A pediatra Dra. Maria Fernanda de Santis Ramos e a psicóloga Flávia da Silva Corrêa Lourenço, ambas do Consulta Aqui, dão dicas de como proteger as crianças do coronavírus
A necessidade do isolamento social, devido à
pandemia do novo coronavírus, causou alterações na rotina de vida de todos. Com
as crianças não foi diferente, pois, precisaram se adaptar às mudanças
repentinas, se distanciando das escolas, amigos, familiares e das interações
sociais. Iniciaram também as aulas online, exigindo, assim, novas habilidades.
“Nesse novo contexto, é importante ficar atento às
mudanças de comportamento das crianças, pois, podem expressar sua dificuldade
em lidar com o novo. Alguns desses sintomas são angústia, irritabilidade,
tristeza, dificuldade para se concentrar e alterações no apetite e no sono.”
Explica a psicóloga Flávia da Silva Corrêa Lourenço, do Consulta Aqui.
Os pais podem ajudar seus filhos possibilitando o
diálogo constante e honesto, informando sobre o que está acontecendo,
explicando que o isolamento social, o uso de máscara e a higienização das mãos
são maneiras de combater a pandemia. Falar constantemente sobre os sentimentos,
para minimizar o risco de doenças emocionais se instalarem, também é de suma
importância.
“Criar rotina, com horário para dormir e levantar,
atividades físicas para queimar energia e aumentar a disposição, horário para
as refeições, tomar sol, ter momentos em família, delegar algumas tarefas, como
arrumar a cama, auxiliar no preparo das refeições, dará a sensação de controle
da situação. Incentivar as crianças a realizar vídeo chamadas com familiares e
amigos auxilia a criança a criar e manter sua rede de apoio”, complementa a
psicóloga.
Já a Dra. Maria Fernanda de Santis Ramos, pediatra do Consulta aqui, explica que o isolamento pode causar uma série de alterações nas crianças. “Fisicamente, podem apresentar aumento ou diminuição de peso, dores de cabeça e de barriga ou outros sintomas inespecíficos”, diz. Ela concorda com a psicóloga que o mais importante é cuidar da saúde mental. “O estresse é o principal problema encontrado e pode levar à dependência excessiva dos pais, desatenção, preocupação, problemas no sono, falta de apetite, pesadelos, desconforto e agitação”.
Quanto aos cuidados que as crianças devem tomar na
volta às aulas, prevista em São Paulo para o início de outubro, a médica do
Consulta Aqui dá algumas orientações:
- Instruir
sobre a necessidade do uso de máscara, do álcool gel e da lavagem das
mãos;
- Ter
sempre mais de uma máscara na mochila;
- Orientar
a não usar bebedouros;
- Levar
sua própria garrafinha de água e não compartilhar lanche;
- Seguir
todos os protocolos disponibilizados pela escola.
“Felizmente, as crianças são o grupo menos
atingido, porém, algumas doenças crônicas podem ser agravantes, como o
diabetes, obesidade, problemas cardíacos e doenças autoimunes. Nesses casos, a
atenção deve ser redobrada e o aconselhamento do pediatra se torna
indispensável”, finaliza a Dra. Maria Fernanda.
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