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domingo, 2 de outubro de 2022

87% dos brasileiros afirmam já terem sentido ansiedade ou pressão sexual

Pesquisa da pantynova quis saber se o "mal do século" está afetando os relacionamentos afetivos e constatou que apenas 13% dos entrevistados nunca sentiram nenhum tipo de ansiedade para performar sexualmente

 

Estamos vivendo o século da ansiedade, de acordo com especialistas da OMS (Organização Mundial da Saúde). A pressão constante e existente num mundo com uma infinidade de informações circulando 24h por dia a partir de múltiplos dispositivos, transformou os seres humanos e suas relações. Mas e nas relações sexuais? Segundo o Censo do Sexo, pesquisa exclusiva da pantynova, pioneira em bem-estar sexual no Brasil, 87% dos entrevistados afirmam já terem sentido ansiedade ou algum tipo de pressão sexual. 

O Censo do Sexo investigou se existia uma diferença estatisticamente significativa entre gêneros, o que não foi encontrado. Por isso, o estudo concluiu que todos os correspondentes já sofreram pressão ou ansiedade sexual, independentemente de gênero. De forma geral, apenas 13% disseram nunca ter sentido ansiedade ou pressão sexual.

De acordo com o Censo, 53% das pessoas assinalaram que se sentem ansiosas para fazer o parceiro gozar. Outros 39% se sentem ansiosos para manter a excitação o tempo todo, enquanto 36% querem gozar mais rápido. 

“A ansiedade no sexo está, em parte, em atender a uma expectativa, seja de um parceiro ou de um discurso social. O imperativo “goze”, mas também “faça gozar, gera um constrangimento, um receio de “fracassar”. É muito comum perguntar ou ouvir: ‘você gozou?’ a fim de saber se relação sexual foi ‘bem sucedida’, se o desempenho foi o esperado. É preciso ter cuidado para não cairmos na armadilha do capitalismo, da lógica de consumo e do neoliberalismo que nos faz empreendedores de nós mesmos até nas trocas sexuais”, explica a psicanalista Joana Waldorf. 

A pesquisa exclusiva da sextech marca um novo momento da sociedade brasileira que está mais livre de tabus e preconceitos, além de demonstrar que as pessoas estão cada vez menos preconceituosas em relação às diversas formas de prazer que podem experimentar. 

Derek Derzevic, pesquisador e cofundador da pantynova, explica que o Censo do Sexo é um avanço para a sociedade no tocante aos tabus que muitos ainda se encaixam. “Tivemos a dor e o delícia de sermos pioneiros em bem-estar sexual no país, abrindo, assim, uma nova categoria no mercado, educando e inspirando uma série de novos empreendedores que têm o mesmo sonho que o nosso: naturalizar o sexo”, diz o executivo. 

“Acreditamos que o bem-estar sexual passa pelo autoconhecimento e que é fundamental para a autoestima, nesse sentido, os dados apresentados podem ajudar no entendimento da sexualidade individual (quando cada pessoa se vê como parte de uma sociedade) e coletiva”, complementa. 

“O Censo do Sexo é um start para muitas conversas. Entendemos que os dados vão nos ajudar a ampliar ainda mais o diálogo sobre sexualidade no Brasil. O objetivo da pantynova, como empresa, é desmistificar tabus e empoderar os brasileiros em relação à sua sexualidade que deve ser cuidada, tanto quanto se cuida de outras partes do seu corpo”, finaliza Derek. 

O Censo do Sexo foi realizado com 1813 brasileiros de todos os gêneros, orientações sexuais e residentes de todas as regiões do Brasil. O público mais alcançado foram os da Geração Z, nascidos a partir de 2000, e Millennium,  nascidos a partir dos anos 80, e  moradores do Sul e Sudeste do país. 

 

Pantynova

www.pantynova.com

 

Censo do Sexo 2022

 www.censodosexo.com

 

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