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segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Semana Nacional de Trânsito: Concessionárias focam em crianças em idade escolar para levar educação no trânsito

Operadoras rodoviárias participam de mais uma edição do movimento com objetivo da conscientização para um trânsito mais seguro


 alunos de 4º e 5ª ano participam do Projeto Viva Meio Ambiente e Projeto Escola - Divulgação: ViaPaulista


Crianças são agentes multiplicadores de boas ações. Por essa razão, as concessionárias ligadas ao Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo com intuito de aproximar e ampliar ações de educativas aos moradores dos bairros e cidades que ficam às margens das rodovias estaduais concedidas, mobilizam as atividades da Semana Nacional de Trânsito para as escolas municipais, estaduais e privadas. A ideia é levar a reflexão a comunidade escolar sobre o comportamento dos motoristas e pedestres para um trânsito seguro e mais humano, com foco na redução do número de acidentes e mortes. 

Alunos, educadores e colaboradores das instituições de ensino são instruídos sobre os perigos da prática de alta velocidade, os cuidados com os ciclistas que se deslocam pelas vias, travessia com segurança utilizando as passarelas e passagens inferiores. São reforçadas as orientações sobre a importância do uso de cadeirinhas de acordo com faixa etária, uso correto do cinto de segurança, os riscos de soltar pipas e brincar próximo às rodovias. 

Eles participam de atividades lúdicas e exercícios desenvolvidos que reforçam o respeito e, sobretudo, a prudência, durante a condução de um veículo. Entre os temas abordados também estão o descarte irregular de lixo na malha viária, orientação sobre a necessidade de afastamento das rodovias, principalmente, em locais com ocorrência de acidente ou interditado por razões adversas, sustentabilidade e meio ambiente, prevenção de acidentes, resgate de vítimas, entre outros. Importante destacar que as atividades de promoção de segurança viária acontecem ao longo do ano e são reforçadas, principalmente, nos meses coloridos, como “Maio Amarelo” e na “Semana Nacional do Trânsito”, em setembro.

                                       Simulação de resgate - Divulgação: ViaPaulista

O trânsito também envolve as crianças. Abordar a Educação no Trânsito está relacionado a formação do cidadão, sou pai e avô e me preocupo muito. Transportamos as crianças para escola diariamente, prudência e responsabilidade na condução do veículo é necessário, assim como, promover a segurança viária é nosso papel. Afinal, eles também serão futuros motoristas", explica o diretor geral da ARTESP, Milton Roberto Persoli. 

Também são apresentados espetáculos que buscam desenvolver a cidadania abordando temas como a preservação do meio ambiente, inclusão social e diversidade. Ao longo da semana, as equipes das concessionárias também atuarão para conscientizar pedestres, ciclistas, motociclistas, caminhoneiros e motoristas de carros de passeio, com palestras e entrega de materiais educativos sobre segurança viária com objetivo de orientar sobre a importância do respeito às regras do trânsito para a segurança de todos os usuários. O calendário especial da Semana Nacional de Trânsito acontece entre os dias 18 e 25 de setembro. 

                                 Semana Nacional de Trânsito - Divulgação: ViaPaulista


“A Semana Nacional de Trânsito é uma excelente oportunidade para conscientizar sobre os deveres e cuidados tanto dos pequenos pedestres, quanto dos futuros motoristas. Na programação deste ano, algumas concessionárias oferecem a oportunidade de vivenciar o dia a dia da equipe com visita ao Centro de Controle de Operações ou simulação de resgate com a equipe de Atendimento Pré-Hospitalar", destaca o diretor de Operações da ARTESP, Walter Nyakas. 

A Semana Nacional de Trânsito acontece anualmente e tem como objetivo conscientizar e contribuir para a prevenção e redução dos índices de acidentes e mortes no trânsito. Neste ano o tema instituído pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) é “Juntos salvamos vidas”. A programação completa pode ser conferida aqui.


A pandemia aumentou a necessidade de certificação dos datacenters

Um dos principais efeitos da pandemia foi a clara compreensão da criticidade da tecnologia no suporte à vida diária. De acordo com a CEPAL, nos países desenvolvidos as indústrias de alta e média tecnologia (aeroespacial, equipamentos de computação, eletrônicos-comunicação, farmacêuticas, instrumentos científicos e manufatura, entre outras) representam quase 50% do valor agregado total. Nos países em desenvolvimento esse percentual é de 40%. 

