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quarta-feira, 10 de maio de 2017

As cinco mães mais imperfeitamente perfeitas da ficção




Embora elas sejam idealizadas como perfeitas e donas do amor mais puro que possa existir, as mães são seres humanos como qualquer outro, com falhas, vulnerabilidades e defeitos, mas não menos incríveis e dignas de amor. Elas são únicas, e é nessa singularidade que reside cada afeto, cada conflito e, felizmente, cada resolução.

Se no dia-a-dia fica difícil entender que as mães não são as super-heroínas que enxergamos na nossa infância, a ficção dá uma ajudinha, retratando mães nada idealizadas para inspirar e ensinar as mães da vida real.

E para comemorar o dia delas, o Omelete preparou uma lista com cinco mães imperfeitamente perfeitas que amamos odiar (ou odiamos amar):


1 – Dona Florinda (Chaves)


A viúva Dona Florinda (Florinda Meza), do seriado Chaves, é mãe de Quico, a quem superprotege, mima e até o incentiva a ser preconceituoso e não “se misturar com a essa gentalha” ao se referir a seus vizinhos Chiquinha e Seu Madruga, mas também é uma mãe carinhosa e preocupada, que, mesmo com toda arrogância, consegue demonstrar o enorme afeto pelo filho que criou sozinha.


2 – Rochelle Rock (Todo Mundo Odeia o Chris)




Estressada e autêntica, é uma mãe sob medida para a peculiar família Rock, de Todo Mundo Odeia o Chris. Rochelle (Tichina Arnold) é a esposa de Julius e mãe de Chris, Tonya e Drew. Dona de um humor atrevido, é a personificação do mãe rígida, mandona e até um pouco ditadora, mas tudo que faz para seus filhos é a prova que não há nada no mundo que uma mãe queira mais que o melhor para eles, o que, às vezes, as tornam falhas.


3 – Cersei Lannister (Game of Thrones)


Cersei (Lena Headey), de Game of Thrones, é o tipo de mãe que quer impulsionar os filhos como alicerce de sua ascensão. Mas, apesar da ganância por poder, ela é uma mãe que ama incondicionalmente até o menos perfeito de seus filhos. E, mesmo tendo filhos de uma relação “pouco convencional”, seu amor é o que a move, por pior que suas pretensões – ou seus filhos – sejam.



4 - Regina “Rainha Má” (Once Upon a Time)


De uma coisa ninguém pode duvidar, Regina Mills (Lana Parrila), a Rainha Má de Once Upon a Time, ama incondicionalmente o seu filho não-biológico Henry. A vilã é responsável pela destruição de todos os “finais felizes”, especialmente da Branca de Neve e sua família, inclusive Emma, a mãe biológica de Henry. Mas durante a série, conseguimos enxergar traços de compaixão e humanidade quando seus planos de vingança afetam a verdadeira família de seu filho adotivo e colocam em risco sua convivência com ele.


5- Meredith Grey (Grey’s Anatomy)


Meredith Grey (Ellen Pompeo), a dedicada médica-cirurgiã de Greys Anatomy, é sem dúvida um dos exemplos mais clássicos de mães que precisam se dividir entre a profissão e a família. Uma das protagonistas mais amadas do mundo, ainda carrega a pressão de não ser uma mãe como foi a dela, Ellis Grey, que tinha a mesma profissão e a negligenciou por toda uma vida. Mesmo com três filhos, com uma lista tragédias pessoais impressionante e plantões intermináveis, Grey consegue se tornar uma mãe presente e carinhosa.
Qualquer semelhança com a realidade NÃO é mera coincidência!!!!






Sobre o Omelete Group:
Maior conglomerado dedicado aos fãs de cultura pop do Brasil, o Omelete Group utiliza seu site, redes sociais e parceiros para atingir mensalmente mais de 9 milhões de pessoas ávidas por novidades dos mundos do cinema, series de TV, games, música e histórias e quadrinhos com textos, vídeos e posts nas redes sociais. 

Fazem parte do Omelete Group:
Omelete - site que está no ar desde 2000 e é o maior e mais relevante voltado ao entretenimento. Conta ainda com o maior canal de vídeos do YouTube, o Omeleteve, dedicado a notícias geek do país, com 12 milhões de views mensais, página no Facebook com 1,8 milhão de fãs e milhares de seguidores no Instagram, Twitter e Snapchat;
CCXP - Comic Con Experience - maior evento de cultura pop do mundo, reuniu em sua terceira edição 196 mil pessoas nos quatro dias de convenção em 2016, tornando-se referência internacional;
Social Comics - inovador serviço de streaming de histórias em quadrinhos que funciona como a Netflix das HQs.
Loja Mundo Geek - a mais reconhecida loja de produtos licenciados da internet brasileira, com vasto catálogo de produtos, comercialização de ingressos da CCXP e gerenciamento de lojas durante o evento;




Gravidez na adolescência tem queda de 17% no Brasil



Pesquisa Saúde Brasil mostra aumento das boas práticas de partos e mães adolescentes 


A gravidez na adolescência teve uma queda de 17% no Brasil segundo dados preliminares do Sinasc (Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos) do Ministério da Saúde. Em números absolutos a redução foi de 661.290 nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos em 2004 para 546.529 em 2015. A região com mais filhos de mães adolescentes é o Nordeste (180.072 – 32%), seguido da região Sudeste (179.213 – 32%). A região Norte vem em terceiro lugar com 81.427 (14%) nascidos vivos de mães entre 10 e 19 anos, seguido da região Sul (62.475 – 11%) e Centro Oeste (43.342 – 8%).

