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sábado, 24 de julho de 2021

" A população que entende de tudo", mas que pouco compreende a si mesma

Beto Colombo comenta sobre o poder da terapia filosófica clínica na busca pelo bem-estar e para a segurança psicológica

 

O filósofo clínico, Beto Colombo, analisa que muita gente sabe muito sobre todos os assuntos, como economia, administração, engenharia, matemática , mas são exímios analfabetos quando a questão é conhecer a si mesmo.

Um exemplo disso, é quando temos um problema cardíaco, procuramos um cardiologista, quando temos um problema nos pés, vamos ao ortopedista e assim por diante. O especialista por sua vez, faz um questionamento, por que quando temos problemas existenciais relutamos tanto em ir a um psicoterapeuta? Porque poucos fazem terapia preventiva?

"Um filósofo clínico vai ajudar seu partilhante/paciente a encontrar um bem-estar existencial - é o que eu tenho visto e defendido no meu consultório", garantiu. "Tenho visto pessoas estudando manuais para saber o funcionamento de máquinas e não sabem como eles funcionam", conclui o filósofo.

A filosofia clínica é um método terapêutico que utiliza o saber filosófico desde os gregos até os dias de hoje. Sendo assim, cada filósofo defendeu sua tese a partir daquilo que ele acreditava. Beto Colombo comenta que alguns desses filósofos, possivelmente, não se deram conta de que aquilo em que eles acreditavam, funcionava para eles, e que, possivelmente, não se encaixava para todas as pessoas, tendo em vista que cada ser humano é único.

"Então chegamos à singularidade e, a abordagem da filosofia clínica, diante de uma pessoa , eu "só sei que nada sei", sobre o "outro" que está diante de mim. Para nós, filósofos clínicos, o outro é sacralidade, é solo sagrado, e, sendo o outro sacralidade, para irmos ao mundo deles, precisamos tirar nossas sandálias, temos que nos despojar dos nossos pré-juízos de nossas verdades prontas e agendadas em nosso intelecto" afirma Colombo.

Beto que desde criança tinha aptidão epistemológica e, especialmente, para ser um cuidador, se dedica a ajudar pessoas que estão em busca de autoconhecimento. O especialista destaca que o processo do despertar é lento, mas que o bem-estar para algumas pessoas pode ser encontrado através da música, da arte, da literatura, do esporte e da ajuda terapêutica que são aliados na alfabetização existencial.

A filosofia que desde os gregos era uma prática terapêutica, aqui no Brasil é nova; nasceu no início dos anos 1990, mas vem crescendo ano a ano. Beto Colombo ressalta "a vontade de tornar essa metodologia conhecida mundialmente, como uma eficaz ferramenta quando falamos de segurança psicológica", assegurou o filósofo clínico.

 


Beto Colombo  - O filósofo clínico, atua como professor, psicoterapeuta, mentor, conselheiro empresarial, palestrante e, nas horas de folga, é escritor. Atualmente é professor titular do curso de pós-graduação em Filosofia Clínica na Unesc e atende como psicoterapeuta em consultório focado em clínicas filosóficas. É conselheiro empresarial e exerce atividades voltadas para a segurança psicológica e mentoria para empresários, executivos e profissionais liberais. Beto tem formação como conselheiro pelo IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa), e foi presidente de empresas por quase 30 anos. É autor best-seller com mais de 100 mil cópias vendidas. Publicou 10 livros: entre eles O Velho Bah, Compostela - Muito Além do Caminho de Santiago, A Alma da Empresa - Filosofia Clínica nas Organizações, PPR (Programa de Participação nos Resultados) na Prática, Pensatas - Filosofia no dia a dia, Muito Além do Lucro e o recém-lançado (best-seller ) Todo Caminho É Sagrado.


Como o estresse está relacionado com o aumento de peso


Médicos da Clínica Benessere esclarecem a relação de forma clara e objetiva


Com a rotina corrida e cheia de tarefas, é comum que as pessoas relatem o estágio de estresse. Mas afinal, o que seria e como evitá-lo? Para entender as causas é necessário conhecer os mecanismos estressores internos e externos, os quais estão relacionados à personalidade, como o perfeccionismo, autocobrança exacerbada e a pressa, ou mudanças provocadas pelo ambiente, como o trânsito caótico, doença na família, morte de entes queridos e pressão no trabalho, por exemplo.

“De forma prática, quando uma pessoa se estressa gera uma resposta metabólica primitiva de defesa e proteção, onde corpo libera um hormônio chamado cortisol, que faz com que o corpo libere adrenalina e insulina. A adrenalina libera açúcar na corrente sanguínea rapidamente porque o corpo precisa de energia para contrair músculos e a insulina faz com que a glicose entre mais rápido na célula para termos mais energia, otimizando o trabalho da adrenalina”, afirma Dr. Alisson Melo, médico da Clínica Benessere.

“Quando isso acontece, várias vezes ao dia, uma pessoa começa a sentir mais vontade de comer doces e carboidratos simples, como pães, porque a insulina está circulando no sangue e o sistema nervoso central entende que o corpo precisa de mais energia atuando em áreas da fome no cérebro. Esse é um ciclo vicioso que o corpo não entende que deve parar: quanto mais estresse, mais cortisol, maior a vontade de comer doce e maior o ganho de peso”, completa Dr. Elifas Rodrigues, médico da Clínica Benessere.

