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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Estado de São Paulo apresenta a relação renda/gasto mais negativa do país

Análise da Kantar traz um panorama da pandemia

 

O estudo Domestic View, lançado em junho pela Kantar, líder global em dados, insights e consultoria, revelou que o Estado de São Paulo apresenta a relação renda/gastos dos domicílios mais negativa do Brasil. Foram avaliadas sete áreas no que se refere a despesas que impactaram o bolso durante a pandemia em 2020, incluindo alimentação, moradia, serviços públicos, higiene pessoal e limpeza. 

Tanto na Grande São Paulo quanto no interior do estado, a renda média mensal ficou 19% menor do que os gastos. Na primeira região, em que 53% receberam auxílio governamental e 48% não, a relação foi R$ 1.444 versus R$ 1.775. E na segunda, onde 47% receberam e 53% não, foi R$ 1.464 versus R$ 1.807. 

Os lares com auxílio governamental gastaram mais com alimentos básicos, enquanto os sem priorizaram indulgência e frutas, legumes e verduras (FVL). Na Grande São Paulo, nos lares que receberam o auxílio, o consumo de carnes, aves, ovos e peixes representou 30%, seguido pelo de FLV, com 15%, salgadinhos e doces (8%) e pratos congelados prontos (5%). Já no interior esses percentuais foram 31%, 15%, 9% e 5%, respectivamente. 

Considerando o Brasil todo, o estudo indica que 67% dos lares brasileiros estão endividados, e esse número sobe para 69% se considerarmos somente as classes C e DE. 

O consumo de alimentos e bebidas dentro do lar, higiene e limpeza caseira representou quase 60% dos gastos nas classes DE em 2020, enquanto despesas em lazer, habitação e bebidas dentro de casa ficaram concentradas nas classes AB. 

As classes DE foram mais impactadas com gastos com habitação, passando de 18% em 2019 para 22% em 2020, e no setor de alimentação aumentaram o consumo de frutas, legumes e verduras, igualando esses gastos aos das classes AB. 

Ainda no setor de habitação, o estudo aponta um importante movimento da classe DE migrando do aluguel para o financiamento, passando de 5% dos gastos em 2019 para 12% em 2020, reflexo de juros baixos e taxas atrativas para aquisição de moradia própria ou para investimento, que levaram a um aumento do mercado de financiamento imobiliário em 2020. Enquanto isso, as classes AB diminuíram gastos com trabalhadores domésticos (-3 p.p. em relação a 2019) e com manutenção/ reforma (-8 p.p.). 

O aluguel de imóveis representou ¼ dos gastos de quase 17% das famílias no ano passado, principalmente das classes CDE. Os lares das classes AB e DE que pagam aluguel diminuíram gastos com alimentação e priorizaram outras cestas de consumo, como bebida alcoólica e artigos de limpeza nas classes AB, e higiene pessoal e FLV (frutas, legumes e verduras) nas classes DE. A classe C foi a única que manteve os gastos com alimentação, mesmo pagando aluguel, com destaque para doces, salgadinhos e pratos prontos congelados. 

Entre os gastos com serviços públicos, energia elétrica foi o que mais pesou no bolso do brasileiro durante 2020. As classes mais baixas foram as mais afetadas, chegando a uma variação de 30% em relação a 2019. 

O estudo Kantar Domestic View entrevistou de maneira online 5.779 lares no final de 2020. A amostra representa 57 milhões de lares brasileiros.

 

 

Kantar

www.kantar.com

www.kantar.com/worldpanel

 

O impacto positivo dos medicamentos biossimilares na economia brasileira

              O tema saúde pública e privada é muito debatido em todas as esferas políticas e econômicas. Encontrar o equilíbrio entre eficácia, segurança, tolerabilidade sem aumento de custos é uma importante meta para o governo. Neste contexto, a ciência vem desenvolvendo cada vez mais fármacos biossimilares, que são medicamentos biológicos não idênticos de um medicamento de referência, porém desenvolvidos com a mesma complexidade e finalidade.  Esse tipo de medicamento é uma alternativa econômica a produtos biológicos de referência, facilitando o acesso à população que necessita de um tratamento adequado com uma maior facilidade.

            Para detalharmos um pouco mais sobre medicamentos biossimilares, é interessante saber que esse tipo de produto não é o famoso genérico, com fórmula idêntica ao medicamento original. No caso dos biossimilares, eles são produtos produzidos a partir de um organismo vivo, como células e bactérias. Além disso, trata-se de uma classe de medicamentos de alta tecnologia que possui algumas variáveis, criando diferenças inevitáveis até mesmo entre lotes subsequentes do mesmo produto. Neste contexto, a tecnologia utilizada é a mesma dos medicamentos referência, termo utilizado para o primeiro medicamento produzido de uma molécula específica, o que garante a eficácia do fármaco. Como utiliza-se uma molécula já desenvolvida, o custo do biossimilar é mais barato, trazendo aos pacientes uma acessibilidade maior ao tratamento, sem perda de eficácia.

            Quando falamos economicamente dos medicamentos biossimilares, o investimento neste tipo de fármaco representa uma redução significativa de preço que pode chegar a mais de 40% no custo final, quando comparamos o preço de registro no Brasil dos nossos biossimilares e os medicamentos de referência. Isso mostra que as aquisições desses produtos possibilitam uma grande e efetiva economia de recursos. Entretanto, é preciso ressaltar que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, os produtos biossimilares representam apenas 2% do que é adquirido pelo Ministério da Saúde. Tal cenário vem mudando e devido ao preço mais baixo para aquisição, os governos municipais, estaduais e federais já ampliaram a busca pela compra dos biossimilares.