A indústria de data centers tem uma responsabilidade considerável sobre essa questão.  De acordo com a Statista, a quantidade total de dados criados, copiados e consumidos globalmente já chegou a 70 zetabytes e prevê-se que, até 2025, esse valor chegue a 181 zetabytes. 

Sendo a região com a quarta maior taxa de adoção de Internet no mundo (em 2019, 67% de sua população acessava a rede), a indústria de data centers da América Latina também tem muito trabalho a fazer. Para que os dados sejam distribuídos na região de forma rápida e segura, os data centers precisam atender às melhores práticas da indústria. É nesse ponto que a certificação tem um papel central. 

O estudo "Data centers pós-pandêmicos", do Uptime Institute, alerta que, conforme os data centers se tornam mais essenciais para as economias pós-pandemicas, há uma maior necessidade de regulá-los e certificá-los em questões como resiliência e sustentabilidade. 

“Governos, órgão reguladores e clientes de TI buscarão, cada vez mais, a garantia de que os data centers estão sendo projetados e operados para manter a disponibilidade durante futuras pandemias”, menciona o estudo.

 

O panorama da certificação 

Data centers precisam fornecer segurança de dados, baixa latência, eficiência e confiabilidade. As certificações garantem que as instalações estejam em conformidade com as normas e padrões internacionais relativas a esses fatores. 

Outro aspecto importante sobre as certificações é o valor que elas agregam quando se está vendendo espaço em data centers de colocation ou multi-tenant. Uma infraestrutura certificada aumenta as chances de que o data center será operado adequadamente, dentro dos parâmetros esperados. Assim, a certificação se torna um diferencial e contribui para a obtenção de uma vantagem competitiva no mercado de colocation/multi-tenant. 

As certificações Tier do Uptime Institute são o padrão globalmente reconhecido para confiabilidade e performance geral de data centers. As certificações LEED, por outro lado, são usadas para questões ligadas à sustentabilidade e à eficiência no uso de recursos. 

Na América Latina, as certificações Tier do Uptime Institute estão amplamente implementadas. O Equador e a Costa Rica foram os dois primeiros países na região a obter certificações Tier IV para seus data centers. Isso aconteceu no início dos anos 2010, abrindo o caminho a ser seguido por muitos operadores. 

Recentemente, um dos maiores fornecedores de serviços de TI na região obteve a mesma certificação, tornando-se o segundo data center no Chile a conquistá-la. Os data centers em busca de certificação demandam serviços e soluções que dêem suporte durante o design, a construção e os processos de implementação e instalação da infraestrutura de energia e de refrigeração. Tudo tem de ser feito em conformidade com os requisitos do Uptime Institute.

Semelhante ao trabalho também foi desenvolvido no Chile, Peru, Brasil e Bolívia, entre outros países da região. Os operadores de data centers precisam de sofisticados serviços para efetivamente conseguirem regular e certificar suas infraestruturas. Esse é um passo importante para, no caso de futuras pandemias, suprir as necessidades de uma sociedade cada vez mais digital.

 

Daniel de Vinatea - Diretor de Operações de Vendas, Entrega e Execução para a Vertiv LATAM.

 

domingo, 18 de setembro de 2022

4 efeitos do estresse na pele

A exaustão que vivemos pode promover o envelhecimento precoce não apenas interno, mas também externo, levando a mudanças físicas aparentes. O corpo começa a dar sinais visíveis de cansaço como olheiras e bolsas embaixo dos olhos, rugas, marcas de expressão, flacidez, entre outros.

Como a pele está constantemente exposta ao ambiente externo, ela é mais suscetível a estressores do que qualquer outro órgão. Ela precisa, por exemplo, ativar suas defesas constantemente pela exposição à luz ultravioleta, à temperatura e partículas suspensas, e pode produzir hormônios do estresse em resposta a elas.

Se estiver enfrentando uma condição de pele relacionada ao estresse, consulte um dermatologista especializado e tente algumas técnicas para reduzir os efeitos em casa. A Puravida, empresa que nasceu com o propósito de facilitar a prática de um estilo de vida saudável, apresenta quatro efeitos do problema na pele, além de dicas para amenizar a patologia. Confira abaixo. 


