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segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Multa para quem transportar criança fora da cadeirinha vai ficar mais cara. Veja como utilizar corretamente o dispositivo






A partir de 1º de novembro a infração, que era de R$ 191,54 passará para R$ 293,47. Além do uso do equipamento de retenção, motorista deve averiguar se o modelo e o modo de instalação estão adequados


 
Cadeirinha é obrigatória para o transporte de crianças
Imagem: Divulgação/Tutti Baby
 

Há mais de cinco anos o Brasil deu um importante passo para a prevenção de riscos às crianças no trânsito. Desde que a lei da cadeirinha entrou em vigor no país, a maioria dos pais passou a se preocupar com o uso de dispositivos de retenção. No entanto, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal, muitos motoristas ainda são imprudentes nesta questão. Só em 2015, nas rodovias federais houve a autuação de 740 motoristas que transportavam crianças sem o dispositivo.

A partir de novembro deste ano, a lei fica ainda mais rigorosa e a multa, que era de R$ 191,54 passará para R$ 293,47. Além disso, a fiscalização também será mais rígida. E os motoristas devem estar atentos: não é só a falta do equipamento que causa a infração, mas também o uso inadequado da cadeirinha.

Amanda Teixeira, da área de desenvolvimento da Tutti Baby, empresa especializada nestes itens, explica o que se deve levar em consideração no momento da aquisição e instalação do produto. “Existem diversos modelos no mercado e por isso muitos consumidores acabam errando na escolha. A primeira dica é verificar se a peça é certificada pelo INOR, o órgão creditado pelo Inmetro que atesta a qualidade do produto. Depois, a embalagem e o manual de instruções trazem as informações sobre para qual grupo de massa o produto é indicado e como deve ser ajustado no automóvel”, diz.

Para Amanda, um dos principais erros dos pais é não verificar o modo de instalação. “O bebê conforto, por exemplo, é utilizado para criançasde até um ano e deve, obrigatoriamente, ser instalado de costas para o motorista. Alguns modelos de cadeirinha usam o cinto do carro para fixação das crianças. Se ele passar pelo pescoço, significa que o produto é inadequado”, alerta.



 










 Itens de retenção devem ser instalados corretamente
Imagem: Divulgação/Tutti Baby

 

Tipo ideal de acordo com o tamanho da criança
A profissional da Tutti Baby destaca ainda que existem cinco grupos, classificados pelo peso das crianças, para adequação dos modelos de cadeirinha. São eles:

Grupo de massa O : de 0 kg até 10 kg, altura aproximada de 0,72m, até 9 meses (usa o bebê-conforto)

Grupo de massa O+: de 0 kg até 13 kg, altura aproximada de 0,80m, até 1 ano (usa o bebê-conforto ou cadeirinha)

Grupo de massa I: de 9 kg até 18 kg, altura aproximada de 1m, até dois anos e oito meses (usa cadeirinha)

Grupo de massa II
: de 15 kg a 25 kg, altura aproximada de 1,15m, até cinco anos (usa cadeirinha)

Grupo de massa III: de 22 kg a 36 kg, altura aproximada 1,30m, até 10 anos (usa cadeirinha ou acento de elevação).



Sobre a Tutti Baby
Com sede em Massaranduba (SC), a Tutti Baby faz parte do Grupo Zanotti e é especialista em fabricação de produtos para bebês, que englobam os grupos Passeio (carrinhos e bolsas), Retenção (cadeirinhas para automóvel e bebê conforto), Casa (cercado, andador e grade para porta), Alimentação (cadeiras) e Puericultura Leve (banheiras, troninhos, assento redutor, saboneteiras e suporte para banheira).

Médicos brasileiros formados no exterior têm mais chances no Revalida graças à parceria educacional



Projeto reduz a burocracia desde o ingresso na universidade até o reconhecimento do diploma no Brasil

Formar-se médico no Brasil é o sonho de muitos estudantes, porém diante dos custos elevados e da alta concorrência nas universidades do país mais brasileiros estão cruzando a fronteira em busca do diploma: dados do Ministério da Educação (MEC) apontam que o último Revalida – exame obrigatório para que formados no exterior tenham seus diplomas reconhecidos e possam exercer a Medicina no Brasil – obteve recorde de inscritos: somente em 2015, este número chegou a cerca de 4 mil – quase o dobro do ano anterior. Boa parte deles, 2.349 inscritos, eram brasileiros buscando a revalidação do diploma obtido em faculdades no exterior.

A possibilidade de tornar-se médico através de um curso de boa qualidade e com custos acessíveis é o que tem motivado mais estudantes a encararem um percurso mais longo até o diploma. Não somente pela distância geográfica: desafios ainda maiores devem ser encarados por aqueles que buscam a formação no exterior – se não foram contempladas, as diferenças regulamentares dos cursos em relação ao Brasil podem colocar em cheque a possibilidade do profissional revalidar seu diploma ao retornar para o país.