            É preciso ressaltar que essa classe de medicamento torna o tratamento mais acessível, dando a possibilidade da manutenção mais apropriada do tratamento. No Brasil, já foram registrados mais de 30 medicamentos biossimilares, entre eles está o infliximabe da Celltrion, utilizado para doenças autoimunes como doença de Crohn, artrite reumatóide, entre outras. Quando utilizado, o biossimilar aponta para uma redução de aproximadamente 30% nos gastos com o produto. Já o rituximabe da Celltrion, quando utilizado para o tratamento de Linfoma não-Hodgkin, gera uma economia de mais de 60%. Esses são apenas dois exemplos, mas que somados ao macro, trazem um impacto extremamente positivo na economia, reduzindo uma pressão sobre os custos dos cuidados de saúde e liberando orçamento para outros gastos no setor.

            No mundo, a utilização dos medicamentos biossimilares vem ganhando bastante relevância. No ano passado, segundo um relatório da Markets and Markets, o mercado global dessa classe de fármacos teve um faturamento de mais de US$ 11 bilhões, e existe uma expectativa de que este número chegue a mais de US$ 37 bilhões em 2025. Esse crescimento está atrelado ao custo-benefício do medicamento. A União Europeia, por exemplo, já reconhece o potencial benefício financeiro dos biossimilares e já está impulsionando a sua utilização.

            Entretanto, é preciso dizer que a utilização de medicamentos biossimilares não está atrelada apenas ao seu baixo custo. Esse fármaco traz resultados eficazes, com segurança compatível ao medicamento referência, abrindo a possibilidade para mais pessoas terem acesso a um tratamento adequado e com um custo acessível. Essa é a diretriz de quem fabrica biossimilares.

           Nosso papel é trazer o máximo de estudos e informações para a classe médica e gestores de saúde sobre os medicamentos biossimilares. Acreditamos que dessa forma, contribuiremos de forma significativa no equilíbrio financeiro tanto das instituições públicas quanto privadas e com isso mais pessoas terão acesso a terapias de ponta para tratamento de doenças complexas.

 

 

Michel Batista - Gerente Sênior de Negócios da Celltrion Healthcare no Brasil.

 

PageGroup lista os 8 cargos em alta na área da Saúde

Diretor comercial e gestor de saúde estão entre as posições mais procuradas


A pandemia continua provocando alta procura de profissionais do setor da Saúde no mercado de trabalho. Segundo levantamento do PageGroup, referência mundial em recrutamento especializado de executivos de todos os níveis hierárquicos, a busca por especialistas com experiência em direção e gestão de operadoras, negócios e soluções está em alta.

De acordo com a consultoria, a demanda por profissionais do segmento aumentou 220% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020. Entre os cargos em alta para contratações aparecem diretor comercial, gerente de marketing e de produtos. Já entre as posições que aparecem com tendência de alta para contratações, figuram a de CEO, gerente de Sucesso ao Cliente / Gerente de Saúde, entre outros.

"Diante do cenário transformador da pandemia, percebemos que o perfil do profissional requisitado para algumas oportunidades do setor da Saúde passa por habilidades de gestão de crise e liderança, além de um olhar de negócios, voltado para o conceito de Saúde Baseada em Valor", analisa Ricardo Guerra, gerente de recrutamento para a divisão de Healthcare & Life Science da Michael Page.

Veja abaixo quais são os profissionais de Saúde mais demandados nos seis primeiros meses deste ano.

Para chegar a essa lista, o PageGroup consulta permanentemente empresas de todos os portes (pequena, média e grande) em 14 setores de todo o Brasil. A partir dessa conversa e do entendimento das reais necessidades de contratação, os consultores consolidam essas informações e produzem a relação final dos cargos com maior possibilidade de demanda das empresas.


Confira a lista dos cargos em alta no primeiro semestre:


Cargo: Gerente de Marketing - Medical Devices

O que faz: o gerente de marketing é o responsável por desenvolver e executar os planos de negócios para a sua linha de produtos. É ele quem vai organizar todo fluxo comercial do seu segmento, com análise de concorrência, precificação, validação do portfólio de produto e pitch comercial. Seu principal objetivo é garantir que sua linha de produto esteja bem amparada do ponto de vista técnico-comercial e que o time de vendas consiga executar bem a estratégia definida por ele.

Perfil da vaga: é responsável por executar os principais elementos táticos de marketing, incluindo interface com formadores de opinião do setor, envolvimento da sociedade médica, análise competitiva, previsão de vendas, manutenção de preços e treinamento médico, dos distribuidores e da equipe comercial. Além disso, esse profissional é responsável pela de coleta de informações sobre clientes e concorrentes, desenvolvimento de plano de marketing estratégico, contribuição para M&As, revisão do portfólio de produtos e gerenciamento de ciclo de vida, entre outras atividades relacionadas a produtos.

Motivo para a alta: com a alta do número de leitos nos hospitais e o aumento do número de internações, as empresas de medical devices devem buscar gerentes de marketing para explorar da melhor forma as oportunidades que já estão surgindo. Assim, a competência de leitura de cenários regionais e desenvolvimento da estratégia de marketing por meio de canais serão competências procuradas.

