Além da lavagem
correta das mãos, manter o distanciamento social e seguir as medidas de
isolamento social são alguns dos cuidados a serem tomados dentro e fora de casa
Já
que não se sabe o tempo de vida do novo coronavírus em determinadas
superfícies, a atenção à higienização deve ser redobrada. A recomendação é da
Dra. Norma Araújo, superintendente do Instituto de Ensino e Pesquisa Armênio
Crestana (Iepac), do Seconci-SP
(Serviço Social da Construção).
A
médica chama a atenção para as recomendações à construção civil, feitas pela
Subsecretaria de Inspeção do Trabalho do Ministério da Economia, em 14 de
abril. Dentre as medidas, a recomendação é manter distância segura entre os
trabalhadores e evitar compartilhamento de utensílios de uso pessoal,
equipamentos e ferramentas como canetas, telefone celular, medidores de nível,
prumo, trenas, espátulas, lixadeiras, rolos, entre outros.
O
SindusCon-SP, o Seconci-SP e o Sintracon-SP também elaboraram uma lista de
recomendações, distribuídas em folhetos e cartazes nos canteiros de obras.
Reduzir o contingente de pessoal na obra e no escritório por um período mínimo
de 15 dias, começando por pessoas acima de 60 anos; disponibilizar álcool gel
70% e lavatórios com água e sabão e higienizar leitores de biometria e
catracas; estudar soluções que evitem o transporte público dos colaboradores ou
os exponham aos horários de pico foram algumas das recomendações às empresas.
Especificamente nos canteiros, recomendou-se limitar o número de pessoas
trafegando nos elevadores fechados (até 2 colaboradores) e nas cremalheiras
(até 4), além da orientação de os funcionários higienizarem com frequência suas
mãos e seus EPIs – Equipamento de Proteção Individual.
Cuidados
com a transmissão do vírus dentro de casa
Além
da lavagem correta das mãos ao longo do dia, por no mínimo 20 segundos, com
água e sabão ou detergente, especialmente quando chegar em casa e antes de
consumir alimentos, a atenção também deve se estender aos utensílios.
Higienizar todas as compras e objetos que chegarem em casa, bem como calçados e
roupas, além de utilizar lenços descartáveis para higiene nasal são as
recomendações essenciais. Se espirrar e não tiver lenços, fazê-lo com o
cotovelo flexionado, além de sempre manter o ambiente ventilado. Para limpeza
de superfícies, demais produtos também apresentam eficácia para matar o vírus,
como água sanitária, desinfetantes e limpadores multiuso com cloro ou álcool
70º.
Outra
questão importante destacada pela dra. Norma é o uso de máscaras, recentemente
recomendado pelo Ministério da Saúde para toda a população, na necessidade de
sair de casa. Até então, seu uso se restringia exclusivamente aos profissionais
da saúde, pessoas infectadas ou com sintomas, além de pessoas que tivessem
contato com pacientes infectados ou em suspeita. “No geral, a máscara está
muito mais vinculada à proteção da comunidade do que da pessoa. Ela pode dar
uma falsa sensação de segurança para quem usa, mas é preciso ser entendida como
parte das medidas para evitar o contágio do vírus”.
Para
aqueles que moram com pessoas nos grupos de risco, é recomendado dormir em
quarto ou cama separada, manter os hábitos de higienização de mãos e
superfícies, não compartilhar toalhas, talheres e copos, além de manter os
cômodos ventilados. As recomendações se mantêm, com maior atenção ainda, para
aqueles que moram com uma pessoa infectada. A procura do serviço de saúde só é
recomendada quando houver tosse seca e persistência de febre superior a 72
horas. O desconforto respiratório, isoladamente, também deve ser motivo de
busca de atendimento médico.
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