Segundo dados do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 5,9% das internações de pessoas com plano de saúde foram ocasionadas por doenças respiratórias em 2019
No inverno é comum aumentar a ocorrência de
doenças respiratórias. As baixas temperaturas e o ar seco favorecem o
ressecamento das vias aéreas, diminuindo a capacidade de defesa e aumentando a
suscetibilidade para proliferação de vírus e bactérias. Além disso, a maior
incidência da poluição ambiental neste período agride o epitélio respiratório.
De acordo com o pneumologista Dr. Roberto
Rodrigues Junior, professor da Disciplina de Pneumologia da Faculdade de
Medicina do ABC (FMABC) e
ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), como
normalmente as pessoas ficam muito tempo em ambientes fechados e sem ventilação
durante a estação, isso contribui para uma disseminação viral. "Vários
micro-organismos são transmitidos por gotículas expelidas por meio da fala,
espirro ou tosse, atingindo pessoas próximas", afirma Junior.
Entre as doenças mais comuns no inverno estão as
infecções de vias aéreas superiores, tais como resfriados e gripes, e a
pneumonia que, em alguns casos, se não tratada corretamente, pode levar a
complicações, principalmente nos casos de crianças e idosos.
"Quem tem doenças respiratórias, como asma,
fica mais propenso a desenvolver crises caracterizadas por falta de ar, chiado
no peito e tosse seca. Pessoas com outras doenças alérgicas, como, por exemplo,
rinite (sintomas de espirros frequentes, coceira nasal e coriza clara), também
costumam apresentar piora no inverno", explica o pneumologista.
Prevenção e tratamento
Embora não exista uma receita, algumas medidas
são vitais para quem deseja evitar o acometimento de quaisquer tipos de doenças
respiratórias. Dentre elas destacam-se:
• Evitar aglomerações, o que ficou mais evidente
inclusive pela pandemia;
• Não fumar quaisquer tipos de cigarros,
narguilé, charuto etc., pois substâncias encontradas na fumaça são responsáveis
pela paralisia do epitélio ciliar de defesa respiratória;
• Adotar medidas clássicas de preservação à
saúde, tais como alimentação adequada, prática de atividades físicas regularmente
(ao ar livre preferencialmente), se hidratar e cuidados com higiene pessoal,
além de se vacinar anualmente (no caso da gripe).
Segundo explica o pneumologista, mesmo com as
medidas de precaução, caso a pessoa apresente um quadro de doença respiratória
leve, nos casos de resfriados e gripes, os medicamentos sintomáticos são
suficientes para a melhora clínica. Já para pacientes que apresentam doenças
respiratórias crônicas, tais como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) e rinite, o especialista destaca que é fundamental manter os
medicamentos já prescritos, de maneira contínua, mesmo durante a época de
pandemia. "Desta forma será reduzido o risco de piora da doença.
Obviamente evitar ambientes inóspitos e com fumaça de cigarro são medidas de
grande valia também".
Coronavírus e as doenças respiratórias
Embora, até o momento, a ciência não tenha
encontrado nenhum indício de que pessoas com doenças respiratórias têm maior
risco de contrair o novo coronavírus (Covid-19), artigos científicos recentes
mostram que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, popularmente
conhecida como enfisema pulmonar, além dos tabagistas, ao contraírem o vírus,
tendem a evoluir para formas mais graves, devido ao dano estrutural pulmonar
previamente existente.
Considerando este cenário e com o objetivo que se
evite alarmismo ou mesmo a desatenção que pode ocasionar na falta do
diagnóstico da Covid-19, segundo explica o pneumologista, o importante é saber
diferenciar o vírus com disseminação pandêmica dos casos de gripes e
resfriados.
"Gripes e resfriados têm quadros mais
curtos, com coriza nasal e febre passageira, entre três a quatro dias. Na
Covid-19 os sintomas são mais prolongados, não exuberantes inicialmente, e
pioram entre cinco a sete dias. Em casos mais graves o paciente tem falta de ar
progressiva e febre alta. A doença também chama a atenção pela perda do olfato
(anosmia) e do paladar (ageusia), além de diarreia no início, em alguns
casos".
Contribuição
Para auxiliar os pacientes na melhoria da
qualidade de vida, a Prati-Donaduzzi cumpre seu compromisso em cuidar da saúde
da população ofertando possibilidades de tratamentos, através de medicamentos
para doenças respiratórias e outras enfermidades, como diabetes, hipertensão,
Alzheimer, Parkinson, depressão, entre outras.
Atualmente, os medicamentos da empresa estão
presentes em mais de 55 mil farmácias e 36 mil Unidades Básicas de Saúde
espalhadas por todo o Brasil. Além de medicamentos genéricos e de marcas,
compõem o portfólio da empresa os nutracêuticos, fitoterápicos e o produto à
base de Cannabis, o Canabidiol Prati-Donaduzzi. São 131 produtos que
representam 413 apresentações ativas e em comercialização.
Ultrapassando as fronteiras brasileiras, a
Prati-Donaduzzi conquistou a certificação da National Sanitation Foundation
(NSF) e exporta desde 2018 uma ampla linha de alimentos funcionais para o
mercado americano.
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