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sábado, 24 de julho de 2021

Conheça três tipos de chás que auxiliam no aquecimento corporal durante o inverno e melhoram a imunidade

 De acordo com a nutricionista da foodtech Raízs, gengibre, canela, limão, hortelã e alecrim são ingredientes essenciais para o cuidado com a imunidade do corpo


A chegada do inverno traz, além das baixas temperaturas, alguns sintomas característicos da época, como gripes, resfriados, e o aumento de problemas respiratórios. Além disso, a pandemia da Covid-19 ainda deixa mais um sinal de alerta, e por isso, os alimentos que ajudam na imunidade e defesas do corpo ganham cada vez mais espaço nas prateleiras.

Neste sentido, os chás naturais podem ser grandes aliados nessa época do ano, tanto para esquentar o corpo durante o inverno, mas também para melhorar a imunidade do organismo. A Raízs , foodtech que conecta pequenos produtores ao consumidor de alimentos orgânicos por meio de uma plataforma de vendas online, possui diversos ingredientes sem agrotóxicos e totalmente naturais para incrementar o delicioso 'chazinho'. Veja a seguir algumas dicas da nutricionista da startup, Vanessa de Sá, para receitas incríveis e poderosas que irão auxiliar no sistema imunológico.


1 - Gengibre com limão e canela

Segundo a nutricionista da Raízs, o gengibre tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Além dele, olimão também é anti-inflamatório e abundante em vitamina C. Juntos eles poderão cuidar do sistema imunológico e fortalecer o organismo. "Para completar a união do gengibre e limão é recomendado incluir a canela, uma vez que ela tem ação antiviral, antifúngica e antibacteriana. Quando combinamos esses três alimentos em um chá, por exemplo, estamos ajudando nosso organismo a se fortalecer", explica Vanessa.

Modo de preparo do chá:

- Meio gengibre picado;
- 1 limão espremido;
- Canela a gosto;
- 100 ml de água;

Ferva o gengibre e a canela com a água. Adicione o sumo de limão e beba em seguida.


2 - Hortelã

Além de ser refrescante e muito gostoso, fazer chá da planta de hortelã alivia problemas respiratórios, o que é muito recorrente no inverno, pelas baixas temperaturas e ambientes sempre muito fechados, seja em casa ou em estabelecimentos. Para incrementar a bebida, a nutricionista indica adicionar canela, limão e gengibre, que deixa a receita mais potente e deliciosa.

Modo de preparo do chá:
- 15 a 20 folhas de hortelã
- 500 ml de água


Esquente a água até ferver, retire do fogo e acrescente as folhas de hortelã. Deixe macerar por 5 minutos (quanto mais tempo, mais forte o chá ficará).


3 - Alecrim com limão

O alecrim é muito utilizado em receitas na cozinha, mas as folhas também podem ser usadas para um chá delicioso e potente para o combate do cansaço e dores de cabeça decorrentes de gripes e alergias. "A infusão das folhas do alecrim, juntamente com gotas de limão podem combinar em um importante aliado do nosso corpo. Por ter efeito anti-inflamatório, o alecrim pode auxiliar nos problemas causados pelo enfraquecimento do sistema imunológico", comenta a nutricionista.

Modo de preparo:
- 1 colher de folhas de alecrim
- 1 limão
- 500 ml de água

Esquente a água, sem deixar ferver. Em seguida, coloque o alecrim e deixe em infusão por cinco minutos. Coe, esprema o limão e beba.



Raízs

https://www.raizs.com.br/


Nutricionista dá 11 dicas de alimentação, para todas as idades, que ajudam a manter uma alimentação equilibrada e nutritiva no inverno

Especialista em nutrição da Sodexo On-site Brasil recomenda alimentos que devem ser consumidos para uma dieta rica em nutrientes desde a infância até +60


Sabemos que os alimentos são fortes aliados para garantir mais saúde e qualidade de vida em todas as fases da vida. Com as temperaturas mais frias nesse período do ano, é muito importante continuar cuidando da alimentação para manter a imunidade do corpo contra resfriados e gripes. Além disso, muitas pessoas se queixam que nos meses do outono e inverno sentem mais fome e ficam preocupadas com o aumento de peso e qualidade dos ingredientes ingeridos. Mas isso acontece porque o corpo precisa de mais energia para manter a temperatura estável, e consequentemente, de uma quantidade maior de alimentos.

