Quem tem doenças respiratórias crônicas –
asma, enfisema e bronquite – sabe que o outono (que começou dia 20 de março) e
o inverno exigem atenção e cuidados especiais, devido ao ar seco e à queda nas
temperaturas. "Não fumar e evitar a exposição passiva ao cigarro ainda são
as medidas isoladas mais efetivas na prevenção às doenças respiratórias e para
evitar seu agravamento", alerta a médica Gláucia Berreta Ruggeri, do
Núcleo de Atenção Integral à Saúde (NAIS), da Central Nacional Unimed.
Uma das Linhas de Cuidado da Central Nacional
Unimed (sexta maior operadora de planos de saúde do Brasil) trata
exclusivamente da Doença Respiratória Crônica (asma, enfisema e bronquite, as
duas últimas conhecidas como Doenças Pulmonares Obstrutivas Crônicas - DPOC).
Os beneficiários selecionados que aceitam
participar do programa recebem ligações telefônicas periódicas de
aconselhamento específico – para verificar se estão usando corretamente os
medicamentos receitados pelo médico e fazendo os exames de rotina para
monitoramento da doença. Também são esclarecidas suas dúvidas sobre a
enfermidade e seu tratamento.
Além disso, para portadores de DPOC com maior
gravidade, o NAIS os auxilia com demandas como recursos ao Sistema Único de
Saúde (SUS), relativas à oxigenoterapia e a medicamentos de alto custo.
"Entramos em contato para informá-los
sobre cuidados que podem evitar exacerbações dessas doenças crônicas, para que
não tenham crises agudas, com idas ao pronto-socorro ou até internação
hospitalar”, salienta Gláucia. Estes beneficiários recebem materiais educativos
via e-mail marketing e SMS (torpedos de celular), com dicas específicas para
que possam fazer autogestão de sua saúde.
Os participantes desta Linha de Cuidado têm à
sua disposição a Central de Atendimento, que funciona 24 horas por dia, sete
dias da semana, inclusive em feriados e nos finais de semana, para informar
imediatamente intercorrências clínicas. Nesses casos, recebem orientações de
enfermagem ou mesmo médicas, quando houver necessidade.
Doenças respiratórias
crônicas
Mais de 95% dos casos de enfisema e bronquite
ocorrem por conta do tabagismo. Já os principais fatores externos associados ao
desenvolvimento da asma são os alérgenos inaláveis (substâncias do corpo e
fezes de ácaros domésticos; antígenos fúngicos, de insetos como baratas e de
animais domésticos; polens) e os vírus respiratórios, particularmente as infecções
pelo vírus sincicial respiratório (doença viral contagiosa que afeta os
pulmões), nos primeiros anos de vida.
Poluentes ambientais – fumaça de cigarro,
gazes e partículas em suspensão no ar, como as provenientes da combustão do
óleo diesel – podem tornar as pessoas mais sensíveis aos alérgenos e agravar a
situação dos brônquios em indivíduos predispostos a essa doença.
Fumante passivo
Os não fumantes expostos à fumaça do cigarro
viram fumantes passivos, que inalam os mesmos elementos tóxicos que os
tabagistas. Segundo Gláucia, sete não fumantes morrem no mundo, diariamente, em
consequência da inalação frequente da fumaça dos cigarros alheios.
A fumaça inalada pelo fumante tem 4.700
substâncias, 43 delas cancerígenas. Já a que sai da ponta do cigarro (e que
afeta o não fumante) tem 21 vezes mais nicotina, 15 vezes mais monóxido de
carbono e 50 vezes mais substâncias cancerígenas.
Prevenção
Veja as dicas da Drª
Gláucia para prevenção das doenças respiratórias no outono e inverno:
· Vacinação
antigripal antes dos meses mais frios, para evitar agravamento e possíveis
internações, pois as infecções por vírus respiratórias são as mais impactantes.
· Evitar
ambientes fechados e sem ventilação, aglomerados, poeiras, cortinas, tapetes,
animais de estimação dentro de casa, contato com fumaça de cigarro.
· Manter a
frequente higienização das mãos com água e sabão e, se possível, o uso do
álcool gel.
· Lavagens nasais
frequentes, com soro fisiológico.
·
Central Unimed
Nacional
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