De olho nessa lacuna, um projeto voltado especialmente para brasileiros busca facilitar o caminho até o diploma e ainda melhorar as chances de obtenção do Revalida – a parceira educacional entre o Instituto Sul-Americano de Pesquisa e Desenvolvimento (ISPED) e a Universidad de Morón da Argentina (UM) oferece um programa adaptado ao estudante brasileiro que contempla desde sua ambientação ao país vizinho, o ingresso na universidade e uma grade curricular adequada aos moldes das Instituições brasileiras. O objetivo do programa é criar uma ponte de formação médica que possibilite a pronta inserção do profissional em sua área após seu retorno ao Brasil.

Crescente demanda

Criado em 2009, o projeto nasceu da necessidade em atender a demanda crescente de alunos que buscavam a formação médica em universidades argentinas – de acordo com Rodrigo Galhardo Diretor Geral do ISPED – “A princípio, o principal atrativo para os estudantes foi, sem dúvidas, o custo mais baixo da formação, em muitos casos até 3 vezes menor do que os praticados pelas instituições privadas brasileiras. Porém, as vantagens não se limitam à isso: o país também possui excelentes universidades e mestres referência na área médica – ou seja, a formação de nível tão bom quanto a das melhores universidades brasileiras por preços mais acessíveis motivou uma maior procura pelos cursos de Medicina nas universidades parceiras e daí surgiu a necessidade de adaptação, especialmente por existirem diferenças substancias entre o padrão universitário brasileiro e o argentino, desde o ingresso à faculdade até a obtenção do diploma.”

Diferenças culturais

Muito além do idioma, as diferenças começam logo ao tentar se inscrever numa universidade no país vizinho – ao contrário do Brasil, não existe vestibular, mas um curso preparatório que antecede o ingresso na universidade “Na Argentina, dependendo da instituição de ensino, o aluno que concorre à um de curso Medicina pode levar de 4 meses à 1 ano estudando matérias relacionadas a essa especialidade. Este curso, que chamamos de curso básico do ingresso, também possui uma prova final que funciona como processo seletivo, de acordo com o número de vagas da universidade. A diferença primordial para o tradicional vestibular brasileiro é que ele é muito mais específico, servindo até mesmo como preparatório para o que o aluno enfrentará nos anos seguintes.” – explica Galhardo – “Esse é um dos primeiros pontos contemplados pelo programa: o aluno brasileiro passa por um processo de seleção adaptado, dentro dos moldes nacionais. Essa prova é aplicada em diversas cidades do Brasil e o aluno aprovado não precisa realizar o curso de ingresso ou qualquer outro exame na Argentina, sendo inscrito automaticamente no curso de Medicina. Além disso, este aluno passará por uma adaptação prévia, através de aulas que abordam questões culturais como idioma, ambientação e diferenças básicas da terminologia médica no país.” – complementa. Os brasileiros participantes do projeto iniciam os estudos antes dos demais alunos e seguem assistindo aulas voltadas especificamente para adaptação ao longo do curso.

Diferenças regulamentares

Para o especialista, talvez o principal diferencial da parceria é que, com a criação do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) instituído pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Ministério da Saúde, também em 2009, surgiu também a necessidade da adaptação do curso para atender as normas da legislação brasileira e possibilitar que esses alunos estivessem aptos a se candidatar ao exame ao retornar para o Brasil. “Ainda que, em geral, as disciplinas médicas sejam similares em qualquer lugar do mundo, as regras para que um profissional seja reconhecido como médico no Brasil são mais rigorosas quanto ao conteúdo programático do curso frequentado”
Galhardo alega que, ao contrário do que muitos estudantes possam pensar, essa preocupação deve anteceder a formação e ser uma das primeiras questões observadas por aqueles que buscam a formação no exterior “Além do projeto já se enquadrar na premissa do Ministério da Educação brasileiro de que somente diplomas emitidos por universidades regulamentadas e autorizadas pelo órgãos competentes de seus respectivos países sejam aptos a participar do Revalida, o principal diferencial do ISPED é que adequamos o curso para a realidade da prática médica no Brasil, incluindo no histórico do curso matérias que são específicas em nosso país e que os alunos não teriam no exterior. Isto, por sua vez, pode gerar uma grande vantagem no momento da prova, pois sua preparação deu-se ao longo dos 6 anos do curso. Temos visto que essas matérias são em boa parte cobradas no Revalida e que são vistas como complexas aos formados no exterior, justamente por não terem obtido tais conhecimentos nas instituições estrangeiras.”

