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sábado, 19 de agosto de 2023

De volta à rotina: como driblar a seletividade alimentar das crianças durante o período da volta às aulas

Unsplash
A volta dos pequenos às atividades cotidianas pode evidenciar a recusa alimentar. Carla Deliberato, fonoaudióloga, explica como lidar com isso

 

O período de volta às aulas representa também a volta da rotina regrada das crianças, e a retomada do cronograma de horários, atividades, lazer e alimentação pode causar estranhamento nos pequenos. É importante que os responsáveis fiquem atentos a casos de seletividade alimentar e o poder de se empenhar em ajudar os pequenos com a recusa de determinados alimentos também no âmbito escolar.

"Recusa alimentar, pouco apetite e desinteresse pelo alimento pode fazer parte de um quadro de seletividade alimentar", explica a fonoaudióloga Carla Deliberato. "Em alguns casos, a criança pode ter preferências ou aversões por certos alimentos, mas ainda é capaz de manter uma dieta relativamente equilibrada e variada. Em outros, apresenta preferências mais restritas", acrescenta a especialista em casos de seletividade alimentar.

A quebra de rotina causada pelas férias acompanhada pela desatenção dos responsáveis sobre as preferências alimentares dos pequenos pode acentuar a seletividade alimentar no momento de tudo "voltar ao normal". Se os pais deixaram de prestar atenção na alimentação dos filhos durante as férias, podem enfrentar problemas.

"As crianças podem ter uma sensibilidade sensorial mais pronunciada em relação à determinadas características dos alimentos. Algumas crianças tendem ainda a se sentir mais seguras e confortáveis com aquilo que é familiar e que elas comem com mais frequência. No entanto, mesmo fora da rotina, é importante incentivar a criança a experimentar uma variedade de alimentos", afirma Carla.

Portanto, durante a volta às aulas, se o seu filho apresentar seletividade alimentar saiba como driblar o problema a partir do motivo da recusa. Ele não gosta de texturas ou cores específicas? Sabor e odor? Aparência de determinadas comidas? Quer comer uma coisa só? Todos esses fatores devem ser contornados a fim de evitar problemas futuros. 

"Se o seu filho apresentar recusa a certos alimentos, tente apresentá-los de maneira criativa e divertida, como cortando em formatos diferentes e até engraçados. Outra dica é fazer com que as crianças interajam com o alimento e participem da montagem da lancheira, por exemplo", explica a fonoaudióloga sobre boas tentativas de contornar a recusa. 

Se o seu filho gostar muito de alimentos de um tipo de cozimento apenas, como as frituras, buscar adaptá-las de uma forma mais saudável e até tentar outros alimentos ricos em nutrientes na mesma textura, é um ótimo jeito de fazer a criança se interessar por outras coisas. "Experimente trocar a batata frita por um inhame frito, por exemplo", aconselha a profissional.

Não force a barra e procure um profissional adequado se o caso de seletividade alimentar do seu filho não melhorar. É importante lembrar que não se deve ultrapassar os limites da criança. "Algumas crianças podem desenvolver ansiedade ou medo em torno dos alimentos devido a fatores emocionais, como pressão para comer, expectativas muito altas ou conflitos alimentares durante as refeições", finaliza Carla.

 

Carla Deliberato - fonoaudióloga formada pela PUC-SP desde 2003, com vasta experiência em atendimento clínico, hospitalar e domiciliar de pacientes com dificuldades alimentares (disfagia, recusa alimentar e seletividade alimentar), sequelas neurológicas e oncológicas do câncer de cabeça e pescoço, síndromes, além de atuação em comunicação alternativa e voz. Tem passagem pelo Instituto do Desenvolvimento Infantil, Clínica Sainte Marie, Hospital Israelita Albert Einstein, Associação de Valorização e Promoção do Excepcional (AVAPE), Associação para Deficientes da Áudio-Visão (ADefAV), Unidade de Vivência e Terapia (UVT), entre outras instituições. Passou a entender e atuar com recusa e seletividade alimentar por conta da maternidade, quando descobriu que a segunda filha, a Isabela, tinha resistência aos alimentos, além de sofrer com náuseas recorrentes durante o processo de introdução alimentar.


‘Não tem mais idade’: etarismo na atividade física deve ser combatido; personal trainer dá dicas

“Pode ser ‘tarde demais’ para ir para uma Olimpíada e competir em altíssimo nível, mas não é para aprender e colher os benefícios físicos e psicológicos de um novo esporte ", diz o educador físico Bruno Sapo.


Nunca é tarde para se dedicar a um novo esporte e praticar atividade física. Estar em busca de saúde e bem estar é uma missão que carregamos por toda a vida. Por que, então, é comum ouvir que pessoas mais velhas “não tem mais idade” para se exercitar? O etarismo precisa ser combatido, e o personal trainer e educador físico Bruno Sapo é um dos aliados contra o preconceito e a falta de informação.  

