terça-feira, 28 de julho de 2020

Inverno aumenta casos de doenças respiratórias. Saiba como prevenir

Segundo dados do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), 5,9% das internações de pessoas com plano de saúde foram ocasionadas por doenças respiratórias em 2019


No inverno é comum aumentar a ocorrência de doenças respiratórias. As baixas temperaturas e o ar seco favorecem o ressecamento das vias aéreas, diminuindo a capacidade de defesa e aumentando a suscetibilidade para proliferação de vírus e bactérias. Além disso, a maior incidência da poluição ambiental neste período agride o epitélio respiratório.

De acordo com o pneumologista Dr. Roberto Rodrigues Junior, professor da Disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), como normalmente as pessoas ficam muito tempo em ambientes fechados e sem ventilação durante a estação, isso contribui para uma disseminação viral. "Vários micro-organismos são transmitidos por gotículas expelidas por meio da fala, espirro ou tosse, atingindo pessoas próximas", afirma Junior.

Entre as doenças mais comuns no inverno estão as infecções de vias aéreas superiores, tais como resfriados e gripes, e a pneumonia que, em alguns casos, se não tratada corretamente, pode levar a complicações, principalmente nos casos de crianças e idosos.

"Quem tem doenças respiratórias, como asma, fica mais propenso a desenvolver crises caracterizadas por falta de ar, chiado no peito e tosse seca. Pessoas com outras doenças alérgicas, como, por exemplo, rinite (sintomas de espirros frequentes, coceira nasal e coriza clara), também costumam apresentar piora no inverno", explica o pneumologista.


Prevenção e tratamento

Embora não exista uma receita, algumas medidas são vitais para quem deseja evitar o acometimento de quaisquer tipos de doenças respiratórias. Dentre elas destacam-se:

• Evitar aglomerações, o que ficou mais evidente inclusive pela pandemia;

• Não fumar quaisquer tipos de cigarros, narguilé, charuto etc., pois substâncias encontradas na fumaça são responsáveis pela paralisia do epitélio ciliar de defesa respiratória;

• Adotar medidas clássicas de preservação à saúde, tais como alimentação adequada, prática de atividades físicas regularmente (ao ar livre preferencialmente), se hidratar e cuidados com higiene pessoal, além de se vacinar anualmente (no caso da gripe).

Segundo explica o pneumologista, mesmo com as medidas de precaução, caso a pessoa apresente um quadro de doença respiratória leve, nos casos de resfriados e gripes, os medicamentos sintomáticos são suficientes para a melhora clínica. Já para pacientes que apresentam doenças respiratórias crônicas, tais como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e rinite, o especialista destaca que é fundamental manter os medicamentos já prescritos, de maneira contínua, mesmo durante a época de pandemia. "Desta forma será reduzido o risco de piora da doença. Obviamente evitar ambientes inóspitos e com fumaça de cigarro são medidas de grande valia também".


Coronavírus e as doenças respiratórias

Embora, até o momento, a ciência não tenha encontrado nenhum indício de que pessoas com doenças respiratórias têm maior risco de contrair o novo coronavírus (Covid-19), artigos científicos recentes mostram que pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica, popularmente conhecida como enfisema pulmonar, além dos tabagistas, ao contraírem o vírus, tendem a evoluir para formas mais graves, devido ao dano estrutural pulmonar previamente existente.

Considerando este cenário e com o objetivo que se evite alarmismo ou mesmo a desatenção que pode ocasionar na falta do diagnóstico da Covid-19, segundo explica o pneumologista, o importante é saber diferenciar o vírus com disseminação pandêmica dos casos de gripes e resfriados.

"Gripes e resfriados têm quadros mais curtos, com coriza nasal e febre passageira, entre três a quatro dias. Na Covid-19 os sintomas são mais prolongados, não exuberantes inicialmente, e pioram entre cinco a sete dias. Em casos mais graves o paciente tem falta de ar progressiva e febre alta. A doença também chama a atenção pela perda do olfato (anosmia) e do paladar (ageusia), além de diarreia no início, em alguns casos".


Contribuição

Para auxiliar os pacientes na melhoria da qualidade de vida, a Prati-Donaduzzi cumpre seu compromisso em cuidar da saúde da população ofertando possibilidades de tratamentos, através de medicamentos para doenças respiratórias e outras enfermidades, como diabetes, hipertensão, Alzheimer, Parkinson, depressão, entre outras.

Atualmente, os medicamentos da empresa estão presentes em mais de 55 mil farmácias e 36 mil Unidades Básicas de Saúde espalhadas por todo o Brasil. Além de medicamentos genéricos e de marcas, compõem o portfólio da empresa os nutracêuticos, fitoterápicos e o produto à base de Cannabis, o Canabidiol Prati-Donaduzzi. São 131 produtos que representam 413 apresentações ativas e em comercialização.

Ultrapassando as fronteiras brasileiras, a Prati-Donaduzzi conquistou a certificação da National Sanitation Foundation (NSF) e exporta desde 2018 uma ampla linha de alimentos funcionais para o mercado americano.

 

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