O estresse está presente nas diversas situações do dia a dia, todavia existem alguns hábitos capazes de amenizá-lo, como buscar uma boa noite de sono, cuidar da saúde, alimentar-se de forma saudável, praticar exercícios regularmente e ter momentos relaxantes. É preciso controlar os mecanismos estressores e mudar a forma de enfrentá-los, entendendo nossos limites e estabelecendo prioridades.


Problemas urinários e as emoções: qual a relação?

 

Entenda a origem desse problema que afeta milhões de pessoas


Incontinência urinária, infecções, cólicas renais… Esses problemas de saúde são bastante comuns na sociedade em geral. Quem nunca teve uma infecção urinária e sentiu aquele ardor no momento de fazer xixi? Apesar de muito comum e corrente, no entanto, o que muitas pessoas não sabem é sobre as verdadeiras causas dos problemas urinários.

De acordo com a fisioterapeuta e especialista em medicina integrativa, Ana Peixoto, “os problemas urinários têm forte relação com o nosso lugar, o nosso território no mundo”. Em outras palavras, a urina associa-se com uma marcação de território, como se com ela determinássemos o nosso espaço, nosso território.  

Independente do problema, a fisioterapeuta explica que “as nossas doenças e problemas de saúde são manifestações das nossas emoções e pontos de vista”. Assim, com os problemas urinários, não é diferente. Por meio das 5 leis biológicas, estudo formulado pelo médico alemão, Dr. Hamer, é possível entender que tudo o que sentimos no âmbito emocional, pode ser traduzido pelo corpo na forma de alguma patologia física.

 No caso de incontinência e infecções urinárias recorrentes, é possível entender que o paciente está com dificuldades em delimitar limites ao outro. Por isso, como a urina desempenha um papel de “marcar o nosso território", esses problemas evidenciam situações em que existem dificuldades em um relacionamento ou ainda na delimitação do seu próprio espaço.

Já no que se refere às cólicas renais, “dependendo o lado do rim afetado, a pessoa pode estar passando por diferentes situações”, afirma a especialista. Quando uma pessoa tem cólica renal a direita, temos que buscar o quanto está difícil para ela colocar limites em alguém que mora junto com ela; já se a cólica renal no rim esquerdo, a dificuldade se dá com alguém que vem de fora.

Ana ainda afirma que as manifestações podem mudar com o decorrer do tempo. Isso porque, “se a pessoa está vivendo tudo isso agora, sua urina pode ficar mais escura e ainda, ter cheiro forte para ajudá-la a marcar mais ainda seu lugar. Agora, se o problema com relação aos limites já tiver passado, o corpo pode manifestar essas dores de outras formas, com a queimação e o ardor”.

Por último, é importante frisar que os problemas urinários e renais são bastante frequentes e recorrentes. Assim, investigar a verdadeira causa do problema pode gerar resultados incríveis, nos quais os sintomas venham a ser tratados desde a origem para que não ocorram mais. O nosso corpo fala e é essencial que estejamos atentos à sua comunicação. O que o seu corpo está dizendo para você?

 


Ana Peixoto – Fisioterapeuta. Terapeuta especialista em medicina germânica, Idealizadora das técnicas de Reprogramação Bio-muscular e Anatomia Emocional

@anapeixoto.oficial

https://anapeixoto.com.br/


PANDEMIA DA COVID-19 PROVOCA AUMENTO NOS CASOS DE TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR, TAMBÉM CHAMADO DE ‘COVID BINGE EATING DISORDER’

  

Especialista Alexander Bez alerta sobre as consequências do distúrbio e esclarece sobre os tratamentos adequados para a cura do transtorno

 

Nesse período de pandemia muitas situações estão fora da normalidade, independente da circunstância. Conforme o tempo vai passando, novas nomenclaturas estão surgindo na psiquiatria e na psicologia, apresentando aspectos ainda mais negativos em relação a esse período pandêmico que enfrentamos.

As situações de incertezas, inseguranças, dúvidas e desconforto são cada vez mais comuns, sensações que são provocadas pela pandemia e desenvolve em muitos indivíduos a ação de comer compulsivamente.

Entretanto, quando nós falamos em ‘binge eating’ (comer compulsivamente), é uma nomenclatura que já existia, porém, motivada por outras razões psicológicas e não à condição pandêmica. 

Como consequência da Covid-19, o transtorno de compulsão alimentar também chamado de ‘Covid Binge Eating Disorder’ acarreta uma extensa ambiguidade sintomatológica, desenvolvida pela associação da ansiedade especificamente pandêmica e do estresse pandêmico, esclarece o psicólogo Alexander Bez. Quando o indivíduo tem o transtorno de ‘binge eating’, ele passa a comer algum alimento da sua preferência de forma compulsiva, até o momento que ele se sinta saturado”, complementa o especialista. 

A conduta comportamental é isolada nesses casos, e não é classificada com um Transtorno de estresse pós-traumático (TSPT), na vertente alimentar”, ressalta Alexander. 

