Um levantamento exclusivo realizado pela Intuit
Quickbooks, empresa de tecnologia que oferece software de gestão para PME’s
e contadores, com empreendedores, revelou que mais de 70% das PME’s não têm
planejamento financeiro previsto para períodos de crise, e 60% dos
entrevistados acreditam que a pandemia do Covid-19 vai impactar em mais de 50%
o faturamento de seu negócio.
“Em média, metade das PMEs brasileiras fecham as
portas antes de completarem cinco anos por problemas relacionados com fluxo de
caixa. Um cenário de crise, como o que estamos vivendo, agrava essa situação”,
diz Lars Leber, Country Manager da Intuit Quickbooks. “Nosso papel é garantir
que PMEs tenham acesso a ferramentas de gestão que os ajudam a ter uma melhor
visão de seus negócios para que possam tomar decisões baseadas em dados”,
conta.
O levantamento mostrou também que 70% das pessoas
que responderam a pesquisa acreditam o Covid-19 representa alto risco para seus
negócios, e 20% deles diz que a pandemia tem impacto de médio risco. Cerca de
60% diz não estar preparado para enfrentar um período de crise, enquanto 25%
diz que talvez esteja. Ao serem questionados sobre seu nível de confiança em
relação ao planejamento de fluxo de caixa para que a crise não afete o seu
negócio, 50% dizem ser baixo, e 40% estão com a confiança mediana.
A maioria dos entrevistados, cerca de 40%, acredita
que a queda na receita será o principal impacto do negócio com o Covid-19. O
segundo ponto a ter mais reflexo negativo é a queda no volume de consumidores
(20%), seguida de problemas com fluxo de caixa (18%) e perda de novos negócios
(15%). Entre os principais sentimentos descritos por eles perante à pandemia
estão “insegurança”, “apreensão” e “tristeza”.
O levantamento foi respondido por cerca de 400
gestores de PME's com faturamento anual de até R$ 81 mil (42%), entre R$ 81 mil
e R$ 360 mil (29%), entre R$ 360 mil a R$ 4.8 milhões (27%) e acima de R$ 4.8
milhões (2%). Sobre o tipo de negócio: 59% das empresas que responderam a
pesquisa oferecem serviços, seguido de comércio (17%), serviço e comércio (9%),
Outros (10%) e Indústria (5%).
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