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terça-feira, 6 de outubro de 2015

Dia das Crianças: pediatras alertam para os brinquedos que não devem ser comprados







Brinquedos que estimulam a imaginação das crianças são os mais indicados pelos médicos


A chegada do Dia das Crianças faz com que os adultos invadam lojas de brinquedos em busca de presentes para os pequenos. Porém, alguns cuidados precisam ser tomados para que as lembranças desta data não estejam vinculadas à más recordações. De acordo com o pediatra da Sociedade de Pediatria do RS, Benjamin Roitmann, o mais indicado é dar brinquedos que estimulem a imaginação, que não contenha peças perigosas ou que se soltem facilmente.

- É muito importante comprar brinquedos com selo de qualidade do Inmetro. Além disso, aconselho efetuar as compras em estabelecimentos confiáveis, que venderão brinquedos de origem reconhecida. Também é preciso verificar se é adequado para a faixa etária da criança. Se for para crianças pequenas, brinquedos que sejam laváveis e com peças grandes o suficiente que não possam ser engolidas - afirma Benjamin Roitmann.

O pediatra lembra que os pais não devem comprar brinquedo muito baratos, pois eles podem ser de origem irregular, tornando-se perigosos para a criança. O brinquedo não precisa, entretanto, ser muito caro, pois as crianças preferem pegar o objeto para brincar do que apenas ficando olhando uma boneca ou um carrinho emitindo sons.

Pediatra do Comitê de Desenvolvimento e Comportamento da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Renato Santos Coelho destaca que, além de procurar com atenção aos brinquedos de acordo com a faixa etária, os adultos precisam pensar qual o objetivo em dar determinados produtos.

- Os pais, na hora de presentear, precisam estar convictos e cientes do motivo para comprar determinado produto. Em muitos casos, os filhos pedem algo que não é indicado para eles. Uma criança de um ano, por exemplo, ainda não tem capacidade intelectual e motora para dirigir uma bicicleta motorizada. Realizar os sonhos das crianças é importante, mas o principal é dar presentes que ajudam no desenvolvimento deles - alerta Renato Santos Coelho.

Em muitos casos, o pequeno quer algum eletrônico de presente. Entretanto, o pediatra ressalta que crianças de até dois anos precisam ficar pouco tempo exposto a telas, como tablets, smartphones e aparelhos de televisão.

Brinquedos indicados de acordo com a faixa etária:

- Bebês de colo e que engatinham: brinquedos que trabalhem as percepções sensoriais (olfato, paladar, som, tato e visão). Os bebês aprendem com seus brinquedos noções de tamanho, forma, som, textura e como funcionam as coisas.

- Bebês menores de 18 meses: brinquedos vistosos e leves, de várias texturas, estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. São indicados móbiles, chocalhos, brinquedos com guizo para apertar ou um trapézio de berço para exercitar-se. Além disto, nesta idade, os bebês começam a apreciar livros com ilustrações de objetos familiares.

Assim que começam a engatinhar ou a caminhar, os brinquedos mais estimulantes e divertidos são os de empurrar e puxar, de montar e desmontar, bonecas e bichinhos de pelúcia.

- Crianças de 18 a 36 meses: brinquedos que ativem o movimento corporal como um carrinho grande para puxar, subir ou levar brinquedos. Também são boas opções os brinquedos para o ar livre, como bolas, brinquedos infláveis, espelhos d’água ou caixas de areia com pás e cubos.

Algumas habilidades psicomotoras, incluindo a coordenação entre o olho e a mão e o desenvolvimento da habilidade dos dedos e das mãos podem ser estimulados com brinquedos de montar e desmontar, blocos de tamanhos e formas diferentes, assim como jogos e quebra-cabeças simples. Interessam-lhes também os instrumentos musicais como pandeiros, pianos, trombetas e tambores, bem como ouvir discos musicais e de contos infantis.

