Pesquisar no Blog

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Educação financeira: como economizar nas férias escolares


O planejamento é importante para não comprometer o orçamento no período


Férias escolares, período do ano aguardado com ansiedade pelos estudantes, e muitas vezes sinônimo de surpresas no orçamento para as famílias. Em épocas como essa, um dos cuidados que o consumidor precisa ter é planejar com antecedência o roteiro a ser adotado, listando passeios e alternativas divertidas e econômicas. Para ajudar nesta tarefa, a Boa Vista preparou as dicas abaixo que podem fazer toda a diferença.


1. Visite os parques da cidade

Um dia ao ar livre conhecendo os parques da cidade pode ser uma ótima oportunidade para entreter as crianças, e fazer um piquenique em meio ao verde. 

2. Faça um roteiro Cultural

Procure em sites especializados ou em portais de notícias da sua cidade quais as atrações culturais para o período de férias. 


3. Cinema em casa  

Crianças adoram filmes e animações e o mês de julho é sempre repleto de lançamento, Cinema não é um programa muito caro, mas é importante fazer as contas antes de escolher esse lazer, considerando, além do preço dos ingressos, transporte, estacionamento, e todos os gastos necessários. Às vezes a entrada tem desconto (veja se você paga meia, se existem promoções, etc), mesmo assim, se ir ao cinema não couber no seu bolso, uma boa sugestão é pegar uma telinha em casa mesmo, com a programação da TV ou da internet.


4. Vai viajar? Planejamento é fundamental

Se você vai aproveitar o período para uma viagem em família, pesquise com antecedência destinos e hospedagem. Dê preferência a destinos menos procurados nesta época do ano. Para hospedagem, uma boa opção pode ser o aluguel de imóveis por temporada. Se for de carro não se esqueça de realizar as manutenções necessárias, o roteiro que farão na cidade e assim já planeje os gastos, como os pedágios etc. Se for de avião, verifique a possibilidade de conversão dos pontos do cartão de crédito em milhas.

       
5. Incentive a leitura 

As bibliotecas públicas e livrarias costumam ter uma programação especial nas férias escolares. Se seus pequenos gostam de ler vão amar o convite; se não, está aí uma ótima oportunidade de criar o gosto pela literatura.


6. Tenha uma poupança para emergências 

Mesmo com todos os cuidados possíveis, não há como prever pequenos incidentes que podem ocorrer durante este período. Ter uma poupança de emergência ajuda sua família a não se apertar diante de um imprevisto.

Organizar-se financeiramente é possível, mas é necessário ter disciplina e anotar gasto por gasto. Disciplina que também deve ser mantida nas férias. Caso você e sua família ainda não tenham o hábito de controlar as despesas da casa, esse período com mais tempo livre e na companhia de todos pode ser o momento para começar o planejamento financeiro familiar. 

Quer mais uma dica? No site www.consumidorpositivo.com.br, da Boa Vista, é fácil encontrar informações de como fazer um orçamento doméstico. Nele há uma sugestão de planilha, uma forma simples de acompanhar as despesas e o que entra e sai de dinheiro todo mês, inclusive nas férias. 






BOA VISTA SCPC


Saúde lança plano para eliminar hepatite C


A meta é simplificar o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais. Atualmente o tratamento disponível no SUS possibilita mais de 90% de chance de cura


Um plano pactuado entre o Ministério da Saúde, estados e municípios, pretende eliminar a hepatite C no Brasil até 2030. A ideia é simplificar o diagnóstico, ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais. Atualmente, a hepatite C tem o maior número de notificações dentre todas as hepatites. Em 2017, a taxa de incidência foi de 11,9 casos por cada 100 mil habitantes. São mais de um milhão de pessoas que tiveram contato com o vírus do tipo C, o que representa 0,71% da população brasileira. Lançado nesta quarta-feira (04), o plano irá definir as populações prioritárias para tratamento, além de avaliar a incorporação de novas tecnologias.

A diretora do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, explica que o maior desafio do Plano é realizar a busca das pessoas que, ainda que diagnosticadas não estão em tratamento e daquelas que ainda não foram diagnosticadas. "A hepatite C é uma doença silenciosa. 

Muitas pessoas estão com o vírus da hepatite C e não apresentam nenhum sintoma, então diagnosticar e tratar essas pessoas da forma mais rápida possível é essencial para a qualidade de vida dessas pessoas e também para a saúde pública”, enfatizou a diretora.

O tratamento, atualmente disponível no SUS, possibilita em mais de 90% de chance de cura e é oferecido a todos os pacientes com hepatite, independente do grau de lesão do fígado. Desde 2015, 76,5 mil pacientes foram tratados. Para atender as metas do novo plano, o Ministério da Saúde está em processo de aquisição de 50 mil novos tratamentos.

O plano de eliminação está alinhado com as metas da Organização Mundial de Saúde (OMS), a meta é tratar 19 mil pessoas este ano, e a partir de 2019, 50 mil pacientes por ano até 2024. A partir de 2025, esse número passa a ser de 32 mil novos tratamentos ao ano. Assim, espera-se reduzir em 65% a mortalidade por hepatite C até 2030. 

Na área do diagnóstico foram notificadas 24,4 mil pessoas com hepatite C em 2017. Até 2030, a meta é ampliar o diagnóstico e tratamento para reduzir em 90% o número de novos casos. Para 2018, a meta é diagnosticar 30 mil pessoas em 2018 e, a partir de 2019, 40 mil ao ano até 2030. Para aumentar o diagnóstico, o Ministério da Saúde distribuiu 12 milhões de testes em 2017; destes, 9 milhões foram para hepatite C. A meta é testar para hepatite C 100% do público prioritário até 2030.

