O Brasil ocupa a segunda posição no ranking de novos casos da doença
A Hanseníase é uma das doenças mais
antigas conhecidas pelo homem. Apesar disso, hoje em dia, ela continua a gerar
novos casos de infecção. Para se ter uma ideia, só em 2017, a Hanseníase
atingiu mais de 210 mil pessoas em todo o mundo. Neste ranking, o Brasil ocupa
a segunda posição, com mais de 26 mil novos casos ao ano. Em função disso, a
doença permanece como um importante problema de saúde pública no país. A
infecção pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Por isso,
a coordenadora-geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação do Ministério da
Saúde, Carmelita Ribeiro Filha, fala sobre os sintomas mais comuns da
Hanseníase.
“A Hanseníase é uma doença que tem
manifestação em pele, mas a hanseníase é uma doença primariamente neurológica.
O que isso significa? Os nervos periféricos são os responsáveis pela sensação
de dor, de calor, de frio... Por isso que as pessoas que têm sinais da
Hanseníase podem ter uma mancha que tem alteração da sensibilidade, uma mancha
dormente, podem ter um pé dormente e não ter mancha, ela pode ter formigamento
em uma área do corpo.”
O importante é ficar atento aos
sinais do seu corpo. Ao surgimento de qualquer mancha que tenha a perda ou
diminuição da sensibilidade ao toque, ao calor ou frio, procure a Unidade
Básica de Saúde mais próxima. Quanto mais cedo o diagnóstico, menores as
chances de sequelas. A Hanseníase tem cura e o tratamento está disponível
gratuitamente no SUS. Por isso, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para
mais informações acesse saúde.gov.br/hanseníase. Ministério da Saúde, Governo
Federal. Pátria Amada Brasil.
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