- Crianças de 3 a 6 anos: brinquedos que trabalhem com o faz-de-conta, que façam a criança desempenhar papel de adulto. Fantasias e equipamentos que ajudem em seu mundo imaginário são importantes nesta etapa: entre eles lojas em miniatura com dinheiro de brinquedo, caixa registradora e telefone, cidadezinhas, fortes, circos, fazendas, posto de gasolina, fantoches, bonecas e casas de boneca com móveis.

A capacidade de visualização e treinamento da memória, necessária para desenvolver a inteligência, pode ser exercitada por meio de jogos que exigem o uso da imaginação ou cálculo mental, tais como os jogos eletrônicos, jogos de tabuleiro e jogos de palavras e memória criados especialmente para esta faixa etária. Os brinquedos ao ar livre, como veículos com rodas e a primeira bicicleta com rodinhas de apoio são apropriados a esta etapa.

- Crianças de 6 a 9 anos: os jogos de tabuleiro, as bolinhas de gude e os brinquedos de armar colaboram no aprendizado das normas sociais. Nesta idade, ser aceito pelos companheiros é muito importante e o jogo corporal encontra expressão em diversos esportes ao ar livre.

A convivência social se sofistica através de jogos de tabuleiro, de cartas e jogos eletrônicos, principalmente os que exigem decisões estratégicas e conhecimentos adquiridos na escola. Os jogos eletrônicos e videogames, o pingue-pongue e o bilhar são muito populares nesta idade, assim como a arte dramática e as representações teatrais. A pintura, escultura, cerâmica e outras formas de expressão artística, assim como instrumentos musicais, livros e discos, continuam despertando a atenção.

- Adolescentes: após os 12 anos, existe um êxito crescente dos jogos eletrônicos e videogames mais complexos que, em geral, são considerados para toda a família. Jogos de tabuleiros e de aventuras, particularmente aqueles do tema ‘negócios’ são indicados para a faixa etária.



 Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul



Quem é essa Tagarela



Com deficiência auditiva de perda severa a profunda, de nascença, a escritora Cris Bicudo lança sua Biografia: “Quem é essa Tagarela?”

A noite de autógrados será dia 28 de outubro, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi!
Deficiente auditiva de nascença e oralizada. Cris Bicudo nasceu em 1975, com perda auditiva severa e profunda devido a rubéola que sua mãe teve no 4º mês de gestação. Cris não teve uma infância “ouvinte”, pois do mundo dos silêncios foi introduzida precocemente ao mundo dos sons, graças ao uso dos aparelhos auditivos desde um ano e meio de idade.

“Aos dois anos, eu já estava falando graças ao apoio e intenso trabalho de reabilitação auditiva envolvendo fonoaudióloga e toda família. Minha mãe teve o papel fundamental em todo processo com muita fé e dedicação em tempo integral, registrando acontecimentos coditianos da minha infância em um diário com minhas falas e me introduzindo diariamente no mundo dos sons (discriminação dos sons)”, ressalta a Cris, que apresenta palestras e faz consultorias (mentoring) pelo Brasil.

Jornalista de formação, a escritora lançará na quarta-feira (28/10), Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, em São Paulo, o livro Quem é essa Tagarela? Neste dia, a partir das 18h, haverá uma sessão de autógrafos na presença de amigos, familiares, estudantes de fonoaudiologia, empresas, profissionais da área de saúde, pedagogos, psicólogos e outros.

Na obra, em parceria com a Primavera Editorial, a autora aborda de forma irreverente a sua trajetória de vida, trabalhos, lutas, conquistas, amizades, valores familiares, viagens inesquecíveis internacionais e seu dia a dia lidando com seus desafios e muito jogo de cintura, pois segundo a autora, a palavra “preconceito” caminha junto com falta de informação ou conhecimento.
 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

22 de Outubro é o Dia Nacional da Paralisia Cerebral




Exercícios reforçaram recuperação natural.
Rizotomia Dorsal Seletiva dá esperança para muitas crianças.