A COVID-19 já apresenta mais de quatro variantes e cada uma delas com sintomas diferentes, o vírus também se manifesta de forma distinta no organismo da pessoa infectada, e a perda de paladar e olfato (que em alguns casos pode demorar até seis meses ou mais para voltar) pode ser um gatilho para a “compulsão alimentar isolada”, que acontece em casos atípicos e se torna crônica, migrando para a uma compulsão alimentar mais severa, alerta o especialista. 

A ‘binge eating’ é uma sensação de extravasão psicológica não crônica, mas ocasional, momentânea e intencional, planejada. A compulsão alimentar provoca a sensação de culpa, vergonha e a falta de controle pessoal, em alguns casos isolados essa ação está ligada também a pessoas sozinhas. 

A ‘Covid Binge Eating Disorder’ por ser mais prolongada e ser repetida com frequência, pode desencadear consequências físicas e psicológicas como:

— Pressão Arterial

— Aumento dos marcadores sanguíneos (colesterol, glicemia, triglicérides)

— Sobrepeso

— Elevação do risco cardiovascular

— Artrite óssea

— Apneia

— Preocupação constante

— Perda do controle

— Diminuição da autoestima

— Perca do foco

— Desatenção

— Debilitação psicológica

— Diminuição da produtividade profissional

 Nos quadros de transtorno de compulsão alimentar, o paciente consegue tratar totalmente esse distúrbio, seja ele motivado especificamente na pandemia ou não, o tratamento indicado é a psicoterapia, intercalado com ansiolíticos e antidepressivos. É indicado também o tratamento coadjuvante, que se baseia em exercícios físicos como musculação, aeróbico, participar de grupos de apoio, realizar atividades sociais e melhorar a alimentação com dietas especificas conforme a necessidade do paciente, auxilia no processo de recuperação”, finaliza Alexander Bez.


Terapia de casal: como identificar o relacionamento abusivo?

Contar com a ajuda de um especialista auxilia a lidar com relacionamentos em crise e questões que estão interferindo negativamente; a psicóloga clínica Vanessa Gebrim revela os principais mitos e verdades o assunto

 

Nos últimos tempos as pessoas foram bombardeadas com notícias nos principais veículos de comunicação sobre relacionamentos abusivos. Como o caso recente do cantor Nego do Borel e da atriz e influenciadora digital Duda Reis, que após três anos de relacionamento, o término virou caso de polícia. Com a chegada das redes sociais, onde as pessoas passaram a ter mais voz para denunciar e buscar apoio, casos sobre violência contra mulher e relacionamentos abusivos viraram protagonistas.

 

E atualmente as mulheres têm sido vítimas em diversos relacionamentos. Para se ter uma ideia, de acordo com a Organização Mundial da Saúde Mulher, em 2019, 243 milhões de mulheres sofreram violência física, sexual ou psicológica pelos próprios parceiros. Mas quais são os principais sinais para identificar um relacionamento abusivo?

 

Segundo a psicóloga Vanessa Gebrim, especialista em Psicologia Clínica pela PUC de SP, existem sinais bem claros geralmente presentes nesse tipo de relacionamento. “Entre eles estão: ciúme exagerado, possessividade, necessidade de controle, comportamento agressivo, invasão de privacidade, chantagem, manipulação, controle financeiro, violência sexual, verbal, emocional e física, ameaças, entre outros”, explica.

 

Porém, a especialista ainda fala que nem sempre esses sinais são fáceis de serem enxergados pela vítima que, muitas vezes, se sente presa e com a autoestima abalada pelo parceiro. “A terapia de casal é uma ótima forma de identificar esse tipo de caso. No decorrer dos atendimentos psicológicos, o terapeuta começa a perceber os sinais de que está havendo abuso no relacionamento. O abusador vai se revelando através de comportamentos que são considerados sugestivos de um relacionamento abusivo”, complementa a especialista.

 

Abaixo, confira os principais mitos e verdades sobre o assunto:

 

Existem casos em que os envolvidos não sabem que estão em um relacionamento não saudável?

 

VERDADE. “Muitas vezes, o relacionamento já vem com um padrão estabelecido e o casal pode não ter consciência de que está dentro de um relacionamento abusivo. É papel do psicólogo mostrar ao casal e orientá-lo sobre a existência desse tipo de relacionamento e isso vai ficando mais claro durante a evolução da psicoterapia”, conclui Vanessa.

 

Existem vários níveis de uma relação abusiva?

 

VERDADE. “Existem vários níveis, desde um abuso psicológico ou verbal até a forma mais grave onde acontece a morte da vítima”, diz.

 

Meu parceiro faz pouco caso das minhas conquistas, é normal? 

 

MITO. “Um relacionamento deve ser algo positivo na vida de ambos, algo que venha complementar uma felicidade. E a base de relacionamentos saudáveis é o companheirismo, por isso, o companheiro deve vibrar pelas conquistas de sua mulher. O problema é que em um relacionamento abusivo, o homem, muitas vezes, faz de tudo para humilhar sua parceira para se sentir melhor. É doentio”, conta.

 

Uma das principais fugas de uma abusador é dizer que a mulher é “louca”.

 

VERDADE. “Uma forma deles se defenderem de possíveis percepções do abuso nas mulheres, é taxar a companheira como louca, fazendo com que a mesma se questione a própria sanidade e capacidade de analisar as situações. Nesses casos, muitas vezes eles conseguem fazer com que a vítima se sinta culpada pelas reações agressivas dele”, comenta.

