A exaustão que vivemos pode promover o envelhecimento precoce não apenas interno, mas também externo, levando a mudanças físicas aparentes. O corpo começa a dar sinais visíveis de cansaço como olheiras e bolsas embaixo dos olhos, rugas, marcas de expressão, flacidez, entre outros.
Como a pele está constantemente exposta ao ambiente
externo, ela é mais suscetível a estressores do que qualquer outro órgão. Ela
precisa, por exemplo, ativar suas defesas constantemente pela exposição à luz
ultravioleta, à temperatura e partículas suspensas, e pode produzir hormônios
do estresse em resposta a elas.
Se estiver enfrentando uma condição de pele
relacionada ao estresse, consulte um dermatologista especializado e tente
algumas técnicas para reduzir os efeitos em casa. A Puravida, empresa que
nasceu com o propósito de facilitar a prática de um estilo de vida saudável,
apresenta quatro efeitos do problema na pele, além de dicas para amenizar a
patologia. Confira abaixo.
- conexão
cérebro-pele: alguma vez você já ficou tão nervoso que começou a corar ou suar?
Se sim, você experimentou uma resposta de estresse aguda e temporária,
provocada pela conexão entre cérebro e a pele. No entanto, a exposição
repetida a estressores pode ter efeitos duradouros em sua epiderme que vão
muito além do rubor, podendo afetar negativamente o seu bem-estar.
- Envelhecimento
da pele: estudos
revelam que o nível de cortisol cronicamente aumentado faz com que haja
uma atrofia muscular, redução de fibroblastos e diminuição do colágeno, e
esse conjunto de fatores favorece o envelhecimento da pele.
- Acne
com frequência: essa condição inflamatória cutânea afeta principalmente
adolescentes, mas também pode acometer jovens e adultos de diversas faixas
etárias. De acordo com pesquisa realizada por Zari S. & Alrahmari D
(2017) com 144 estudantes de medicina comprovou os mais altos níveis de
estresse aumentaram o surgimento de acne.
- Estímulos
de células pró-inflamatórias: segundo artigo publicado no The Journal of
Investigative Dermatology (2006), o estresse pode desencadear a produção
de cortisol e catecolaminas. Estes podem estimular células
pró-inflamatórias, como os mastócitos, que contribuem diretamente para uma
série de condições da pele, incluindo coceira.
De que outra forma o estresse
afeta a pele?
Um estudo realizado por Garg A. et al (2001)
sinaliza que o estresse pode romper a barreira epidérmica e prolongar seu tempo
de recuperação. Isso pode levar à pele irritada, bem como a condições crônicas,
incluindo eczema, psoríase ou feridas.
O estresse psicossocial tem sido diretamente ligado
à exacerbação dessas condições em pequenos estudos observacionais, de acordo
com Orion E. &Worf R (2021).
Como diminuir os efeitos do
estresse?
Estudos com o de Infante et al. (2001) demonstram
evidências de que a meditação pode diminuir os níveis gerais de catecolaminas
em pessoas que praticam regularmente.
Hábitos de vida saudáveis, incluindo uma dieta
equilibrada e exercícios, também podem ajudar a regular os hormônios do
estresse no corpo e, consequentemente, trazer efeitos positivos para a
pele.
Puravida
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