A paralisia cerebral é uma lesão que acontece, em geral, quando falta oxigênio no cérebro do bebê durante a gestação, no parto ou até dois anos após o nascimento - neste caso, pode ser provocada por traumatismos, envenenamentos ou doenças graves, como sarampo ou meningite.
Dependendo do local do cérebro onde ocorre a lesão e do número de células atingidas, a paralisia danifica o funcionamento de diferentes partes do corpo. A principal característica é a espasticidade, um desequilíbrio na contração muscular que causa tensão e inclui dificuldades de força e equilíbrio.
Em outras palavras, a lesão provoca alterações no tônus muscular e o comprometimento da coordenação motora, que podem ser melhorados através da fisioterapia.

Link para vídeo de Isabella sendo atendida pela Dra Regiane Krakauer Kuhn com alguns  dos exercícios aéreos propostos pelo método CME

Exercícios reforçaram recuperação natural. Rizotomia Dorsal Seletiva dá esperança para muitas crianças.
O método CME, da sigla Cuevas Medek Exercises, foi desenvolvido pelo chileno Ramón Cuevas. Segundo a fisioterapeuta Regiane Krakauer Kuhn, especialista no método, o CME difere dos métodos tradicionais de fisioterapia por diversos fatores. Entre eles, o choro e a vontade da criança não são impeditivos para a realização dos exercícios. "O que queremos é a resposta automática do corpo contra a gravidade."
A prática causa estranheza no primeiro momento, pois grande parte dos exercícios é aérea. Mas impressiona ver crianças com desenvolvimento motor atrasado se equilibrar em tábuas de madeira ou fazer poses de bailarina. Outro diferencial é o estímulo para que os pais façam os exercícios em casa com a criança. "A participação da família é essencial para se alcançar os resultados", destaca Regiane.
O princípio fundamental é baseado no fato de que as crianças que possuem comprometimento no desenvolvimento precisam reforçar o potencial de recuperação natural. "Em casos de encefalopatia crônica, cerca de 80% do cérebro não se lesiona, mas ele fica imaturo e precisa ter a capacidade de regeneração estimulada", explica a fisioterapeuta Regiane Krakauer Kuhn.
Outra esperança para as crianças portadoras de paralisia cerebral,  com comprometimento motor, é a  Rizotomia Dorsal Seletiva, um procedimento feito pelo Dr. TS Park, um dos maiores neurocirurgiões dos Estados Unidos.

A Rizotomia Dorsal é um procedimento cirúrgico realizado nas raízes nervosas sensoriais que saem da medula, com a finalidade de diminuir a espasticidade dos membros inferiores.  Pela complexidade, ela é indicada para pacientes com alto grau de rigidez nas pernas, sem prognóstico de marcha. 

Entretanto, as crianças operadas pelo  Dr. TS Park  muitas  vezes já andam, mas com dificuldades, como ponta dos pés, com apoios ou são cadeirantes com bom prognostico de marcha. Por isso esta  cirurgia denomina-se  Rizotomia Dorsal Seletiva.

Uma das pacientes da Dr. Regiane foi submetida ao tratamento em julho de 2015.  Apenas dois meses após a cirurgia, os ganhos são:

·         AUSENCIA DE ESPASTICIDADE
·         INICIO DE FLEXÃO ATIVA DOS JOELHOS;
·         INICIO DE MOVIMENTAÇÃO ATIVA DO TORNOZELO;
·         MOVIMENTAÇÃO ATIVA DOS DEDOS DOS PÉS.
( ARTELHOS)


Para maiores informações sobre o procedimento:

REGIANE KRAKAUER KUHN - Fisioterapeuta  -Crefito 3/ 5710 F. CME I I I  (Cuevas Medek Exercises). Especialista pelo Método Bobath. Especialista em RPG/RPM. TherapyTaping

FISIOCLINICA ABC
www.fisioclinicaabc.com.br - Fone: 11. 49927327
Rua Siqueira Campos, 367 – Santo André

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