Com o objetivo de levar sua expertise em alimentação para promover mais bem-estar no dia a dia das pessoas, a Sodexo On-site, líder em serviços de Qualidade de Vida por meio da alimentação e facilities, reuniu dicas de alimentação para os meses do friozinho em conjunto com a nutricionista clínica do programa Mais Saúde Sodexo Giselle Cassitas Duarte, que também é pós-graduada em Nutrição Funcional e Fitoterapia, confira:

 

De olho nas crianças e adolescentes

Todos sentem muito as mudanças climáticas, porém as crianças são mais sensíveis às alterações de temperatura e acabam sofrendo com doenças sazonais. Uma boa alimentação pode ajudar a manter a imunidade dos pequenos e minimizar os efeitos do frio. É durante a infância que são formados os hábitos alimentares que a criança irá levar para toda a vida. “Uma alimentação saudável favorece a formação de um intestino saudável, que é o primeiro grande passo para uma boa saúde. Se os processos de digestão e absorção não estão funcionando adequadamente, é provável que os nutrientes não cheguem à célula, e consequentemente a nutrição estará comprometida”, explica Giselle.

Nessa fase é importante priorizar a alimentação nutritiva e balanceada, com alimentos in natura, frutas e vegetais fontes de vitaminas como a vitamina A,C e complexo B, para que as crianças tenham o costume de ter uma boa alimentação ao longo dos anos. Além disso, também é essencial priorizar a água como fonte de hidratação, e no caso de sucos, preferir os naturais da fruta ou de polpa sem açúcar.

“Uma dieta com pouca variedade de alimentos pode levar à deficiência de algumas vitaminas que podem prejudicar o crescimento, desenvolvimento e a imunidade do corpo. A grande aposta nessa fase é trazer pratos com variedade de cores e alimentos que chamem a atenção das crianças como espinafre, couve, alface e brócolis, cenoura e abóbora. Frutas como laranja, mamão, kiwi, abacaxi e melão também são importantes e devem ser inseridas na alimentação”, afirma a nutricionista.

Já durante a adolescência, é preciso evitar o consumo frequente de alimentos superprocessados, principalmente com altas concentrações de açúcar e gordura vegetal/ hidrogenada/trans. Nessa fase, também há o surgimento de acne e a ingestão desses alimentos pode piorar o quadro. Deve-se garantir o consumo de frutas, vegetais e de vitamina A, encontrada em ovos, fígado, leite, e nos carotenoides, como manga, batata doce, abóbora, cenoura, espinafre e couve. O ideal é consumi-los junto a uma fonte de gordura boa, para aumentar ainda mais a absorção dessa vitamina, como por exemplo, purê de abóbora com azeite de oliva extra-virgem ou um lanchinho de manga com castanha do Pará. “Também é necessário incluir na rotina a vitamina C, encontrada no limão, acerola, morango e abacaxi, e vitamina D, produzida durante a exposição ao Sol e presente em vegetais verde escuro e na gema do ovo que ajudam a fortalecer as defesas do corpo”, exemplifica a nutricionista.

 

Adultos

Tanto a mulher quanto o homem precisam de energia e disposição para sua rotina frenética diária de estudos, trabalho e cuidados com a casa/família na fase adulta. O ideal é priorizar a alimentação balanceada, com a ingestão de alimentos de todos os grupos e equilibrar proteínas, carboidratos, gorduras boas e fibras para manter o bom funcionamento do corpo e imunidade. 

Além disso, aos 20 anos o metabolismo funciona muito bem, por isso muitas pessoas tendem a descuidar da sua alimentação, puxadas pela correria do dia a dia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso, sendo 700 milhões de indivíduos com obesidade. A maior taxa de crescimento foi entre adultos de 25 a 34 anos (84,2%) e de 35 a 44 anos (81,1%). Hoje, no país, 20,7% das mulheres têm obesidade e 18,7% dos homens.

