Ministério
da Saúde e embaixada americana debateram ações para o enfrentamento da
Covid-19, como produção de insumos e equipamentos, além de esforços no
desenvolvimento da vacina
O
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se reuniu nesta quinta-feira (2/04),
com o embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) no Brasil, Todd C.
Chapman, para tratar de parcerias na área da saúde entre os países no
enfrentamento da pandemia da Covid-19. O objetivo é unir esforços na área de
produção de insumos e equipamentos.
Participaram
do encontro o embaixador e ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto
Araújo; o embaixador e secretário Geral do Ministério das Relações Exteriores,
Otávio Brandelli; representante do Departamento de Saúde e Serviços Humanos da
Embaixada dos EUA no Brasil, Amy Dubois; e o conselheiro de Meio Ambiente,
Ciências, Tecnologia e Saúde da Embaixada dos EUA no Brasil, Pablo Valdez.
Durante
a reunião, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta disse que o Brasil está
aberto para conversar sobre novas parcerias em saúde na área de tecnologia,
assistência, produção de insumos e materiais, como fabricação nacional de
equipamentos de proteção.
Todd
lembrou que os dois países já possuem parcerias em saúde para o combate de
outras epidemias, como a do vírus zika. “Empresas americanas estão interessadas
em investir na produção de uma vacina para o coronavírus”, comentou o
embaixador Chapman. O ministro da Saúde se mostrou aberto à parceria.
Outro
ponto foi a questão da produção de máscaras N95, específicas para uso de
profissionais da saúde. O ministro da Saúde ressaltou a capacidade brasileira
na produção desses insumos, dependendo da matéria prima de outros países para
produção. O embaixador americano vai analisar a viabilidade de intermediar o
acesso do material para um eventual abastecimento dos países das Américas do
Norte, Central e do Sul.
“Temos
aqui no Brasil uma indústria que conseguiria fazer 1,5 milhão de máscaras N95
por mês, mas precisamos da matéria prima. Além disso, fábricas que podem
produzir 8 mil respiradores por mês, que antes produziam de 300 a 400
equipamentos”, pontou o ministro da Saúde durante o encontro. O embaixador
completou que “alianças são usadas para combater ameaças de fora, como o
vírus”, em referência à pandemia que está atingindo o Brasil e o mundo.
Bruno
Cassiano
Agência
Saúde
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