Entenda
porque o baixo nível de açúcar no sangue pode ser tão perigoso
O
quadro de hipoglicemia se caracteriza pelo baixo nível de açúcar (glicose) no
sangue e é uma das principais complicações para quem sofre com o diabetes,
doença que atinge 11,6 milhões de brasileiros adultos, segundo a Sociedade
Brasileira de Diabetes.
A
hipoglicemia pode acometer qualquer pessoa, porém os portadores de diabetes são
mais vulneráveis por conta da disfunção na produção da insulina. “Para
controlar esse sintoma, alguns hábitos podem ser revistos para que o paciente
controle os níveis de açúcar no sangue e, assim, evite a hipoglicemia”, comenta
Dra. Priscilla Mattar, endocrinologista e gerente médica da Novo Nordisk no
Brasil. Entre eles, evitar o jejum, respeitando os horários corretos das
refeições, não praticar atividades físicas sem ter se alimentado, seguir
corretamente as doses de insulinas ou medicamentos orais e evitar consumo de
álcool.
“A
hipoglicemia noturna é a vilã de quem tem diabetes. O quadro, que assusta
pacientes e quem convive com eles, pode ser fatal caso a glicose não seja
reposta imediatamente”, complementa a Dra. Priscilla. Para evitar o problema,
além do controle dos níveis de açúcar no sangue, é possível contar com
medicamentos. "A degludeca é uma insulina de ultralonga duração, que
proporciona até 42 horas de cobertura¹, e reduz em 25% o risco de hipoglicemia
noturna em diabetes tipo 1² e em 43% nos diabéticos tipo 2³”, completa.
Além
de mais tempo de ação, esse cuidado dá mais segurança para o paciente e para a
pessoa que convive com ela. “Hoje muitas pessoas que têm diabetes não dormem
fora de casa ou viajam sozinhas por receio caso tenham algum episódio de hipoglicemia
grave durante a noite. A redução dos episódios de hipoglicemia traz mais
segurança e confiança ao paciente”, finaliza a médica.
Por
isso, importante ficar atento aos sinais de hipoglicemia, como sensação de
tremores, fraqueza, fome, suor frio, nervosismo e/ou sonolência, confusão
mental, agressividade ou desmaio. Seguindo todos esses cuidados e sinais de
atenção, é possível conviver com a doença e ter o tratamento adequado.
Sobre o diabetes
O
diabetes ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina ou a
produz de forma insuficiente, ou ainda quando há alteração da ação desta
insulina no organismo. Estas alterações na produção ou ação da insulina causam
aumento da glicemia (açúcar no sangue). A insulina é essencial para o bom funcionamento
do organismo, já que é um hormônio que age transportando a glicose do sangue
(absorvida na alimentação) para dentro da célula, servindo como fonte de
energia4.
Existem
tipos diferentes de diabetes. São eles:
Tipo 1
|
Na maioria dos casos, trata-se de uma doença autoimune, caracterizada
pela destruição das células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de
insulina. Este tipo é geralmente diagnosticado ainda na infância ou
adolescência, mas pode surgir também em outras faixas etárias. |
Tipo 2
|
É o mais comum e corresponde a 90% dos casos. Ocorre pela
inexistência, insuficiência ou resistência à insulina (ação alterada da
insulina). Cerca de 50% dos portadores de diabetes tipo 2 não sabem de sua
condição, justamente pelos poucos sintomas que apresentam no início da
doença. |
1. Haahr, Hanne ,
Heise, Tim
Clinical Pharmacokinetics, 2014, Vol.53(9), pp.787-800
2. Heller S, et al. Insulin degludec, an ultra-long-acting basal insulin, versus insulin glargine in basal-bolus treatment with mealtime insulin aspart in type 1 diabetes (BEGIN Basal-Bolus Type 1): a phase 3, randomised, open-label, treat-to-target non-inferiority trial. Lancet. 2012;379:1489–97.
3. Rodbard HW, Cariou B, Zinman B, Handelsman Y, Philis-Tsimikas A, Skjøth TV, Rana A, Mathieu C; BEGIN Once Long Trial Investigators. Comparison of insulin degludec with insulin glargine in insulin-naive subjects with Type 2 diabetes: a 2-year randomized, treat-to-target trial. Diabet Med. 2013 Nov;30(11):1298-304.
4. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2013-2014
Clinical Pharmacokinetics, 2014, Vol.53(9), pp.787-800
2. Heller S, et al. Insulin degludec, an ultra-long-acting basal insulin, versus insulin glargine in basal-bolus treatment with mealtime insulin aspart in type 1 diabetes (BEGIN Basal-Bolus Type 1): a phase 3, randomised, open-label, treat-to-target non-inferiority trial. Lancet. 2012;379:1489–97.
3. Rodbard HW, Cariou B, Zinman B, Handelsman Y, Philis-Tsimikas A, Skjøth TV, Rana A, Mathieu C; BEGIN Once Long Trial Investigators. Comparison of insulin degludec with insulin glargine in insulin-naive subjects with Type 2 diabetes: a 2-year randomized, treat-to-target trial. Diabet Med. 2013 Nov;30(11):1298-304.
4. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2013-2014
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