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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Aprenda 7 estratégias para reprogramar sua mente e nunca mais engordar



Nutricionista e coach em emagrecimento explica que somente dieta e exercícios físicos não garantem emagrecimento em longo prazo; é preciso condicionar o cérebro para obter resultado definitivo


Quem nunca conheceu pessoas que melhoraram a qualidade da alimentação, praticaram atividades físicas e, mesmo assim, não conseguiram emagrecer de forma sustentável? Isso é bastante comum, e pode até ter acontecido com você.
Segundo a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), as atitudes pouco positivas podem prejudicar a perda de peso. A entidade aconselha adotar técnicas para auxiliar no caminho para uma vida mais saudável, com a incorporação de novas práticas no dia-a-dia.

Para a nutricionista e coach Gladia Bernardi, criadora do método Emagrecimento Consciente", transformar o cérebro é essencial para a adoção dessas novas atitudes. “A obesidade é uma doença que começa na mente”, diz Gladia, que trabalha há 16 anos com atendimento de clientes obesos.
Há sete estratégias que ela considera a base da mente voltada ao emagrecimento:

1. Traçar um planejamento

Para iniciar qualquer ‘grande projeto’ de vida, é preciso planejar. Não é diferente quando se fala em emagrecimento definitivo. “Nosso cérebro precisa de 21 a 60 dias para programar e adotar um novo hábito. Uma dica o é anotar em um papel, por exemplo, quantos quilos quer perder e em qual prazo. Esse é o primeiro passo”, ensina Gladia.



2. Manter a organização


Assim que um planejamento for elaborado, é preciso organizá-lo e segui-lo à risca. Para isso, é necessário ter disciplina. “Sempre digo aos clientes para pensar apenas no próximo passo. O cronograma feito no planejamento inicial guiará as próximas atitudes”.




3. Buscar o conhecimento correto



Fruta engorda? Preciso ter uma dieta restritiva? Essas e muitas outras dúvidas podem atrapalhar o processo de perda de peso. “Ter conhecimento sobre o que funciona ou não para emagrecer é fundamental para o sucesso. Uma das medidas necessárias, além do suporte de um profissional, é adotar pequenos cuidados no dia a dia, como checar a composição dos produtos”, exemplifica.



4. Desenvolver habilidades


“Emagrecer é como dirigir. Você nunca mais deverá se esquecer, por ser uma capacidade que, com o tempo, torna-se automática.”, compara Gladia. As instruções corretas levarão a pessoa a adquirir as habilidades necessárias, de acordo com a nutricionista. “Por isso é fundamental ter ajuda profissional.”



5. Adotar atitudes de uma mente magra


Pensamentos de autodepreciação prejudicam muito a mente e, consequentemente, o corpo. “Cessar sentimentos negativos contra si mesmo faz parte do emagrecimento consciente. Pensar que não é capaz, que tem o metabolismo lento ou que fracassará novamente são armadilhas criadas pela mente”, explica.



6. Ter clareza do que se quer


Esse item está bastante ligado ao primeiro, já que o planejamento ajuda a ter clareza sobre os objetivos em curto, médio e longo prazo. “Anotar as informações em todas as etapas ajudará a ter clareza do que se deseja, e do quanto conseguiu até então”, ensina.




Estabelecer uma meta de emagrecimento– Criar uma meta semanal, e não diária, é um dos conselhos de Gladia para o sucesso do emagrecimento. “Pesar-se diariamente pode causar muita ansiedade. Além disso, muitas vezes o metabolismo não responde de um dia para o outro”, pondera. No entanto, ela ressalta que é importante ter uma balança em casa, para não perder o controle do peso durante o processo.


 














Imagens: Shutterstock



Gladia Bernardi - Nutricionista, coach e desenvolvedora do método “Emagrecimento Consciente”, baseado na neurociência, na programação neurolinguística e em coaching. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas restritivas, prescrição de medicamentos ou intervenções cirúrgicas para o emagrecimento, visa transformar profissionais da área da saúde, coaches e consultores independentes em especialistas em emagrecimento junto a pacientes. Atualmente, já formou mais de mil profissionais e é responsável pelo evento “Por um mundo mais leve”, que defende que qualquer pessoa pode emagrecer se estiver em harmonia com a sua mente.



Fique atento! As dietas da moda podem levar a sérios problemas de saúde



Confira os principais perigos de alguns cardápios restritivos


As dietas da moda que alardeiam resultados milagrosos a partir da redução radical de algum ingrediente podem levar a graves problemas de saúde. O alerta é de Vanderli Marchiori, consultora em nutrição da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (ABITRIGO). De acordo com a especialista, apenas portadores de doenças específicas ou intolerâncias comprovadas a determinados ingredientes devem seguir uma alimentação mais restritiva. As demais devem optar por uma alimentação composta por todos os grupos alimentares (proteína, carboidrato e gordura), mas em porções adequadas às suas necessidades, ou seja, equilibrada.

De acordo com Vanderli, a maioria das pessoas não consegue seguir um cardápio muito restritivo por períodos longos e quando desistem dessas dietas tendem a comer mais do que antes e voltam a engordar. “Não existem milagres. É preciso pensar no longo prazo. O que dá resultado é a reeducação alimentar aliada à prática de atividades físicas”, diz. 