O Secretário da Vigilância em Saúde, Osnei Okumoto, reforçou que, além da assistência, o Ministério da Saúde está investindo também em comunicação para redes sociais. "A partir de hoje estamos lançando nas redes sociais um vídeo com o chefe de cozinha Henrique Fogaça, que eslcrece dúvidas de prevenção sobre as hepattes de uma forma geral. Assim, estaremos atingindo esse público jovem".  


PANORAMA DAS HEPATITES 

O Brasil registrou 40,1 mil casos novos de hepatites virais em 2017. A hepatite A é comumente transmitida por água e alimentos contaminados. O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde informa que os casos da doença mais que dobraram em homens de 20 a 39 anos. No estado de São Paulo o número saltou de 155 casos, em 2016, para 1.108 em 2017. Surtos recentes têm sido relatados pelas práticas sexuais, com transmissão oral-anal, no estado. O município de São Paulo em 2017 notificou 786 casos dos quais 302 foram atribuídos a transmissão sexual.

A vacina para hepatite A está disponível no SUS, sendo oferecida no Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 15 meses a 5 anos de idade incompletos. Entretanto, no estado de São Paulo, a vacinação está disponível também para homens que fazem sexo com homens.

Em relação à hepatite B, os últimos 10 anos apresentaram pouca variação. Foram 14,7 mil casos em 2016 e 13,4 mil em 2017. A transmissão se dá por sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos perfuro-cortantes e por transmissão vertical. A vacina para hepatite B está disponível no SUS para todas as pessoas. Na criança, é dada em quatro doses, sendo a primeira ao nascer. Nos adultos, que não se vacinaram na infância, são três doses. Em 2017, foram distribuídas 18 milhões de vacinas para todo o país e atualmente, 31,1 mil pacientes estão em tratamento para a doença.

A hepatite C acomete, principalmente, os adultos acima de 40 anos. Foram notificados, desde o final da década de 90, 331,8 mil pessoas com a doença. Foram 24,4 mil casos registrados em 2017. O tratamento com os antivirais de ação direta, disponível no SUS desde 2015, apresentam taxas de curas superiores a 90%. A doença é transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido, compartilhamento de objetos perfuro-cortantes.






Nivaldo Coelho
Agência Saúde 



Inverno aumenta riscos de doenças cardíacas


 Pacientes podem ficar sujeitos ao agravamento de quadros de insuficiência e arritmias cardíacas 


No período de inverno, a preocupação com doenças respiratórias é grande, mas os cuidados de pacientes com problemas cardíacos também devem ser redobrados. Isso fica evidente em dados recentes divulgados pela American Heart Association (Associação Americana do Coração), que apontou um aumento de 20% a 25% na incidência de doenças cardíacas durante o tempo frio.

De acordo com a cardiologista e especialista no tratamento de arritmias cardíacas, Karina Cindy de Oliveira, os motivos do aumento da ocorrência destas doenças no inverno são variados, pois as baixas temperaturas colaboram para o desencadeamento de situações que provocam a diminuição da circulação sanguínea ao músculo cardíaco e isso acaba dando impulso para doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), angina, arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca. “Os riscos do tempo frio para a saúde cardíaca são ainda maiores para pessoas que já possuem algum problema cardíaco ou que tenham idade acima dos 60 anos e apresentam colesterol elevado, hipertensão arterial, diabetes ou são tabagistas”, esclarece.

Segundo Karina Cindy, as complicações cardíacas no inverno são consequência de mecanismos corporais que procuram manter o equilíbrio térmico. “As respostas do organismo para tentar conter a perda de calor durante o frio sobrecarrega o sistema cardiovascular, pois o coração precisa trabalhar mais e bombear mais sangue para atender às necessidades do corpo. A sobrecarga acontece porque os vasos sanguíneos se constringem para manter o sangue circulando na parte central do corpo, e essa diminuição no tamanho dos vasos e artérias, faz com que o sangue circule menos até o coração. Esse tipo de problema causa o aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca, fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de angina, infarto agudo do miocárdio e isquemia”, aponta.

As doenças respiratórias e virais, características dos períodos de baixa temperatura, também podem gerar quadros de insuficiência cardíaca. Segundo a cardiologista, as infecções respiratórias exigem um esforço maior do músculo cardíaco. “A sobrecarga no sistema circulatório causada por infecções respiratórias, como gripes e resfriados, agride o chamado endotélio – superfície de recobrimento mais interna dos vasos sanguíneos –, que se torna suscetível a problemas como a trombose, acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio ou ataque cardíaco. É indicado que os pacientes com insuficiência cardíaca se protejam do frio, -- principalmente quando submetidos a temperaturas inferiores a 15º celsius –, usando agasalhos, luvas e cobrindo o rosto, e ainda mantenham bons hábitos de higiene, como lavar as mãos e evitar ambientes muito aglomerados, fechados e sem ventilação, para que sejam evitadas as doenças respiratórias”, ressalta.

Outro fator que pode cooperar para o desenvolvimento e agravamento de doenças cardíacas é o fato de que com as baixas temperaturas, as pessoas ingerem menos líquidos, se alimentam de forma exagerada, optando por comidas calóricas e ricas em gordura, e também diminuem a frequência das atividades físicas. “Essa combinação de hábitos pode agravar casos hipertensivos, que por sua vez, influem em episódios de doenças cardíacas como a insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC)”, conclui.



Posts mais acessados