Especialista do Lavoisier Medicina
Diagnóstica alerta sobre a necessidade dos idosos manterem a carteira de
vacinação em dia
Embora o calendário de
vacinas seja uma preocupação mais constante durante a infância, na terceira
idade os idosos também devem ter este cuidado. Segundo a pesquisa Prevenção na
Maturidade, feita pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), 59% da
população nas capitais brasileiras tem consciência da importância de tomar vacinas,
mas a grande maioria não sabe quais são indicadas para cada idade.
“Depois dos 60 anos, a
imunidade tende ficar cada vez mais fragilizada, favorecendo as infecções, por
isso é tão importante que os idosos estejam atentos à vacinação nessa faixa
etária. Ela é fundamental para protegê-los de doenças como a gripe, pneumonia,
meningite, herpes zoster, entre outras”, afirma o Dr. Ricardo Cunha, médico
sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Lavoisier Medicina Diagnóstica.
É comum que alguns
idosos deixem de se vacinar por receio de apresentarem reações adversas após a
vacinação. Porém, essas são extremamente raras. ‘Os efeitos colaterais mais
comuns são as reações no local da aplicação e que desaparecem em cerca 2 dias,
mais raras ainda são as manifestações como dores musculares e febre”, explica o
médico.
Outro mito muito comum
é o de que a vacinas podem desencadear a doença que está se tentando prevenir,
mito este frequentemente associado à vacina contra a Gripe. Muitos idosos têm
receito de adquirir a doença a partir do vírus presente na vacina, mas isso é
impossível de acontecer. “A vacina contra a Gripe é produzida com vírus mortos
e fracionados. Não é possível uma pessoa tomá-la e contrair a doença”, salienta
o especialista.
Confira a lista das
vacinas recomendadas para a terceira idade:
·
Influenza (gripe)
– Os idosos fazem parte do grupo de risco aumentado para as complicações pelo
vírus da influenza. Por isso, a vacina deve ser tomada anualmente, de
preferência antes da chegada do inverno, período em que a incidência de gripe
tende a crescer.
·
Herpes Zoster
– Também conhecido popularmente como cobreiro, o herpes zoster é uma doença que
afeta um quarto dos indivíduos com mais de 50 anos que já tiveram catapora na
infância. “Por se localizar próximo ao nervo, o herpes zoster é extremamente
doloroso e causa muito sofrimento a milhões de pessoas em todo mundo”, afirma
Dr. Ricardo. A vacina é aplicada em dose única, e pode ser tomada a partir dos
50 anos.
·
Pneumocócica (pneumonia)
– Pesquisas apontam que a pneumonia está entre as três principais causas de
morte em todas as faixas etárias no mundo, perdendo apenas para doenças cardíacas
e cerebrovasculares. “A prevenção da pneumonia é fundamental, pois muitas vezes
a doença é diagnosticada quando já está avançada. Ela costuma ser confundida
com depressão nos idosos, já que os doentes ficam desanimados e mais
introspectivos”, lembra o médico.
· Tríplice bacteriana dTpa (Coqueluche,
Tétano e Difteria) – Essa vacina é recomendada até mesmo para
aqueles que já tomaram a dupla bacteriana (dT). O reforço contra a difteria e
Tétano deve ser feito a cada 10 anos. “Vale lembrar que mesmo os indivíduos que
já tiveram coqueluche devem se vacinar, já que ele também corre o risco de
contrair a doença”, lembra o médico.
·
Meningocócica
conjugada (meningite) – Recomendada principalmente durante
surtos de meningite, que em idosos pode trazer sérias consequências.
·
Febre amarela
– Por apresentar um maior risco de efeitos adverso graves em pessoas acima de
60 anos, a vacina contra febre amarela costuma ser indicada em casos
específicos, como pessoas que moram em áreas endêmicas, ou antes de viagens
para regiões onde a doença é mais comum. Sempre deve haver uma indicação
médica.
·
Tríplice viral (sarampo,
caxumba e rubéola) – Assim como a vacina de febre amarela, é
indicada apenas para casos específicos, como surtos e sempre com orientação
médica.
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