Média salarial: R$ 25 mil a R$ 30 mil


Cargo: Diretor Comercial - Medical Devices

O que faz: o diretor comercial é quem cuida de toda estrutura de vendas da empresa, e em algumas estruturas essa posição pode abranger marketing também. É a posição que vai olhar para todos os clientes, empacotando e oferecendo soluções adequadas a cada necessidade.

Perfil da vaga: este profissional é o responsável pela criação do plano de go-to-market para sua linha de produtos. Ele atua na esfera estratégica e também na tática, respondendo pela elaboração e execução do plano comercial junto com sua equipe. Seu objetivo principal é o crescimento do volume de vendas, rentabilidade, penetração do seu portfólio no mercado, além das áreas de suporte ao cliente e pós-venda. Ele pode atuar nos canais público e privado com venda direta ou em parceria de representantes e distribuidores.

Motivo para a alta: por conta do grande aumento do número de leitos em hospitais públicos e privados, a demanda por dispositivos médicos, principalmente consumíveis e equipamentos, vai continuar alta para os próximos meses por uma margem substancial. Esse crescimento resultará numa procura por profissionais que consigam criar um plano de negócios robusto e executá-lo da melhor forma para absorver a maior parte desta alta.

Média salarial: R$ 30 mil a R$ 40 mil


Cargo: Gerente de Produtos - Ativos Digitais em Healthcare

O que faz: Essa posição associa funções como desenvolvimento do negócio, gerenciamento de projetos e a interface com o comportamento do consumidor x estratégia da companhia.

Perfil da vaga: É o ponto central de todo os canais digitais (para uma linha de produto, sendo um especialista ou mantendo um escopo generalista, cuidando de todo o portfólio de produto da empresa). Terá relacionamento com todas as áreas, pois atuará como gerenciador de projetos multidisciplinares, desenvolverá planos de ações (business e marketing) com base no comportamento do consumidor, posicionamento da marca e ações institucionais. Avaliará canais online e participará ativamente da capacitação e treinamento da força de vendas, garantindo uma melhor estratégia de marca, comunicação e vendas/comercial para que o planejamento de negócio seja atingido. Cuidará da definição do orçamento e participará da criação do plano de inovação e tendências para o portfólio.

Motivo para a alta: A aceleração da tecnologia e a inovação pela pandemia, além das tendências do mercado, fazem e continuarão fazendo com que esse profissional continue a ter um lugar expressivo dentro do segmento de Saúde.

Média salarial: R$ 15 mil a R$ 25 mil


Cargo: Diretor Comercial - Operadora de Saúde

O que faz: o diretor comercial de uma operadora de saúde é o coração da geração de receita da empresa. É na sua gestão que são definidas as estratégias de público-alvo, cesta de produtos, jornada do cliente, relacionamento comercial, inteligência de mercado e marketing. Seus principais desafios são os de unir uma estratégia de captação de clientes B2B e/ou B2C, ao mesmo tempo que acompanha com profundidade a sinistralidade da sua operação, buscando rentabilidade da carteira.

Perfil da vaga: definir e acompanhar a execução da estratégia comercial, liderando as frentes de vendas, pós-venda e marketing. O diretor comercial deve ter um bom alinhamento com as normas e procedimentos que regulam seu setor e boa comunicação, para influenciar os demais stakeholders para construírem um formato de atendimento que supra a necessidade dos clientes. Por fim o diretor comercial deve ter uma visão holística do negócio, já que responde por toda geração de caixa da empresa, regulando sua cesta de produtos, para ter uma boa receita juntamente com uma sinistralidade controlada.

Motivo para a alta: a pandemia tem atuado como um catalizador no mercado de saúde suplementar e e a onda de consolidação do setor tende a se intensificar ao longo de 2021. Desta forma as grandes operadoras, por meio do crescimento orgânico e inorgânico, buscam executivos desta senioridade para liderar suas operações, principalmente em novas praças. Ao mesmo tempo em que as operadoras pequenas e médias devem lutar por sua fatia num mercado cada vez mais competitivo e profissionalizado. Essa dinâmica irá gerar uma alta demanda para este perfil de executivo.

Média salarial: R$ 35 mil a R$ 40 mil


Tendências de contratações para o segundo semestre


Cargo: CEO - Hospital

O que faz: o CEO de um hospital tem a responsabilidade de garantir que todos os aspectos do desempenho dos hospitais estejam funcionando de maneira eficiente. Ele precisa encontrar um equilíbrio na gestão das operações do dia a dia, relacionados à operação assistencial e jornada do paciente, e ao mesmo tempo, liderar iniciativas de desenvolvimento estratégico, necessárias para o sucesso a longo prazo.

Perfil da vaga: o CEO de um hospital é o principal executivo de uma organização hospitalar. Ele é o responsável por fornecer a estratégia para entregar a melhor qualidade de atendimento ao paciente, pela liderança e formação da equipe enquanto cria uma cultura positiva e produtiva, por definir os padrões de excelência operacional, além de zelar pela conformidade exigida nos regulamentos estaduais e federais, e nas políticas do hospital. Por fim, como todo CEO, é também quem responde pelo P&L da organização, buscando sempre um saldo positivo da operação.

Motivo para a alta: a demanda por líderes hospitalares experientes está maior do que nunca, e deve continuar crescendo por conta da forte onda de consolidação e profissionalização do setor. As grandes redes hospitalares e operadoras de saúde verticalizadas devem buscar CEOs para liderar suas novas estruturas, enquanto hospitais pequenos e médios devem acompanhar essa onda de profissionalização do setor, buscando fortalecer sua liderança com executivos que tenham experiência para gerenciar todo o hospital.