“Quando estamos na fase adulta, devemos cuidar muito da alimentação para combater a obesidade e já ir preparando o corpo para o envelhecimento saudável e com qualidade de vida. A obesidade também traz muitas doenças e pré-condições que podem ser agravar. Se praticamos hábitos ruins durante essa fase, principalmente em meses que sentimos mais necessidade de alimentos, fica mais difícil mudá-los para a próxima etapa da vida”, conclui Giselle.

A especialista explica que assim como as crianças e adolescentes, os adultos também devem consumir alimentos que tragam vitaminas e minerais para manter as defesas do corpo em dia. “A vitamina A tem função anti-inflamatória e combate os radicais livres, enquanto a vitamina C ajuda a proteger as estruturas das células das ações dos radicais livres que em excesso podem ser tóxicas ao nosso organismo, pois contribuem para o surgimento de alguns problemas de saúde, como o enfraquecimento do sistema imunológico e o envelhecimento”, explica.

Outros importantes nutrientes que devem receber atenção são o cálcio, através do consumo diário de vegetais verde-escuros e de leite e seus derivados, como queijos e iogurtes, dando preferência para as opções mais naturais, com menos ingredientes e aditivos químicos e também a alimentos que sejam fontes de gorduras boas que, aliadas à uma alimentação equilibrada, podem ajudar a manter os níveis de colesterol estáveis. Estas gorduras podem ser encontradas no abacate, em sementes como linhaça, nozes e chia, oleaginosas como Castanha do Para e amêndoas.

 

60+

Na idade mais avançada, deve-se estar atento à ingestão de proteínas, mesmo que em forma de suplementação, e garantir o consumo de alimentos ricos em cálcio. “A proteína é essencial para a manutenção da massa muscular, que necessita estar fortalecida para atuar na proteção dos ossos, e ainda ajuda na absorção do cálcio, prevenindo a osteopenia e osteoporose. Por isso, o consumo de leite e seus derivados, e vegetais como couve, agrião e brócolis são essenciais na alimentação diária”, finaliza Giselle.

Além disso, conforme a idade avança há um declínio imunológico natural do corpo, por isso os idosos são mais vulneráveis a gripes e ao desenvolvimento de complicações e agravamento de doenças crônicas como diabetes, doenças pulmonares, entre outras.

“Idosos devem reforçar o consumo de frutas que são fontes de vitamina C como limão, acerola, morango, caju, além de legumes, como cenoura e tomate, pois são ricos em nutrientes que ajudam na formação das células do sistema imunológico”, explica.

A nutricionista também separou algumas dicas gerais, independente de idade, que ajudarão a manter a qualidade da alimentação e fortalecer a imunidade do corpo:

 

Alimente-se sempre!

“Com o aumento do apetite no inverno, há uma preocupação com a quantidade e qualidade dos ingredientes consumidos, principalmente se a pessoa começa a ganhar peso. Cada organismo funciona diferente, por isso dietas restritivas, jejum ou suplementações devem sempre ser orientados e acompanhados por um nutricionista. Assim evitamos danos ao corpo, perda de massa muscular e a baixa ingestão de nutrientes importantes para o sistema de defesa do nosso corpo”, afirma Giselle.

A profissional explica que o ideal é investir em alimentos quentes que dão maior saciedade e que contenham mais fibras. Com a queda nas temperaturas, a salada muito consumida no verão pode não ser uma boa escolha nesse período, pois existe o risco de consumi-la em menor quantidade, devido à temperatura fria! E o ideal é manter a ingestão de legumes e vegetais folhosos no inverno também, e aqui sugiro mudar a forma de preparo: grelhados, refogados, salteados ou em pratos como omeletes, tortas e suflês. “Além disso, podemos compor a dieta com pequenas refeições que tragam gorduras boas, que podem ser encontradas nas sementes oleaginosas como castanhas, nozes, avelãs, além do abacate e do azeite de oliva extra-virgem”, explica.

As sopas também são boas opções e podem trazer uma variedade de sabores que agrada a todos. “Para ser uma alimentação completa e rica em ingredientes é fundamental que a sopa tenha alguma proteína, seja carne bovina, frango ou ovo. E sempre aposte em apenas uma fonte de carboidrato como batata (doce ou comum), inhame, mandioquinha ou arroz integral”.

