A estratégia de venda B2B, focada com ações digitais e
abordagens remotas, permitiu crescimento dos negócios da empresa, que fechou o
1º trimestre de 2020 em números de vendas o equivalente a receita de todo o ano
de 2018
Se antes da pandemia, a recuperação da
economia brasileira, que em 2019 avançou apenas 1,1%, já era encarada com
ceticismo pelo mercado, a retomada para esse ano será praticamente inviável e
talvez seja possível só em 2021. Na esteira desse cenário de dificuldade
econômica, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê uma queda do PIB
nacional de 5,3% em 2020.
Na contramão da crise, a Organize Cloud
Labs segue no caminho inverso do baixo desempenho da maioria das empresas do
país ao adotar estratégias comerciais bem sucedidas no universo B2B e, mantendo
assim o crescimento dos negócios mesmo em um cenário de retração econômica. A
companhia fechou o primeiro trimestre deste ano, em número de vendas, 3 vezes
mais que o mesmo período de 2019, ou com o mesmo valor de receita (faturamento)
de todo ano de 2018.
A empresa, que hoje conta com mais de
150 colaboradores, traz o modelo de trabalho remoto desde a sua fundação, em
2014, especialmente voltada para o setor operacional, backoffice e de projetos.
Já a estrutura comercial, que conta hoje com 17 colaboradores distribuídos no
time de vendas, marketing, pré-vendas e novos negócios, trabalhava no modelo
híbrido, ou seja, uma abordagem inicial com prospect de forma remota e a venda
de campo. Buscando uma adaptação para o novo normal, a companhia adotou uma
estratégia de abordagem remota, aliada com ações digitais da área de marketing,
e hoje todo o ciclo de vendas da companhia é remoto.
“A adaptação foi cirúrgica, já que
antes da crise a nossa abordagem era 50% no digital, e hoje estamos conseguindo
obter resultados trabalhando totalmente remoto”, afirma Marcel Komatsu, Sócio
Diretor de Vendas da Organize Cloud Labs. A performance do comercial da empresa
está em sintonia com o estudo The B2B Digital inflection point: How sales
have changed during Covid-19, da consultoria McKinsey, que mostra como o
mercado está reagindo à crise. Segundo o relatório, quase 90% das empresas
entrevistadas revelaram que as vendas mudaram para um modelo remoto e mais da
metade acredita que o resultado é igual ou mais eficaz do que os modelos de
vendas usados antes da Covid-19.
Os tempos são outros. O relacionamento
com o cliente também
Unindo as equipes de marketing e
vendas, juntamente com o time de pré-vendas e desenvolvimento de novos
negócios, a Organize conseguiu adaptar o modelo de prospecção e desenvolveu
várias ações de relacionamento digital para B2B. Entre as iniciativas de maior
destaque, a empresa começou a promover webinars (aberto ao público ou
direcionado para um grupo específico com objetivo de prospecção personalizada)
e eventos online divididos por regiões e/ou por verticais.
“Aproveitando o nosso plano de expansão
comercial, estamos trabalhando com um discurso de maturidade tecnológica aliada
com uma venda consultiva e orientada a obtenção de resultados para cada
vertical, e também direcionadas para as regiões que estamos ampliando a nossa
atuação e assim, estamos mais próximos de potenciais clientes “desassistidos”
nestas regiões”, disse Komatsu. Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e
Fortaleza são as novas regionais da companhia e o objetivo de expandir a área
comercial da empresa é aumentar o campo de atuação da equipe de
vendas.
Novo normal acelerou a transformação
digital
Antes da pandemia, a tecnologia já
vinha desempenhando um papel fundamental na digitalização dos processos e
serviços dentro das corporações. Porém, esse cenário foi modificado
drasticamente por conta do surto do coronavírus. “A corrida pela transformação
digital nas empresas era feita de forma gradativa. A mudança de paradigma é que
agora temos uma aceleração do processo de digitalização”, explica o
diretor.
Se antes era um diferencial, o investimento
em novas tecnologias, passou a ser questão de sobrevivência nesse novo cenário.
De acordo com IDC, o investimento global em transformação digital chegará a US$
2,3 trilhões em 2023, representando mais de 50% do gasto total com tecnologia
da informação.
“A plataforma ServiceNow, especialidade
e foco da Organize Cloud Labs, se encaixa perfeitamente nesse contexto de novo
normal, onde a inovação é regra básica para sobrevivência, porque precisamos
trabalhar melhor juntos, a qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer
ambiente, além de agilizar o fluxo de trabalho dos colaboradores dentro das
empresas. Já as organizações precisam se adaptar as novas maneiras de envolver
clientes e funcionários, obter insights sobre as operações para a garantia da continuidade
e produtividade dos negócios, além de procurar por inovações para a proteção da
receita e crescimento da empresa”, afirma Komatsu.
O diretor ressalta também que as
políticas de adoção ao home office, que foram implementadas em escala para evitar
a propagação do vírus, veio para ficar. “É uma tendência de adoção permanente
porque oferece ganhos para os dois lados. Favorece ao colaborador, que ganha em
produtividade e qualidade de vida, e para o empreendedor que pode
reverter investimentos de infraestrutura de um escritório, por exemplo,
para outras áreas estratégicas da empresa”, disse Komatsu.
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