Média salarial: R$ 40 mil a R$ 60 mil


Cargo: Gerente de Sucesso ao Cliente / Gerente de Saúde

O que faz: O profissional voltado ao sucesso ao cliente e saúde é responsável pelo desenvolvimento de relacionamentos com clientes e a promoção da retenção e da fidelização do mesmo (acompanha a jornada do cliente). Para esse cargo é essencial que o profissional atue como uma ponte entre o cliente e todas as áreas da empresa.

Perfil da vaga: Acompanhará os dados (como valor percebido) pelo cliente sobre um produto ou um serviço para que haja uma melhor jornada e experiência, analisará o desempenho e ações do público-alvo e antecipará tendências e soluções para as necessidades, trabalhará para gerar resultados, maximizar os lucros e transformar clientes em embaixadores da marca da empresa.

Motivo para a alta: o mercado de saúde deve continuar sentindo a necessidade de "cuidar" do usuário com a antecipação das tendências e por meio de dados. Sendo assim, será fundamental ter profissionais que mantenham o usuário no centro do cuidado para que a experiência/jornada esteja de forma satisfatória e haja reduções de reclamações e uma maior promoção dos serviços e produtos do segmento.

Média salarial: R$ 13 mil a R$ 18 mil


Cargo: Gestor de Saúde Populacional (médico)

O que faz: Geralmente são profissionais médicos que têm a função de integrar todos os dados de saúde (perfil epidemiológico) para uma melhor eficiência operacional, redução de custo, promoção da saúde e na prevenção das doenças.

Perfil da vaga: Analisará e criará um painel de controle para o perfil epidemiológico da carteira de usuários, desenvolverá ações de prevenção (primária, secundária, terciária ou quaternária) e acompanhará os indicadores de desempenho para trazer soluções, os quais reduzirão custos e otimizarão a saúde por ações preventivas e corretivas.

Motivo para a alta: A necessidade de um maior controle de dados e a entrega de soluções fará com que o profissional fique ainda mais valorizado.

Média salarial: R$ 30 mil a R$ 40 mil


Cargo: Médico da Família

O que faz: O médico da família é o profissional formado em Medicina de Família e Comunidade, uma área da medicina com algumas particularidades. A atuação dele é voltada para o atendimento tanto do indivíduo quanto da família, de forma recorrente e planejada - é daí que vem o nome desse segmento. Difere de outras especialidades médicas onde o atendimento é pontual.

Perfil da vaga: O profissional dessa área tem um olhar de longo prazo quando se trata da sua avaliação com seus pacientes e seu acompanhamento é distinto de acordo com cada configuração familiar, conhecendo a realidade, as necessidades e os desafios das pessoas quando o assunto se trata dos cuidados com a saúde. Dessa forma, o médico desse ramo precisa ter uma visão tanto do tratamento de algum quadro específico quanto um olhar muito voltado para saúde preventiva.

Motivo para a alta: a Atenção Primária à Saúde é uma das áreas médicas que mais deve crescer no setor privado. As operadoras de saúde buscam cada vez mais atuar na saúde preventiva, aumentando a frequência de pontos de atenção que seu time médico tem com os pacientes. Isso deve gerar melhor qualidade de vida aos clientes/pacientes e também uma redução na taxa de sinistralidade dos convênios.

Média salarial: R$ 25 mil a R$ 30 mil


Tóquio 2020: jogos olímpicos mais tecnológicos da história são alvos de ciberataques

Crédito: Envato


Especialista alerta para risco de ransomware a COI e fornecedores


Junto com o melhor da excelência esportiva, os Jogos Olímpicos de Tóquio proporcionam uma ampla vitrine de inovação e novas tecnologias. Essa é a olimpíada mais tecnológica da história, com novidades para todos os usos como, por exemplo: pistola de largada eletrônica, câmera que grava até 10 mil imagens por segundo, natação com indicação por luzes, treinamento com realidade virtual para as equipes que atuam nos jogos e rastreamento de atletas em 3D. Portanto, uma coisa é certa, essa olimpíada e a paralimpíada já entraram para a história.

O adiamento dos jogos para este ano certamente deu ao Japão uma vantagem. Com mais tempo para atualizar sua infraestrutura digital, conseguiu, principalmente, aumentar a confiança na segurança cibernética dos jogos, segundo a diretora de Tecnologia e Operações da Tecnobank, Adriana Saluceste. "Mas, como acontece com qualquer evento global, Tóquio 2020 oferece aos ciberataques um alvo e um público. De riscos cibernéticos, como ransomware, a questões de segurança física, fornecedores e participantes devem estar cientes das potenciais ameaças", adverte. Para monitorá-las, 8 mil câmeras de segurança e 2,5 mil sensores foram instalados dentro e nos arredores dos locais de competição.

Por ser um acontecimento que alcança o mundo todo, há muitas preocupações com ataques cibernéticos. "Embora Tóquio 2020 enfrente desafios únicos, e a criatividade e resiliência de seus organizadores estejam sendo colocadas à prova devido à pandemia, uma ameaça relacionada à segurança cibernética, associada aos eventos olímpicos, é um grande risco e não pode ser descartado", reforça a especialista. 

