Estudo
do IBGE mostra que sobrepeso entra na lista de maiores problemas de saúde no
Brasil.
Endocrinologista de Brasília apresentou estudo onde multidisciplinariedade pode impedir realizações de cirurgias bariátricas.
Endocrinologista de Brasília apresentou estudo onde multidisciplinariedade pode impedir realizações de cirurgias bariátricas.
Na próxima sexta-feira (5) comemora-se o Dia
Nacional da Saúde, data criada em 1967, com o objetivo de conscientizar a
sociedade brasileira sobre a importância da educação sanitária e e despertar um
cuidado relativo à saúde. Um dos maiores problemas de saúde que o brasileiro
enfrenta é luta com a balança. Um levantamento do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) mostra que mais da metade da população nacional
sofre com sobrepeso ou obesidade. Segundo o estudo, 60% dos cidadãos estão com
o Índice de Massa Corpórea (IMC) igual ou maior do que 25, o que caracteriza um
quadro de peso acima do indicado. Ainda segundo a pesquisa, 20% dos jovens com
18 anos ou mais estão na faixa da obesidade.
O endocrinologista de Brasília Dr. Flávio
Cadegiani apresentou, no fim de 2015, um estudo de sua autoria no Obesity Week,
o maior congresso sobre obesidade do mundo, onde constatou que o tratamento
clínico contra o quadro está perdendo espaço para as cirurgias bariátricas.
Para o Dr. Cadegiani, a resposta é simples: o tratamento clínico, muitas vezes,
ocorre com um viés farmacológico exclusivo, o que não gera resultados. Segundo
o endocrinologista, em seu estudo, uma associação multidisciplinar com, com um
acompanhamento rigoroso a longo prazo não só evita a operação de redução do
estômago, como também proporciona melhores resultados aos pacientes.
Dr. Cadegiani explica que a obesidade é uma
doença crônica, inflamatória e grave, o que a torna difícil de ser tratada. O
médico, fundador da Corpometria, acredita que a falta de habilidade no manejo
do tratamento da obesidade com fármacos e a falta de esclarecimentos acerca dos
benefícios dos remédios quando bem usados podem ser as razões para o aumento
das cirurgias bariátricas. “Medicamentos contra a obesidade têm sido inseridos
no tratamento, porém muitas vezes dissociados de outras terapias, como
atividade física e prescrição de dieta por nutricionista. Ou seja, a
farmacoterapia tem sido normalmente aplicada sem uma contrapartida não
farmacológica.”
O estudo foi realizado com 157 pacientes com
sobrepeso, que foram acompanhados por pelos menos dois profissionais de saúde
diferentes, em um prazo de seis meses. Os voluntários foram fiscalizados a
partir de exames de análise do corpo, visitas a médicos, nutricionistas e
sessões de exercícios com um personal trainer, além da prescrição de
medicamentos. Ao fim do período, verificou-se uma redução média dos
participantes em 19,8 kg, caindo de 104,7 kg para 84,9 kg, representando uma
retração de 18,9%. De peso de gordura, a diferença foi de 14,4 kg a menos na
média dos voluntários. Ao todo, 85,3% obtiveram uma redução da circunferência
abdominal menor que 94 centímetros, 78,3% perderam mais de 10% do peso e 56%
atingiram um IMC menor que 30, se livrando da obesidade. Entre os 41 pacientes
que decidiram continuar com o programa, apenas três recuperaram 20% do peso
corporal, representando 7,3% de reganho.
Para o Dr. Cadegiani, o estudo mostra que o uso
de diferentes modalidades em conjunto alcança resultados significativos, capaz
de impedir a realização de um tratamento invasivo como a cirurgia bariátrica.
“Quando o peso final é alcançado, é feito um acompanhamento rigoroso e de longo
prazo para evitar a recuperação do peso. Além disso, as metas não são baseadas
no peso do corpo, mas no excesso de peso de gordura e na circunferência da
cintura, uma vez que estas medidas são provavelmente melhores preditores de
riscos do que peso ou IMC, o que agrega qualidade ao tratamento da obesidade.”
Clínica Corpometria
SGAS 915, Centro Clínico Advance, Sala 262, Brasília/DF
Telefone: (61) 3346-4733
E-mail: contato@corpometria.com.br
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