Distúrbios e doenças adquiridas ou de origem
genética podem levar a mulher a ter dificuldades de engravidar
A infertilidade feminina é
um problema que afeta várias mulheres, principalmente após os 35 anos de idade.
A medida que a idade da mulher avança, a taxa de ovulação começa a cair, bem como as chances dela
engravidar. Mas além do próprio processo de envelhecimento, existem várias
outras causas que podem aumentar a infertilidade feminina. O
Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe de
Medicina Reprodutiva, lista os 8 principais fatores que causam a
infertilidade feminina:
Endometriose
A
endometriose é uma das principais causas de queda na taxa de fertilidade. Isso
porque, nela, o endométrio acaba revestindo outros órgãos além do
útero. Com isso, a produção de óvulos é diretamente afetada.
Mioma
uterino
Mais
uma das causas da infertilidade feminina é o surgimento de mioma uterino. Ele é
um tumor benigno que se desenvolve no útero. O Mioma uterino surge nas
camadas musculares e cresce tanto por dentro como por fora do útero. Ele também
pode surgir na região do colo do útero.
Alterações
tubárias
Mais
uma das causas da infertilidade feminina é o surgimento de alterações tubarias.
Encurtamentos, deformações e obstruções nas tubas afetam diretamente a
concepção. Elas podem aumentar em até 35% a taxa de infertilidade.
Distúrbios
hormonais
Os
distúrbios hormonais também podem diminuir a fertilidade das mulheres. Isso
porque, a produção de hormônios está diretamente ligada a ovulação. Elas
acabam dificultando não só o crescimento deles, mas, também, a
liberação. Esses distúrbios hormonais podem ser desencadeados por uma
série de fatores. Desde o uso de determinados medicamentos até doenças como o
hipertireoidismo.
Síndrome
dos ovários policísticos
A
Síndrome dos Ovários Policísticos, também conhecida como SOP, representa uma
das causas da infertilidade feminina. Ela é caracteriza pelo
desenvolvimento de cistos que aumentam o tamanho dos ovários. Com isso, a fertilidade
da mulher é diretamente afetada. Segundo estudos, essa doença atinge pelo
menos 7% das mulheres em idade reprodutiva.
Doenças
sexualmente transmissíveis
Várias
doenças sexualmente transmissíveis também podem desencadear a infertilidade
feminina, como a Gonorreia e a Clamídia, por exemplo. Isso porque, elas afetam
não apenas o aparelho reprodutor da mulher, mas também na saúde como um todo.
Causas
genéticas
Um dos
maiores fatores de infertilidade feminina são justamente causas genéticas.
Muitas mulheres já têm uma pré-disposição genética. Geralmente ela surge
por conta de casos de doenças como endometriose na família.
Doenças
crônicas
Doenças
crônicas como a diabetes também podem desencadear a infertilidade feminina.
Isso porque, elas geram uma série de alterações no corpo, inclusive hormonais.
Uso
prolongado de anticoncepcionais
Muitas
mulheres fazem uso prolongado de anticoncepcionais. E isso também pode ser um
dos fatores de infertilidade. Tanto que muitas mulheres precisam ficar até
mesmo um ano sem tomar qualquer tipo de medicamento do gênero para conseguirem
engravidar. Já outras, precisam buscar alternativas, como a fertilização in
vitro. Uma coisa importante para as mulheres que desejam engravidar é
procurar um especialista. Apenas um médico especializado em fertilidade poderá
verificar as taxas de fertilidade, indicando assim tratamentos para
aumenta-la. Além disso, existem vários cuidados que é possível tomar para
evitar a infertilidade feminina. Desde manter uma boa alimentação até fazer consultas
periódicas ao ginecologista.
Dr. Alfonso Araújo Massaguer - CRM
97.335 -
Médico pela
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Ginecologista e Obstetra
pelo Hospital das Clínicas e Especialista em Reprodução Humana pelo Instituto
Universitário Dexeus –
Barcelona. Dr. Alfonso é diretor clínico da MAE (Medicina de Atendimento
Especializado) especializada em reprodução assistida. É professor responsável
pelo curso de reprodução humana da FMU e membro da Federação Brasileira da
Associação de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), das Sociedades Catalãs de
Ginecologia e Obstetrícia e Americana de Reprodução Assistida (ASRM). Também é
diretor técnico da Clínica Engravida e autor de vários capítulos de
ginecologia, obstetrícia e reprodução humana em livros de medicina.
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