“Podemos desconstruir o preconceito evitando deduções baseadas no senso comum, promovendo ambientes mais inclusivos e atividades que valorizem e incentivem o acolhimento”, diz o profissional.  

Bruno aponta situações em que notamos que a idade se torna uma tentativa de empecilho para a prática de esportes: 

 

·         Seleção de equipe: Atletas mais jovens ou mais velhos podem ser excluídos com base em estereótipos sobre sua capacidade de desempenho, devido à idade. Isso de forma profissional ou recreativa. 

 

·         Oportunidades de treinamento: Podem haver restrições ou limitações nas oportunidades para atletas e praticantes de certas faixas etárias, resultando em desvantagens para aqueles que são mais jovens ou mais velhos. 

·         Desvalorização da experiência: pessoas mais velhas podem ser vistas como menos valiosas ou incapazes devido a uma crença de que a idade prejudica o desempenho, ignorando a rica experiência que eles podem trazer. 

 

·         Estereótipos negativos: pessoas mais velhas podem enfrentar a ideia de estereótipos que a consideram incapazes de se manter em esportes competitivos, levando à subestimação de suas habilidades. 

 

O personal também lista maneiras que o etarismo se apresenta para atletas profissionais: 

 

·         Aposentadoria forçada: atletas mais velhos podem ser pressionados a se aposentar prematuramente, mesmo quando ainda têm habilidades competitivas, devido a expectativas sociais em relação à idade. 

 

·         Foco exclusivo na juventude: Em alguns esportes, a ênfase na juventude pode levar à negligência de atletas mais velhos, limitando suas oportunidades de competir em níveis mais altos.

 

·         Patrocínios: : Atletas mais velhos podem enfrentar dificuldades em conseguir patrocínios ou contratos de endosso, uma vez que a indústria muitas vezes privilegia atletas mais jovens.

 

E como combater o preconceito com pessoas mais velhas? 

 

“Pode ser ‘tarde demais’ para ir para uma Olimpíada e competir em altíssimo nível, mas não é para aprender e colher os benefícios físicos e psicológicos de um novo esporte”, diz. 

 

Bruno Sapo continua: 

 

“Faz parte do meu trabalho buscar ferramentas que acolham todas as pessoas. Assim, pode-se pensar em aulas específicas para pessoas de determinado nível/faixa etária (o que idealmente não precisaria acontecer, mas pode deixar as pessoas mais confortáveis para começar a treinar), atividades que valorizem as qualidades daquela pessoa (por exemplos, jogos recreativos com perguntas que aquela pessoa domina, ou então exercícios que a pessoa domine pelo seu passado esportivo). 

 

Os benefícios do treino de força: 

 

A partir de uma certa idade, a sarcopenia (perda de massa magra e função do músculo esquelético) passa a ser um fator. Com isso, o treino de força pode ser benéfico para, além da manutenção e ganho de massa magra, também a prevenção de doenças crônicas e aumento da longevidade. 

 

“Um estudo mostrou que a prática de treino de força, de 30 a 60 minutos diário, reduz o risco de 10% a 20% de morte prematura”, destaca Bruno Sapo, que complementa: “Em qualquer idade, o exercício tem enorme influência na saúde mental, além disso, em idosos, o fato de se sentir útil, em atividade, pode ser extremamente benéfico”. 

 

Existe, de fato, alguma limitação? 

 

Em esportes que exigem alto rendimento, é comum que, com o passar do tempo, atletas comecem a perder força, potência e condição cardiorrespiratória. “No entanto, esse processo é diferente de pessoa para pessoa, e deduzir que a partir de X idade aquela pessoa não tem um espaço pode ser um problema”, destaca o profissional de educação física. 

 

Um estudo com mais de 73 mil mulheres e 38 mil homens constatou:

 

·         Mulheres que praticam 4 ou 5 hábitos saudáveis, numa idade de 50 anos, tiveram mais anos sem diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. 

 

·         Homens que praticam 4 ou 5 hábitos saudáveis, na idade de 50 anos, viveram 31,1 anos livres de doenças crônicas comparado a 23,5 anos entre homens que não praticavam nada. 

 

“Na medida que envelhecemos, o risco de doenças crônicas aumenta, mas esses dados mostram que essas escolhas de estilo de vida podem reduzir esses riscos”, conclui Bruno, que convida a todos para se juntar a sua turma ou a de outro profissional de educação física qualificado. 