Segundo ela, o status de olimpíada mais tecnológica da história carrega consigo ainda mais responsabilidade. "Com a dependência excessiva do Japão da infraestrutura digital durante as competições, há riscos de que tais sistemas sejam infiltrados. Além disso, à medida que a ameaça de ataques cibernéticos ou ransomware entre nações se aproxima de Tóquio em 2020, o reforço na segurança cibernética se tornou uma obrigação para os organizadores olímpicos", ressalta.

De acordo com o jornal Japan Times, a proteção das instalações, dos atletas e dos espectadores do evento está em desenvolvimento há vários anos. O comitê organizador da Olimpíada de Tóquio estabeleceu uma sede de segurança em cada um dos 48 locais determinados, incluindo a Vila Olímpica. "Como a ameaça e a difusão dos atores de ransomware aumentaram drasticamente no último ano, um ataque desse tipo em Tóquio, via Comitê Olímpico Internacional (COI) ou algum provedor estratégico, é um perigo iminente. Os cibercriminosos podem ver os fornecedores relacionados aos jogos olímpicos como alvos de extorsão", analisa Adriana.

Em abril de 2021, o Comitê Olímpico do país revelou que foi atingido por um ataque de ransomware como parte de uma violação em que hackers invadiram a ferramenta de compartilhamento de dados criada pela empresa de tecnologia Fujitsu. "Os fornecedores olímpicos terão pouca tolerância com o tempo de inatividade durante o evento, o que os torna alvos principais para ataques de agentes de ransomware em busca de um dia de pagamento de forma rápida", destaca a especialista.

 


Tecnobank 

  

Preciso registrar meu jogo de carta/tabuleiro para ganhar proteção?

Normalmente, a proteção dos desenvolvedores de jogos se dá em elementos específicos do jogo ou, em certos casos, na regulação das práticas de concorrência entre os agentes do mercado. Mas talvez você já tenha ouvido falar que para receber uma tutela de propriedade intelectual é preciso um registro, certo? Não necessariamente. Vamos checar esse assunto de acordo de acordo com a natureza do regime jurídico:

  • Histórias, personagens, desenhos, ilustrações e fotografias: Esses conteúdos são protegidos pelos direitos autorais. De acordo com a Lei n.º 9.610/98, “são obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”. Isso significa que, para receber a proteção, a criação deve ser fixada em algum tipo de suporte, por exemplo, o desenho (obra) em um papel (suporte). A partir daí a criação já recebe proteção. No Brasil, a proteção pelos direitos autorais independe de registro (artigo 18). O registro, no entanto, é um importante meio de prova da autoria e da anterioridade da obra (quando ela foi criada) – no caso de eventuais discussões sobre titularidade, plágio etc. O registro pode ser feito na Biblioteca Nacional e em cartórios. A depender do caso, também podem ser aceitos alguns meios alternativos como correspondências lacradas.

Observação: E o jogo em si? Não é uma obra? Esse assunto não é totalmente pacífico entre advogados e estudiosos da área. Porém, podemos entender que o jogo (o conjunto dos elementos) é uma obra e poderia ser protegido pelos direitos autorais. Caso o desenvolvedor queira fazer o registro, ele poderá apresentar Manual, fichas, cartelas e demais documentos e arquivos que integram o mesmo.

  • Dados, alguns tipos de tabuleiros, miniaturas: Esses itens podem ser protegidos pelo chamado “desenho industrial”. De acordo com nossa legislação, o desenho industrial é a “forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial” (artigo 95, da Lei n.º 9.279/96). O registro é feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e pode ser requisitado por qualquer pessoa. Conforme explica o próprio órgão, o “registro de Desenho Industrial protege a configuração externa de um objeto tridimensional ou um padrão ornamental (bidimensional) que possa ser aplicado a uma superfície ou a um objeto. Ou seja, o registro protege a aparência que diferencia o produto dos demais.” Com o registro, o titular ganha exclusividade no Brasil pelo prazo de 10 anos do depósito – prorrogáveis.
  • Nome e logos dos jogos ou da empresa: Estes elementos podem ser reconhecidos como marcas. No Brasil, marca é todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços, podendo servir também para especificar certas condições técnicas (cf. artigos 122 e seguintes, da Lei n.º 9.279/96). O registro de uma marca também é feito no INPI, garantindo o direito de exclusividade do uso no Brasil pelo prazo de 10 anos, prorrogáveis. Tal como no desenho industrial, o processo pode ser feito sem intermediários, mas, para evitar quaisquer problemas futuros, recomenda-se sempre a consultoria de um advogado ou profissional especializado. Em alguns casos, por motivos estratégicos de proteção, pode ser interessante registrar como marca alguns outros elementos visuais do jogo.

Vale lembrar, mais uma vez, que alguns elementos do jogo não são protegidos, como as regras e mecânicas. Também devemos ressaltar que é possível que o jogo apresente alguma integração com um aplicativo de celular, que é protegido como software. A rigor, até patentes poderiam surgir do desenvolvimento de um jogo.

Fique de olho nas regras.

 


Nichollas Alem - Bacharel e Mestre em Direito Econômico pela USP. Fundador e Presidente do Instituto de Direito, Economia Criativa e Artes (IDEA). Advogado sócio da BS&A (Borges Sales & Alem Advogados). Especialista em Direito do Entretenimento. Consultor da UNESCO em equipamentos culturais. Atuou na construção do Programa Municipal de Economia Criativa de São Bernardo do Campo. Membro da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual (ABPI) e certificado pelo CopyrightX de Harvard.

