto de grãos (arroz integral ou lentilha), ou até mesmo por opções como a batata-doce; e o quarto final com proteína magra (peixe, peru ou frango sem pele)”, sugere Patrícia. No caso de carnes como o tender, que é feito da parte mais magra do porco, opte por uma fatia com cerca de 50 gramas, que contém em média 80 calorias, e prefira as opções com menos teor de sódio. Por fim, adicione um pedaço de fruta e/ou laticínios para completar sua refeição.


3. MANTENHA-SE HIDRATADO

Beber água é importante para a nossa saúde geral e bem-estar, mas pesquisas1 mostram que a bebida também pode ajudar com as calorias que consumimos. Além disso, a escolha da água pode ser útil para limitar outras bebidas açucaradas que podem ser tentadoras nesta época do ano.


4. ESCOLHA BEM OS CARBOIDRATOS

Os alimentos ricos em carboidratos podem fornecer muitos nutrientes bons. No entanto, em comparação com as gorduras e proteínas, os carboidratos têm o maior impacto sobre a glicemia. Por isso, é importante escolher seus carboidratos sabiamente e optar por alimentos com baixo índice glicêmico - carboidratos que são lentamente digeridos e não afetam seus níveis de glicemia. 

Limite carboidratos refinados e processados e escolha alimentos ricos em fibras como maçã, cenoura, feijão, lentilha, castanha-do-pará e castanha-de-caju.


5. DIMINUA A VELOCIDADE

O cérebro demora cerca de 20 minutos para avisar o estômago que você está “cheio”. Quando as refeições são consumidas lentamente, as pessoas comem significativamente menos calorias do que aquelas que comem rápido. Para ajudar a diminuir a velocidade ao comer, tente mastigar lentamente.


6. VOCÊ PODE COMER A SOBREMESA, MAS...

“Se a sobremesa realmente importa para você, planeje com antecedência e coma menos carboidratos ao longo do dia, para que você possa desfrutar de um pedaço de torta”, aconselha a nutricionista. Lembre-se de ser consciente sobre os tamanhos das porções.

As frutas descascadas estimulam o consumo e, se você comê-las antes das refeições, elas o ajudarão com a saciedade, um trunfo para não exagerar na comida. A maçã, por exemplo, é rica em pectina (fibra solúvel), que auxilia no controle glicêmico.

Se você é fã de panetone e sorvete, uma sugestão é cortar um panetone diet em pedaços pequenos e misturá-lo bem com sorvete de creme diet. Outra opção é misturar o sorvete de creme com amêndoas em lâminas.

E lembre-se que este é um momento de celebração, portanto, desfrute os bons momentos com sua família e amigos.






Referência:
1.         Plain water consumption in relation to energy intake and diet quality among US adults, 2005–2012. Site. [Acessado em  novembro. 2016]. Disponível em http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/jhn.12368/abstract



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