Pesquisar no Blog

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Solteiro no Dia dos Solteiros?

  happn traz dicas para não deixar o papo com o Crush esfriar


Não se sabe ao certo o motivo de o dia 15 de agosto (próximo sábado) ser o Dia do Solteiro, mas uma coisa é fato, se existe um dia para celebrar o amor dos namorados, nada mais justo do que comemorar a solteirice também. Inclusive, há quem comemore a data fazendo festas e indo à balada, mas diante do atual cenário que o mundo enfrenta, o mais recomendado seria celebrar a data conversando com um Crush. Sendo assim, o aplicativo de namoro happn trouxe algumas dicas para você não deixar a conversa com o Crush morrer e, quem sabe?, até marcar um encontro real quando for possível. Confira:

1. Mantenha seu perfil sempre atualizado. Pode parecer clichê, mas um perfil completo é uma ótima fonte de assuntos. Use o espaço "Sobre mim" do aplicativo para deixar seu perfil com a sua cara. Faça uma descrição condizente, fale de você, dos seus hobbies, gostos, trabalho. E antes de começar uma conversa olhe o espaço "Sobre mim" do seu Crush também, assim você consegue estabelecer melhor os assuntos comuns entre vocês dois que podem ser abordados. 2. Paracomeçaraconversa, não tem nada de errado em ficar no comum, um "Olá", "Oi" ou "Bom dia". É um bom caminho. Mas se sentir confortável, é legal ser mais descontraído, começar com um elogio ou uma piadinha pode render conversa logo de cara.3. Aliás,humoradobemqueijo é uma das principais dicas. Quem não gosta de histórias engraçadas? Conte um episódio divertido que aconteceu com você recentemente relacionando com alguma informação compartilhada no perfil da outra pessoa.

4. Conforme o papo for acontecendo, não faça perguntas fechadas. Questões que são respondidas com "sim ou não" limitam muito a conversa e diminuem suas chances de ter um papo legal. A medida que o diálogo for seguindo, faça perguntas com base nas informações que você já recebeu. Conversar sobre assuntos que você sabe que interessa vocês dois ajuda a criar uma base sobre a pessoa e dá mais intimidade e informação, além de ajudar a criar laços. Por exemplo, ao invés de perguntar se ele ou ela gostou de uma série, pergunte o que ela ou ele achou de determinada cena ou episódio.

5. Se você se sentir confortável, sugira fazer uma vídeo chamada no próprio app, rapidamente, apenas para se conhecerem "em movimento". A vídeo chamada é uma forma de vocês se conhecerem melhor e ter novos assuntos para conversar.

6. Por fim, seja honesto. Não finja ser quem não é. Na hora do bate papo, seja transparente, não finja ser algo que não é ou gostar de algo que não gosta para impressionar alguém. Não importa o quanto você está interessado em alguém, no final, essa pessoa precisa se interessar por quem você realmente é. Também é importante ser claro sobre os seus objetivos, se está em busca de uma coisa mais séria ou só de um lance é preciso deixar isso claro com o Crush para que vocês estejam na mesma página e não ocorram mal entendidos.  


Novo normal: o que não pode ficar para trás

São inúmeras as reclamações sobre a queda de rendimento em todos os âmbitos. As pessoas podiam fazer as mesmas tarefas antes da pandemia, mas concentrá-las todas em um lugar só, pode ter se revelado uma bagunça. Com o novo normal por aí, é hora de organizar.

Ninguém melhor para realizar esse trabalho do que Rafaela Oliveira, a especialista em organização e criadora do canal Organize Sem Frescuras, mostra a importância que tem a organização de todas as tarefas para que haja concentração em uma de cada vez.

1. Faça uma tabela para todos os integrantes da casa. Isso vai nortear as atividades e horário para que cada tarefa tenha começo, meio e fim. E nada fique pesado para uma pessoa só.

2. Organize um espaço para cada um. O espaço dos estudos, do trabalho e da hora de descanso. Isso vai criar uma energia para que quando a pessoa se sente naquele lugar, o ritmo mude para a tarefa a ser organizada.

3. A primeira coisa do dia de toda a família é organizar a casa. Se preciso, levante mais cedo, aproveite aquele tempo que gastava indo ao trabalho ou à escola, para deixar tudo em ordem, cozinha, quarto, banheiro... Quando a casa está em ordem, fica mais fácil dar andamento nas outras tarefas.

4. Aproveite esse novo normal e otimize tudo. Não precisa ser só o trabalho e os estudos de forma remota, os exercícios físicos, as compras e a diversão também podem ser realizados desta forma. Separe um cantinho e chame a família para assistir um vídeo de ginástica ou estipule um momento para jogos de tabuleiro. Cuide da sua saúde física e mental.