 

Sou vigiada pelo meu parceiro, posso considerar isso normal?

 

MITO. “De maneira alguma. Não é porque é seu marido ou namorado que tem direito de vigiar a sua intimidade. Alguns acontecimentos comuns nesse sentido são: pedir para a mulher se afastar dos amigos e familiares - mesmo de forma indireta -, ter acesso ao celular e redes sociais, viver pedindo desculpas, dizendo que vai mudar, mas não altera o padrão de comportamento, controle da vida financeira, entre outros.”, esclarece.

 

Controle e ciúmes excessivo é normal em uma relação saudável?

 

MITO. “Ciúmes é um sentimento comum do ser humano, que existem em relações saudáveis, mas nada em excesso é normal, ainda mais quando esse sentimento causa o poder de posse em cima de alguém. É considerado normal apenas quando não existe controle excessivo e não cause sofrimento tanto na pessoa que vivencia esse sentimento como naquela que é o alvo do ciúme”, salienta a psicóloga. 

 

 


Vanessa Gebrim - Pós-Graduada e especialista em Psicologia pela PUC-SP. Teve em seu desenvolvimento profissional a experiência na psicologia hospitalar e terapia de apoio na área de oncologia infantil na Casa Hope e é autora de monografias que orientam psicólogos em diversos hospitais de São Paulo, sobre tratamento de pacientes com câncer (mulheres mastectomizadas e oncologia infantil). É precursora em Alphaville dos tratamentos em trauma emocional, EMDR, Brainspotting, Play Of Life, Barras de Access, HQI, que são ferramentas modernas que otimizam o tempo de terapia e provocam mudanças no âmbito cerebral. Atua também como Consteladora Familiar, com abordagem sistêmica que promove o equilíbrio e melhora relações interpessoais. Tem amplo conhecimento clínico, humanista, positivista e sistêmico e trabalha para provocar mudanças profundas que contribuam para a evolução e o equilíbrio das pessoas. Mais de 20 anos de atendimento a crianças, adolescentes, adultos, casais e idosos, trata transtornos alimentares, depressão, bullying, síndrome do pânico, TOC, ansiedade, transtorno de estresse pós traumático, orientação de pais, distúrbios de aprendizagem, avaliação psicológica, conflitos familiares, luto, entre outros.


Ócio ajuda estudantes a ganhar fôlego para semestre seguinte


Unsplash
"Fazer nada" é estratégia para descansar corpo e mente de crianças e adolescentes e estimular a aprendizagem; educadora alerta para uso de eletrônicos sem moderação durante as féria


Depois de um semestre inteiro de aulas híbridas e incertezas sobre o ensino devido à pandemia de covid-19, as férias de julho costumam ser o momento perfeito para descansar e recuperar o fôlego antes da segunda metade do ano letivo. Mas será que crianças e adolescentes estão realmente descansando? Embora seja atrativo aos olhos dos jovens, o uso ostensivo de celulares, videogames e outros recursos digitais pode prejudicar tanto o desenvolvimento quanto às relações sociais.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, as telas estimulam a produção de dopamina, que causa dependência e leva a transtornos de comportamento e problemas para dormir. Por isso, o uso diário deve ser limitado. Só que, com a pandemia, controlar esse acesso ficou ainda mais difícil para pais e responsáveis porque é por meio do celular, por exemplo, que crianças e adolescentes fazem de tudo, desde conversar com os amigos até participar das avaliações escolares. Daí a necessidade, ainda mais urgente, de proporcionar momentos de desconexão enquanto estão de férias. 

Para a assessora de Educação dos colégios do Grupo Positivo, Giselle Bailo Uflacker, esse é o momento ideal para propor atividades que permitam uma reconexão da criança e do adolescente consigo. “É importante parar e ter um tempo para si. A criança contemporânea geralmente tem muitos compromissos e essa pausa pode ajudá-la a refletir sobre hábitos simples e naturais, até mesmo como a respiração”, explica. Ela lembra que respirar com consciência é um dos exercícios mais simples que existem para tratar questões como a ansiedade, tão comum nos dias atuais.


Estímulo ao ócio é responsabilidade dos adultos

“É preciso incentivar a criança a perceber o ambiente em que está inserida. Em uma praça, um parque ou até mesmo no jardim de casa, observar o céu, a grama, as estrelas ou o movimento das plantas ajuda a suscitar reflexões que são fundamentais para o desenvolvimento humano”, diz Giselle. O conselho se apoia em um número cada vez maior de estudos que apontam: estar conectado o tempo todo é prejudicial para a saúde emocional. Um levantamento publicado no Canadian Journal of Psychiatry acompanhou mais de 3,8 mil voluntários entre 12 e 16 anos ao longo de quatro anos. O resultado mostrou que, quanto mais longo o período de exposição às redes sociais, TV ou computador, maior a incidência de quadros de ansiedade.

Assim como ocorre com grande parte das obrigações de crianças e adolescentes, também o ócio não é natural nessas idades. No que depender deles, qualquer tempo livre será gasto no celular - esse, aliás, é um fenômeno que não se restringe à infância e adolescência, mas acomete também boa parcela dos adultos. O entretenimento fácil oferecido pela internet costuma ser uma tentação. Cabe aos pais, então, conduzir os filhos aos momentos necessários de ócio. “Não é fácil, mas é muito importante estimular que eles se disponham a enfrentar sensações como o tédio, que serve para limpar a mente, relaxar e, de fato, descansar os sentidos”, finaliza.