 

Consuma água sempre!

Especialistas em alimentação sempre alertam para cuidados com a hidratação em todos os períodos do ano e idades. É fator crucial para o bom funcionamento do organismo, intestino e funções cerebrais. 

“Para uma pessoa adulta é indicado consumir dois a três litros por dia, mas o ideal é fazer uma conta individual bem fácil: Você multiplica seu peso corporal pelo número 33 (ml), e o resultado é a quantidade de água em litros. Por exemplo, uma pessoa que pesa 70kg teria que tomar cerca de 2,400 litros de água por dia (70 x 33 = 2.310L).

Quando há ingestão de bebida alcoólica, precisamos redobrar a atenção a esse número, intercalando o consumo de água com o consumo da bebida alcoólica, por exemplo. “Outra coisa que as pessoas esquecem é que a hidratação deve ser fracionada: iniciar pela manhã e consumir ao longo do dia, o que também ajuda a atingirmos a necessidade diária recomendada”, comenta Giselle.

Os queridinhos da estação também são as bebidas quentes, principalmente com chocolate. “Quem não gosta de um chocolate quente no frio”? Mas devemos prestar atenção na quantidade e qualidade que é consumida. Aposte sempre em chocolates mais amargos como os 60% cacau e sem gordura trans/hidrogenada, por exemplo, que são mais saudáveis. Uma alternativa ao chocolate quente seria aquecer o leite da sua escolha e usar o cacau em pó sem açúcar ou com 70% de cacau, ao invés do achocolatado, que possui alta concentração de açúcar, explica Giselle.

 


Giselle Cassitas Duarte - Pós-graduada em Nutrição Funcional e Fitoterapia e graduada em Nutrição Experiência em nutrição clínica e análise, pesquisa e elaboração de novos produtos alimentícios.



Você sabe escolher seu chocolate?

 

Sim, ele pode estar na sua dieta e faz bem para sua saúde se for escolhido adequadamente

 

Quando o assunto é chocolate, nós sabemos que quanto maior o teor de cacau, melhor é para nossa saúde. Mas será que é só isso? De acordo com a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak, não. Existem outros pontos que devem ser levados em consideração na hora de escolher o doce. O processo de produção do chocolate é muito importante para que ele tenha benefícios reais ao nosso organismo. Se você achar chocolates bean to bar, eles serão sua melhor escolha, se não, fique atento ao rótulo que deve conter a base: cacau, açúcar e manteiga de cacau, sem outros aditivos com nomes "estranhos". 

O teor do cacau pode ser o ponto de partida, mas depois dele precisamos saber de mais algumas coisas. Por exemplo, um chocolate 70%, a princípio pode parecer saudável, mas se na sua lista de ingredientes estiver o polirricinoleato de poliglicerol – o que é muito comum - , o chocolate demora muito para ser metabolizada pelo nosso organismo e acaba interferindo diretamente na nossa saúde, ainda mais se consumido com frequência. Além disso, muitas marcas adicionam bicarbonato ao produto, o que deixa o chocolate alcalino e faz perder grande parte dos antioxidantes do cacau.        

Outro ponto que você deve levar em consideração na hora da escolha é sobre a manteiga de cacau. É um ingrediente muito caro, por isso muitos chocolates têm gordura hidrogenada na composição e para deixar a textura adequada são adicionados outros compostos, que também não fazem bem para saúde. “Além de tudo isso que já foi citado, em muitos chocolates a gente encontra ainda produtos para realçar o sabor que, claro, interferem em toda a parte terapêutica do cacau”, esclarece a nutricionista.          

E o chocolate ao leite? Se você é desse time, fique atento. Em termos de benefícios nutricionais do cacau, como melhora na saúde do coração, fonte antioxidante, melhora da memória, tristeza, e na produção da dopamina, você precisa de um cacau com alta eficiência, e é aí que o leite atrapalha, pois diminui o efeito terapêutico do cacau. E quanto aos demais ingredientes, tais como amêndoas, frutas secas etc.? Se eles estiverem presentes no rótulo está tudo bem. Segundo Aline, o importante é estar atento, como dito antes, a base do chocolate.


