Especialista da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP avalia as opções para os diferentes perfis (conservador, moderado e arrojado), diante das mudanças da taxa Selic
As oscilações da Selic influenciam todas as taxas
de juros praticadas no país. Seja no momento de tomar um empréstimo no banco,
ou mesmo na hora de realizar uma aplicação financeira, esta pequena sigla, que
significa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, tem peso e importância.
Nesse cenário, é natural que surjam dúvidas a
respeito das melhores aplicações do momento. “Em situações de turbulência e de
calmaria, mesmo que momentâneas, é fundamental que o perfil do investidor seja
o primeiro ponto a ser avaliado e considerado na escolha de uma aplicação”,
afirma o assessor de Investimentos do Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Tarcisio Rafael
Fachinello.
Com o patamar definido pelo Copom, a expectativa é
de que as aplicações financeiras de renda fixa atreladas à Selic e ao CDI
continuem se beneficiando com esse cenário. Isso porque o início dos cortes de
juros, motivado principalmente pela queda da inflação, deve ocorrer somente a
partir do segundo semestre de 2023.
“Mesmo diante desta perspectiva em relação à Selic,
as pessoas que destinam parte de seus rendimentos para as aplicações precisam
saber em que perfil investidor se encaixam”, destaca Fachinello. A preocupação
do assessor do Sicredi se justifica. De acordo com a pesquisa “Raio X do
Investidor de 2021”, realizada nas cinco regiões do país pela Associação
Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima), 69,8%
não sabem a razão pela qual escolheram o tipo de investimento que fizeram.
O especialista ressalta que é importante que haja
benefício, ao invés de arrependimento por uma escolha equivocada de
investimento. “E se o dinheiro é destinado a uma reserva, com a possibilidade
de saque imediato, a caderneta de poupança não deve ser descartada como opção”,
completa.
Veja a seguir as orientações do assessor de
Investimentos para cada perfil de investidor:
Conservador
Este investidor, em geral, não gosta de correr
riscos e busca ganhos no longo prazo. Para os conservadores são recomendados os
investimentos de renda fixa, como o Tesouro Direto. Outra opção é buscar
títulos, como CDBs, LCIs e LCAs, indexados ao CDI, uma taxa parecida com a
Selic.
Moderado
Com um pouco mais de conhecimento sobre o mercado
financeiro, esse investidor aceita algum tipo de risco em seus aportes, na
busca por maior rentabilidade. Para os moderados, parte dos investimentos pode
ser aplicada em renda fixa e também em fundos imobiliários e algumas ações.
Arrojado
Com bastante experiência e conhecimento do mercado,
esse investidor busca grande rentabilidade para seu dinheiro. As aplicações
para esse perfil pedem renda variável e investimento em ações de boas
companhias, como bancos, empresas ligadas a commodities e a serviços
essenciais, como água e energia.
Seja qual for o perfil do investidor, ressalta Tarcisio Fachinello, é fundamental manter a saúde do orçamento familiar, com gastos sob controle e pagamentos em dia. “Dessa forma, é possível fazer uma reserva e destinar parte dos ganhos para os investimentos financeiros em tempos de turbulência ou de calmaria econômica”, conclui.
Sicredi
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