Exercícios e sono: como uma noite bem dormida influencia seu desempenho?

O descanso é essencial para uma boa performance esportiva, mesmo para quem não é um atleta olímpico

 

Ter uma boa noite de sono é tão importante para a saúde quanto manter uma alimentação saudável, especialmente para quem pratica exercícios físicos – afinal, ter um bom desempenho não é coisa só para atleta olímpico. Por falar em Olimpíadas, o superastro do atletismo, Usain Bolt, tirava cochilos regularmente antes das competições mais importantes, como a prova em que conquistou a medalha de ouro nos Jogos de 2012, em Londres. Já para a quebra do recorde mundial, o velocista precisou de apenas 30 minutos de descanso. 

Estudos recentes mostram os efeitos positivos do sono na aprendizagem de sequências motoras, além de indicar que dormir após o treinamento leva a uma melhora geral do desempenho. “O sono é crucial para processar as sequências de movimento adequadamente, para guardar cada pequeno movimento com cuidado e transformar tudo em hábitos instintivos, permitindo que possamos realizar uma determinada atividade automaticamente, de maneira quase inconsciente. Além disso, dormir antes de um grande evento esportivo faz o atleta se beneficiar ainda mais do treinamento,” explica a Dra. Verena Senn, neurocientista e especialista do sono da Emma – The Sleep Company.

 Por outro lado, dormir pouco pode comprometer o desempenho físico tanto do atleta profissional quanto do amador. Para se ter uma ideia, após uma noite com menos de 8 horas de sono, o corpo se cansa de 10 a 30% mais rápido do que o normal, a força muscular diminui, os níveis de oxigênio são reduzidos e é possível se machucar mais facilmente. Estudos apontam que atletas que dormem, em média, menos de 8 horas por noite têm 1,7 vezes mais probabilidade de sofrer uma lesão em comparação com aqueles que descansam por mais de 8 horas. 

“É dormindo que o corpo se recupera após exercícios físicos de alto impacto, combate inflamações, repara a força muscular, reabastece energia celular e restitui os tecidos, além de ser essencial para a saúde mental”, completa a neurocientista.

 

 

Emma – The Sleep Company

https://www.colchoesemma.com.br/

5 benefícios da Psicoterapia para se tornar um profissional melhor no home office

Preocupação com a saúde mental deve continuar mesmo depois que a pandemia passar


O home office imposto pela pandemia trouxe obstáculos, inconveniências e restrições sobre os quais é importante refletir. Além da sensação de distanciamento, a possível perda do pertencimento e a falta de encontros casuais com os colegas da empresa muitas vezes reduziram a criatividade e a coesão do time.

Mesmo diante das eficientes plataformas digitais de comunicação, a interação online não supera a relação interpessoal face a face nem satisfaz plenamente a necessidade primária de socialização humana. O trabalho remoto dificultou ainda a separação da vida privada e profissional, e fez aumentar ou surgir sintomas como ansiedade, dificuldade em dormir, cansaço, dores musculares e nas articulações.

Já que o novo método de trabalho deve seguir para grande parte das empresas, mesmo quando a crise pandêmica passar, é importante que os colaboradores continuem pensando na saúde mental. Para isso, Giovani Lucena, psicólogo do PsicoManager, plataforma de gestão para psicólogos e clínicas de psicologia, lista cinco benefícios da psicoterapia para quem está trabalhando em casa:

• Promove o autoconhecimento - Tomar consciência das características de sua personalidade e de seus padrões comportamentais implica em mergulhar em suas memórias, regressar a momentos por vezes pouco agradáveis para compreender o que motiva você a agir e a pensar de determinada forma. Isso é essencial para que você tome as rédeas de sua vida e aprenda a tomar decisões melhores;

• Ajuda no desenvolvimento de soft skills - Organizações procuram funcionários que, além de possuírem conhecimento técnico relevante, saibam resolver conflitos, ter empatia, solucionar problemas práticos, gerir suas emoções e inovar;

• Contribui para a flexibilidade - O profissional flexível não se deixa abater por coisas pequenas, sabe lidar com personalidades diversas (e até difíceis) e se adapta às situações. Assim, ele não se descontrola em momentos de crise;

• Ajuda na identificação de pontos frágeis - O profissional que possui gana está sempre em busca de aprimoramento. Esse constante processo de desenvolvimento requer a identificação de pontos fragilizados e seu consequente fortalecimento;

• Melhora o relacionamento interpessoal - Muitos profissionais são ótimos no que fazem, mas não conseguem desenvolver bons relacionamentos no ambiente profissional com naturalidade. Suas interações são desajeitadas e parecem bajulação, colocando-os numa posição pouco favorável perante os outros.

"A psicoterapia é um processo de reencontro consigo mesmo. O psicólogo faz a mediação entre o paciente e as suas crenças, emoções, conflitos internos e mágoas para que, ao fim do acompanhamento psicológico, ele se torne uma pessoa mais centrada e emocionalmente inteligente . Por conta do distanciamento, talvez estejamos vivendo o momento em que esse cuidado seja mais importante do que nunca", explica Giovani.