5. O almoço, geralmente, é a hora mais confusa de uma rotina inteira em casa. Você para o que está fazendo para cozinhar e é muito trabalho. Organize tudo no dia anterior. Corte as cebolas, verduras e legumes. Faça o tempero, deixe a carne pronta para o cozimento e até um arroz feito. Desta forma, o dia pode render muito mais e gastar aquela horinha que separou para o almoço para apreciar a comida de forma tranquila.

6. Não se deixe levar pelo “eu preciso” o tempo todo. Mesmo porque a gente nunca acha que precisa se divertir ou descansar. Não se abstenha desse importante tempo. Pare! Pare de fazer e vá fazer uma brincadeira legal com seus filhos, ler um livro, tomar um drink com o companheiro. Isso fará bem e tornará o dia seguinte muito melhor.

 



Rafaela Oliveira - personal Organizer, formada em Design de Produto e pós-graduada em Design de Interiores. Apaixonada pela profissão, criou o blog (2012) e o canal Organize Sem Frescuras para contar um pouco de suas experiências com a organização e ajudar a todos que queiram deixar a casa linda, organizada e o principal: a vida mais prática! Para compartilhar mais dicas sobre o assunto, escreveu o Livro Organize sem Frescuras - Com menos tempo e menos dinheiro (Editora Astral Cultural, 2017), a venda em todas as livrarias do Brasil.

 

5 dicas para poupar suas articulações dos dedos e mãos

Utilizar da forma errada ao longo da vida provoca lesões irreversíveis e até a aposentadoria precoce por invalidez

 

Neste momento de grave crise sanitária, a última coisa que a maioria das pessoas quer é recorrer a um consultório médico ou hospital. Por conta disso, mais do que nunca é importante estar atento às atividades rotineiras e prevenir lesões – elas podem ocorrer quando menos se espera.

A terapeuta ocupacional Syomara Cristina Szmidziuk elenca algumas das principais formas de prevenir problemas com as mãos e dedos – sua área de especialidade, em que trabalha há 30 anos. Segundo a especialista, o mal uso dessas articulações ao longo da vida pode causar tendinite ou a Síndrome de Túnel do Carpo, devido ao excesso de peso. Outro problema grave é quando o mau uso das articulações provoca a piora das patologias ligadas à artrite reumatoide, que é doença autoimune com predisposição genética.

Para prevenir, os princípios são: economizar energia nos movimentos e usar preferencialmente as articulações mais fortes; balancear a atividade e o repouso; evitar posições que facilitem o desenvolvimento de uma lesão; evitar aplicar força nos movimentos com a mão e fortalecer a musculatura com exercícios apropriados.

Veja alguns exemplos para usar melhor suas mãos:

1 – Como abrir vidros

O hábito pode ser um inimigo das suas mãos! Procure usar a palma da mão para abrir potes e vidros. Não utilize somente os dedos.



2 – Como erguer uma panela pesada

Alguns movimentos requerem muita energia do corpo, o que pode levar a uma lesão maior. É o caso de usar uma única mão para erguer um objeto pesado. Prefira usar as duas mãos.

 


3 – Como erguer o prato de comida

Ele pode parecer leve, mas não para seus dedos. Atenção a essa atividade repetida várias vezes ao dia.

 


4 – Como cozinhar

Novamente, uma atividade corriqueira repetida todos os dias. Use uma colher de cabo longo e a mão inteira, não somente os dedos.



 

5 – Como bater um bolo

Parece algo simples, mas evite segurar tigelas com os dedos. Apoie da melhor forma possível e poupe suas articulações.



Em seus anos de experiência acompanhados de dezenas de cursos especializados na área, a terapeuta ocupacional Syomara Szmidziuk tem visto muitos problemas que poderiam ser evitados com dicas como essas. “Uma simples mudança de hábito ajuda a prevenir lesões e evita o agravamento dos problemas articulares que podem até mesmo levar à paralisação total do membro”, ela alerta.

 

 


Fonte das imagens: “Manual de orientações de terapia ocupacional quanto à proteção articular para pacientes com artrite reumatoide”, artigo publicado na Revista Medicina de Reabilitação.

http://files.bvs.br/upload/S/0103-5894/2010/v29n1/a006.pdf

 


Syomara Cristina Szmidziuk - atua há 30 anos como terapeuta ocupacional, com experiência no tratamento e reabilitação dos membros superiores em pacientes neuromotores. Faz atendimentos em consultório particular, onde desenvolve trabalho com os métodos RTA e terapia da mão. Possui treinamento em contenção induzida, eletroestimulação, Bobath (AVC) e Baby Course (Bobath avançado), entre outros.