Confira os principais perigos das dietas da moda:


Gluten-free – defende a restrição radical dos alimentos que contêm glúten (caso dos derivados de trigo, cevada e centeio).

Este padrão alimentar só é recomendado como tratamento para a doença celíaca (CD), alergia ou intolerância ao trigo (WA). 

Riscos: ao excluir o glúten da dieta, normalmente há uma substituição dos grãos/cereais integrais por polvilho ou farinhas de tapioca e de arroz, aumentando a quantidade de carboidratos de alto índice glicêmico (elevação rápida do açúcar no sangue) e pobres em fibras, fato que propicia maior risco de desenvolvimento de câncer, diabetes e doença cardiovascular.


Dieta do dr. Atkins (dieta das proteínas) – propõe redução radical do consumo de carboidratos (massas, pães, doces, açúcares); libera o consumo de carnes (principalmente vermelha), ovos, maionese, manteiga, gorduras em geral.

Riscos: o consumo elevado de gorduras saturadas pode aumentar o colesterol e elevar as chances de desenvolver doenças coronarianas. A restrição ao carboidrato também pode levar a sintomas como fraqueza, cansaço, dores de cabeça e mau hálito.


Dieta de South Beach – é uma variação mais amena da dieta do Dr. Atkins. Estimula o consumo de gorduras monoinsaturadas (ex: azeite de oliva, amendoim, nozes); permite carnes, queijos, frango sem pele e bacon com moderação; a partir da terceira semana, introduz frutas, leite desnatado e carboidratos integrais.

Riscos: apesar de estimular o consumo de alimentos protéicos saudáveis, é muito restritiva em carboidratos, que pode ocasionar os sintomas relacionados anteriormente. 


Dieta do Tipo Sanguíneo – criada pelo médico americano Peter D’Adamo, defende que cada tipo sanguíneo tem um único antígeno que reage de forma negativa a certos alimentos e a partir disso define uma lista detalhada do que consumir ou evitar de acordo com o tipo sanguíneo.

Riscos: pode provocar desequilíbrio nutricional podendo acarretar em sobrecarga renal, aumento do risco de doenças cardiovasculares entre outras. Alguns grupos são mais prejudicados que outros. Os portadores do tipo O, por exemplo, não devem consumir frutas ou laticínios, enquanto os do tipo A devem manter distância de proteína animal.


Sugar Busters – considera o açúcar como tóxico ao organismo por liberar insulina e provocar gordura corporal. Restringe alimentos como: batatas, arroz branco, milho, pão branco, cenoura, beterraba, mel, entre outros.

Riscos: dietas hiperproteicas seguidas por longo período podem causar prejuízos renais e hepáticos, doenças coronarianas e câncer.

Restringir carboidratos, gorduras ou qualquer outro tipo de nutriente não fará você perder peso de maneira saudável e duradoura.








Apesar da maior parte dos casos estar associada ao tabaco, cresce alarmantemente o número de câncer de pulmão entre não-tabagistas.



Estudos recentes mostram que as taxas de câncer de pulmão em não-tabagistas dobraram nos últimos 10 a 15 anos, passando de 8% para 20%, alerta o oncologista Marcelo Cruz, Developmental Therapeutics Program. Division of Hematology/Oncology. Feinberg School of Medicine. Northwestern University, Chicago-IL.

A última estimativa mundial indicou incidência de 1,82 milhão novos de casos de câncer de pulmão, conforme o Instituto Nacional de Câncer (Inca), sendo 1,24 milhão de homens e 583 mil mulheres.

O câncer de pulmão é a principal causa de morte por cânceres no mundo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, em 2012, 1,6 milhão de pessoas morreram por essa doença.

Em 2016, a estimativa é que o Brasil tivesse cerca de 28 mil novos casos da doença, sendo mais de 17 mil homens e quase 11 mil mulheres. Os números indicam um risco estimado de 17,49 novos casos a cada 100 mil homens e 10,54 para cada 100 mil mulheres. (Inca)


 Fonte: Inca

A pergunta que fica é: de que forma o câncer não tabaco se origina? Sabe-se que exposição à radiação, fumante passivo, exposição ao gás radônio e à poluição ambiental são fatores de risco importantes. A Organização Mundial de Saúde e outros grupos internacionais reconheceram, em 2005, que o principal fator de risco para câncer de pulmão em não-tabagistas é o gás radônio, seguido pela exposição à fumaça do cigarro e a poluição ambiental.

"É preocupante ver o crescimento do câncer de pulmão, tipo de tumor que mais provoca mortes pelo mundo. E ainda mais alarmante considerando o aumento da doença entre não fumantes. Precisamos discutir as causas que provocam essa doença: poluição, ambiente, radônio, mutação genética...", destaca Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida.


O gás radônio
É um gás radioativo liberado do solo em regiões ricas em minério como urânio. Resulta da quebra natural desse minério. É imperceptível, não tem cor, cheiro ou sabor.

O radônio que sai do solo entra em construções por tubulações, fendas, rachaduras, se acumula e atinge concentrações que podem ser danosas à saúde, sendo maior em casas, pavimentos térreos e em andares inferiores dos edifícios.

O Brasil tem a quinta maior reserva natural de urânio do mundo e é responsável por grade extração de diversos minerais para a construção civil.






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