  1. conexão cérebro-pele: alguma vez você já ficou tão nervoso que começou a corar ou suar? Se sim, você experimentou uma resposta de estresse aguda e temporária, provocada pela conexão entre cérebro e a pele. No entanto, a exposição repetida a estressores pode ter efeitos duradouros em sua epiderme que vão muito além do rubor, podendo afetar negativamente o seu bem-estar. 
  2. Envelhecimento da pele: estudos revelam que o nível de cortisol cronicamente aumentado faz com que haja uma atrofia muscular, redução de fibroblastos e diminuição do colágeno, e esse conjunto de fatores favorece o envelhecimento da pele. 
  3. Acne com frequência: essa condição inflamatória cutânea afeta principalmente adolescentes, mas também pode acometer jovens e adultos de diversas faixas etárias. De acordo com pesquisa realizada por Zari S. & Alrahmari D (2017) com 144 estudantes de medicina comprovou os mais altos níveis de estresse aumentaram o surgimento de acne.
  4. Estímulos de células pró-inflamatórias: segundo artigo publicado no The Journal of Investigative Dermatology (2006), o estresse pode desencadear a produção de cortisol e catecolaminas. Estes podem estimular células pró-inflamatórias, como os mastócitos, que contribuem diretamente para uma série de condições da pele, incluindo coceira. 


De que outra forma o estresse afeta a pele? 

Um estudo realizado por Garg A. et al (2001) sinaliza que o estresse pode romper a barreira epidérmica e prolongar seu tempo de recuperação. Isso pode levar à pele irritada, bem como a condições crônicas, incluindo eczema, psoríase ou feridas. 

O estresse psicossocial tem sido diretamente ligado à exacerbação dessas condições em pequenos estudos observacionais, de acordo com Orion E. &Worf R (2021).


Como diminuir os efeitos do estresse?

Estudos com o de Infante et al. (2001) demonstram evidências de que a meditação pode diminuir os níveis gerais de catecolaminas em pessoas que praticam regularmente. 

Hábitos de vida saudáveis, incluindo uma dieta equilibrada e exercícios, também podem ajudar a regular os hormônios do estresse no corpo e, consequentemente, trazer efeitos positivos para a pele. 

 

Puravida

 

Protetor solar é só para o rosto?

Estudo analisou idosa que usou o produto por 40 anos apenas na face; entenda o caso que viralizou nas redes sociais


Um artigo de Christian Posch, pesquisador do Departamento de Dermatologia da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, viralizou na internet após evidenciar a importância de proteger o corpo todo, e não somente o rosto, dos raios solares diariamente. O estudo avaliou a pele de uma senhora de 92 anos que usou protetor solar, ao longo de quatro décadas, somente na face.


O fato é que o uso do filtro, recomendado por dez em cada dez dermatologistas, não deve se limitar apenas ao rosto. “No caso da mulher idosa, é perceptível a diferença dos danos dos raios UV entre as áreas de rosto e pescoço”, conta a médica, especialista em estética, Lívia Fraga.
 

E, além de resultar em nítidos problemas estéticos, Lívia ainda faz o alerta sobre os reflexos que a negligência com o protetor solar pode causar. “Em longo prazo, os efeitos também refletem no DNA nas células da pele, aumentando o risco de mutações genéticas que podem dar origem ao câncer”, ressalta.


Cuidar desde cedo

 

Proteger a pele do corpo todo, desde a juventude, diminui riscos de diversas doenças, incluindo, o câncer. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), cerca de 30% dos tumores malignos registrados no país estão relacionados ao câncer de pele. “A doença, muitas vezes, é causada pela exposição excessiva aos raios UVA e UVB, o que aumenta a importância do protetor solar”, frisa a médica. 

A médica ainda cita que o protetor solar é indicado para todas as épocas do ano, incluindo o inverno. “Além disso, é importante que o FPS do protetor solar atenda às necessidades da sua pele. O uso correto, na quantidade e na frequência corretas, além de proteger do câncer, evita os sinais do fotoenvelhecimento, retardando o aparecimento de rugas e manchas da pele”, finaliza.

 

Fonte: Dra Lívia Fraga, médica especialista em estética (@draliviafraga).