 

Dia do Motociclista (27): acidentes envolvendo motos crescem durante pandemia

Data de Dia do Motociclista reforça a importância dos cuidados no trânsito
Créditos: Divulgação


Reflexo do aumento de pedidos de delivery e da circulação dos motociclistas é sentido nos atendimentos de traumas de hospitais

Um terço das pessoas que morrem no trânsito brasileiro todos anos são jovens motociclistas, com idades até 35 anos. Dos 40 mil mortos no trânsito, 33,4% têm esse perfil, de acordo com o Ministério da Saúde. Isso sem contar os milhares que ficam com sua capacidade intelectual ou motora afetada. E a pandemia da covid-19 não mudou essa realidade. Na verdade, intensificou. Em Curitiba (PR), de janeiro a abril deste ano, dos 1.426 acidentes de trânsito registrados pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), 52,2% envolviam motos, motonetas e ciclomotores. Foram 745 casos que deixaram 629 pessoas feridas. E mais alarmante ainda é o crescimento em 160% de mortes, passando de cinco nos primeiros quatro meses de 2020 para 13 no mesmo período de 2021.

A equipe médica do Hospital Universitário Cajuru, que é referência em traumas e atende grande parte das vítimas de acidentes em Curitiba e região pelo SUS, enfrenta esse cenário no dia a dia. De janeiro a abril de 2021, 72% dos casos de batidas no trânsito que chegaram ao Pronto Socorro do hospital envolviam motociclistas, um possível reflexo do aumento da movimentação dos serviços de entrega no período. 

Segundo o coordenador médico do Cajuru, José Rodriguez, o mais preocupante é que além de serem mais numerosos, os acidentes com motos são os casos que possuem maior gravidade também. “Esse tipo de veículo garante mais agilidade de locomoção no trânsito, mas também leva a uma maior exposição do corpo. Então, quando ocorre um acidente, a vítima pode sofrer lesões sérias”, diz. “Os principais traumas são de crânio encefálico e traumas de membros como fraturas, amputações ou perda permanente dos movimentos. Além disso, são frequentes os traumas internos, como tórax e abdômen, que podem levar o paciente à morte”, explica o médico. 

Para o médico ortopedista e traumatologista do hospital, Eduardo Novak, o primeiro atendimento é essencial para avaliar o trauma como um todo. “Nessa primeira etapa é possível ganhar tempo, identificar as lesões e realizar o procedimento adequado o quanto antes. Mas o mais importante é tentar evitar estes acidentes, por isso a necessidade da conscientização de todos”, afirma o especialista.


Movimentação em crescimento

Um estudo realizado pela Statista, empresa especializada em dados de mercado e consumidores, destacou um aumento na porcentagem de usuários de aplicativos de entrega de comida no Brasil. Cerca de 47% dos proprietários de smartphones usaram este tipo de programa em 2017. Em 2020 e 2021, esse percentual já passa de 80%. Crescimento do delivery que aparece nos números e também nas ruas, demonstram uma movimentação de motociclistas que não parou ao longo da pandemia.

E com a possível retomada da circulação nas cidades nos próximos meses, cresce também o alerta para redobrar os cuidados com todos os tipos de acidentes e traumas, visto que eles têm impacto direto nas demandas dos hospitais SUS, que são referências nesse tipo de atendimento. “O pedido para a conscientização da população é geral nesse momento em que o sistema de saúde como um todo ainda sofre com a sobrecarga. São casos de urgência e emergência que chegam pelo pronto socorro e são atendidos de forma 100% SUS para todos os pacientes. E é graças a esse trabalho e a quem dá apoio para a manutenção desse atendimento que tantas vidas são salvas", reforça o diretor do hospital, Juliano Gasparetto.  

 

Pandemia da COVID-19 não tem impedido brasileiros de obter o passaporte italiano, esclarece especialista

Os processos de reconhecimento da dupla cidadania pelas ações judiciais estão sendo realizados de forma virtual e têm a facilidade de permitir ao requerente não precisar viajar à Itália neste momento que os brasileiros estão impedidos de entrar no país por conta da COVID-19

 

A pandemia de COVID-19 não tem impedido brasileiros de obter o passaporte italiano, é o que afirma o executivo Renato Lopes, CEO da Lopes & Avv. Domenico Morra, agência especializada em dupla cidadania. Os processos de reconhecimento pelas vias judiciais no tribunal de Roma estão sendo realizados de forma virtual e têm como facilidade a vantagem de o requerente do Brasil não precisar viajar para a Itália, neste momento que os brasileiros estão impedidos de entrar no país por conta da COVID-19.

O passaporte italiano ainda é o desejo de muitas famílias pelos mais diversos motivos: turismo, estudo, trabalho, aposentadoria, moradia, empreendedorismo, entre outros. O documento, que abre as portas para países europeus e os Estados Unidos, é considerado um dos mais fortes do mundo e seu proprietário tem à disposição inúmeros benefícios.

Lopes conta que ter o passaporte italiano é um dos grandes atrativos para investir nos EUA. “O brasileiro que possui a dupla cidadania pode entrar nos EUA com o visto E-2, de investidor, com aportes de até US$ 150 mil a depender do ramo de atuação, bem diferente dos que não possuem a cidadania, onde o investimento deverá estar na casa dos US$ 900 mil”, explica.

Para quem deseja formação escolar, universitária ou profissional, o passaporte italiano também é ponto de partida importante tanto nos EUA como na Europa. “A cidadania dá acesso a todos os direitos dentro de um país, como educação, saúde, aposentadoria públicas e o direito de trabalho”, ressalta Lopes. “Na educação superior, por exemplo, a Europa tem como atrativo diversos programas de benefícios e descontos, com universidades que cobram anuidades acessíveis”, completa o executivo.