 

Risco de morrer por COVID-19 em São Paulo é 50% maior em áreas de menor nível socioeconômico

 

 O mapa mostra o nível socioeconômico dos diferentes distritos administrativos do município de São Paulo de acordo com o índice GeoSES, usado no estudo. As regiões em vermelho são as de pior nível socioeconômico e, as áreas em azul, são as com melhor classificação segundo o indicador (imagem: reprodução do artigo)

 

Moradores de bairros como Parelheiros ou Capão Redondo, ambos situados nas franjas da capital paulista, correram, em média, 50% mais risco de morrer de COVID-19 entre os meses de março e junho do que os paulistanos que residem em vizinhanças centrais e de alto nível socioeconômico, como Vila Mariana ou Moema.

A análise, baseada em dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, foi feita com apoio da FAPESP por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP). Os resultados foram divulgados na plataforma arXiv, em artigo ainda não revisado por pares.

“A diferença no risco de morrer entre os bairros paulistanos de menor e maior nível socioeconômico pode chegar a 66% no período analisado caso sejam incluídos na conta os óbitos suspeitos, muitas vezes não confirmados por falta de testes”, diz à Agência FAPESP Francisco Chiaravalloti-Neto, professor da Faculdade de Saúde Pública (FSP-USP) e coordenador da pesquisa.

Como levantamentos anteriores já sugeriam, o padrão de mortalidade observado no estudo da FSP-USP foi se modificando com o passar dos meses. Até meados de abril, o risco de morrer por complicações causadas pelo novo coronavírus era maior nos bairros paulistanos centrais e de maior poder aquisitivo. A tendência se inverte na semana epidemiológica de número 16 – de 12 a 18 de abril – e, a partir desse momento, ter um bom nível socioeconômico passou a ser um fator de proteção contra a doença.

“Nossa análise indicou ainda que os óbitos por COVID-19 na cidade de São Paulo atingiram o pico na semana epidemiológica de número 20, entre 10 e 16 de maio. Depois disso é possível observar uma tendência de estabilização, que ainda não sabemos se vai se manter”, afirma Chiaravalloti-Neto.

Metodologia

Para chegar às conclusões descritas no artigo, os pesquisadores correlacionaram os registros de óbitos por COVID-19 – confirmados e suspeitos – com informações sobre o nível socioeconômico do local de moradia. Foram analisados os dados do SIM extraídos da base TabNet, da Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), e os solicitados por meio do Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão (e-SIC), também da PMSP.

“Embora menos atualizado, o e-SIC nos forneceu dados com informação sobre as áreas de ponderação do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] onde residiam os óbitos. Então correlacionamos a mortalidade por COVID-19 com as informações das áreas de ponderação do IBGE, que congregam setores censitários contíguos e trazem dados sobre escolaridade e renda, entre outros”, explica Chiaravalloti-Neto.

No estudo, o nível socioeconômico de cada local da cidade foi definido com base no Índice Geográfico do Contexto Socioeconômico para Estudos Sociais e Saúde (GeoSES), desenvolvido pela geógrafa Ligia Vizeu Barrozo, professora da USP e coautora do artigo. O indicador, que leva em conta variáveis como renda, escolaridade, riqueza e grau de segregação, varia de -1 (nível socioeconômico mais baixo) a 1 (nível socioeconômico mais alto).

“Observamos que o risco de morrer aumentou com maior intensidade nas áreas periféricas da cidade com o passar das semanas. Em todo o período analisado, vimos que o aumento de uma unidade no índice GeoSES [de -1 para 0, por exemplo] representou uma redução de 25% no risco de morrer por COVID-19 quando considerados os óbitos confirmados. Se incluirmos os óbitos suspeitos a redução foi de 33%”, conta o pesquisador. Seguindo o mesmo raciocínio, a redução seria, respectivamente, de 50% e 66% com a variação de duas unidades no índice GeoSES, ou seja, quando se passa de um extremo ao outro do indicador.

“Esse tipo de análise, que mostra a evolução da mortalidade semana a semana, pode indicar para o gestor público onde é preciso investir mais para combater a doença. Também revela áreas em que há excesso de óbitos suspeitos e, portanto, possíveis barreiras relacionadas ao controle da epidemia, como falta de acesso a testes diagnósticos, dificuldade de obter orientações e recursos para proteção individual e coletiva e menor acesso à internação e ao tratamento. O estudo enfatiza a necessidade de reconhecimento e enfrentamento da estreita relação entre os determinantes sociais e as condições de vida com o risco de morrer”, avalia Chiaravalloti-Neto.

O artigo Spatiotemporal dynamic of COVID-19 mortality in the city of São Paulo, Brazil: shifting the high risk from the best to the worst socio-economic conditions pode ser lido em https://arxiv.org/abs/2008.02322.

