O
Dia das Mães, assim como outras datas comemorativas, vem gerando polêmica:
dizem que a data se tornou puramente comercial. Opiniões à parte, o
que não podemos negar é que os corações de mães e filhos parecem
ficar mais doces neste dia. Seja pelo simbolismo ou simplesmente para se
estar, fisicamente ou não, junto àquelas que cumpriram a missão de
gerar vidas, não só aquela gestada no ventre, mas também a
germinada no coração, nascida no encontro de almas.
A maternidade é um deleite, é emoção na sua forma mais pura, mas também é uma batalha diária contra monstros reais e imaginários. Difícil definir a maternidade em todos os seus significados e impactos sem ter passado por ela. Aquele mundo de comercial de margarina pode não acontecer em muitas casas. Encontrar-se descabelada e de pijama às três da tarde, com cheiro de leite ou de pomada antiassaduras; estar com a casa de pernas pro ar e muitas vezes não ter ajuda no cotidiano caótico pode ser desanimador. Por isso, é fundamental que mães e as pessoas que as cercam saibam que sim, existe vida social e momentos que podem ser prazerosos após o parto, sem abrir mão da companhia do bebê.
Passamos por tudo isso. Foi nesta fase sensível e enlouquecedora, em meio à falta que sentíamos dos passeios que faziam parte de nossa rotina, que invadimos uma sala de cinema com outras mães e nossos bebês a tiracolo. Foi renovador e muito gratificante voltarmos a ter um programa nosso, assistir a um filme no cinema, papear e trocar experiências sobre a maternidade recente. E o que é melhor: junto com nossos bebês. Foi desta experiência que surgiu o CineMaterna.
E com toda a certeza nossa equipe de 360 mães mensalmente conhecem também esse universo. São estas mulheres, que passam diariamente pelas delícias e desventuras da maternidade, que estão à frente dos detalhes que transformam o CineMaterna em uma sessão especial de cinema, levando comodidade, com tranquilidade e segurança às mães, pais e bebês. Elas ajudam a concretizar nosso sonho, provando para as mães que sim, o mundo continua igual lá fora e que elas podem fazer parte dele com seus bebês nos braços; que tirar o pijama e sair de casa com um ser tão pequenino é, sim, um desafio, mas que ela vai tirar de letra.
Para a equipe do CineMaterna, o Dia das Mães também serve para comemorar o recorde de todos os picos de público anteriores. Somente em março passado, 6.282 adultos com 3.517 bebês estiveram presentes em nossas sessões; um aumento de mais de 12% em relação ao recorde mensal de 2016. Para nós, este número representa muito mais que um índice. Revela que cada vez mais mulheres estão redescobrindo a vida social e cultural no pós-parto, e que o nosso trabalho vai muito além de promover sessões de cinema adaptadas para as mães com seus bebês. O CineMaterna proporciona momentos de relaxamento e diversão em meio ao caos da vida diária de uma mãe recém-nascida. Promovemos um grupo de apoio, disponibilizando espaços para a troca de experiências entre mães, mostrando às mulheres nesta fase da vida que o filho recém-chegado não é empecilho para ela sair de casa, que seus deslocamentos não precisam se restringir ao consultório do pediatra. Arrumar-se para sair, mudar a rotina, distrair-se com um filme, conversar, fazer novas amizades, desabafar e entender que a vida nunca mais será a mesma porque o amor materno muda as mulheres. E que isso é muito, muito bom.
A maternidade é um deleite, é emoção na sua forma mais pura, mas também é uma batalha diária contra monstros reais e imaginários. Difícil definir a maternidade em todos os seus significados e impactos sem ter passado por ela. Aquele mundo de comercial de margarina pode não acontecer em muitas casas. Encontrar-se descabelada e de pijama às três da tarde, com cheiro de leite ou de pomada antiassaduras; estar com a casa de pernas pro ar e muitas vezes não ter ajuda no cotidiano caótico pode ser desanimador. Por isso, é fundamental que mães e as pessoas que as cercam saibam que sim, existe vida social e momentos que podem ser prazerosos após o parto, sem abrir mão da companhia do bebê.
Passamos por tudo isso. Foi nesta fase sensível e enlouquecedora, em meio à falta que sentíamos dos passeios que faziam parte de nossa rotina, que invadimos uma sala de cinema com outras mães e nossos bebês a tiracolo. Foi renovador e muito gratificante voltarmos a ter um programa nosso, assistir a um filme no cinema, papear e trocar experiências sobre a maternidade recente. E o que é melhor: junto com nossos bebês. Foi desta experiência que surgiu o CineMaterna.
E com toda a certeza nossa equipe de 360 mães mensalmente conhecem também esse universo. São estas mulheres, que passam diariamente pelas delícias e desventuras da maternidade, que estão à frente dos detalhes que transformam o CineMaterna em uma sessão especial de cinema, levando comodidade, com tranquilidade e segurança às mães, pais e bebês. Elas ajudam a concretizar nosso sonho, provando para as mães que sim, o mundo continua igual lá fora e que elas podem fazer parte dele com seus bebês nos braços; que tirar o pijama e sair de casa com um ser tão pequenino é, sim, um desafio, mas que ela vai tirar de letra.
Para a equipe do CineMaterna, o Dia das Mães também serve para comemorar o recorde de todos os picos de público anteriores. Somente em março passado, 6.282 adultos com 3.517 bebês estiveram presentes em nossas sessões; um aumento de mais de 12% em relação ao recorde mensal de 2016. Para nós, este número representa muito mais que um índice. Revela que cada vez mais mulheres estão redescobrindo a vida social e cultural no pós-parto, e que o nosso trabalho vai muito além de promover sessões de cinema adaptadas para as mães com seus bebês. O CineMaterna proporciona momentos de relaxamento e diversão em meio ao caos da vida diária de uma mãe recém-nascida. Promovemos um grupo de apoio, disponibilizando espaços para a troca de experiências entre mães, mostrando às mulheres nesta fase da vida que o filho recém-chegado não é empecilho para ela sair de casa, que seus deslocamentos não precisam se restringir ao consultório do pediatra. Arrumar-se para sair, mudar a rotina, distrair-se com um filme, conversar, fazer novas amizades, desabafar e entender que a vida nunca mais será a mesma porque o amor materno muda as mulheres. E que isso é muito, muito bom.
Irene Nagashima e Taís Viana
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são fundadoras do CineMaterna