 

 



Bruno Sapo
www.instagram.com/brunorosa.sapo



Estudos citados
Momma H, Kawakami R, Honda T, et alMuscle-strengthening activities are associated with lower risk and mortality in major non-communicable diseases: a systematic review and meta-analysis of cohort studiesBritish Journal of Sports Medicine Published Online First: 28 February 2022. doi: 10.1136/bjsports-2021-105061

Healthy lifestyle and life expectancy free of cancer, cardiovascular disease and type 2 diabetes: prospective cohort study,” Yanping Li, Josje Schoufour, Dong D. Wang, Klodian Dhana, An Pan, Xiaoran Liu, Mingyang Song, Gang Liu, Hyun Joon Shin, Qi Sun, Laila Al-Shaar, Molin Wang, Eric B. Rimm, Ellen Hertzmark, Meir J. Stampfer, Walter C. Willett, Oscar H. Franco, Frank B. Hu, BMJ, online January 8, 2019, doi: 10.1136/bmj.l6669

Leitura de nós mesmo\as

Qualquer pessoa pode mal dormir ou desconfortar-se com a noite (os incômodos emocionais, parece, preferem a noite). Não dormir pode ser apenas não dormir, mas o desconfortar-se com a noite já pede mais reflexão. Como se manifesta o desconforto? Por exemplo, no transcorrer das horas noturnas alguém se dirige seguidamente à porta da casa para confirmar o que já sabe: está fechada. Já está mais que visto que está trancada, mas a pessoa levanta-se, vai a ela, põe-lhe a mão na maçaneta, força-a, confere o já sabido e torna, angustiada, a deitar-se, temendo que volte a compulsão que a atormenta: conferir a porta. Sabe que não está sendo racional; não sabe, contudo, descrever exatamente o seu conflito (transtorno), que é um sintoma. 

Que lhe diria um\a psicanalista? Um\a psicanalista lhe ouviria, fazendo breves intervenções. Mas, não estamos em terapia, então, pensemos: que é uma porta?  Sim, pela porta, na calada da noite, pode entrar alguém que lhe faça mal. Mas, segurança conferida, o que mais é uma porta, além de um lugar de entrada? Pois é, uma porta é, também, um lugar de saída. Ao se mover a maçaneta está-se avaliando se a porta está trancada; sabe-se, todavia, que a mesma maçaneta pode abrir a porta. Será que o desconforto que brota no silêncio da noite não está dizendo que alguém está desconfortável (talvez pela companhia) na própria cama? Será que o tanto ir à porta não significa querer sair, deixar a casa, ou quem está nela? A porta não seria o caminho para outra vida, supostamente mais feliz?

 

Esta angústia da noite – esse ir à porta – Freud diria que é um recado de uma parte importante de nosso aparelho psíquico, o Inconsciente. A nossa psique tem duas “partes”: o Consciente, que é a mais operacional, relaciona-se com o ambiente imediato, estabelece controles. O que destaca o Consciente é o fato de o indivíduo ter noção clara da sua existência, ainda que não o compreenda de todo; o Inconsciente, por sua vez, é deduzido; ele existe, é incidente no comportamento, porém é inacessível à consciência; está operante, mas sua manifestação não é de fácil elucidação. Suas mensagens, embutidas nos sonhos, nos atos falhos e nos comportamentos aparentemente inexplicáveis, devem ser decifradas. Daí a psicanálise, as leituras que, com a ajuda de um\a psicanalista, fazemos de nós mesmo\as.

 

Outros exemplos: imagine uma pessoa com mania de limpeza. Bem pensado, essa pessoa está a cada momento procurando sujeira, tocando nela, ainda que com a desculpa de removê-la. O que significa, para essa pessoa, tocar em sujeira? Melhor, o que lhe significa a sujeira em si? Seria algo que ela gostaria de tocar, mas que, por achar “sujo”, tem que limpar? Talvez, não conseguindo limpar o “sujo” (um pretexto impeditivo), limpe tudo o mais e sempre e mais. Suponha, agora, alguém que se considere perseguido\a, detestado por todo\as. Não, não é tão humilde assim. Antes, sente-se importantíssimo\a, a ponto de crer que o mundo lhe dê tanta atenção que cuida de se voltar contra ele\a. Ele\a é, na sua própria apreciação, digno\a de inveja geral. É, “o buraco é mais embaixo”, mas não é tão complicado. 

Uma última ilustração: pense naquele\a indivíduo\a que paga as dívidas da família, que deixa todo\as pendurado\as na sua conta bancária e ostenta, indignado\a essa exploração. Será que cobrir as obrigações do\as outro\as não seria, afinal, controlá-lo\as e submetê-lo\as? Estaríamos lidando com um\a explorado\a, ou com um\a autoritário\a enrustido\a? Desconfio, na verdade, até do\a bonzinho ou boazinha (bem diferente do\a justo\a). Pessoas excessivamente boas, no fundo, querem (é uma troca) ser amadas por sua esforçada bondade. Convido você a um olhar psicanalítico do derredor, a perceber, nas atitudes, os Inconscientes se manifestando. E não esquecer, no silêncio da noite, de se voltar para si próprio\a. Nos passeios por si mesmo\a, espero que mais se entenda e mais se goste.