 

 


Karina Toledo

Agência FAPESP 

https://agencia.fapesp.br/risco-de-morrer-por-covid-19-em-sao-paulo-e-50-maior-em-areas-de-menor-nivel-socioeconomico/33880/



Fortes emoções podem trazer risco à saúde do coração

Neste Dia do Cardiologista, celebrado em 14 de agosto, médico especialista explica como problemas associados ao estresse, raiva, ansiedade e tristeza podem comprometer a saúde 

 

“Boa parte dos pacientes com doenças psicossomáticas procuram primeiro o cardiologista com medo de estar com uma doença cardíaca”. A frase é do cardiologista Vinícius Marques Rodrigues (CRM 10224), que atende no centro clínico do Órion Complex, e dá uma mostra de como o coração é sensível às emoções. Isso porque sentimentos como raiva, angústia, ansiedade e tristeza têm a capacidade de fazer com que o cérebro produza hormônios que aumentam a frequência cardíaca e a pressão arterial provocando arritmias e dores no peito. Neste dia  14 de agosto, quando é celebrado o Dia do Cardiologista, o médico explica que, mais que um corpo saudável proveniente de bons hábitos alimentares e exercícios físicos, é importante manter também, a mente sã. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares a cada ano. No Brasil, a média anual chega a 350 mil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos.  Algumas das doenças do coração estão associadas a sentimentos ruins. “O aumento de liberação de hormônios produzidos com estresse e raiva aumentam a pressão arterial e a frequência cardíaca, levando a um risco maior de infarto do miocárdio e derrame cerebral”, explica o cardiologista. 

A frequência cardíaca é o resultado do estado emocional trabalhando em uma via de mão dupla com o cérebro. “O excesso de hormônios produzidos na região cerebral caem na corrente sanguínea e afetam o coração. A  adrenalina, noradrenalina e cortisol, que estão mais relacionados a sentimentos ruins, aceleram os batimentos, já a ocitocina e a vasopressina tem efeito contrário e estão relacionadas ao prazer e bem estar”, detalha Vinícius.   

O cardiologista busca afastar sintomas físicos com exames complementares que avaliam a forma e a função do coração, como holter 24h, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste do esforço, além de outros exames, se necessário. Pode recomendar ainda a realização de exames de sangue e dosagens hormonais. Ao diagnosticar problemas cardíacos com origem emocional, o tratamento deve ser uma mudança de hábitos, mas Dr. Vinícius alerta que, em alguns casos, é necessário também prescrever medicação.  “É sempre importante fazer atividades físicas, terapias com yoga, pilates, atividades que trabalham com a mente e o corpo. Já a psicoterapia pode ter bons resultados em casos moderados. Nos mais complexos temos que iniciar tratamento medicamentoso”, finaliza.  


Vacina para a Covid-19, o que precisamos saber

O assunto mais abordado atualmente em todas as mídias é a vacina para a Covid-19. Temos visto que diversos países possuem empresas com estudos avançados, o Brasil, devido ao descontrole da disseminação do vírus, está participando de diversos, pois é interessante estudar a vacina onde ainda não se tem controle dos casos. Toda essa situação acaba gerando algumas perguntas. Por que os pesquisadores estão em busca de uma vacina e não de um medicamento? Por que uma vacina demora para ser produzida?

Para conseguirmos combater e proteger a população contra a infecção pelo novo coronavírus, a forma mais eficaz de se imunizar é através da vacina. Apenas a vacinação em massa será capaz de estimular em cada indivíduo a produção de anticorpos contra o vírus, e desta forma, evitar que a pessoa vacinada venha a contrair a doença quando em contato com o microorganismo. Um medicamento com ação antiviral precisa atuar de forma muito específica no ciclo do vírus, ou seja, a procura dos medicamentos para a Covid-19 busca amenizar os sintomas causados pela doença.

Mas, se a forma mais eficaz de se combater este novo vírus é através da vacinação, porque demora tanto para produzir essa vacina, já que tantas empresas parecem estar avançadas nos estudos?

Para respondermos esta pergunta precisamos entender as fases de desenvolvimento de uma vacina. Algumas das empresas que a estão desenvolvendo têm seus estudos já em fase 3, isso significa que a vacina é capaz de produzir os anticorpos e está sendo testada em diversos centros de pesquisas ao redor do mundo para garantir segurança e eficácia. Após esta fase, com os dados obtidos, é possível solicitar o registro e aprovação para uso comercial às autoridades sanitárias competentes, no caso do Brasil é a ANVISA.

Nos últimos dias, a Rússia surgiu como uma nova promessa em busca da tão esperada vacina, porém essa notícia deixou a comunidade científica desconfiada, devido a falta de dados científicos de fase 1, que garantem a segurança, e de fase II, que demonstram a produção suficiente de anticorpos.

Qualquer notícia sobre a produção das vacinas contra a Covid-19 sempre deixa a população mundial esperançosa, mas antes que ela chegue amplamente à população, é necessário garantir que seja um produto seguro e eficaz para ser utilizado. Sabemos que o desenvolvimento é demorado, mas é nossa esperança na busca do convívio em sociedade novamente. 

 



Vinícius Bednarczuk de Oliveira - farmacêutico e coordenador dos cursos de Farmácia e Práticas Integrativas e Complementares do Centro Universitário Internacional Uninter.


