Levantamento
realizado pelo Compre&Confie mostra que tíquete médio de gel antisséptico
registra queda de 2,4% na comparação com 2019, enquanto termômetros têm aumento
superior a 98%
A chegada da COVID-19 ao país tem provocado uma
corrida às farmácias em busca de itens de saúde e, em especial, do álcool em
gel. Apesar do aumento nas vendas do produto, no e-commerce, não houve aumento
de preço. Um levantamento realizado pelo Compre&Confie, empresa de
inteligência de mercado focada em e-commerce, mostra que no período de 25 de
fevereiro a 20 houve redução de 2,4% no tíquete médio do produto em relação ao
mesmo período do ano passado.
“Isso pode ser explicado pelo fato de que as vendas
do produto no varejo digital foram bastante pulverizadas ao longo do tempo,
tendo desde pequenas farmácias até grandes supermercados atuando com esse
produto. Dessa forma, ao analisar o tíquete médio, pequenas possíveis
oscilações positivas de valor são diluídas no contexto geral”, destaca André
Dias, diretor executivo do Compre&Confie.
Ao mesmo tempo, outros itens de saúde tiveram
aumento expressivo no tíquete médio das vendas via e-commerce. Nebulizadores e
Inaladores registraram incremento de 21,6%, Termômetros quase dobraram de
valor, com aumento de 98,3% no preço e Soro Fisiológico subiu 15%.
Essas oscilações fizeram com que o tíquete médio da
categoria Saúde (em geral) apresentasse variação positiva: 25,8% em relação ao
mesmo período do ano passado. Outro setor que também se beneficiou das compras
de prevenção à COVID-19 foi o de Beleza e Perfumaria – que engloba itens como
produtos de higiene pessoal – ao registrar tíquete médio 15% maior do que o do
mesmo período de 2019.
Enquanto isso, segmentos que tradicionalmente têm
bons resultados no e-commerce baixaram preços. Em Câmeras, Filmadoras e Drones,
foi registrada redução de 27% no tíquete médio, Eletrônicos tiveram diminuição
de 12,3% e Games, de 4,3%.
“Continuamos observando o e-commerce com atenção.
Sem dúvida, o isolamento social provocou mudanças estruturais no consumo pela
internet e queremos entender melhor como o hábito do consumidor deve se
comportar até mesmo após o fim da pandemia”, finaliza Dias.
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