 

Léo Rosa de Andrade

Doutor em Direito pela UFSC.

Psicanalista e Jornalista.



Famílias com mães solo representam 15% dos domicílios no Brasil

Paternidade responsável contribui para a construção de cidadãos melhores e de uma sociedade mais justa, afirma educadora parental


A paternidade responsável ainda tem um longo caminho a ser percorrido no Brasil. Embora haja movimentos de transformação social do papel dos pais nas famílias, ainda há desafios a serem enfrentados. Estudo da Fundação Getúlio Vargas mostra que aumentou em 18% o número de domicílios com mães solo entre os anos de 2012 e 2022, passando de 9,6 milhões para 11,3 milhões residências em que as mães vivem sozinhas com os filhos. Esse número representa 15% dos 75,3 milhões de domicílios existentes no Brasil. Pesquisa do IBGE aponta que as mulheres dedicam às tarefas diárias o dobro do tempo dedicado pelos homens. Elas passam em média 20 horas por semana cuidando de casa e eles passam 11 horas.  

A paternidade responsável tem que fazer parte dos debates de toda a sociedade, afirma a educadora parental Stella Azulay, da empresa Juntos Educação Parental. Ela comenta que houve avanços nesse sentido, mas as estatísticas ainda mostram que há muito trabalho a ser feito. O levantamento Retrato da Paternidade do Brasil, do Grupo Boticário, revela que 90% dos homens defendem a divisão de tarefas nos cuidados diários com os filhos. A teoria, no entanto, não se confirma na prática. O mesmo estudo mostra que apenas 50% dos entrevistados se consideram participativos na vida das crianças.  

Não se trata apenas de conceito, mas de legislação. A Constituição Federal determina que o direito da criança ou adolescente ao reconhecimento do seu estado de filho é absoluto, podendo ser exercido a qualquer tempo. O princípio da paternidade responsável também está no artigo 27, do Estatuto da Criança e do Adolescente, garantindo que o reconhecimento do estado de filiação é direito “personalíssimo, indisponível e imprescritível”. Mais do que direito, a paternidade responsável é fundamental para a evolução humana, afirma Stella. 

“Um mundo melhor se constrói com pessoas melhores e pessoas melhores são construídas dentro de casa”, alega a educadora parental. Ela explica que a paternidade responsável é a divisão de tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos, sem concessões. “Hoje em dia não podemos mais pensar que o homem, a figura paterna, ajuda a mulher. Ele não está ajudando, está participando de forma responsável da dinâmica de sua família, dividindo tarefas, atuando efetivamente na criação e educação dos filhos”, diz.  

Segundo Stella, essa participação deve acontecer com firmeza e autoridade, mas sem autoritarismo ou agressividade. Ao pai responsável cabe definir as regras e as referências da casa, junto com a mulher, e fazer com que elas sejam respeitadas de maneira gentil. “A figura paterna autoritária morreu, não existe mais. A figura machista ficou fora de moda. O homem hoje tem que administrar o equilíbrio entre firmeza e gentileza. Construir regras para a família junto com a mulher e saber como cultivar e manter as regras de forma saudável, entendendo com sabedoria os momentos de flexibilizá-las”, afirma.  

A divisão de tarefas em casa e a paternidade responsável trazem uma referência positiva da masculinidade para os filhos homens ou mulheres, forma cidadãos saudáveis emocionalmente e socialmente, que vão construir novas famílias saudáveis. “De modo geral, filhas que têm pais autoritários e abusivos vão acabar tendo relacionamentos no mesmo nível. Filhas de pais ausentes e permissivos demais vão buscar figuras paternas nos seus relacionamentos. Já os filhos tendem a repetir a postura e o comportamento do pai”, comenta Stella.  

Os resultados do exercício da paternidade responsável são famílias harmoniosas, nas quais prevalece o diálogo. “Toda a família ganha, inclusive os próprios pais”, diz a educadora parental. De acordo com ela, em um ambiente harmonioso, no qual a família está conectada, não há cobranças desnecessárias. “O pai não pode ser visto como provedor, mas como ser humano. Precisa ser ouvido e respeitado em um ambiente positivo, aconchegante e acolhedor”, alega. 

 

Stella Azulay - Jornalista e educadora parental da empresa Juntos Educação Parental, com especialização em Análise de Perfil e Neurociência Comportamental. Escritora e palestrante. Analista de perfil formada pela Success Tools; extensão em Neurociência Comportamental pela Faculdade Belas Artes; coach de vida e carreira pela Sociedade Brasileira de Coaching; educadora parental pela Positive Discipline Association. Adotou o tema Educação como missão. É mentora e conselheira de pais e adolescentes. Em 2021 fundou e dirige a JUNTOS Educação Parental.