Agosto Laranja: Esclerose Múltipla não tem cura, mas tratamento a mantém sob controle e melhora a qualidade de vida

 Especialista do Hospital 9 de Julho tira todas as dúvidas sobre a doença, que atinge cerca de 30 mil pessoas por ano no Brasil

 

O corpo humano é realmente muito complexo. Veja o caso das doenças auto-imunes, por exemplo. Nesses casos, o próprio sistema imunológico ataca o indivíduo, causando uma série de problemas de saúde. O mês de Agosto traz luz para uma dessas doenças, a Esclerose Múltipla.

Nesse caso especificamente, os anticorpos atacam a bainha de mielina, um dos componentes do sistema nervoso. “Os principais sintomas são fadiga, diminuição de força muscular, formigamentos e alterações visuais”, alerta o neurologista Rafael Paternò, do Hospital 9 de Julho. 

 

Causas

Segundo o especialista, as causas da esclerose múltipla são multifatoriais. Com evidência de participação de fatores genéticos, o ambiente em que a pessoa vive e até alguns vírus podem desencadear o desenvolvimento da doença. “O que sabemos é que o sistema imune ataca a capa de proteção dos neurônios do sistema nervoso central, levando a uma inflamação crônica”.

 

Sintomas e diagnóstico

Nem sempre é fácil diagnosticar a doença, já que os sintomas iniciais podem ser sutis ou inespecíficos, como fadiga, visão turva e formigamentos. Uma pessoa jovem, principalmente do sexo feminino, com esses sintomas, tem necessidade de uma investigação mais aprofundada. O Dr. Rafael Paternò explica ainda que, na sua forma mais comum, a EM é uma doença remitente-recorrente. Isso significa que os surtos são imprevisíveis e podem trazer novos sintomas ou intensificar os existentes. 

Entre os exames que ajudam a confirmar a doença estão a análise do líquido cefalorraquidiano e a ressonância magnética. O diagnóstico precoce é importantíssimo, pois quanto antes a doença for tratada, melhores são os resultados. Com tratamento, a maior parte dos pacientes pode ter uma vida plena.

 

Fatores de risco

A Esclerose Múltipla é resultado de uma combinação de diversos fatores. Sabemos que é importante existir uma predisposição genética. Algumas teorias apontam a falta de exposição ao sol ou infecções por vírus como fatores desencadeantes. 

 

Prevenção

Como tem um perfil autoimune, a prevenção nem sempre é possível. Ainda assim, investir em alimentação saudável, atividade física e qualidade de vida,  além de fazer acompanhamento médico regularmente, pode ajudar a manter a saúde.

 

Tratamentos

Atualmente, já é possível ter uma vida relativamente normal com a Esclerose Múltipla. Isso porque há medicações que buscam reduzir ou evitar os novos surtos, diminuindo a chance de complicações da doença. Para alguns casos, é indicada também a fisioterapia. É importante que o paciente siga rigorosamente o tratamento.

Para quem convive com a doença, a prática de exercício físico pode ser muito benéfica para a saúde, pois pode ajudar a aliviar os sintomas e até a minimizar o risco de certas complicações no futuro. “Exercícios de fortalecimento muscular, atividades em meio aquático e yoga são algumas das alternativas para quem tem esclerose múltipla, mas qualquer atividade física pode trazer benefícios”, aconselha o neurologista. Além de aumentar a resistência física e a fadiga, há melhora do humor, ajuda no controle do peso, melhora no controle da bexiga, e impacta positivamente na qualidade de vida. Para a prática, é possível adaptar os treinos dentro das limitações de cada um.    

E não esqueça: fazer acompanhamento médico regular e estar atento ao corpo fazem parte da busca por uma vida saudável.



SAIBA O QUE PODE OU NÃO SER FEITO DURANTE A GESTAÇÃO

 Atividades físicas e alimentação saudável estão entre as principais recomendações médicas


Comemorado anualmente em 15 de agosto, o Dia da Gestante tem como objetivo alertar as futuras mamães sobre cuidados necessários nesse período tão importante na vida da mulher e, consequentemente, do bebê que está a caminho.

Ao longo dos meses de gestação é comum que a mulher passe por inúmeras mudanças, sejam elas físicas ou emocionais e, por isso, algumas dúvidas podem acabar surgindo, principalmente no que diz respeito à saúde e bem-estar.