Mitos e Verdades sobre do explante e prótese de silicone

Médicas cirurgiãs esclarecem dúvidas, cuidados e erros sobre as próteses que dão uma turbinada na autoestima


 

A cirurgia de prótese de silicone é uma das mais procuradas e realizadas no Brasil. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), ela aparece em segundo lugar, ficando atrás somente da lipoaspiração. Mas o sonho do silicone envolve diversos questionamentos, anseios e dúvidas.

 

A vontade de voltar atrás e retirar as próteses tem sido cada vez mais comum nos consultórios, sendo o explante mamário um dos termos mais citados na internet quando o assunto é cirurgia plástica. Na lista de famosas que voltaram ao visual original estão Evelyn Regly, Amanda Djehdian, Mônica Benini, Victoria Beckham, Chrissy Teigen, e muitas outras.

 

Mas afinal, o que é preciso saber antes de realizar o desejo da cirurgia? As cirurgiãs plásticas Dra. Maria Julia Norton e Dra. Ana Borba, responsáveis pela clínica especializada em mamas, Lis Concept, no Rio de Janeiro, esclarecem alguns mitos e verdades sobre o procedimento.

 

Silicone prejudica a amamentação?

Não! O silicone em si não atrapalha a amamentação, visto que esta é feita através das glândulas mamárias e por estímulo hormonal. O problema pode ocorrer no tipo de cirurgia escolhida, que envolve o local do corte e a região onde o implante é colocado. O que pode ocorrer também é que, em casos de mamoplastia, a fibrose produzida pela cirurgia pode efetivamente dificultar a ejeção do leite da amamentação.

 

Próteses devem ser trocadas após 10 anos?

Não! Antigamente, com as próteses mais antigas, precisava sim fazer essa troca, mas isso não é mais necessário. A troca poderá ser feita em caso de complicação, como contratura, ou queixa estética, por exemplo pós amamentação. Mas vale lembrar a importância do acompanhamento, feito por ginecologista para screening de câncer de mama, com ultrassom, mamografia e alguns casos Ressonância de mama. Se for observado alguma alteração na prótese, algum sintoma novo, como dor ou enrijecimento das mamas, será avaliado troca da prótese.

 

“A principal causa da troca do implante é a contratura capsular, e isso acontece por uma contaminação durante a cirurgia. Com a técnica dos 14 pontos de segurança, que utilizamos na Lis Concpet, reduzimos a contaminação, reduzido as chances de contratura capsular e fazendo com que esse implante possa durar o máximo de tempo possível.”, afirma Maria Julia Norton.

 

Prótese pode tirar a sensibilidade da região?

Não. A prótese em si não interfere na sensibilidade. Caso haja associação com outros procedimentos, como a mastopexia, onde há cicatriz na areola, pode ocorrer algum grau de perda, apesar de raro.

 

Qualquer pessoa pode realizar a cirurgia de prótese de silicone?

Importante que a paciente já tenha terminado suas fases de crescimento, ideal ter mais de 18 anos e estar em boas condições de saúde. Além disso, recomendamos que para a segurança da paciente e qualidade do resultado, que o IMC esteja abaixo de 28 pelo menos. No caso, de algumas doenças sistêmicas graves, o implante também deve ser evitado.

 

Toda cirurgia de redução de mamas necessita de prótese de silicone?

Não! A cirurgia de redução de mamas, também conhecida como mamoplastia redutora, não exige completamente o implante do silicone. A necessidade da inserção de implante irá variar de acordo com os casos, análise do médico cirurgião e expectativa da paciente.

 

É verdade que o silicone pode causar a chamada “doença do silicone”, com sintomas queda de cabelo, fadiga crônica, desmaios, vômitos, enxaquecas, sudorese noturna, insônia, dores musculares, muitas dores, entre outros?

Nenhum estudo clínico conseguiu, até a presente data documentar a doença do silicone, como causadora dos sintomas relatados. A síndrome ASIA, uma doença autoimune, pode ser sim causada pelo implante, e ocorre em pacientes que já tem doença autoimune prévia como Lúpus.

 

A prótese de silicone é segura?

