Orientação é especialmente relevante
neste momento em que o Ministério da Saúde incluiu gestantes e puérperas como
grupo de risco para COVID-19
A Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado
de São Paulo, SOGESP, reitera às pacientes - e a todos os cidadãos - seu compromisso
histórico em prol da redução da morta materna. O Brasil segue ainda bem acima
da meta da Organização das Nações Unidas para 2015, que previa a redução de 35
para cada 100 mil nascidos vivos. E mais longe ainda do patamar tido como
aceitável pela Organização Mundial de Saúde, de 20 óbitos para cada 100 mil
nascidos vivos.
Não se deve tirar isso de foco jamais, mesmo diante
de circunstâncias de enorme risco, como a representada hoje pelo COVID-19. OS
ginecologistas e obstetras têm essa consciência e compromisso.
A assistência à gestante tem que continuar
normalmente. É indispensável que as futuras mães estejam conscientes da
importância de prosseguir com o acompanhamento à sua gravidez.
Não é hora nem de se cogitar em abandonar o pré-natal. As gestantes precisam
continuar se cuidando, com a meta de um parto tranquilo, seguro e humanizado,
em uma estrutura organizada e estruturada.
As
principais causas da mortalidade materna (pressão alta, hemorragia e infecções)
devem ser combatidas com atendimento de excelência e informação. Para tanto, a
SOGESP atua ininterruptamente pelo fortalecimento dos serviços de saúde, a
eliminação das barreiras ao acesso, e a atualização dos especialistas em
Ginecologia e Obstetrícia para lidar com todos os problemas que podem ocorrer
durante a gestação, incluindo a pandemia de COVID-19.
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