 

Especialista lista 10 ideias de Reels para você viralizar no Instagram

De acordo com a especialista em vendas pelas redes socais, Camila Silveira, o Reels é uma ferramenta do Instagram capaz de quebrar a bolha e fazer com que seu conteúdo alcance mais pessoas

Não precisa ter muitos seguidores ou ser famoso para viralizar no Reels. Aliás, até alguns vídeos de pessoas com grande engajamento flopam. Mas do que o algoritmo do Instagram gosta para impulsionar os conteúdos?

De acordo com a especialista em marketing e venda pelas redes sociais, Camila Silveira, o Reels é uma ferramenta do Instagram capaz de quebrar a bolha e fazer com que seu conteúdo alcance mais pessoas, através de vídeos curtos e dinâmicos.

Pensando nisso, a profissional elencou 10 ideias de Reels no Instagram para você viralizar.



1- DICAS INOVADORAS VIRALIZARAM

Criação de conteúdo é sobre resolver problemas, enquanto o Reels é uma ferramenta para vídeos curtos que possam ser consumidos facilmente.

O segredo de qualquer reeleição que viraliza é pensar em vídeos com conteúdos que fazem parte da realidade de quem segue o seu perfil, e claro, mostrar isso de uma forma criativa é o que chamamos de “tiro e queda”.




2 – PARA REELS, DICAS SÃO UM SUCESSO

Um dos estilos mais clássicos de Reels e um dos mais virais no Instagram é aquele onde você faz uma pequena lista. Por exemplo: "3 coisas que você fez errado a vida inteira".

Dicas sempre despertam a atenção e a curiosidade das pessoas. Pense em dicas com temas que estão no dia a dia do público que te acompanha. Essa é uma das formas mais efetivas para viralizar na plataforma.



3 – “ERROS” VIRALIZAM EM REELS

Seguindo a mesma proposta das anteriores, “o maior erro”. Bastante parecida com a estratégia da dica inovadora, só que dessa vez você vai apontar o maior erro que o seu público anda cometendo.

Trabalhar com a curiosidade do público é a melhor forma de aumentar a audiência dos seus reels. Além disso, pode ser facilmente combinada com a ideia da lista, ao apontar 3 ou mais itens.



4 – VOCÊ SABIA?

Nesse estilo, você trabalha a curiosidade do seu público contando algo ou uma aleatoriedade. É um estilo de vídeo que é facilmente compartilhável entre amigos, por isso possui uma boa chance de viralizar no Instagram.

Sem mencionar que também é uma forma de agregar valor ao seu perfil, afinal, serão informações úteis para uma boa parte do público que te segue.



5 – DUBLAGEM E REELS = COMBINAÇÃO PARA DESTAQUE

Muito provavelmente você já viu algum conteúdo nesse estilo. Uma pessoa dubla um áudio famoso, adaptando ao seu contexto e acaba bombando nas redes sociais. A vantagem da dublagem é trabalhar com aquilo que as pessoas já conhecem.

Vale destacar também que por se tratar de algo comum e que muita gente já conhece, a possibilidade desse conteúdo bombar no instagram é muito maior.



6 – QUEM NÃO AMA UM CHALLENGE?

Os desafios sempre foram os maiores queridinhos quando o assunto é viralizar no instagram. Hoje em dia eles ganharam novas formas, através de desafios simples e até coreografias mais complicadas.

Assim como as dicas anteriores, são ótimos exemplos de conteúdos fáceis de reproduzir e se tornar viral, mas lembre-se de ser sempre criativo!



7 – INFOTENIMENTO & INSTAGRAM

Não é um formato, mas é algo que você nunca pode esquecer na hora de criar vídeos. Por mais complexo que sua área possa ser, sempre existe um jeito de se compartilhar uma informação em conjunto com o entretenimento.

Conciliar esses dois elementos é a receita certeira para conteúdos bombados. Memes são sempre bem vindos ainda mais para ser utilizados em finais de semana ou sexta feira



8 – ESQUETES DE HUMOR PARA SE TORNAR VIRAL

Esquetes de humor exigem um pouco mais de trabalho, mas quem se arrisca nesse estilo costuma alcançar muitos outros usuários, afinal, o humor é um conteúdo potente para viralizar não apenas no Instagram, mas em qualquer rede social.

Geralmente utilizando de situações do dia a dia, o esquete traz uma série de personagens interpretados por uma única pessoa. Esse tipo de conteúdo tem crescido cada vez mais em perfis nas plataformas digitais.