Sim! A prótese de silicone é um produto confiável e bastante seguro, sendo que, em geral, apenas situações incomuns resultam no rompimento. Lembrando que é indispensável a busca por cirurgiões de confiança e qualidade para melhor procedimento e produto.

 

O silicone pode estourar em ambientes adversos, como em voos?

Não! O material é muito resistente a qualquer impacto ou pressão. Mesmo em caso de ruptura, o gel é coesivo. O silicone não vaze nem escorre.

 

É preciso emagrecer para fazer a cirurgia?

Quando falamos em cirurgia estética, temos que priorizar a saúde e bem estar de cada paciente. Existem pesos saudáveis e ideais, quanto mais próximo do peso ideal, peso que a paciente consiga manter e estar saudável, menor o risco de complicações e maior a satisfação pós-cirurgia. “Não é só uma questão de peso, é uma questão de saúde e de satisfação com o procedimento que será realizado”, adverte Ana Borba.

 

A cicatriz some com o tempo?

Não! Ela não some, mas pode ficar muito pequena e imperceptível. A cicatriz é resultante de muito fatores, como genética, técnica cirúrgica, materiais, curativos utilizados e cuidados pós operatório. “Durante a consulta é feita uma investigação para entender se existe alguma cicatriz, a qualidade dessa cicatriz, para antecipar e cercar de tudo ao alcance para deixar a melhor cicatriz possível. Hoje em dia possui muita tecnologia para promover uma melhor cicatrização, como uso de fios especiais, curativos especiais, entre outros.”, afirma Maria Julia.

 

Dra. Ana Borba é Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e AMB. É graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e fez Residência médica em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital Federal de Ipanema (HFI).

 



Dra. Maria Julia Norton - Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, possui Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e AMB. É graduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e fez Residência Médica em Cirurgia Geral pelo Hospital Federal dos Servidores do Estado do RJ, com Residência Médica em Cirurgia Plástica e Reparadora pelo Hospital Municipal Barata Ribeiro.


LIS CONCEPT


Conheça os benefícios da vitamina B3 para a pele

Hidratar, reduzir acne e pigmentação, retardar o envelhecimento e combater os radicais livres são apenas algumas vantagens do uso diário da niacinamida


 

Quando o assunto é skin care, a vitamina B3, também conhecida como niacinamida, vem ganhando destaque na mídia e no coração das pessoas que gostam de boas novidades no tratamento da pele. Presente em várias formulações antienvelhecimento, ela já foi considerada como uma verdadeira solução milagrosa para muitas questões dermatológicas comuns como acne, rosácea, linhas finas e rugas . 


"A vitamina B3 é conhecida por atuar como uma barreira protetora. Na pele sensível, essa substância ajuda a reduzir o ressecamento, melhorar a textura, além de proporcionar uma ação anti-inflamatória", explica Elle Ferraz, modelo mineira que é fundadora da marca Jus, voltada para os cuidados com a pele, com foco no combate aos efeitos nocivos da luz azul, presente nos eletrônicos.


A niacinamida desempenha um papel fundamental na produção de energia e síntese de nutrientes nas células do corpo. Além de hidratar, ela aumenta a síntese de ceramidas, ácidos graxos, queratina e filagrina naturais da pele, que ajudam a reter a água e evitar o ressecamento e a vermelhidão. De acordo com estudos recentes, ela ainda está associada à redução do risco de câncer de pele, funcionando como uma forte aliada no controle de produção de sebo, evitando o surgimento de cravos e espinhas no rosto.


Para obter o máximo de benefícios para a pele com a vitamina, em primeiro lugar, é preciso paciência. "Esse ativo leva um tempo para começar a fazer efeito, por isso, o uso precisa ser diário, principalmente nos dias mais frios, em que a pele pode ficar mais delicada", ressalta Elle. Além disso, ela precisa ser aplicada em forma de creme, loção ou sérum, para ficar em contato com a pele por bastante tempo, a qualquer hora do dia, dependendo da formulação. 


De acordo com um estudo publicado no Journal of Clinical Aesthetic Dermatology, a vitamina B3 também ajuda a combater os radicais livres, ajudando a prevenir os danos causados pela radiação UV e o estresse oxidativo, aumentando a capacidade antioxidante da pele e estimulando a renovação celular. Apesar disso, ela não substitui o protetor solar, mas pode ser usada sempre em conjunto. 


