Variedade híbrida Evimeria, da linha Superseed, oferece resistência a essa e outras doenças, garantindo maior segurança ao plantio
A
murcha de Fusarium é uma doença de grande importância em tomateiro, podendo
inviabilizar o cultivo em determinadas regiões ou épocas do ano. A doença é
causada pelo fungo de solo Fusarium oxysporum f.
sp. lycopersici, o qual apresenta distintas raças fisiológicas, das quais
pelo menos três já foram identificadas no Brasil.
De
acordo com a Embrapa Hortaliças, as raças 1 e 2 predominam na maioria das áreas
de produção de tomate de mesa, enquanto a raça 3 é mais restrita, porém vem se
espalhando de forma lenta e gradativa aos estados produtores. Já temos
confirmada em áreas de produção de tomate de mesa dos estados do Espírito
Santo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Pernambuco Ceará e São Paulo.
Nas
últimas décadas, a doença não apresentava grande importância na cultura, pois
as cultivares plantadas apresentavam resistência efetiva contra as raças prevalecentes
do patógeno (1 e 2). Entretanto, com o aparecimento da raça 3 nas áreas de
produção dos estados mencionados acima, a doença voltou a fazer parte dos
principais problemas fitossanitários da tomaticultura.
Quando ocorre e como se
espalha?
A
doença ocorre em qualquer época ou fase de desenvolvimento do tomateiro, mais
frequentemente em plantas adultas a partir dos estágios de florescimento e
frutificação.
Quando
presente na área de cultivo, o fungo pode sobreviver no solo e em restos
culturais de uma estação de cultivo para outra, ou períodos mais longos na
forma de estrutura de resistência, conhecida como clamidósporo, que possibilita
a sobrevivência do patógeno de forma viável por até oito anos no solo, mesmo na
ausência do hospedeiro. Além dos clamidósporos, nos restos culturais
contaminados são produzidos numerosos esporos do fungo, conhecidos como
macroconídios e microconídios que, assim como as hifas do fungo, são
responsáveis pela infecção das plantas.
O
desenvolvimento do patógeno é favorecido por temperaturas entre 21°C e 33°C,
ótima de 28°C, e alta umidade no solo. Plantas cultivadas em solos ácidos,
pobres e deficientes em cálcio tendem a ser mais afetadas, assim como aquelas
cultivadas em solo com baixos teores de nitrogênio e fósforo e alto teor de
potássio. Solos com alta infestação de nematoides também propiciam o aumento da
severidade da doença em alguns casos, em função dos ferimentos causados nas
raízes, que servem de porta de entrada para o patógeno.
Como tratar?
As
medidas de controle adotadas para a murcha de Fusarium são preventivas, uma vez
que, após a infestação do solo, se torna mais difícil a erradicação do
patógeno. O plantio de cultivares resistentes à nova raça de F.
oxysporum f. sp. lycopersici (F3) tem sido adotado pela maioria
dos produtores, pois atualmente existem algumas opções de cultivares
resistentes disponíveis no mercado, com produtos de boa adaptação para estas
regiões.
A
identificação e o correto diagnóstico da doença são essenciais para um manejo
adequado. Em caso de contaminação da área, o produtor deve realizar a rotação
de culturas com espécies não hospedeiras, preferencialmente gramíneas, para
reduzir a população do patógeno e contribuir para a recuperação das áreas.
Híbrido resistente à raça 3
Buscando
auxiliar os produtores, fornecendo sementes de qualidade que enfrentam a
questão da murcha de Fusarium, a linha Superseed, da Agristar do Brasil, possui
em seu portfólio o tomate Evimeria, um híbrido que se destaca pelo seu pacote
completo de resistências e pelas características dos frutos, como o tamanho e a
firmeza.
“Este
é um material cujo destaque se encontra na ótima produtividade, qualidade de
frutos e rusticidade. Além disso, e talvez o mais importante para os
produtores, ele é resistente às raças 1, 2 e 3 do Fusarium, a verticílio,
vira-cabeça, geminivírus e nematoides. Ou seja, é um produto muito completo
para o tomaticultor e o mercado”, explica o Coordenador Técnico de Vendas da
linha Superseed, Wagner da Rosa.
O
produtor Paulo Sérgio de Oliveira, da região de Imbé de Minas (MG), ressalta a
proteção contra doenças como o principal diferencial do tomate Evimeria. “Ele é
bem resistente a doenças fúngicas, é uma planta forte que não aborta, mesmo com
muita pressão de pragas”, avalia.
Essas características fazem com que este produto seja bem aceito no mercado, segundo o produtor José Sinésio Guerra. “O material, além de ser limpo, é muito produtivo e resistente ao transporte, viaja tranquilo e não tem nenhuma reclamação no mercado”, reforça.
Agristar
www.agristar.com.br
https://www.facebook.com/agristardobrasil
@agristardobrasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário