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Sem estudos
científicos comprovados que a vitamina D pode prevenir a COVID-19, o excesso
pode trazer sintomas indesejáveis além de prejudicar os rins.
Após um estudo publicado pela Universidade de
Turim, na Itália, nas últimas semanas muito se tem discutido sobre o uso da
vitamina D para o tratamento de pacientes com a COVID-19, o Coronavírus. No
artigo, “foi observado que os pacientes infectados apresentavam níveis mais
baixos de vitamina D, mas pode ser apenas uma coincidência, visto que a
hipovitaminose é muito frequente nos meses de inverno e, também, em idosos, que
foram os mais acometidos na Itália”, afirma Carolina Aguiar Moreira, médica
endocrinologista do Laboratório PRO da Fundação Pró-Renal, que também
complementa que não há um estudo científico que comprove que a vitamina pode
conter a infecção pelo Coronavírus.
De acordo com a médica, a vitamina D tem um papel
importante para vários tecidos no organismo, principalmente para os ossos. E
que uma ação no sistema imunológico também já foi demonstrada. Entretanto, isto
não justifica usar altas doses de vitamina D sem orientação médica. Ela ainda
faz um alerta que o excesso da vitamina D no corpo pode aumentar o cálcio no
sangue e predispor a formação de cálculos renais, podendo também ocasionar uma
insuficiência renal aguda. Outros sintomas também são desidratação, fadiga e
confusão mental. “Os efeitos colaterais por excesso de vitamina D também pode
ocorrer quando doses muito altas são usadas, como tem sido divulgado nas redes
sociais".
Quando utilizar a
suplementação de vitamina D?
É importante ressaltar que com o isolamento e a
falta de exposição solar, é possível que os níveis de vitamina D no sangue (através
da dosagem da 25 OH Vitamina D) fiquem reduzidos, já que a disponibilidade de
vitamina D em alimentos do dia a dia é muito pequena. Sendo assim, é
recomendado fazer a suplementação de vitamina D para prevenir os efeitos
deletérios da sua deficiência, principalmente nos ossos, e, claro, também no
sistema imunológico,, principalmente, neste período de maior susceptibilidade a
infecções virais. "Na impossibilidade de realizar a dosagem da vitamina D
para saber o nível, reposição das necessidades mínimas diárias de 1000-2000 UI
ao dia podem ser realizadas com segurança", afirma a médica da Pró-Renal,
que também reforça a importância de sempre consultar um médico sobre a
necessidade de suplementação ou sobre o aparecimento de sintomas de alguma possível
doença. "Ele é a melhor pessoa para entender sobre as suas necessidades e
para avaliar os exames laboratoriais e/ou médicos".
Fundação Pró-Renal
www.pro-renal.org.br.
/ Redes Sociais: @fundacaoprorenal.
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