Aline Quissak - nutricionista com especializações no Canada e Estados Unidos, pesquisadora científica em alimentos terapêuticos aplicados tanto na saúde quanto em doenças. É especialista em nutrição genética, pacientes críticos, oncologia, psicologia da nutrição e alimentação funcional. Para mais informações acesse suas redes sociais @nutri_secrets e no site http://www.alinequissak.com/combodebemcomavida


Conheça os 7 segredos para mudar seus hábitos alimentares

 Em seu novo livro "Os 7 pilares da saúde alimentar", PhD em NutriçãoSophie Deram ensina, de forma prática e didática, a se alimentar de maneira saudável e lista os sete passos para fazer as pazes com o peso, o corpo e a comida

Em sua nova obra, Sophie apresenta os sete pilares para cada um ressignificar sua relação com o alimento, deixando de lado as "dietas da moda" e os ultrapassados cardápios restritivos
Crédito: Divulgação
 

A rotina corrida e o ritmo de vida cada vez mais acelerado podem prejudicar os cuidados com nossos hábitos de vida, a rotina e a nossa própria alimentação. Na ânsia de cumprir todas as suas tarefas, muitas pessoas comem "o que veem pela frente", de forma inconsciente e desconectada com o corpo e suas necessidades. Com isso, as refeições são feitas com pressa, sem reservar um período para se alimentar com tranquilidade, e sem se lembrar de tomar água ao longo do dia para se hidratar. Até mesmo momentos agradáveis, como reservar uma noite da semana para desfrutar de um jantar agradável com amigos e familiares, acabam sendo deixados de lado.

"Rever seus hábitos pode ser uma grande oportunidade para refletir sobre a saúde, o cotidiano e as experiências relacionadas à comida", analisa Sophie Deram, PhD em Nutrição que acaba de lançar o livro "Os 7 pilares da saúde alimentar". Na publicação, ela ensina a comer de forma saudável sem neura, de maneira simples e didática, com ferramentas práticas que podem ser inseridas na rotina de qualquer pessoa.

Para ajudar os leitores a superar de vez com as dificuldades em manter uma alimentação balanceada e "fazerem as pazes" com a comida, ganhando em saúde, bem-estar e qualidade de vida, Sophie apresenta em sua nova obra os sete pilares para cada um ressignificar sua relação com o alimento, deixando de lado as "dietas da moda" e os ultrapassados cardápios restritivos. Confira:



Faça as pazes com o seu corpo

A PhD em Nutrição explica que é muito importante aceitar o próprio corpo para conseguir mudar os hábitos alimentares. Na visão de Sophie, essa transformação só acontece quando se está mais em paz consigo mesmo, pois a saúde não pode ser mensurada em quantos quilos alguém pesa, ou por meio de um comparativo em relação a um outro indivíduo.

"As pessoas não podem deixar, por exemplo, de praticar algum esporte ou atividade de lazer porque se incomodam com o próprio corpo. Assumir seu corpo é o primeiro passo para ser bem resolvido e deixar de lado a culpa e a não-aceitação", ensina. Para a especialista, conectar-se com o organismo é essencial para escutar os sinais enviados por ele- como o cansaço, a fome, a saciedade ou a sede. "Seu corpo é a sua casa, o veículo que leva você aonde quiser ir. Ou seja, sua companhia em todas as ocasiões. Por isso, é fundamental cuidar bem dele", afirma.



Cuide do seu cérebro; ele controla tudo

O cérebro é o "chefe" do seu corpo. A partir dessa premissa, Sophie esclarece que o estresse do indivíduo aumenta quando ele força o seu organismo a procurar um caminho "não correto", como a privação de se alimentar em meio à fome. Mesmo assim, muitos insistem em buscar dietas radicais que, para piorar, afetam a autoestima e a confiança.

"O cérebro tem memória. Por esse motivo, ele passa a não permitir, a partir de um momento, que a pessoa suporte às restrições depois de algum tempo de dieta. Por isso, cada indivíduo deve desenvolver habilidades para lidar com as emoções. Sabe o que (o cérebro) mais quer? Saúde, bem-estar e paz", completa a nutricionista.