Atento a isso, o Drº Renato de Oliveira, ginecologista e obstetra da Criogênesis , preparou uma lista com dicas sobre o que pode ou não ser feito durante a gestação, a fim de contribuir para que corpo e mente estejam em perfeito equilíbrio. Confira:

• Invista em uma alimentação saudável e que tenha ingredientes ricos em proteínas, ferro, ácido fólico e cálcio;

• Não fume e não ingira bebidas alcoólicas;

• Procedimentos como drenagem linfática podem ser realizados, contudo com o acompanhamento de um profissional especializado;

• Consumir alimentos gordurosos e deitar-se logo após as refeições, pode contribuir para crise de enjoo. Por outro lado, ingerir biscoitos de água e sal ou chá de gengibre pode aliviar esse sintoma;

• Separe alguns minutos do dia para descansar e relaxar. Caso esteja com os pés inchados, deite-se com apoio nos pés, de forma que os mesmos fiquem acima do tórax;

• Tinturas ou alisamentos não são recomendados, principalmente nos três primeiros meses de gestação. O mais indicado é utilizar produtos naturais ou shampoos tonalizantes;

• A prática de atividades físicas além de ajudar a manter o peso, contribui para a diminuição de dores no quadril e lombar. Durante a gravidez, aulas de ioga, alongamentos e pilates são as mais indicadas;

"Vale ressaltar que, independente das orientações citadas acima o importante é procurar sempre a ajuda de um profissional, caso note que algo não está dentro da normalidade. Dessa forma, tanto a mãe quanto o bebê terão uma gestação tranquila e saudável", finaliza o especialista.

 



Criogênesis

http://www.criogenesis.com.br



Arsenal terapêutico é fundamental para doenças raras

Processos burocráticos não levam em conta a luta dos pacientes contra o tempo


A questão das doenças raras no Brasil pode ser abordada por diversos aspectos que são comuns à maioria das enfermidades: demora para chegar ao diagnóstico, pouco conhecimento sobre as doenças, poucos lugares e profissionais especializados, dificuldades de acesso a tratamentos - quando estes existem - e processos burocráticos que atrasam ou até impedem a disponibilização de tratamentos terapêuticos por diversas questões.

Considera-se doença rara as que afetam até 65 pacientes em cada 100 mil pessoas - ou 1,3 indivíduos a cada 2000 pessoas. Dados publicados pelo Ministério da Saúde apontam que existam entre 6.000 a 8.000 doenças raras no mundo e que só no Brasil a população de raros seja de aproximadamente 13 milhões de pessoas. Esse número faz dos pacientes pessoas raras, se consideradas individualmente pelas doenças que as acometem, mas uma população importante e volumosa do ponto de vista de saúde pública.

Além de serem, na maioria dos casos, enfermidades genéticas e sem cura, quando as doenças consideradas raras contam com tratamentos terapêuticos que podem amenizar sintomas e retardar processos degenerativos, estes passam por um longo e detalhado processo de aprovação das entidades de saúde pública, como Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para aprovação sanitária; Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), para estabelecimento de preços; e Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), para eventual disponibilização pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma questão, porém, tem sido motivo de reivindicação de grupos, associações e entidades em defesa das pessoas com doenças raras: o direito de ter acesso a um arsenal terapêutico, nos poucos casos em que existem mais de uma terapia para o tratamento de alguma doença rara. Algo extremamente necessário, mas pouco comum, visto que somente cerca de 5% das patologias contam com uma terapia medicamentosa disponível.

"Já é pouco provável que essa situação aconteça, mas, quando uma doença pode contar com mais de uma opção medicamentosa, os entraves burocráticos costumam aumentar, pois as entidades governamentais de saúde parecem entender que se já existe terapia aprovada para uma determinada enfermidade, diminui a necessidade de aprovação de outras. Porém é comum às doenças raras apresentar características e fases de progressão que variam de pessoa para pessoa, o que torna muito importante a possibilidade de um arsenal terapêutico que atenda e ofereça melhor qualidade de vida ao maior número possível de pessoas com uma mesma doença, viabilizando quantas opções de tratamento houver para uma mesma doença", opina Fábio Almeida, presidente da Associação Brasileira de Paramiloidose (ABPAR).

Almeida tem Amiloidose Hereditária (PAF-TTR), uma doença rara, degenerativa, classificada em três níveis de progressão que identificam o grau de incapacitação física dos pacientes. Se não tratada, a doença pode levar à morte em 10 a 15 anos. O caso dele ilustra bem a questão da importância da agilidade nos processos de aprovação e viabilização de novas terapias para uma mesma enfermidade.

A PAF-TTR conta com um medicamento, já disponível no SUS, indicado apenas para pacientes em estágio 1 da doença. Outras terapias, com tecnologia e indicação para os estágios 1 e 2 da doença, passam atualmente pelos morosos processos de aprovação sanitária e autorização de comercialização no país, e enquanto isso não acontece, pacientes travam uma luta contra o tempo pelo direito de prolongar suas vidas.

"É muito importante que os pacientes de doenças raras, principalmente as de características degenerativas e progressivas como a PAF_TTR, tenham acesso a todas as possibilidades de terapias que possam proporcionar maior qualidade de vida a essas pessoas, retardando a progressão e as características incapacitantes da doença", diz o neurologista Wilson Marques Junior, do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP, especialista na enfermidade.