Abaixo, os cinco passos mais importantes para obter o passaporte italiano pela via judicial, segundo Renato Lopes, CEO da Lopes & Avv. Domenico Morra.


1) Quem tem direito à cidadania italiana 

No Brasil, são estimados que cerca de 35 milhões de descendentes de italianos que aqui vivem têm direito ao passaporte. Segundo Renato Lopes, existem algumas regras para saber se há ou não direito à cidadania. “A legislação italiana não exige grau mínimo de parentesco entre o requerente e o ascendente italiano da família, então pode ser pai, mãe, avós, bisavós, tataravós, entre outros”, explica. “No entanto, a única exigência é a de que o italiano que imigrou para o Brasil não tenha se naturalizado antes do nascimento do primeiro filho”, completa. 


2) A documentação 

Após atestar que o requerente é habilitado para a dupla cidadania, o próximo passo é juntar a documentação dos parentes italianos e familiares que desejam ter o passaporte. “Essa etapa é muito importante, pois são esses documentos que vão atestar que o requerente no Brasil é passível de ser reconhecido como cidadão italiano”, diz Lopes. “Por isso, o fundamental é que as famílias juntem o máximo de documentos: certidões de nascimento, casamento, óbito, documentos de identificação do parente italiano e dos familiares brasileiros”.


3) Os tipos de pedido de cidadania 

Atualmente, para se obter a cidadania italiana existem três vias: pela comune na Itália, ou seja, por residência, e pelo Consulado no Brasil, ambos de forma administrativa; e por meio de uma ação judicial no tribunal de Roma. “Hoje, os processos judiciais, além de mais seguros contra as fraudes, são os que têm apresentado o menor tempo de finalização”, defende Lopes. Neste modelo, o requerente ingressa com uma ação na Itália e espera o deferimento ou não do juiz competente.


4) Os prazos da Justiça italiana 

Uma vez protocolada a ação judicial na Itália para o reconhecimento da cidadania, não há prazo fixo estipulado pela Justiça no país para o juiz apreciar o processo. “Em média, os processos que vão da Itália ao Brasil têm levado entre 12 a 18 meses para que o requerente tenha a decisão transitada em julgado, ou seja, a decisão final do seu pedido”, esclarece Lopes.  

 

5) A transcrição da comune e o passaporte italiano 

Com a decisão transitada em julgado, o requerente ainda terá que esperar um prazo de três a quatro meses para que a comune transcreva a decisão judicial referente ao reconhecimento como cidadão italiano. “Essa transcrição dá direito ao documento necessário para dar entrada ao passaporte italiano em qualquer consulado no Brasil”, explica o especialista. “Dá para dizer que do protocolar da ação judicial no tribunal de Roma ao documento da comune, o processo todo leva, em média, de 21 a 24 meses”, conclui Renato Lopes, CEO da Lopes & Avv. Domenico Morra.


Região Sudeste registra maior recuo no preço do etanol e menor aumento da gasolina no início de julho, aponta Ticket Log

Valor médio por litro da gasolina é o segundo mais alto do País, com quase 1% de alta nos primeiros dias de julho


De acordo com o mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), os postos da Região Sudeste registraram o maior recuo de preços do etanol no início de julho, na comparação com o fechamento do mês anterior. O combustível foi comercializado a R$ 4,817, valor médio 1,27% menor. Já a gasolina, encontrada pelo segundo maior preço médio do País, a R$ 6,019, avançou 0,89%, a menor taxa de alta do território nacional.

“Ao contrário do que é possível perceber ao analisar etanol e gasolina, o aumento do diesel S-10 no Sudeste no início de julho foi o maior do País, com taxa de alta de 1,27%. O combustível foi encontrado nos postos a R$ 4,697. O tipo comum foi comercializado a R$ 4,624, após aumento de 1,09% na comparação com o fechamento de junho”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

No recorte por estado, apenas São Paulo não registrou a gasolina com preço médio acima de R$ 6,00. Nos postos paulistas, o combustível foi encontrado a R$ 5,533. No Rio de Janeiro, o preço médio mais alto da Região foi registrado, a R$ 6,348. Em Minas Gerais, o combustível esteve à média de R$ 6,148 o litro, e no Espírito Santo, a R$ 6,045. Os postos capixabas apresentaram o maior aumento, de 1,51%.

No Espírito Santo, os postos também registraram o único aumento da região no preço médio do etanol, encontrado a R$ 5,244, após alta de 0,27%. Em Minas Gerais houve o maior recuo, de 2,24% em relação ao fechamento de junho. Em São Paulo, o preço médio mais baixo, a R$ 4,135.

Os postos paulistas também comercializaram o diesel comum, o diesel S-10 e o gás natural veicular (GNV) mais baratos da Região Sudeste. O diesel comum foi encontrado a R$ 4,532; o tipo S-10, a R$ 4,592; e o GNV, a R$ 3,320.

Em Minas Gerais, o diesel comum nos postos esteve à média de R$ 4,729 no início de julho, e o diesel S-10, a R$ 4,782. Em ambos os casos, trata-se do preço médio mais alto do período. No Espírito Santo, o GNV foi encontrado pelo maior valor, a R$ 4,108 o metro cúbico.