Moldado para os brasileiros

Buscando atender tanto os detalhes burocráticos quanto as normativas da legislação brasileira, o ISPED desenvolveu em parceria com a Universidad de Morón um conteúdo programático especialmente voltado para essa demanda: com carga horária complementar de 1.700 horas/aula, o curso tradicional ministrado pela universidade portenha adequa-se ao padrão dos cursos oferecidos pelas universidades brasileiras. Porém, mais do que apenas equiparar a carga horária, o projeto busca utilizar esse conteúdo programático extra para preparar o aluno para a prova em si “Historicamente, o Revalida possui taxas de aprovação baixas – provavelmente não pela complexidade da Medicina, que é equivalente em qualquer lugar do mundo – mas por analisar, em grande parte, questões pertinentes à prática médica no país, como o próprio Sistema Único de Saúde – questões que, em geral, não são contempladas pelas universidades estrangeiras.” – explica o Diretor Geral do ISPED “Justamente por isso, incorporamos matérias para tratar questões próprias da realidade da Medicina no Brasil afim de deixar o aluno não somente apto a realizar a prova, mas a ter um bom desempenho na avaliação.” – explica.

Expectativa é aumentar a aprovação no Revalida

A expectativa do Instituto é que a qualidade do projeto reflita no resultado de seus alunos nas próximas edições do Revalida “Por trabalharmos com referências da área como a própria Universidade de Morón – cujo vice-reitor é o consagrado Dr. Domingo Liotta (médico argentino indicado ao Prêmio Nobel co-criador do coração artificial) – temos absoluta certeza de que o projeto vai contribuir para formação de excelentes profissionais, aptos a ingressar na área médica no Brasil. “ – de acordo com Galhardo, o Instituto espera obter bons resultados nos próximos anos, em vista da primeira turma formada que, certamente, terá participando das edições futuras do exame. Motivados pelo recorde do índice de aprovação no ano de 2015 – de acordo com dados divulgados pelo MEC, dos 1.683 aprovados no Revalida, 54,7% era brasileiros – o Instituto espera contribuir para alta desse índice no futuro “Além dos primeiros formandos, cuja performance no exame poderemos avaliar a partir do próximo ano, atualmente contamos com cerca de 350 alunos neste projeto e esperamos iniciar um ciclo de formação otimizada voltada especialmente para a realidade brasileira e, dessa forma, contribuir para que os índices de aprovação entre brasileiros sejam ainda maiores nos próximos anos.” – conclui.



 Fonte: Instituto Sul-Americano de Pesquisa e Desenvolvimento – ISPED


Evento marca o lançamento do portal Minha Down é Up!




O encontro, batizado de ‘Bolhas de Sabão - Bubble Down’, acontecerá no dia 15 de outubro no parque do Ibirapuera e reunirá dezenas de famílias com crianças com Síndrome de Down

O portal “Minha Down é Up!” (www.minhadowneup.com.br), idealizado pelo casal Danieli Hernandes Ferraz e Anderson Licarião Ferraz - pais da pequena Sophia, de 4 anos - vem com a missão de ajudar famílias a entenderem mais sobre a Síndrome de Down e mostrar o lado incrível e alegre que grande parte da sociedade, e até mesmo muitas famílias com casos da síndrome, parecem não enxergar.

“Queremos proporcionar apoio psicológico, educacional e jurídico às famílias. E mais do que tudo, afirmar que o Down é alegre, eles são pra cima. Por isso, o Portal leva este nome. Vejo muitas famílias inseguras e descrentes quanto ao futuro de seus filhos com Down. Precisamos mostrar o quanto estas crianças são capazes, e, como em qualquer família, que está na mão dos pais e responsáveis transmitir esta consciência e postura à criança. Meu marido e eu batalhamos muito e acreditamos que a Sophia conquistará um diploma.”, comenta Danieli.

O portal ‘Minha Down é Up!” também contará com depoimentos de famílias e um acervo para pesquisa e apoio para estudos científicos da Síndrome de Down. Para Danieli, o sucesso do projeto se dará pela colaboração daqueles que vivem e trabalham com o Down. “O portal será totalmente colaborativo. Qualquer pessoa poderá participar enviando uma matéria ou artigo científico.”

O evento de lançamento do portal, batizado de ‘Bolhas de Sabão - Bubble Down’, acontecerá no dia 15 de outubro a partir das 10h no Parque do Ibirapuera, e contará também com uma sessão de fotos com crianças de 0 a 10 anos. Para Danieli, o lançamento não poderia acontecer em data melhor. “Escolhemos esta data por ser na semana do Dia das Crianças. Esta é uma semana de celebração para a criançada, super alegre e feliz, exatamente como enxergamos o Down.”.

O projeto já conta com o apoio das empresas: Carinhas (design e ilustração) e Ualabí (agenda digital para educação infantil).

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