Entidades como a ABPAR e outras organizações que reúnem pacientes de doenças raras desejam ecoar esse alerta, para que tanto a sociedade como os órgãos e gestores públicos que lidam diretamente com o processo de aprovação de novas terapias no país considerem as necessidades urgentes das pessoas que lutam pela vida contra o tempo.


Saiba mais sobre a PAF-TTR

A PAF-TTR é uma doença rara genética, hereditária, degenerativa e progressiva causada por uma alteração no gene da transtirretina (TTR), levando à formação de fibrilas anormais da proteína TTR que se depositam nos órgãos na forma de amiloide, por isso também é conhecida por amiloidose relacionada à transtirretina ou amiloidose por TTR. Essas fibras insolúveis, ao se aglomerarem no tecido extracelular de vários órgãos, comprometem suas funções e no sistema nervoso periférico causam perda de sensibilidade, fraqueza e atrofia[1].

A doença progride dos membros inferiores para os superiores, e os pacientes relatam os primeiros sintomas como formigamento e perda de sensibilidade nos pés, dores intensas e incapacitantes, tanto superficiais como internas, surgindo mais tardiamente fraqueza e atrofia, que progridem até à incapacidade de locomoção. Devido aos primeiros sintomas aparecerem sempre nos pés, a PAF-TTR também ficou conhecida como Doença dos Pezinhos[2].

Para saber mais sobre a doença, entre com contato com a ABPAR pelo site: https://www.abpar.org.br

 

Referências
[1]https://hdl.handle.net/10316/16103.
[2]Ando Y, Coelho T, Berk JL, et al. Orphanet J Rare Dis. 2013;8:31.



Dia do Cirurgião Vascular - 15 de agosto

 

 Especialidade é a única habilitada para diagnóstico e tratamento de doenças vasculares. Entenda quando procurar esse profissional.


No dia 15 de agosto é comemorado o Dia do Cirurgião Vascular. Esse profissional é o responsável por cuidar de problemas arteriais, venosos e linfáticos, ou seja, de todo o sistema circulatório, um dos mais importantes do corpo humano. Apesar disso, trata-se de uma especialidade pouco lembrada, quando se trata de medicina preventiva e acompanhamento médico.

Problemas vasculares, em suas diversas gravidades, são bastante prevalentes no País. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, aproximadamente 38% dos brasileiros têm varizes e, quanto mais idoso, maior a prevalência, que chega a 70% na população acima dos 70 anos de idade. Mas, é bastante comum que as pessoas busquem a especialidade somente quando os sintomas são agravados e a dor torna-se frequente.

O cirurgião vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), Dr. Bruno Naves, explica que inchaços e dores nas pernas, no geral, são os primeiros sinais de que é necessário procurar um especialista. Entretanto, os problemas vasculares não atingem apenas os membros inferiores. “Podem acontecer em qualquer parte do corpo, pois temos vasos em todas as regiões. Esses são os mais comuns, mas, pode haver dor no abdômen e nas mãos. Além disso, em um estágio mais tardio, pode-se notar aparecimento de varizes, escurecimento da pele, queda de pelos e até mesmo mudanças de temperatura”, esclarece.

De acordo com o Dr. Naves, é necessário buscar a especialidade de forma preventiva se houver histórico de doenças vasculares na família, para evitar complicações. “Na história familiar, por exemplo, se diversas pessoas têm varizes, o melhor é ir ao vascular antes delas aparecerem, pois no início, com os cuidados corretos e boa orientação, podemos cuidar bem das nossas tendências e evitar que problemas apareçam”, afirma. 

É comum que, por falta de conhecimento, muitas pessoas com problemas vasculares aparentes, como as varizes e os vasinhos, acabam não procurando um profissional. Porém, as causas dessas doenças devem ser investigadas, para que sejam encontradas as melhores soluções para o problema. O cirurgião vascular é o único especialista que detém o conhecimento sobre todas as técnicas e, em conjunto com o paciente, define a melhor forma de tratamento para as doenças.

Para saber sobre as doenças vasculares e para encontrar um médico associado à SBACV, acesse: www.sbacv.com.br



Cuidados com as crianças em épocas de pandemia

A pediatra Dra. Maria Fernanda de Santis Ramos e a psicóloga Flávia da Silva Corrêa Lourenço, ambas do Consulta Aqui, dão dicas de como proteger as crianças do coronavírus


A necessidade do isolamento social, devido à pandemia do novo coronavírus, causou alterações na rotina de vida de todos. Com as crianças não foi diferente, pois, precisaram se adaptar às mudanças repentinas, se distanciando das escolas, amigos, familiares e das interações sociais. Iniciaram também as aulas online, exigindo, assim, novas habilidades.