 


PsicoManager

Casais acomodados: a grande armadilha do relacionamento


Disposição, tempo e vontade... Ingredientes básicos e necessários para superar os desgastes dos relacionamentos e para preservar uma saudável vida em comum. 

Quando a vida afetiva se esvazia, os parceiros encontram-se isolados e acreditam que não foram amados e, muito menos, compreendidos. Fogem dos conflitos e refugiam-se num mundo próprio onde impera a vitimosidade e a desqualificação do parceiro. 

Os “raros” contatos afetivos e sexuais denunciam o desencontro e a deteriorização da relação, e o casal passa a comunicar-se apenas para superar os desafios do cotidiano: contas a pagar, educação de filhos, dificuldades domésticas, enfim, cumprem as exigências necessárias para a sobrevida da família. 

Esconder-se através de mágoas e dos ressentimentos apenas traduz uma acomodação insana, inadequada e inconveniente. 

Talvez o mais importante seja enfrentar o desafio e, principalmente, manifestar ao parceiro suas necessidades e seus desejos, juntamente com claras evidências de que espera ser atendido na medida do possível, afinal, um precisa do outro. Se estão unidos por vontade própria, e uma vez conscientes da valiosa amorosidade existente no passado, nada melhor que a humildade de reconhecer a importância do outro. 

As constantes lamúrias e queixas de um ou de ambos traduzem a necessidade de uma análise justa e comprometida com a verdade, procurando perceber as qualidades e mudanças positivas do parceiro, afinal, é possível fazer uso dos desentendimentos e desencontros para exercitar o diálogo e viabilizar negociações, revendo certas atitudes, assumindo as próprias falhas e, principalmente, visando um crescimento maduro do casal. 

Focalizar a atenção apenas nos defeitos, apontar o dedo para recriminar, julgar-se o (a) coitadinho (a) da relação apenas demonstra a imensa dificuldade de assumir e aceitar quem realmente somos. Por vezes, fica difícil enxergar que quase tudo o que recriminamos e desprezamos no parceiro está muito mais presente em nosso próprio comportamento, pensamentos e valores do que no outro. 

Assim, é evidente a importância de mudar o foco, redirecionar o olhar e afastar atitudes agressivas de menosprezo que desgastam e rompem elos valiosos, e que além de inviabilizar a solução dos conflitos, deixam marcas definitivamente negativas para o casal. 

Sabemos que todos nós queremos acertar sempre e que erramos porque somos “desajeitados”. Muitas vezes não sabemos como agradar e acabamos sendo mal compreendidos ou até mesmo ferimos quem amamos por não saber expressar nossa real intenção. 

Retomar um passado onde os sonhos e valores caminhavam em uma única direção e quando a vontade de ficar juntos era despertada a cada instante pode trazer algumas saídas para descobrir como e por que ocorrem o desvirtuamento e abandono das metas e, por que não dizer, saídas para reinventar o amor!

 


 


Adriane Branco - psicóloga especialista em Sexualidade Humana pela USP, em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Centro Psicológico de Controle do Stress (CPCS) e pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade (CEPCOS)


A valorização dos avós e idosos na pandemia



Mais do que nunca, a pandemia voltou a atenção aos idosos do mundo todo. A Covid-19 impôs medidas de distanciamento que mudaram a forma como mantemos contato com a família. Os avós, muitos deles idosos, precisaram se adaptar a uma rotina ainda mais restrita e com pouco contato físico com outras pessoas, ou seja, até mesmo dos netos.

 

Além do sentimento de saudade, tristeza e solidão, ficar longe da família pode afetar a saúde física e mental dos idosos. Segundo um estudo feito pela Berlin Aging Study, avós que cuidam de netos têm 37% menos risco de morte do que adultos da mesma faixa etária.

 

Segundo o IBGE, mais de 20% dos domicílios brasileiros tem idosos como chefes de família, o que expressa um número de mais de 9 milhões de lares. Desse total, 36% são compostos por casal com filhos ou outros parentes. Esses números apontam para a realidade de que no Brasil muitos netos estão residindo com os avós e sob sua responsabilidade.

 

E a Igreja sempre reconheceu e exaltou a importância da família para a construção de uma sociedade equilibrada, justa e fraterna. E neste ano, o Papa Francisco instituiu o primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos no quarto domingo de julho, em memória a São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus Cristo, celebrado dia 26 de julho, Dia dos Avós, para recordarmos e celebrarmos o dom da velhice e daqueles que, antes de nós e para nós, guardam e transmitem a vida e a fé.

 

“Como é edificante uma família que valoriza os avós, nesse caso, todos ganham! As crianças são beneficiadas porque convivem com gerações diferentes, aprendem a valorizar os idosos e mantêm o sentimento de pertença familiar. Alguns estudos indicam até que a convivência com os avós, fornece valores sólidos e apoio emocional aos netos.” Diz Padre Reginaldo Manzotti, embaixador nacional da Pastoral da Pessoa Idosa.