Se você tem manchas ou tendência a ter manchas, a niacinamida também pode te dar uma mãozinha. Apesar de serem de causa multifatorial, a vitamina B3 ajuda a prevenir e atenuar manchas causadas por hiperpigmentação, impedindo o espalhamento de melanina. "Alguns estudos também apontam uma eficácia semelhante à da hidroquinona no tratamento do melasma", diz a especialista.


Apesar de ser bastante versátil, segura e podendo ser usada com outros produtos, antes de iniciar o uso de qualquer ativo dermatológico é preciso consultar um médico especializado. "Cada pele é uma pele e pode reagir de formas diferentes às substâncias", finaliza Elle, que tem como preocupação principal da sua marca Jus, combater os efeitos nocivos que variados fatores podem causar em cada pele.

 


Elle Ferraz

@elleferraaz


5 dúvidas sobre o explante de silicone

Surgimento de distúrbios neurológicos e doenças autoimunes indicam a necessidade do explante

 

Desde 2018, os números de explante de prótese mamária crescem no Brasil. De acordo com a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, naquele ano, 14,6 mil cirurgias de retirada de silicone foram realizadas. Em 2019, o índice pulou para 19,4 mil, e em 2020, chegou aos 25 mil. 

De fato, o explante de silicone virou tendência, principalmente após diagnósticos de doenças causadas pela prótese. Mas, como saber se há necessidade da retirada? Quem tira as dúvidas é Luís Felipe Maatz, cirurgião plástico, especialista em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e especialista em Reconstrução Mamária pelo Hospital Sírio-Libanês.

 

Em quais situações é recomendado o explante de silicone?

Alguns sintomas podem indicar essa possível necessidade:

 

Critérios maiores:

Exposição a um estímulo externo, como infecções, antes das manifestações clínicas abaixo

- Mialgia, miosite ou fraqueza muscular

- Artralgia e/ou artrite

- Fadiga crônica, sono não repousante ou distúrbios do sono

- Manifestações neurológicas, especialmente associadas com desmielinização (Muitos nervos são revestidos de mielina. Quando está desgastada ou danificada, os nervos podem se deteriorar, causando problemas no cérebro. Danos à mielina ao redor dos nervos são chamados de desmielinização)

- Alteração cognitiva, perda de memória

- Febre, boca seca

 

Critérios menores:

- Aparecimento de autoanticorpos

- Síndrome do cólon irritável

- Surgimento de uma doença autoimune, como esclerose múltipla ou esclerose sistêmica

 

“Por isso, a avaliação é fundamental para exclusão de outras doenças que podem causar os mesmos sintomas. A cirurgia de retirada das próteses pode ser considerada como opção, em conformidade com o desejo da paciente e seu entendimento de que os sintomas poderão, eventualmente, continuar. Mas há muitos relatos de pacientes que foram submetidas ao explante e tiveram melhora ou resolução de sintomas”, diz Luís Felipe Maatz.

 

Como é feito o diagnóstico das doenças causadas pelo silicone?

Para o diagnóstico, são necessários pelo menos a presença de dois critérios maiores e dois menores (citados acima).

 

Qual a probabilidade de uma mulher com prótese ter algum tipo de complicação?

Os riscos dessa cirurgia geralmente são baixos e podem ser classificados em ordinários (relacionados a todo procedimento cirúrgico, como hematoma, infecção, abertura de pontos, cicatrizes inestéticas, alterações de sensibilidade, dores no local operado, aparecimento de estrias) e específicos (relacionados ao implante em si, como contratura capsular, ruptura da prótese e o chamado tumor anaplásico de células gigantes, um raro linfoma que pode se desenvolver na cápsula que se forma ao redor de próteses).

 

“Vale lembrar que as contraindicações para o implante são basicamente as mesmas para qualquer outra cirurgia plástica (como doenças sistêmicas descompensadas ou contraindicações a anestesia), além daquelas relacionadas às mamas, como período de amamentação atual ou recente e algumas doenças mamárias ativas”, reforça Luís Maatz.

 

O que pode ocorrer depois do explante?

