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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

5 dicas para proteger os cães dos fogos de artifício


Típicos nas comemorações de Natal e Ano Novo, os artefatos causam estresse e medo nos pets. Porém, medidas simples podem auxiliar no controle da fobia


O mês de dezembro chegou, e com ele as aguardadas comemorações de Natal e Ano Novo, mas para os cães o momento de alegria pode ser sinônimo de estresse. Isso, por conta dos fogos de artifícios, que são utilizados nas festas.

Os cães têm uma audição aguçada, por isso detectam sons a longa distância. Durante a queima de fogos os animais ouvem o barulho alto e estridente dos fogos em uma frequência diferente e não conseguem identificar a origem do ruído, por isso, o interpretam como uma ameaça, isso causa pânico e medo. É comum que os cães se escondam, e em casos graves a fobia pode até mesmo provocar a fuga ou acidentes.

Por isso, é necessário investir em medidas que auxiliem os pets a lidarem com o problema. Pensando nisso, a Médica-Veterinária e Gerente de Produtos da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec, preparou cinco dicas que ajudam a melhorar o bem-estar dos cães durante a queima de fogos.

  1. Não deixe o animal sozinho: É comum que o cão fique agitado. Alguns podem correr pela casa, outros podem tentar se esconder em locais perigosos. O ideal é que o animal não fique sozinho, pois ele pode se machucar ou até mesmo tentar fugir por conta do pânico. É indicado que o tutor deixe o cão em quarto preparado e aconchegante (veja dica 3) fique junto ao pet. Isso evita acidentes e muitas vezes serve como ferramenta para minimizar o medo do animal.
  2. Algodão no ouvido: Abafar o som é uma estratégia que pode auxiliar a diminuir o estresse do animal. A medida é simples, basta enrolar um chumaço de algodão e colocar no ouvido do pet. O item deve ficar firme para não cair da orelha durante o momento de agitação, porém é preciso tomar cuidado ao introduzir o algodão para não machucar o animal.
  3. Prepare o ambiente: Para segurança do pet, prepare um quarto com os acessórios, brinquedos preferidos e comidas/petiscos que ele goste. Mantenha as janelas e portas fechadas (para abafar o barulho) e torne o momento agradável, oferendo o petisco preferido e brincando com ele. Como muitos animais se escondem por conta do barulho e podem acabar buscando abrigo em locais perigosos, a melhor saída é criar um refúgio em um ambiente seguro.
  4. Use o Adaptil difusor: O Adaptil é uma ótima ferramenta para auxiliar os cães a lidarem com o desafio dos artefatos. O produto, um análogo sintético do odor materno canino, auxilia na adaptação dos cães em situações adversas do dia a dia, trazendo a sensação de segurança, conforto e bem-estar. O tutor deve plugar o Adaptil Difusor na tomada no ambiente onde o cão ficará durante a queima de fogos com pelo menos 3 dias de antecedência. O produto é espécie-específico, ou seja, só os cães conseguem identificar o odor no ambiente e tem a duração de 30 dias.
  5. Prepare os cães para as viagens: Se as comemorações envolverem viagens é imprescindível acostumar o animal com o carro antes. Isso fará toda a diferença para o pet e ajudará no controle da ansiedade, agitação e medo. O treinamento nesse caso é baseado em primeiro acostumar o cão com o carro parado e depois passeios curtos com o veículo. O objetivo é acostumar o cão com os sons, cheiros, e movimentos, assim no momento da viagem o animal estará adaptado. Além disso, o tutor pode borrifar o Adaptil Spray na caixa de transporte e no veículo, o produto irá auxiliar o cão a lidar melhor com a situação e transmitirá a sensação de segurança e conforto. Para segurança do cão, mantenha-o em caixa de transporte ou utilize o cinto de segurança específico para evitar acidentes.




Ceva Saúde Animal



Entendendo a depressão


Frescura, fraqueza de caráter, falta de Deus. Quem já não ouviu estas descrições a respeito de pessoas que sofrem de depressão? Provavelmente este transtorno é um dos mais incompreendidos e mal vistos em nossa sociedade. Depressão é para os fracos, desocupados, ateus.

Desmistificar este distúrbio não é tarefa fácil. Nem por isso, devemos fugir de nossa responsabilidade de esclarecer uma doença que tanto desencadeia sofrimento e hoje é considerada o mal do século. Estima-se que hoje 15% da população padeça deste mal.

O que é, na verdade, a depressão? É uma tristeza profunda, acompanhada de anedonia, ou seja, incapacidade de sentir qualquer tipo de prazer. O indivíduo simplesmente perde a vontade de viver e frequentemente não quer se levantar da cama, por não ter forças para enfrentar um novo dia. A sensação é de que nada vale a pena. Viver não vale a pena. A morte é a única saída, a única solução.