 

Dia dos Avós

Em 1584, por decreto do papa Gregório VIII, o casal foi considerado santo pela vida casta e por serem avós de Cristo. Segundo preceitos bíblicos, o casal Ana e Joaquim não podia ter filhos, o que era considerado uma maldição e dava o direito ao marido de ter filhos com outras mulheres. Ao se retirar ao deserto para orar e fazer penitências, Joaquim recebeu a visita de um anjo que lhe disse para voltar para casa, pois suas preces seriam atendidas.

 

Apesar da esterilidade e idade, pouco tempo depois, Ana deu a luz a Maria. A menina acabou sendo entregue aos cuidados do Templo de Jerusalém. Anos depois, saiu de lá para ficar noiva de José. Do casamento de Maria e José, nasceu Jesus, neto de Ana e Joaquim.

 

No século XX, o Papa VI escolheu o dia 26 de julho para homenagear Sant´Ana e São Joaquim, os pais de Maria.


 

Papa Francisco

Segundo o site Vatican News, em vista do Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, o Papa Francisco concederá a Indulgência Plenária, "sob as habituais condições, confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Sumo Pontífice, aos avós, aos idosos e a todos os fiéis que, motivados por um autêntico espírito de penitência e caridade, participarem no dia 25 de julho de 2021, Primeiro Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, da solene celebração que o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro ou então das diversas funções que ocorrerão em todo o mundo. Os quais poderão aplicá-la também em sufrágio das almas do Purgatório".

 

A Indulgência Plenária será concedida também "nesse mesmo dia aos fiéis que dedicarem tempo para visitar em presença ou virtualmente os irmãos idosos necessitados ou em dificuldade, como os doentes, os abandonados, os deficientes e afins".

 

Poderão também obter a Indulgência Plenária, os idosos doentes e todos os que, impossibilitados de saírem de casa por grave motivo, unirem-se espiritualmente às funções sagradas do Dia Mundial dos Avós e dos Idosos, através dos meios televisivos e radiofônicos, mas também pelos novos meios de comunicação social.

 


Pastoral da Pessoa Idosa

Padre Reginaldo Manzotti é embaixador da Pastoral da Pessoa Idosa no Brasil. O organismo da Igreja tem por objetivo assegurar a dignidade e a valorização integral das pessoas idosas, através da promoção humana e espiritual, respeitando seus direitos, num processo educativo de formação continuada destas, de suas famílias e de suas comunidades, sem distinção de raça, cor, profissão, nacionalidade, sexo, credo religioso ou político, para que as famílias e as comunidades possam conviver respeitosamente com as pessoas idosas.

 

 


Padre Reginaldo Manzotti - Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização.  

www.padrereginaldomanzotti.org.br

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Habilidades sociais para um mundo pós-isolamento: como "desenferrujá-las"?

 Estudos mostram que, após meses de recomendado distanciamento entre pessoas, para muitos o retorno à rotina pré-pandemia pode gerar desconforto, mas há maneiras de treinar as competências sociais para retomar o convívio e até mesmo se destacar nos âmbitos pessoal e profissional

 

No artigo “Research suggests mask wearing can increase struggles with social anxiety”, publicado na plataforma científica EurekAlert!, David Moscovitch, professor de psicologia da Universidade de Waterloo, no Canadá, expõe que um fenômeno se desenha para os próximos meses. Muitas pessoas que não lutavam contra a ansiedade social antes da pandemia talvez se sintam mais ansiosas do que o normal, à medida que a rotina é retomada e ao passo que novas regras sociais podem também passar a valer.

Estudo da Fundação Oswaldo Cruz confirma que a situação enfrentada há mais de um ano deve gerar consequências, uma que vez que se estima que entre um terço e metade da população exposta a uma epidemia pode vir a sofrer alguma manifestação psicopatológica, caso não seja feita nenhuma intervenção de cuidado específico para as reações e sintomas manifestados. 

Fato é que habilidades sociais ou competências que permitem que as pessoas interajam com outras são fundamentais para a humanidade e o que foi experenciado, nos últimos meses, foi um estado de exceção. E cabe destacar a relevância que as habilidades sociais têm assumido hoje, principalmente, no mercado de trabalho. A Pesquisa Habilidades 360º da Page Personnel, por exemplo,  indica que a importância é tão grande que 59,7% de seus clientes indicaram que uma das razões pelas quais não conseguem preencher uma vaga é porque os candidatos não possuem as habilidades sociais necessárias para ocupar a posição.

Para Flora Victória, mestre em Psicologia Positiva Aplicada pela Universidade da Pensilvânia, o mundo de trabalho vai realmente exigir cada vez mais a inteligência no quesito habilidade social. Não bastará mais ter um currículo recheado de títulos se não houver competência para se lidar com pessoas, além do apetite pelo desenvolvimento pessoal a partir do estudo constante. “O continuous learning (educação continuada), que é o conceito de você estar sempre aprendendo é o que fará toda diferença no mercado de trabalho”, pontua Flora.

Isso porque o número de competências exigidas para uma determinada posição de trabalho está aumentando ao ritmo de 10% ao ano. E um terço das competências que eram exigidas pelas empresas em 2017 não serão relevantes em 2021, segundo Pesquisa Gartner com 800 líderes de RH. “Muitos profissionais não estão aprendendo as novas competências certas para o seu desenvolvimento e para o benefício da organização”, destaca Flora.