9 – BOMBANDO COM REACTS

Outra opção também é reagir a outros conteúdos. Embora possa parecer algo bastante específico e que talvez não dê certo, lembre-se do caso do maior sucesso viral atualmente no Instagram e no TikTok


O então influencer viralizou nessas plataformas ao fazer vídeos reagindo às DYIS (vídeos com dicas sobre melhoria de vida e coisas que podemos customizar no dia a dia) de algumas pessoas. Atualmente o dono dessa mente criativa tem cerca de 60 milhões de seguidores só no Instagram.



10 – MOSTRANDO OS BASTIDORES

Para você que tem um negócio, saiba que o Reels é uma ferramenta poderosa na hora de fortalecer uma marca, principalmente quando se mostra os bastidores de algum serviço ou produto. Não tenha medo de compilar os melhores momentos ou utilizar algum dos exemplos anteriores para fortalecer o seu negócio.



Mãos à obra

O seu Reels merece ser visto! Nisso posso te ajudar, siga @camilasilveiraoficial


Existe relação entre ansiedade e compulsão alimentar

Psicóloga explica sobre a ligação entre a vontade incontrolável por comida e os desafios emocionais


Agosto é o mês de comemoração dos 60 anos da Psicologia no Brasil. É um momento para valorizar o trabalho dos profissionais de saúde mental e refletir sobre os problemas psicológicos que afetam as pessoas. Entre elas, a ansiedade destaca-se como uma das mais comuns e prevalentes atualmente. Caracterizada por uma sensação persistente e intensa de apreensão, preocupação e medo em relação a situações futuras ou incertas, essa doença também pode desencadear algumas outras consequências. 

A compulsão alimentar, por exemplo, pode surgir como um resultado dessa inquietação emocional. Segundo Denise Rodrigues, psicoterapeuta cognitivo-comportamental e coordenadora do curso de Psicologia da UNINASSAU Rio de Janeiro, é comum que pessoas que enfrentam essa doença tenham a possibilidade de desenvolver uma dependência na alimentação. Esse contexto surge como um reflexo das emoções, situações ou sentimentos desafiadores na vida do indivíduo, explica a profissional. Os componentes bioquímicos encontrados nos alimentos, especialmente os carboidratos, induzem uma sensação de conforto e bem-estar. Como resultado, o ato de comer em excesso acaba se transformando em um comportamento compensatório. 

É essencial destacar que há diferença entre compulsão e vontade de comer. Ter apetite por alguma comida, até mesmo em cenários emocionalmente desfavoráveis, não entra no quadro de transtorno. O problema, segundo a profissional de Psicologia, é a ingestão em proporções muito elevadas e percepção de descontrole. Porém, o ciclo vicioso entre ansiedade e essa compulsão pode ser prejudicial para a saúde física e emocional do indivíduo.

 Tal angústia pode levar a uma busca constante por conforto na comida que, na realidade, não tem durabilidade. “A questão é que a sensação de prazer provocada por essas comidas é muito passageira. Então, se eu estiver vivendo uma outra situação ou se aquela situação inicial não passou ainda, eu continuo comendo e vou voltar a comer. Logo, a compulsão alimentar tem um elemento muito importante: a percepção de descontrole”, acrescenta a psicóloga. 

Para o tratamento da ansiedade e da compulsão por comer, buscar um psicólogo é extremamente indicado. Além de ajudar o paciente a identificar pensamentos e comportamentos disfuncionais, esse profissional desenvolve estratégias mais saudáveis de enfrentamento. E, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para controlar os sintomas e permitir uma participação ativa na terapia. Por isso, a assistência médica torna-se necessária.

 

5 lições valiosas para empreender no food service

 Com perspectiva de crescimento de 7,5% a partir de 2023, segundo o Instituto Foodservice Brasil (IFB), Ingrid Devisate, o cenário dos negócios de food service no Brasil se mostra promissor com oportunidades, porém com desafios únicos. Para conquistar a sustentabilidade da empresa, é indispensável escutar os conselhos de empreendedores já consolidados e estar antenado às mudanças do mercado.  

Para auxiliar os novos empreendedores da área, João Alfredo Pimentel, CEO e fundador da 6place, plataforma digital de abastecimento de food service - lista cinco dicas:

 

1- Identificar e atender às necessidades dos clientes

 

Um dos fatores que define o sucesso de um negócio é o nível de satisfação do cliente. Por isso, é indispensável conhecer seus hábitos de consumo e desejos, o que pode ser feito a partir de pesquisas, coleta de feedbacks, mudanças no cardápio e serviços oferecidos, promoções especiais em datas comemorativas, formas de pagamento e horário de funcionamento, por exemplo. 

 

2- Gestão eficiente é a chave 

 

A gestão eficiente dos recursos, como abastecimento e gerenciamento de estoque, controle de custos, otimização dos processos internos, dentre outros, garante a melhoria no faturamento do negócio e ainda permite estabelecer preços competitivos no mercado, sem comprometimento de lucro.

