Entenda como o autoconhecimento e a inteligência emocional podem ajudar a controlar o estresse e a ansiedade, algumas das condições preditivas para o surgimento e progressão da doença
Dados das autoridades de saúde pública nacional
apontam uma crescente na incidência de diferentes tipos de câncer na população
brasileira. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), somente os
tumores de mama, que são os tipos mais comuns de câncer a acometer as mulheres,
estão presentes em mais de 60 mil diagnósticos anuais. Números praticamente
equivalentes aos tumores de próstata, que acometem mais de 65 mil homens todos
os anos. Com o intuito de reverter este cenário, principalmente por se tratar
de uma enfermidade tratável e com chances de cura quando descoberta
precocemente, diversas campanhas mensais, como o próximo novembro azul,
acontecem ao longo do ano sob o propósito de conscientizar sobre a importância
das consultas e exames de rotina preventivos.
Entretanto, um fator pouco comentado acerca do
assunto são os aspectos emocionais que podem estar atrelados ao surgimento e
avanço da doença. É sabido que fatores ambientais e hereditários podem ser
determinantes para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. Mas condições
como o estresse e a ansiedade podem ter peso considerável no decorrer da vida.
Ao menos é o que algumas pesquisas têm mostrado nos últimos anos.
A título de exemplo, um estudo conduzido por
pesquisadores de Stanford, nos Estados Unidos, e realizado com camundongos,
apontou que a ansiedade e o estresse podem estar ligados ao surgimento de tipos
de câncer mais graves. No experimento, os animais passaram por uma simulação
equivalente à exposição humana ao sol. Os que apresentavam características mais
evidentes de ansiedade, tiveram mais tumores e foram os únicos a serem
acometidos por formas invasivas da doença. Além disso, eles mostraram uma
resposta imunológica mais fraca em frente ao câncer do que os outros.
“Algumas pesquisas apontam que 70% das nossas doenças
apresentam fundo emocional. À medida que vamos estudando e compreendendo que
somos um sistema complexo e que temos várias inteligências, que não somos mente
separada de corpo, percebemos que tudo que pensamos e sentimos, gera vibrações
que vão afetar nossas células para o bem e para o mal. Podemos emocionalmente
ampliar nossa disposição, bons pensamentos, prece, fé, tudo isso já está
comprovado que aumenta a saúde e longevidade das pessoas. A fé, por exemplo,
não pode ser raciocinada, só pode ser sentida, é completamente emocional e tem
um poder imenso sobre como enfrentaremos as adversidades”, explica Heloísa
Capelas, escritora, palestrante e uma das maiores especialistas do país em
autoconhecimento e comportamento humano.
Entre os fatores preditivos para evitar o
surgimento e progressão do câncer e tantas outras doenças, no âmbito das
emoções, Heloísa Capelas propõe uma jornada profunda de autoconhecimento,
identificando e reciclando o “lixo emocional” que acumulamos ao longo da vida.
De acordo com a especialista, é preciso inovar emocionalmente, transformando
todas as impressões, sentimentos e crenças adquiridas desde a infância, que já
não nos servem mais, em algo novo, útil e positivo, partindo para uma caminhada
mais leve e livre dessa bagagem pesada. Raiva, ressentimento, vingança,
sensação de incapacidade e insegurança, são comportamentos e sentimentos que
vão contra nós mesmos, acabam com nossa autoestima e podem desencadear as
condições de ansiedade e estresse.
“Quando reciclamos nosso emocional, reciclamos
nosso físico também”, comenta Heloísa, que complementa, “o autoconhecimento é
sempre o caminho, ele vai fazer com que você descubra que é uma fonte de amor.
Após essa descoberta, você tem tudo. Você nasce com todos os recursos que
precisa para viver sua vida, você tem todas as capacidades, toda a competência
para ter uma vida boa, está tudo dentro de você. O autoconhecimento faz com que
você se aproprie dessa fonte que você é”.
Alcançar este grau de consciência pode trazer muitos benefícios, inclusive às pessoas que já se encontram na luta contra um câncer. Entretanto, pode ser um caminho difícil de ser avistado quando se recebe tal diagnóstico e tratamentos, por muitas vezes, debilitantes. “Nenhum de nós está sozinho, busque uma rede de apoio, uma ajuda psicológica e caminhos para se fortalecer emocionalmente, isso é fundamental para encontrar muitas respostas, alcançar e identificar com mais clareza esses fatores emocionais que podem contribuir para a vitória nesta luta. Quando o câncer já está instalado é preciso remédio, sim, para que se cure, mas as pessoas que mantêm acesa a chama da esperança e do bom astral, se recuperam mais rápido que aquelas que se entristecem, que perdem a motivação”, conclui Heloísa.
Heloísa Capelas - reconhecida como uma das mais brilhantes especialistas em Autoconhecimento e Inteligência Emocional do país. Autora best-seller, palestrante e empresária, é mentora de líderes e ministra treinamentos para profissionais que buscam evolução na vida e carreira. É criadora do Universo do Autoconhecimento, plataforma de cursos on-line, e considerada uma das maiores autoridades para aplicação do Processo Hoffman no mundo. CEO do Centro Hoffman, sua mais recente obra é “Inovação Emocional”, seguida de “Perdão, a Revolução que falta” e “O Mapa da Felicidade”.
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