“Nesse novo contexto, é importante ficar atento às mudanças de comportamento das crianças, pois, podem expressar sua dificuldade em lidar com o novo. Alguns desses sintomas são angústia, irritabilidade, tristeza, dificuldade para se concentrar e alterações no apetite e no sono.” Explica a psicóloga Flávia da Silva Corrêa Lourenço, do Consulta Aqui.

Os pais podem ajudar seus filhos possibilitando o diálogo constante e honesto, informando sobre o que está acontecendo, explicando que o isolamento social, o uso de máscara e a higienização das mãos são maneiras de combater a pandemia. Falar constantemente sobre os sentimentos, para minimizar o risco de doenças emocionais se instalarem, também é de suma importância.

“Criar rotina, com horário para dormir e levantar, atividades físicas para queimar energia e aumentar a disposição, horário para as refeições, tomar sol, ter momentos em família, delegar algumas tarefas, como arrumar a cama, auxiliar no preparo das refeições, dará a sensação de controle da situação. Incentivar as crianças a realizar vídeo chamadas com familiares e amigos auxilia a criança a criar e manter sua rede de apoio”, complementa a psicóloga. 

Já a Dra. Maria Fernanda de Santis Ramos, pediatra do Consulta aqui, explica que o isolamento pode causar uma série de alterações nas crianças. “Fisicamente, podem apresentar aumento ou diminuição de peso, dores de cabeça e de barriga ou outros sintomas inespecíficos”, diz. Ela concorda com a psicóloga que o mais importante é cuidar da saúde mental. “O estresse é o principal problema encontrado e pode levar à dependência excessiva dos pais, desatenção, preocupação, problemas no sono, falta de apetite, pesadelos, desconforto e agitação”. 

Quanto aos cuidados que as crianças devem tomar na volta às aulas, prevista em São Paulo para o início de outubro, a médica do Consulta Aqui dá algumas orientações:

  • Instruir sobre a necessidade do uso de máscara, do álcool gel e da lavagem das mãos;
  • Ter sempre mais de uma máscara na mochila;
  • Orientar a não usar bebedouros;
  • Levar sua própria garrafinha de água e não compartilhar lanche;
  • Seguir todos os protocolos disponibilizados pela escola.

“Felizmente, as crianças são o grupo menos atingido, porém, algumas doenças crônicas podem ser agravantes, como o diabetes, obesidade, problemas cardíacos e doenças autoimunes. Nesses casos, a atenção deve ser redobrada e o aconselhamento do pediatra se torna indispensável”, finaliza a Dra. Maria Fernanda.

 


Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/


Estado de São Paulo representa 28% na demanda em Miastenia no país

 

Demora no diagnóstico e falta de conhecimento trazem barreira para qualidade de vida do paciente


Um levantamento realizado por meio da central da Cellera Farma constatou que São Paulo representa 28% das demandas relacionadas à Miastenia, seguido de Minas Gerais (10%) e Rio de Janeiro com 9%. Segundo dados mundiais de epidemiologia dos distúrbios neuromusculares, estima-se em torno de 1,5 mil novos casos, por ano no Brasil, da Miastenia gravis - rara patologia autoimune que afeta a comunicação entre o sistema nervoso e os músculos – a junção neuromuscular. Ela é responsável por causar fraqueza muscular de braços e pernas, queda das pálpebras, visão dupla e dificuldade para falar, mastigar e engolir.

Em meio a pandemia do Covid-19, uma das questões mais frequentes é se pacientes miastênicos fazem parte do grupo de risco. De acordo com o médico neurologista e diretor científico da Associação Brasileira de Miastenia Gravis (ABRAMI), Eduardo Estephan, na maioria dos casos sim. São exceção as formas oculares puras, sem sintomas em outras regiões, muito leves, que não fazem uso de corticoide (prednisona, prednisolona, deflazacorte, etc) ou imunossupressores (azatioprina, metotrexato, ciclosporina, rituximabe, etc). 

“Os casos que foram de forma generalizada no passado, e portanto não somente ocular, mas que estão em remissão atualmente sem uso de nenhuma medicação para miastenia também não estariam dentro do chamado grupo de risco. Pessoas que fizeram cirurgia para retirada do timo (timectomia), mesmo que se enquadre nesses casos (forma ocular pura, ou casos já em remissão), é recomendado que se protejam como se fossem do grupo de risco, pois não sabemos o efeito da perda do timo na imunidade dessas pessoas”. 

Outra dúvida comum é se a doença possui cura. “Cerca de 30 a 40% dos casos entram em remissão verdadeira após vários anos de doença. Chamamos de remissão quando o paciente não necessita mais nenhuma medicação para ficar sem nenhum sintoma miastênico. A cirurgia de retirada do timo aumenta a chance e diminui o tempo para se obter a remissão. No entanto, não falamos em cura da miastenia, pois há sempre uma chance pequena dos sintomas voltarem mesmo após vários anos”, conclui. 

Posts mais acessados