A situação de crise acentua a desocupação entre a juventude. Porém, o
estágio pode ser uma boa solução
O Brasil passa por uma crise política
e econômica, a qual afetou gravemente o mundo corporativo. De acordo com os
dados do estudo “Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura”, divulgada
recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), atualmente,
temos 12,7 milhões de desempregados. A faixa etária mais afetada é a do grupo
entre 18 e 24 anos, os quais, segundo o levantamento, possuem a menor
probabilidade de serem contratados e têm a maior chance de serem demitidos.
Assim, enquanto a desocupação entre
essa parcela da população ficou em 25,2% no 4º trimestre do ano passado, o
percentual total, ou seja, da taxa geral, foi de 11,6%. Para driblar essa
realidade e conseguir um espaço nas empresas, o estágio é a melhor opção.
Afinal, a atividade vem sendo cada vez mais incorporada dentro das
organizações, por trazer energia e renovar as ideias em uma equipe.
Os empresários percebem o quão
difícil é, mesmo com a alta concorrência, encontrar o perfil adequado para
integrar seu quadro de colaboradores. Com isso, preferem colher os talentos
direto das universidades, para treiná-los para futuros cargos. Dessa forma,
recrutam iniciantes e possibilitam seu desenvolvimento em sintonia com a
missão, visão e cultura da companhia.
Os estudantes por sua vez devem
começar logo nos primeiros semestres do curso a pesquisar vagas correlatas ao
seu perfil. Assim, conseguirão ter uma ideia geral do mercado e decidir qual
seguimento é o mais apropriado às suas ambições. Além disso, se formam levando
em sua bagagem a tão cobrada experiência e, por conta disso, abrem muitas
portas em sua carreira.
Portanto, a valorização dessa
vicência é fundamental e uma das melhores soluções para o desemprego vivido
atualmente por milhões de brasileiros!
Seme
Arone Junior - presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios
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