Especialista
explica que é comum uma agitação das crianças e adolescentes nesses últimos
meses e que alguns cuidados evitam uma queda de rendimento na reta final dos
estudos Freepik
A Copa do Mundo começou e desta vez acontece junto com o final do ano letivo, período em que normalmente crianças e adolescentes já demonstram mais agitação, o que pode levar a uma perda de foco. “A garotada normalmente fica bem ansiosa no final de novembro, por causa das férias de verão. Com a Copa, a tendência é que essa animação aumente, o que pode atrapalhar os estudos nessa reta final. No entanto, com disciplina e sabendo organizar o gasto de tempo, é possível estudar com qualidade e ainda se divertir trocando figurinhas e torcendo pela seleção”, explica Bruno Piva, CEO e fundador da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a terem autonomia nos estudos.
Pensando nisso,
Piva traz algumas dicas de como os pais podem ajudar os filhos a manterem o
foco, mesmo com esse panorama extraordinário. Confira:
1-
Estimule uma rotina de estudos
Uma teoria
do psicólogo Maxwell Maltz defende que são necessários 21 dias para se criar um
hábito. Esse seria o tempo que o cérebro precisa para se adaptar a uma mudança.
Ao criar uma rotina de estudos e ser persistente nela, estudar se torna,
portanto, um hábito, parte do dia a dia, deixando de se caracterizar como uma
obrigação, o que facilita o processo de aprendizagem.
"É importante
ter uma rotina de estudos, ter uma noção do que deve ser estudado a cada dia,
além da realização das tarefas, e seguir esse planejamento, mesmo que por meio
de estímulos no começo, para depois isso ocorrer de forma orgânica”, ressalta
Bruno.
2-
Oriente a definição de metas
Já dizia a
lagarta em Alice no País das Maravilhas que "se você não sabe qual
caminho seguir, qualquer caminho serve". Definir metas é essencial para
alcançar objetivos maiores. Em termos de estudo, para conseguir fazer uma boa
absorção das matérias estudadas e ir bem nas provas, o estabelecimento de metas
também pode ser um bom caminho.
"Quando
falamos em metas de estudos, precisamos ser realistas. Não adianta colocar a
leitura de 50 páginas num dia para uma criança que não possui o hábito de ler.
O bacana é traçar metas realistas e ir mexendo nelas ao longo do tempo,
conforme se percebe a evolução. Aumentando os desafios gradativamente, as metas
ficam fáceis de alcançar, mostram o desempenho da criança e provam pra ela
mesma como é capaz e pode ir além", explica o especialista.
3-
Faça pausas
Existem alguns
métodos de estudo com pausas, que podem ser aconselháveis de acordo com cada
indivíduo. Mas o que é comprovado realmente é que realizar pausas após longos
períodos de estudo é benéfico para não sobrecarregar o cérebro e aproveitar ao
máximo o que é estudado. As pausas podem ser feitas a cada 25, 30 ou 45
minutos.
“O importante é
não permanecer mais de uma hora estudando sem parar. Outro ponto a se atentar
aqui é entender que a pausa nos estudos, que pode ser de 5, 10 ou 15 minutos,
não é o momento para assistir televisão ou mexer no celular, mas sim para
atividades que não irão bombardear o cérebro com mais informações e desviar o
foco já estabelecido”, alerta Piva.
4-
Priorize o descanso
Por último, mas não menos importante,
devemos destacar a importância do descanso para a absorção do conhecimento. Já
é algo repetitivo e de conhecimento geral, mas dormir cerca de oito horas por
noite traz diversos benefícios, inclusive o de melhor rendimento na escola.
“Enquanto estamos dormindo, nosso
cérebro faz uma espécie de limpeza, revendo as novas informações que foram
absorvidas e mantendo as que ele julga que serão úteis no futuro. Para que esse
processo de comunicação entre os neurônios ocorra de forma eficiente, é
necessário que o horário de sono seja priorizado", ressalta o CEO da Piva
Educacional, que também dá a dica de evitar telas por pelo menos 30 minutos
antes de deitar e de trocar o celular e o tablet por um livro, sempre que
possível.
Piva Educacional
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