O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados à Ticket Log, que tem grande confiabilidade, por causa da quantidade de veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo. A Ticket Log, marca de gestão de frotas e soluções de mobilidade da Edenred Brasil, conta com mais de 30 anos de experiência e se adapta às necessidades dos clientes, oferecendo soluções modernas e inovadoras, a fim de simplificar os processos diários.


 

Variações e correlação gasolina x etanol

 



Ticket Log

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Edenred

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Na África do Sul, MSF apoia centros de saúde e comunidades vulneráveis após semana de violência

Os protestos deixaram mais de 270 pessoas mortas, centenas de feridos e desabrigados


Após uma semana de agitação nas províncias de KwaZulu-Natal e Gauteng, a população ainda sente os efeitos da violência com muitas comunidades vulneráveis – principalmente nos assentamentos informais - relatando dificuldades no acesso a alimentos e cuidados de saúde. Apesar do retorno calmo, as unidades de saúde ainda estão lutando devido ao aumento do número de casos de traumas, durante a terceira onda COVID-19.

Mais de 270 mortes foram registradas durante os protestos, que também interromperam o acesso a serviços de saúde, alimentos, combustível e outros itens essenciais. Caminhões, lojas e shoppings foram queimados e saqueados, além de 90 farmácias e alguns centros médicos. A desigualdade social de longa data, os altos níveis de pobreza, uma taxa de desemprego de mais de 30% e as consequências econômicas devastadoras de um ano de sucessivos lockdowns provocados pela COVID-19 deixaram milhões de pessoas na África do Sul desesperadas e insatisfeitas.

Durante a violência, alguns hospitais e centros de saúde foram forçados a fechar, enquanto outros ficaram inacessíveis para equipes médicas e para a população. Muitos departamentos de emergência de hospitais estavam sobrecarregados com o aumento de pacientes com traumas e a falta de profissionais.


Resposta de emergência

“Médicos Sem Fronteiras (MSF) lançou uma resposta de emergência para fornecer apoio emergencial às comunidades e unidades de saúde afetadas pela violência”, disse Philip Aruna, coordenador da equipe de apoio de MSF da África do Sul.

Em Joanesburgo, profissionais de MSF avaliaram várias áreas afetadas pela violência e disponibilizaram enfermeiras com experiência em traumas às salas de emergência de uma clínica em Alexandra e a um hospital em Vosloorus.

“Nosso objetivo era permitir que essas instalações sobrecarregadas atendessem melhor o grande número de casos trauma, enquanto alguns profissionais de enfermagem não conseguiam chegar às instalações. Esperamos que, à medida que as unidades de saúde forem reabrindo e a sensação de estabilidade retorne, uma onda adicional de pacientes irá para os centros de saúde para retomar o tratamento que atrasaram durante o período de violência, bem como para renovar prescrições para condições crônicas, como HIV, tuberculose, hipertensão e diabetes”, disse Aruna.


Pacientes graves com COVID-19

Na província de KwaZulu-Natal, em Pietermaritzburg, MSF forneceu concentradores de oxigênio, que foram cedido de um outro hospital em Eshowe, no qual MSF atua, para garantir que pacientes graves com COVID-19 recebessem assistência adequada.

Neste hospital, tratar simultaneamente um grande fluxo de casos de trauma e de casos críticos de COVID-19 colocou uma grande pressão sobre a capacidade sobrecarregada de atendimento. Dias após a violência, muitos pacientes ainda estavam recebendo tratamento para lesões, ocupando leitos de unidades de terapia intensiva que não podem ser alocados para casos críticos de COVID-19.


Famílias desabrigadas

Em Durban, as equipes de MSF também fornecem apoio direto ao assentamento informal de Briardene, desde 18 de julho.

“Cerca de 250 famílias perderam suas casas e pertences em incêndios que destruíram o assentamento informal durante a semana de violência. Mães e crianças pequenas foram forçadas a dormir ao ar livre e a comunidade enfrentou dificuldade de acesso a alimentos. Muitas pessoas não conseguiram chegar ao atendimento médico por conta da insegurança ou pelo fato de algumas clínicas terem fechado”, explica Adeline Oliver, enfermeira da equipe de emergência de MSF.

Os profissionais de MSF montaram uma tenda para fornecer abrigo de emergência no assentamento informal e distribuiu 600 cobertores, 250 kits de higiene e outros itens essenciais. Uma equipe médica ofereceu consultas e cuidados básicos.

“Quatro dos primeiros 10 pacientes que tratamos no assentamento informal, em Durban, sofreram lesões traumáticas, três delas causadas pela violência. Montamos uma estação onde podíamos tratar dos ferimentos. Conforme continuamos trabalhando na comunidade, vimos pacientes afetados pela inalação de fumaça de quando o fogo estava forte e eles tentavam salvar seus pertences. Também descobrimos que existem necessidades significativas de saúde mental na comunidade”, diz Oliver.

MSF continuou oferecendo serviços de saúde independentes e imparciais em Briardene até o final desta última semana. Nossa avaliação das lacunas de saúde em KwaZulu-Natal está em andamento.

O projeto de HIV e tuberculose de longo prazo de MSF em Eshowe, distrito de King Cetshwayo, foi reaberto em 19 de julho, com atividades de sensibilização da comunidade, hospitalares e clínicas totalmente restabelecidas em 21 de julho. As atividades na enfermaria de COVID-19 apoiada por MSF no Hospital Ngwelezana, perto de Empangeni, foram retomadas em 19 de julho.

 

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