Após o explante, em praticamente todos os casos há necessidade de realização de uma mastopexia (retirada de pele e reposicionamento dos tecidos mamários) para o melhor resultado estético. Assim, caso a cirurgia anterior tenha sido apenas de colocação das próteses, haverá cicatrizes maiores do que a da cirurgia anterior de aumento mamário. O período pós-operatório será um pouco mais prolongado e com mais cuidados em relação ao processo de cicatrização.

 

Não trocar a prótese pode implicar no aparecimento das complicações?

Segundo o especialista, não há mais a necessidade de troca das próteses a cada dez anos, como preconizado nas primeiras gerações de implantes. Nos casos em que havia manifestações clínicas, a mais comum era a migração de partículas do silício e até os linfonodos axilares, que podiam se tornar doloridos, endurecidos e inflamados. 

Atualmente, o silicone possui alta coesividade e sua superfície externa é mais resistente. Isso possibilita que seu formato permaneça estável e, em caso de ruptura, limita o extravasamento do gel. 

“Mesmo assim, a paciente deve retornar anualmente ao seu cirurgião plástico para realizar exames de imagem conforme a necessidade. Com a evolução das próteses e melhora da sua qualidade ao longo dos anos, o chamado ‘bleeding’ é um fenômeno que teve sua incidência diminuída drasticamente”, finaliza Luís Felipe Maatz.

 

10 mitos e verdades sobre as estrias

A especialista em estrias Dra. Talita Cibele separa verdade de mentira quando o assunto são estrias

 

Sete em cada 10 adolescentes vão ter estrias no estirão da adolescência. Nove entre 10 mulheres vão desenvolver estrias durante a gestação. Com a alta incidência, as marcas na pele mexem com a autoestima e provocam dúvidas em mulheres em todo o Brasil. Coçar a pele provoca estria? Passar óleo de amêndoa na barriga durante a gestação realmente funciona? Existe tratamento para acabar com elas? Para tirar as dúvidas sobre o tema, convidamos a enfermeira especialista em estrias Doutora Talita Cibele, responsável pela clínica Novapelli. Confira as respostas:

 

Coçar a pele provoca estrias? Mito.

A coceira é uma consequência das estrias e não sua causa. Algumas pessoas sentem coçar a pele quando as fibras elásticas da pele estão se rompendo. Algumas pessoas chegam a sentir ardência e dor durante o rompimento.

 

Estria é um tipo de cicatriz? Verdade.

A estria acontece quando a pele estica rapidamente, seja em um estirão de crescimento na adolescência, na gestação ou em um processo de ganho de peso. Nos pontos onde a pele mais precisou se esticar ficam marcas, que podem ser vermelhas, brancas, roxas, castanhas ou pretas, dependendo do tom da pele.
 
Estrias só aparecem no bumbum? Mito.

As estrias podem surgir em qualquer parte do corpo, as áreas mais comuns são: seios, braços, costas, barriga, coxas, joelho, flancos e panturrilhas.

 

Tomar sol piora o aspecto das estrias. Mito.

O sol não muda em nada as estrias. O que acontece é que, no caso das marcas esbranquiçadas, quando o resto da pele está bronzeada, as estrias ganham mais destaque.

 

Hidratar a pele da barriga evita o surgimento de estrias na gestação? Verdade.

Manter a pele hidratada durante a gestão ajuda na prevenção de estrias em todo corpo, O ideal é usar hidratantes específicos para gestantes ricos em água e nutrientes, e óleo para garantir umectação e retenção de água na pele.

 

Quanto mais antiga é a estria, mais difícil é o tratamento. Mito.

Os fatores que são levados em consideração para estabelecer o protocolo de estrias não tem nada a ver com a idade das marcas. Pontos como largura e profundidade da lesão, condição e saúde da pele são mais importantes que o tempo da estria.

 

O que define se a mulher vai desenvolver estria na gestação é a genética? Verdade.

O surgimento de estrias é multifatorial, ou seja, acontece por uma série de razões e a genética é uma delas. Hábitos alimentares, consumo de água e hidratação da pele também podem colaborar ou não para o aparecimento das lesões.

 

Estrias vermelhas são mais fáceis de serem tratadas. Mito.

A coloração das estrias não interfere no nível de dificuldade de tratamento de estrias. É possível tratar qualquer tipo de estria.

 

Consumo elevado de açúcar dá estria? Verdade.

