Isso porque aqueles que têm aula de educação financeira na escola melhoram significativamente a qualidade do seu “letramento financeiro”, tendem a pensar mais no futuro e aumentam a intenção de poupar. Essas são as conclusões de especialistas ao analisarem impactos dos projetos de educação financeira nas escolas brasileiras.
“Em um período de crise, esses ensinamentos se tornam ainda mais relevantes, pois, para quem já está inserido na educação financeira, entende melhor a situação e a necessidade de economizar, aceitando esse novo comportamento”, explica o educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.
Domingos conta que, atualmente, a DSOP está atuando em mais de 1500 escolas em todo o país, muitas dessas na capital paulista, e em todas o resultado é positivo. Com o início do segundo semestre, muitos alunos estarão retomando esses estudos, preparando-se cada vez mais para o hoje e o amanhã.
Mas as escolas que adotaram a Metodologia DSOP de educação financeira em suas grades curriculares já estão indo além: relatam não apenas benefícios para os alunos, que, aos poucos, realmente apresentam mudanças no comportamento financeiro, mas também impactos na vida dos próprios pais e professores, que são positivamente influenciados, já que o material didático contempla atividades que envolvem corpo docente e família no processo.
Outro ponto relevante em relação às crianças e jovens é que aumentou também a busca por obras relacionadas. “Possuímos muito livros focados nesse público, com grande procura. O importante é que não se deve tratar o tema apenas de forma cartesiana, pois, a educação financeira na verdade é uma questão comportamental”, relata Domingos, que está lançando o livro Mesada não é só dinheiro – Conheça os 8 tipos e construa um novo futuro.
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