É certo, portanto, que as habilidades terão de ser retomadas ou até reaprendidas em certos casos. A pergunta é como. “Essa espécie de fobia social ou traços dela em algumas situações advêm de uma autopercepção negativa e de falta de confiança para vencer adversidades. Tudo isso pode ser trabalhado a partir da análise de valores e crenças, controle de estados emocionais, entre outros aspectos”, diz a mestre em Psicologia Positiva.

“Por isso, essa tomada de consciência sobre certos aspectos pessoais é o início para um processo de desenvolvimento dessas competências sociais. Não é uma questão de não as ter, é uma questão de uns terem mais desenvolvidas que outros, por isso a disposição para o aprendizado é tão fundamental”, completa.


O que o Dia do Autocuidado, celebrado em 24 de julho, ensina sobre quem somos ou desejamos ser


Criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a data tem o objetivo de reforçar a necessidade das pessoas cuidarem da saúde, muito além do bem-estar físico, e isso inclui o autocuidado  e consequentemente o autoamor. 

O Dia do Autocuidado é o momento de reflexão sobre a perspectiva que não fala sobre a estética, mas sim de um cuidado no seu sentido mais amplo, em que não é possível cocriar uma vida plena, quando não se prioriza o amor e o respeito a si mesmo. 

Re Fornari, especialista em autoconhecimento e a única formadora do método Louise Hay no Brasil explica que nada vai trazer a felicidade que se busca, se não houver paz interior, “Hoje, muito se fala em cocriação, ou seja, as pessoas querem usar o poder da mente para conquistar o carro, a casa, o emprego dos sonhos, o melhor relacionamento, mas nada disso vai trazer plenitude, porque quando se cocria sem autoamor,  essas coisas apenas causarão uma euforia passageira, que darão lugar às  angústias e inquietações novamente. Por isso, não existe nada mais importante do que investir no nosso autocuidado”, explica a especialista. 

Para mudar esse cenário, Re Fornari separou 05 lições primordiais, retiradas do livro “Aprendendo a amar a si mesmo” da Louise Hay, a respeito de autoamor e autocuidado:

  • Pare com toda a crítica. O criticismo nunca muda nada. Recuse-se a se autocriticar. Aceite você mesmo exatamente do jeito que é. Quando se critica, as mudanças que obtém são negativas. Quando se aprova, as mudanças que atrai são positivas. Repita: “ estou disposto(a) a deixar de me criticar” e imediatamente diga algo positivo ao seu respeito. 
  • Seja amável, gentil e paciente. Não com os outros, mas com VOCÊ: Seja amoroso e generoso com você mesmo. Seja paciente consigo enquanto você aprende novas formas de pensar. Trate a si mesmo como você, como trataria a pessoa que você mais ama.- Perdoe a si mesmo. Deixe o passado ir. Você fez o melhor que pôde na hora com a compreensão, consciência e conhecimento que tinha. Agora você está crescendo e mudando e viverá a vida de maneira diferente.
  • Elogie-se. O criticismo enfraquece o seu ser interior. Elogiar, o enaltece. Então, enalteça-se o máximo que puder. Repita para si mesmo como está evoluindo com cada pequena tarefa na sua vida
  • Cuide do seu corpo. Aprenda sobre nutrição. Que tipo de "combustível" o seu corpo precisa para ter o máximo de energia e vitalidade? Aprenda sobre exercícios. Que tipo de exercício lhe dá mais prazer? Ame e reverencie o templo onde vive, que é o seu corpo!
  • Divirta-se. Lembre-se das coisas que lhe deram alegria quando criança. Incorpore-as em sua vida agora. Encontre uma maneira de se divertir e ter leveza com tudo o que você faz. Deixe-se expressar a alegria de viver. Sorria. Alegre-se, e o Universo se alegra com você.



Renata Fornari -viveu um dos momentos mais difíceis, a descoberta de um câncer de mama em estágio avançado da mãe. Foi quando ela leu pela primeira vez o livro “Você pode curar sua vida”, de Louise Hay, e teve uma sensação de reencontro com uma filosofia que conhecia. Durante sua trajetória, Fornari trabalhou como executiva de comunicação em grandes empresas, mas apesar do sucesso profissional, sempre sentiu que havia algo incompleto e não alinhado com seu verdadeiro propósito. Foi quando decidiu iniciar outra jornada e embarcou para a Califórnia, onde se formou com mestres treinados pessoalmente por Hay, através de atendimentos individuais e workshops vivenciais - os mesmos que a própria Louise conduziu por décadas de sua vida, e passou a atuar como única formadora de facilitadores e coaches do método no Brasil.

 

Louise Hay - foi uma escritora norte-americana que escreveu 27 livros e vendeu milhões de exemplares em todo o mundo, entre eles os best-sellers “Você Pode Curar Sua Vida” e “Você Pode Criar Uma Vida Excepcional”. Foi pioneira no estilo de autoajuda e a ensinar sobre o funcionamento das afirmações positivas e seus impactos na vida das pessoas. Sua técnica, estruturado com vivências de alto impacto emocional que partem do princípio de que cada um é co-criador e responsável pela própria realidade, ganhou grande credibilidade por ela ter se curado de um câncer de colo de útero utilizando os princípios que propagava.

Instagram: @refornarioficial
www.refornari.com 


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