O açúcar provoca a inflamação dos tecidos, o que inclui a pele. Quando a pele está inflamada a chance do surgimento de estrias é maior. Além disso, existe a glicação, quando a molécula de glicose se fixa na fibra elástica da pele e provoca o rompimento da fibra.

 

Usar calça jeans e cinta modeladora dá estria. Mito.

Fricção não impacta o surgimento de estrias, logo o uso de calça jeans ou de cinta modeladora é indiferente quando o assunto são as marcas.


Bumbum care: 5 dicas para combinar tratamentos em casa com procedimentos estéticos

 Depois de skincare, bodycare e haircare, a tendência da vez são os cuidados específicos para o bumbum; 


O “bumbum care”, tratamento de skincare na região glútea, se tornou a nova 'trend' do momento em ações com influenciadores. A rotina de cuidados tem chamado atenção das redes sociais e do mercado de cosméticos, e cada vez mais o tratamento caseiro pode ser potencializado com ajuda das novas tecnologias no mercado de estética.

“O bumbum sempre foi tendência em procedimentos estéticos, tido como símbolo de sensualidade que, sem alguns cuidados, pode perder aspecto estético com a falta de volume, contorno indefinido, celulite, estrias, entre outros incômodos. É uma área que requer mais atenção. Cada bumbum é diferente e bonito da sua forma, mas para deixá-lo em dia é preciso alguns cuidados e existem boas opções no mercado”, explica Renata Taylor, fisioterapeuta dermatofuncional da HTM Eletrônica, indústria referência no desenvolvimento e fabricação de equipamentos eletromédicos e estéticos. 

De acordo com a especialista, a hidratação e a esfoliação são os primeiros passos para quem quer começar a cuidar melhor desta área do corpo. Para ajudar quem deseja dar um up no bumbum e alcançar sua melhor versão, Renata traz cinco dicas: 

 

1- Esfoliação

A esfoliação é essencial para deixar o skincare do bumbum em dia, especialmente porque essa região do corpo passa boa parte do tempo abafada e em atrito com as roupas, favorecendo problemas como a foliculite (inflamação no folículo do pelo). A esfoliação renova as células, eliminando as que estão mortas e estimulando as novas. Há inúmeros produtos disponíveis no mercado e opções caseiras também podem ajudar.

 

2- Pump Up

Outro meio de deixar os glúteos mais bonitos é o pump up, procedimento rápido, indolor e não invasivo, que traz resultados desde as primeiras sessões. A técnica pode ser associada ao “bumbumcare” e usa ventosas para aplicar uma pressão com vácuo sobre os glúteos. “Esse tratamento estético é indicado para quem quer deixar o bumbum mais robusto, empinado e com melhor aparência no geral. Aqui na HTM, por exemplo, criamos o equipamento Beauty Dermo Maxx, que combina vacuoterapia, ventosaterapia, pressoterapia e fototerapia, e é ótimo para esse tipo de cuidado”, comenta Renata.

 

3- Exercícios

Um bumbum de pé e bonito também depende de exercícios físicos. Eles ajudam na força muscular e melhoram a circulação local, auxiliando na melhora da celulite. Além disso, podem ajudar na postura e na sustentação dos quadris. A combinação de treinos com eletroterapia pode otimizar esses resultados. O Stimulus Physio Maxx, aparelho da HTM Eletrônica, por exemplo, ajuda no fortalecimento muscular, aplicando 11 correntes excitomotoras sobre regiões específicas do corpo, promovendo aumento do tônus e da força na musculatura trabalhada.

 

4- Massagem modeladora

A massagem modeladora também é indicada para deixar os glúteos mais modelados. Feita com movimentos intensos sobre a pele, a técnica modela o tecido subcutâneo e auxilia na eliminação de toxinas. É indicada para melhora do contorno e da celulite. A automassagem também traz benefícios e há diversos tutoriais na internet que ensinam a fazê-la.

 

5- Ultrassom

O ultrassom é outro recurso que pode auxiliar na estética do bumbum, sendo indicado para o tratamento de celulite e gordura localizada. Sua aplicação melhora a circulação, diminui inflamações e nódulos de celulite. O Híbridi, da HTM Eletrônica, é um equipamento que traz esses resultados e ainda atua na diminuição de flacidez de pele e estrias.


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