Doença muito comum, mas pouco conhecida e estigmatizada, pode causar males além das marcas na pele
Entre os dias 23 e 30 de
setembro, a Pfizer, com apoio das associações dedicadas aos pacientes com
problemas dermatológicos, Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA) e
Psoríase Brasil, promove a exposição A
Realidade na pele da arte em que 10 obras de símbolos
universais de beleza passaram por uma intervenção artística, simulando a
presença de dermatite atópica. O experimento é baseado em relatos de pacientes
e busca conscientizar sobre o impacto do preconceito relacionado à doença.
Na mostra, quatro artistas
reproduzem as lesões de pessoas reais na pele de personagens conhecidos
mundialmente: Mona Lisa e a Dama com Arminho, de Leonardo da Vinci; Moça com o
Brinco de Pérola, de Johannes Vermeer; O Nascimento de Vênus, de Sandro
Botticell; Narcissus, de Caravaggio; Rosa e Azul, de Pierre-Auguste Renoir; A
maja nua, de Francisco de Goya; A semente de Areoi, de Gauguin; Patroclus, de
Jacques-Louis David e O Cavalheiro Sorridente, de Frans Hals.
A Realidade na pele da arte também contará com vídeos
que captarão a reação dos pacientes ouvidos ao verem seus relatos retratados
nas obras clássicas dos artistas mundiais. Os vídeos serão veiculados no perfil
da Pfizer Brasil no Instagram (@pfizetbrasil) e no Facebook
(Facebook.com/PfizerBrasil).
Dermatite atópica além da pele
Pele seca, erupções que coçam e crostas. Bullying na escola e discriminação no trabalho, além de outros problemas como insônia e qualidade de vida prejudicada. Essas são algumas dificuldades enfrentadas pelos pacientes com dermatite atópica (DA), uma doença genética e crônica que atinge principalmente crianças, mas também acomete adultos[i].
“De causa ainda
desconhecida, acredita-se que a condição é resultado de uma junção de pele seca
e irritável com um mau funcionamento no sistema imunológico”, esclarece Márjori
Dulcine, Diretora Médica da Pfizer Brasil. “As marcas aparecem mais nas dobras
do corpo como braços, joelhos e pescoço, que podem ficar avermelhados com
ferimentos ou até espessas, após períodos de coceira prolongada”, completa.
O quadro clínico varia
conforme a fase da doença, mas pode ser classificado em três estágios: fase
infantil (3 meses a 2 anos de idade), fase pré-puberal (2 a 12 anos de idade) e
fase adulta (a partir de 12 anos de idade)[ii]. Desse total, cerca de 70%
das crianças têm a doença controlada na adolescência, mas alguns casos
permanecem ou retornam na vida adulta.
Apesar de não ser
contagiosa, o seu aspecto provoca males além da pele. Estudo recente sobre
bullying na escola e discriminação no mercado de trabalho, a partir de
percepções de pacientes com dermatite atópica, apontou que a doença afetou
negativamente a qualidade de vida de 51,6% dos entrevistados, e 68,8% a consideraram
limitante para a rotina. Além disso, 39,3% dos alunos foram vítimas de bullying
e 33,9% dos trabalhadores sentiram-se discriminados. Essas ocorrências
provocaram absenteísmo de 17,1 e 10,9 dias/ano no período letivo e laboral,
respectivamente[iii].
A qualidade do sono também
foi relatada por quem convive com a doença. Uma investigação sobre a influência da coceira
e da dor mostrou
que 82% dos pacientes indicaram a coexistência de insônia e da dermatite
atópica[iv]. Já outro levantamento
associou a doença a distúrbios do sono em 47% a 80% das crianças e em 33% a 90%
dos adultos[v].
Roberto Takaoka,
dermatologista e Presidente da Associação de Apoio à Dermatite Atópica (AADA),
comenta sobre a importância da abordagem multidisciplinar no tratamento da
doença: “é importante salientar que além da medicação, é necessário um trabalho
de educação e orientação dos pacientes e seus familiares quanto à doença, e de
um apoio psicológico e social. Como se trata de uma doença crônica, o paciente
necessita aprender a identificar os gatilhos que podem fazer a doença piorar, e
assim prevenir e controlar melhor o problema. Um trabalho importante promovido
pela AADA, são os grupos de apoio para pacientes com dermatite atópica e seus
familiares. Os grupos de apoio são reuniões mensais, atualmente on-line, onde é
possível obter informações técnicas e confiáveis sobre a dermatite atópica. As
reuniões também oferecem uma oportunidade dos pacientes de conhecerem outras
pessoas com os mesmos problemas, de melhorar o relacionamento entre os pacientes
e profissionais da saúde, e de melhorar a aderência ao tratamento”, afirma.
“Hoje sabemos que os
cuidados com a pele, ou seja, buscar manter a hidratação ajuda muito. Somado a
isso, já temos o avanço de medicamentos que começam a ter um impacto nesse
controle. No entanto, é sempre bom reforçar que, quando falamos em doença
crônica, a receita é a mesma para todas: cuidado diário e acompanhamento de um
especialista”, finaliza Márjori.
Serviço:
Exposição A Realidade na
pele da arte
Local: Shopping Eldorado – Térreo
– Átrio Jardins
Data: 23 a 30 de setembro de
2021
Horário: Das 10h às 22h
Pfizer
www.Pfizer.com ou www.pfizer.com.br
Twitter:
@Pfizer e @Pfizer News, LinkedIn, YouTube
Facebook:
Facebook.com/Pfizer e
Facebook.com/PfizerBrasil.
[i] Dermatite Atópica - Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-atopica/59/.
Acesso em setembro de 2021.
[ii] Dermatite Atópica - Sociedade Brasileira de Dermatologia https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-atopica/59/.
Acesso em setembro de 2021.
[iii] Atopic Dermatitis and Patient Perspectives: Insights of
Bullying at School and Career Discrimination at Work https://www.researchgate.net/publication/353385231_Atopic_Dermatitis_and_Patient_Perspectives_Insights_of_Bullying_at_School_and_Career_Discrimination_at_Work.
Acesso em setembro de 2021.
[iv] Influence of Itch and Pain on Sleep Quality in Atopic
Dermatitis and Psoriasis https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30307027/.
Acesso em setembro de 2021.
[v] Sleep Disturbances and Atopic
Dermatitis: Relationships, Methods for Assessment, and Therapies https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33321263/.
Acesso em setembro 2021.
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