Ambientes
aglomerados favorecem a disseminação de doenças; médico sanitarista do Delboni
dá dicas sobre como se prevenir
O
Carnaval é uma das festas mais aguardadas do ano, seja por causa dos blocos de
rua, pelos desfiles das escolas de samba ou pelos tradicionais bailes de salão.
Em todos os casos, as festas são promovidas em meio a um grande número de
pessoas, o que pode ocasionar diversos tipos de doenças.
“Uma
pessoa doente no meio da multidão pode propagar facilmente um vírus ou
bactéria, gerando situações de surtos e epidemias”, revela Dr. Ricardo Cunha,
médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Medicina Diagnóstica. Ele
explica que há formas variadas de contaminação, que podem ocorrer pelas vias
respiratórias, por meio de secreções, ingestão de alimentos ou líquidos
contaminados, picadas de insetos ou contato com ferimentos na pele.
Ele
explica, ainda, que outros fatores contribuem para o desenvolvimento de
doenças, como, por exemplo, o estresse físico causado por noites mal dormidas,
que prejudica o sistema imunológico, a alimentação inapropriada e deficiente e
a ingestão de bebidas alcoólicas, particularmente comuns em grandes eventos.
Entre
as doenças de transmissão por vias aéreas, o médico menciona que as mais comuns
são as gripes e resfriados, meningite, coqueluche, tuberculose, sarampo e
catapora. Já aquelas de transmissões hídricas, ou seja, por meio da água
contaminada, ele cita a hepatite A, febre tifoide e os diversos tipos de
salmoneloses e doenças diarreicas. Há ainda as sexualmente transmissíveis,
muito comuns nesta época do ano, como sífilis, gonorreia e AIDS.
Várias
doenças podem ser prevenidas por vacinação, como, por exemplo, a hepatite A, o
sarampo, catapora, coqueluche, tuberculose, entre outras. Para o médico, em
geral, as pessoas acreditam que as vacinas estão associadas às crianças e
descuidam-se da sua proteção nas outras fases da vida. “Porém, a partir da
adolescência passamos a nos expor muito mais a riscos, e, em contrapartida, não
nos atentamos às formas de prevenção”, diz Dr. Cunha. Ele lembra que devemos
ter sempre a carteira de vacinação atualizada, para a nossa proteção individual
e também na proteção coletiva.
“Ao
participar de um grande evento, é importante levar em consideração os riscos à
saúde e saber como se precaver”, afirma Dr. Cunha.
Confira as dicas para evitar doenças em ambientes
aglomerados:
· Manter a carteira de vacinação
atualizada. “Uma população bem protegida minimiza em muito os riscos de surtos
e epidemias”, afirma Dr. Cunha.
· Controle a ingestão de líquidos e
alimentos: evite os alimentos crus certifique-se de que esses alimentos estejam
muito bem lavados. Evite alimentos mal cozidos;
· Os líquidos ingeridos devem ser
confiáveis, inclusive as pedras de gelo. Feitas com agua de má procedência,
elas podem levar a uma infecção séria.
· Cuidado com os frutos do mar, sobretudo
aqueles que são ingeridos crus. Eles são um grande risco se não forem de boa
procedência;
· Evite ambientes mal ventilados e com
excesso de pessoas, por conta da circulação de vírus;
· Redobre a atenção com a higiene das
mãos;
· Fique atento também à proteção do
ambiente contra a invasão de mosquitos e uso de repelentes.
· Evite regiões de mata onde o risco de
picadas pode ser maiores, os pés devem estar calçados com sapatos que protejam
contra ferimentos;
· Não compartilhe seringas e objetos
perfurantes;
· Pratique o sexo seguro com uso de
preservativos. Com esses cuidados podemos minimizar o risco de exposição a
doenças infecciosas.
· Caso seja morador de região onde
normalmente não é feita a vacinação contra a Febre Amarela e vá viajar para uma
região com risco da doença, a vacinação está indicada com 10 dias de
antecedência à viagem.
Delboni Medicina Diagnóstica: www.delboniauriemo.com.br
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