 

3- Atente-se à qualidade 

 

A qualidade dos alimentos é fator competitivo neste setor. Por isso, é importante priorizar ingredientes frescos e com qualidade certificada. Além disso, é necessário manter atenção quanto ao preparo desses alimentos e, também, aos detalhes do serviço prestado ao cliente, como, por exemplo, ter um tempo ágil de preparo e o estabelecimento contar com serviço de delivery, garantindo que o pedido não chegue frio ao cliente.

 

4- Acompanhe as tendências do mercado

 

Para se destacar perante a concorrência, é importante estar antenado com as tendências do setor, bem como ter atenção à velocidade ou frequência que irá implementá-las ao seu estabelecimento. Essas tendências se estendem desde processos de digitalização, como o cardápio digital, até a personalização do atendimento ao cliente.

 

5- Presença online e marketing estratégico

 

Em um mundo cada vez mais conectado, ter presença online - seja em mídias sociais e até mesmo ser bem ranqueado em buscadores da internet - é imprescindível para destacar o seu negócio perante concorrentes, o que ajuda a fidelizar os clientes e criar uma comunidade entre eles e o seu negócio. Para isso, é necessário investir em uma boa equipe de marketing e de mídias sociais. 



A importância das empresas em prevenir o assédio moral no trabalho

O ambiente de trabalho é onde passamos grande parte de nossas vidas, e é fundamental que seja um espaço seguro, saudável e produtivo para todos os funcionários. Infelizmente, em muitos locais de trabalho, o assédio moral tem se mostrado uma realidade preocupante. Esse problema afeta não apenas a saúde mental e física das vítimas, mas também tem impactos negativos na produtividade, no clima organizacional e na reputação das empresas. Diante disso, torna-se imprescindível que as organizações assumam a responsabilidade de prevenir e combater o assédio moral. 

Um ambiente de trabalho contaminado por assédio moral pode gerar uma série de consequências negativas. Em primeiro lugar, o bem-estar dos funcionários é prejudicado, causando estresse, ansiedade, depressão e, em casos extremos, até mesmo o desenvolvimento de doenças psicossomáticas. Além disso, o assédio moral cria um clima de desconfiança e medo, o que prejudica a comunicação e a colaboração entre os membros da equipe. 

A produtividade também é afetada quando há assédio moral no ambiente de trabalho. Funcionários que são vítimas dessas práticas tendem a apresentar menor engajamento e motivação para realizar suas tarefas. Eles podem se ausentar mais, ter um maior número de erros e, em última instância, sua performance pode ser prejudicada, refletindo-se na qualidade dos produtos ou serviços oferecidos pela empresa. 

Ademais, a empresa que permite ou tolera o assédio moral corre o risco de enfrentar processos judiciais e danos à sua reputação. As legislações em muitos países já tratam o assédio moral como um crime, e os empregadores podem ser responsabilizados civil e criminalmente pelos atos de assédio praticados em seu ambiente de trabalho. Além disso, notícias de casos de assédio moral podem rapidamente se espalhar pelas redes sociais e pela imprensa, afetando a imagem da empresa diante de clientes, investidores e do público em geral. 

Portanto, é imperativo que as empresas assumam um compromisso efetivo em prevenir o assédio moral no trabalho. Algumas medidas importantes incluem a implementação de políticas claras de prevenção e combate ao assédio moral, deixando claro que esse tipo de comportamento não será tolerado na empresa. Investir em programas de treinamento e conscientização para todos os funcionários, visando a identificação e prevenção do assédio moral, bem como a promoção de uma cultura de respeito e empatia. Outra medida importante é a criação de canais de denúncia seguros e confidenciais, para que as vítimas possam reportar os casos de assédio sem medo de retaliação. Por fim, a realização de investigações imparciais e transparentes sempre que uma denúncia de assédio moral for feita, garantindo que as medidas corretivas sejam tomadas, se necessário. 

Vale lembrar que o assédio moral no ambiente de trabalho não afeta apenas as vítimas diretas, mas também traz uma série de consequências negativas para as empresas como um todo como, por exemplo, Baixa produtividade e desempenho, aumento do absenteísmo e rotatividade, clima organizacional negativo, danos à reputação da empresa, riscos legais e processos judiciais e perda de talentos. 

Em resumo, a prevenção do assédio moral no trabalho é uma responsabilidade essencial das empresas. Além de proteger seus funcionários, essa postura também beneficia a própria organização ao promover um ambiente saudável, produtivo e ético. Ao adotar uma abordagem proativa na prevenção do assédio moral, as empresas podem contribuir significativamente para um mundo corporativo mais justo e humano.

 

Fernando Zarif - Sócio do Zarif Advogados, escritório especializado em relações de trabalho.


