A
situação se repete no verão, todos os anos. As pessoas vão à praia ou à piscina
pela manhã e passam o dia inteiro sob um sol escaldante. Esta exposição
excessiva sem os devidos cuidados pode levar a um quadro grave de insolação.
Pessoas com extremos de idades, como crianças e idosos, são as que mais sofrem.
Ficar sob o sol muito quente pode causar várias manifestações
do organismo. Os sintomas mais comuns costumam ser: mal estar, vômito, tontura
e náusea. Em alguns casos, a pressão arterial pode cair e a frequência cardíaca
aumentar.
Na insolação, a temperatura corporal aumenta rapidamente e o
organismo fica impossibilitado de resfriá-lo. Em casos extremos, ela pode
causar danos aos órgãos e até levar à morte. Caso perceba que alguém está com a
pele vermelha, quente e seca, com febre alta, tontura e confusão mental, leve-a
para um local fresco e tente baixar sua temperatura corporal, com um banho de
água fria, por exemplo. Também é importante chamar o socorro imediatamente.
Dra. Andrea Sette, clínica geral e pneumologista da unidade
Itaim do Hospital e Maternidade São Luiz, explica que prevenir a desidratação e
a insolação é muito simples. Basta seguir algumas orientações:
-
Hidratar-se frequentemente;
-
Alimentar-se de forma saudável, evitando condimentos e comidas gordurosas;
- Usar boné,
óculos escuros e protetor solar no corpo e no rosto;
- Evitar a
exposição direta ao sol (principalmente entre 10h e 17h);
- Não
ingerir bebidas alcoólicas, já que o álcool “desidrata” o organismo.
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