Com menor exposição ao sol, as pessoas tendem
a absorver menos o hormônio esteroide lipossolúvel essencial para o corpo
humano
Importante para o tratamento de doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, e para a manutenção do tecido ósseo, a vitamina D, hormônio esteroide lipossolúvel essencial para o corpo, é produzida também por meio da exposição solar e controla 270 genes, inclusive células do sistema cardiovascular. Todavia, é nos meses mais frios do ano, especialmente no inverno, que a carência deste importante item é sentida com mais força pelo organismo.
“A urbanização e crescente verticalização das residências, aliada à conscientização do necessário uso dos filtros solares UVA e UVB FPS acima de 15, que reduz em 99% a penetração da radiação UVB, responsável por ativar a síntese de vitamina D, estão entre os motivos que levam as pessoas a terem maior deficiência da substância”, esclarece doutor Ricardo Teixeira Di Rienzo, endocrinologista do Hospital Santa Catarina (SP).
O especialista esclarece também que a falta de absorção de vitamina D é ainda maior nos meses mais frios, já que muitas pessoas negligenciam a importância de tomar sol. “Pelo fato de a ausência de vitamina D, no início, ser algo ‘invisível’, algumas pessoas não se dão conta dessa necessidade para o corpo humano”. Estudo Longitudinal de Envelhecimento apontou que nos Países Baixos 45% dos homens e 56% das mulheres tinham níveis de vitamina D aquém do aconselhado.
O especialista elenca cinco problemas de saúde que a falta de vitamina D pode causar a curto, médio e longo prazo:
- Baixa resistência a infecções respiratórias
- Depressão sazonal, inclusive na adolescência
- Fraqueza muscular
- Osteomalácia, que é o enfraquecimento e desmineralização de ossos maduros
- Osteoporose, principalmente em idosos
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