Cidades turísticas para conhecer em um final de semana

Buson, uma das maiores plataformas de venda de passagens, lista os melhores destinos nacionais e que estão a uma viagem de ônibus de distância

 

Com a crescente popularidade das viagens de ônibus, os viajantes estão aproveitando os fins de semana para embarcar em jornadas emocionantes por cidades turísticas brasileiras, explorando o melhor da cultura, história e gastronomia local. E para aqueles que desejam uma escapada rápida e acessível, a Buson, um dos maiores marketplaces de vendas de passagens rodoviárias do Brasil, revelou os destinos mais buscados na plataforma. 

Além disso, a conveniência e o conforto das viagens de ônibus têm sido um fator determinante para a escolha desses destinos. Com horários flexíveis, preços acessíveis e a possibilidade de desfrutar da paisagem durante o trajeto, os viajantes encontram nas viagens de ônibus uma opção prática e econômica para aproveitar o fim de semana.

 

No Sudeste

·         Com diversos cartões postais encantadores, o Sudeste conta com destinos turísticos urbanos e no litoral. Caraguatatuba (SP), Ilhabela (SP) e Arraial do Cabo (RJ) são algumas das rotas preferidas dos viajantes no litoral. 

·         Roteiros urbanos também são boas opções para os viajantes. Campos do Jordão (SP), Holambra (SP) e cidades de Minas Gerais, como Monte Verde, Poços de Caldas e São João Del Rei, um dos locais mais buscados na Buson, onde sai o histórico Trem Maria Fumaça até a cidade de Tiradentes (MG) - passagens para o passeio também são vendidas exclusivamente no site da Buson. 

·         Rio de Janeiro e o litoral do Espírito Santo também são locais de fácil acesso para os sudestinos (e dependendo da cidade, até para quem mora no Sul e no Nordeste).

 

No Nordeste

·         De acordo com a Buson, Barreirinhas (MA), São Luís (MA), João Pessoa (PB), Natal (RN), Fortaleza (CE), Campina Grande (PB) e Mossoró (RN) são as cidades mais procuradas para viajar no Nordeste. 

·         Nesta região, é possível viajar entre Maceió e Recife rapidamente - uma das opções é a viagem entre a capital de Pernambuco (Recife) até João Pessoa (PB) leva apenas duas horas. Todas essas cidades são destinos turísticos repletos de atividades e passeios interessantes. 

·         Salvador (BA) também se destaca como um ótimo destino para quem mora na Bahia e também em Pernambuco, saindo de Petrolina, que fica no sul do estado, é possível chegar em cerca de 8 horas de viagem na capital baiana. 

 

No Centro-Oeste

·         Repleta de lindas cachoeiras, a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, é um dos lugares mais procurados no Centro-Oeste de acordo com a Buson. Moradores de algumas regiões de Goiás e do Mato Grosso do Sul conseguem chegar até este destino com poucas horas de viagem. 

·         Jataí e Rio Verde, ambas de Goiás, também são cidades bastante procuradas na plataforma para curtas viagens e possuem atividades turísticas para os amantes da natureza como parques aquáticos e cachoeiras. 

·         Já no Mato Grosso do Sul, a cidade de Bonito é bastante conhecida pelo seu ecoturismo, repleta de cachoeiras, rios com águas cristalinas e translúcidas e outras paisagens naturais belíssimas. 

 

No Norte

·         Por ser a maior região em extensão territorial do Brasil, algumas cidades do Norte podem não ser de fácil acesso, mas possuem ótimos destinos para conhecer. A Buson aponta que Itacoatiara, no Amazonas, é uma dos lugares mais buscados na plataforma. A cidade possui reservas florestais, centros culturais, vista privilegiada para o Rio Amazonas, e fica a poucos quilômetros de distância de Manaus. 

·         A capital amazonense também é um destino turístico interessante, lá é possível conhecer o Museu da Amazônia, o Teatro Amazonas, além de  paisagens únicas. Já no Pará, Belém se destaca com suas lindas praias, parques e bosques. 

 

No Sul

·         Destino muito buscado na Buson e com grande bagagem histórica, a cidade de Bento Gonçalves no Rio Grande do Sul possui roteiros de vinícolas e outras atrações turísticas, além de ser de fácil acesso saindo de Porto Alegre (RS) e até de algumas cidades do sul de Santa Catarina, mesmo caso de Gramado (RS), destino bastante conhecido por sua arquitetura, exibição de luzes e pelo clima frio. 

·         Florianópolis (SC) também é uma ótima opção para conhecer lindas praias e ainda curtir a vida noturna agitada, saindo de cidades dos outros estados do sul, é possível chegar na capital catarinense em poucas horas. 

 

·         Já no Paraná, além da capital Curitiba, que é repleta de atividades culturais, o litoral paranaense, como Guaratuba e Matinhos chamam a atenção pela natureza exuberante


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