A queda no número de adolescentes grávidas está relacionada a vários fatores como, “expansão do programa Saúde da Família, que aproxima os adolescentes dos profissionais de saúde, mais acesso a métodos contraceptivos e ao programa Saúde na Escola que oferece informação de educação em saúde”, destacou a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), Thereza de Lamare.

O número de crianças nascidas, de mães adolescentes nessa faixa etária, representa 18% dos 3 milhões de nascidos vivos no país em 2015. O Ministério da Saúde tem implementado ações para reduzir ainda mais esse percentual, com a divulgação de ações em educação sexual e direitos reprodutivos. Hoje 66% das gravidezes em adolescentes são indesejadas. Para reduzir os casos de gravidez não planejada, o Ministério da Saúde investe em políticas de educação em saúde e em ações para o planejamento reprodutivo. Uma das iniciativas é a distribuição das Caderneta de Saúde de Adolescentes (CSA), com as versões masculina e feminina. A caderneta contém os subsídios que orientam o atendimento integral dos jovens, com linguagem acessível, possibilitando ao adolescente ser o protagonista do seu desenvolvimento.

Para prevenção da gravidez, o Ministério da Saúde distribui a Pílula Combinada, Anticoncepção de Emergência, mini-pílula, anticoncepcional injetável mensal e trimestral, e diafragma, assim como preservativo feminino e masculino. 

Recentemente, a pasta anunciou a oferta de DIU de Cobre em todas as maternidades brasileiras, o que inclui as adolescentes dentro desse público a ser beneficiado. Pois é uma alternativa a mais para a adolescente que já teve uma gravidez precoce. “O DIU é um método que dura 10 anos, de longa duração e não precisa da adolescente ficar lembrando, o que é um fator importante para evitar a gravidez”, explica Thereza de Lamare.


SAÚDE BRASIL - Além da redução do percentual de filhos de mães adolescentes, a pesquisa Saúde Brasil (capítulo Descrição da atenção recebida durante o período gravídico-puerperal e do perfil de fecundidade e mortalidade dos adolescentes brasileiros) mostra que o uso das boas práticas no que se refere ao parto foram ampliadas. O estudo aponta um aumento de 15% de parto normal entre mães adolescentes. Cerca de 70% das adolescentes, entre 10 e 19 anos de idade no ano de 2014, tiveram seus filhos por parto normal, enquanto em 2013 esse percentual foi de 55%.

A pesquisa mostra ainda que enquanto em 2013, apenas 11% das mães se alimentaram durante o trabalho de parto, em 2014 esse percentual subiu para 16%. Também aumentou o percentual de mães que foram orientadas a ter filho em outras posições além de deitada, de 10% para 15% no mesmo período. 

Outro percentual que melhorou foi a presença do acompanhante da escolha da mãe que passou de 37% para 47% e o do uso do chuveiro como método para alívio da dor, que aumentou de 27% para 35%. Os dados corroboram com as orientações das Diretrizes do Parto Normal, divulgada no mês de março pelo Ministério da Saúde.

Entre outros achados do estudo Saúde Brasil, cerca de 55% das jovens disseram ter se movimentado durante o trabalho de parto, enquanto em 2013 esse percentual era de 45%, o que também vai de encontro com as diretrizes do parto normal. Para realização da pesquisa, foram entrevistadas adolescentes de 10 a 19 anos. Mais da metade delas são solteiras, negras, não possuem planos de saúde e possuem renda familiar menor que dois salários mínimos.

Os dados também servem como alerta, pois mostram que durante o parto algumas práticas que devem ser evitadas segundo as diretrizes do Parto Normal, ainda estão sendo utilizadas. Uma delas é a manobra de Kristeller - quando o útero da mulher é pressionado para tentar auxiliar a expulsão que teve incidência de 28% em 2014 e a episiotomia (corte no períneo) que teve incidência de 37% no mesmo ano.

A pesquisa também demonstra que a lei nº 11.108/2005, que garante às mulheres o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto não têm sido respeitada pelos serviços de saúde, embora o dado tenha apontado melhora. Em 2013, 33% das adolescentes não tiveram acompanhante na hora do parto. Em 2014, esse percentual caiu para 26%.


DIRETRIZES - É a primeira vez que o Ministério da Saúde constrói um documento com essa finalidade baseado em evidências científicas e que serve de consulta para os profissionais de saúde e gestantes. A partir de agora, toda mulher terá direito e definir o seu plano de parto que trará informações como local onde será realizado, orientações e benefícios do parto normal. Essas medidas visam o respeito no acolhimento e mais informações para o empoderamento da mulher no processo de decisão ao qual tem o direito. Assim, o parto deixa ser tratado como um conjunto de técnicas, e sim como um momento fundamental entre mãe e filho.

As diretrizes do parto normal foram elaboradas por um grupo multidisciplinar, composto por médicos obstetras, médicos de família, clínicos gerais, médico neonatologista, médico anestesiologista e enfermeiras obstétricas, convidados pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e pela coordenação de Saúde da Mulher.  Foram recebidas 396 contribuições, sendo a maioria (84%) foi feita por mulheres.



Carolina Valadares
Agência Saúde


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