Quem sofre de depressão pode comer demais, ou não conseguir ingerir nada, pode dormir demais ou sofrer de insônia e, nos casos mais extremos, pode tentar o suicídio, não por fraqueza de caráter, mas sim por não encontrar outra saída para o seu sofrimento. Somente a morte poderá livrá-lo de tamanha dor.
Indivíduos com depressão normalmente padecem duas vezes. A primeira pela dor intrínseca da doença. A segunda, por se acharem fracos, inúteis, incompetentes ao ouvirem constantemente as frases: "Você precisa reagir. Não pode se entregar desse jeito". 

A depressão pode ser genética ou consequência de fatores ambientais. Pode nascer de uma perda, de um fracasso, de eventos que ocorreram na infância, falta de amor, bullying, estresse ou simplesmente devido a uma falha neuronal. Sim, a depressão pode ser física tanto quanto um câncer e, no entanto, ninguém diz que câncer é frescura ou falta de fé.

A religião pode ajudar na luta contra a depressão? Sem dúvida. A fé, a confiança em algo maior do que nós pode, sim, trazer efeitos benéficos para a nossa vida e ajudar nas doenças. Mas não se deve nunca usar a religião para minimizar a gravidade da situação ou desprezar a dor do outro. A depressão é real e cada dia mais comum. O sofrimento é incapacitante e a ideia de tirar a própria vida é habitual e recorrente.

Assustador? Sim e não. Com o tratamento correto, é possível combate-la e levar uma vida normal. Medicamentos e/ou terapia são de extrema importância e não devem ser vistos como algo vergonhoso ou indigno. Não há nada mais digno do que a busca do próprio equilíbrio, da sanidade e da felicidade.






Lucia Moyses - escritora, psicóloga e neuropsicóloga. Acaba de lançar três livros "A Mulher do Vestido Azul", "Não Me Toque" e "Um Copo de Veneno" da coleção DeZequilíbrios - Composta por dez livros independentes entre si, a coleção explora a mente humana e os relacionamentos pessoais. Cada volume conta um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal -, totalizando seis livros lançados pela autora.


Disfunção erétil: do tabu à informação


 Hábitos de vida saudáveis, consultas médicas regulares e a realização de exames preventivos são algumas medidas importantes para prevenir o problema



A disfunção erétil ou impotência sexual é a dificuldade do homem em obter ou manter uma ereção rígida durante o ato sexual. São diversos os fatores que levam a esta situação, e podem atingir homens de todas as idades, mas é mais comum após os 50 anos. 

São diversas as causas que podem levar ao problema, como por exemplo doenças hormonais, como o diabetes; doenças neurológicas, como o Mal de Parkinson; ou doenças vasculares, que dificultam a circulação sanguínea na região do pênis.

O uso excessivo de alguns medicamentos, alcoolismo ou tabagismo são outros fatores importantes, que devem ser evitados.

"Manter uma vida saudável, com alimentação balanceada, prática regular de atividade física e visitas periódicas ao médico para a realização de exames de rotina, além de muito importante para a saúde em geral, também previnem a disfunção erétil", orienta o Dr. Marcelo Lorenzi, médico urologista do Centro Integrado de Urologia (CIU).

É importante lembrar que falhas eventuais de ereção não são motivo de preocupação, pois podem acontecer. No entanto, quando estes episódios se tornam frequentes, ou quando a ereção não é adequada, é importante procurar um médico urologista para uma avaliação.


Estresse e autoconfiança

Os fatores psicológicos são uma importante questão na hora do sexo. Problemas no trabalho, crises financeiras, questões familiares e a baixa autoestima podem interferir negativamente, dificultando a ereção.

Por este motivo, o Dr. Marcelo Lorenzi orienta que é também muito importante procurar identificar estas preocupações. "Todos estes fatores devem ser informados ao médico urologista, para que ele consiga orientar o paciente e optar pelo tratamento mais indicado".

Atualmente, há diversos exames e maneiras de diagnosticar as causas e tratar a disfunção. Muitas vezes, com simples orientações do médico e mudanças na rotina é possível obter melhora. Em outras, podem ser indicados medicamentos ou até mesmo a consulta com outros especialistas.

O mais importante é saber que o tratamento é individual, e as orientações dadas a um paciente podem não ser as mais indicadas para outros. O mesmo vale para os medicamentos, que podem ser eficazes a alguns, mas muito perigosos a outros. Por isso, evite a automedicação. Somente um médico poderá dizer qual o medicamento mais indicado, a dose recomendada e a duração do tratamento.


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