Pense sustentável; não tenha pressa

O lema "foco, força e fé" tem sido propagado em vários lugares pela indústria do emagrecimento como forma de vender alimentos, dietas e suplementos milagrosos que proporcionem perda rápida do peso não sustentáveis. No entanto, o caminho para alcançar esta meta e, ao mesmo tempo, manter a saúde vai muito mais além, detalha Sophie.

"Não acredite em dietas instantâneas, pois não existe nenhum cardápio ou alimento milagroso. Mudanças drásticas não costumam levar a resultados sustentáveis", alerta. A especialista salienta que emagrecer de forma saudável e duradoura faz parte de um processo de entendimento com seu corpo, e de como ele funciona. A partir daí, é possível traçar metas realistas para perda de peso e mudança de hábitos

"É muito importante dar tempo para o corpo se adaptar às novidades. É possível que se enfrente frustrações e tenha um sentimento de desânimo. É importante estar preparado para isso, e ter paciência com o nosso corpo e a nossa mente quando se fala de perda de peso", avalia.



Respeite sua fome e viva no presente

O costume de seguir de forma rígida as regras de alimentação - como comer a cada três horas - confunde a comunicação entre o cérebro e o corpo. A especialista alerta

que essa prática atrapalha a percepção de saciedade e fome. "Não sabemos mais se estamos comendo ou deixando de comer porque ouvimos ou lemos por aí que essa é a coisa certa a fazer, ou porque o corpo está pedindo. Passamos a nos alimentar de forma automatizada", diz.

Sophie orienta que é preciso prestar atenção no que se sente na hora de comer, pois pode ser fome de fato, ou só uma vontade de determinado alimento ou até um impulso para aplacar alguma emoção. Para ela, o cérebro da pessoa fica ainda mais "obcecado" por comer à medida em que se faz mais dietas. Consequentemente, há mais risco de desenvolver o que ela chama de "fome emocional".

"A pessoa acaba comendo por outros motivos, como a tristeza, a ansiedade e até mesmo o tédio. Ou seja, não é por fome de verdade ou por vontade. Isso sim leva ao ganho de peso", afirma a especialista. Sophie enfatiza ainda que o indivíduo precisa se sentir nutrido, saborear e prestar atenção na comida consumida. "É algo importante , pois esse momento precisa ser vivido em paz e porque não com alegria e bem-estar."



Coma melhor, não menos! Faça as pazes com os alimentos

Ao se alimentar, não é necessário se preocupar em contar calorias, ou se culpar por repetir o prato. Além disso, a PhD em Nutrição também defende que não existe alimento bom ou ruim. Ela sugere para a pessoa não se importar tanto com as propriedades nutricionais dos alimentos ou se os mesmos engordam ou fazem mal à saúde.

"Não se deveria deixar de comer alguma coisa por medo de engordar ou pela culpa. A sugestão é comer de tudo, mas não tudo! É preciso incluir mais alimentos de origem natural, mais comida fresca e caseira, com bastante variedade e qualidade", pondera. Sophie ressalta que o indivíduo pode se permitir experimentar novos sabores, fazendo um "mix" de alimentos saudáveis, mas sem deixar de fora o que gosta de comer. A ideia do prato colorido é interessante para uma boa alimentação.



Alimente-se de outras energias

Descobrir fontes de prazer que proporcionem bem-estar e ajudem a desviar o foco da comida durante a rotina também é uma excelente pedida, na avaliação da especialista. Sophie ensina que é necessário conciliar exercícios físicos, uma boa
alimentação e uma boa noite de sono.

"Pergunte a si mesmo se há a sensação de cansaço durante o dia, ou se não seria interessante começar algum tipo de atividade que ajude a relaxar e conectar-se consigo mesmo", sugere. Para a especialista, movimentar o corpo é a chave para ter mais disposição no dia a dia e melhorar a saúde.



Cozinhe e celebre a comida

Ganhar qualidade na alimentação é algo muito possível quando se prepara uma comida mais caseira. Sophie detalha que envolver-se em cada etapa desse verdadeiro ritual é uma opção para reinventar sua relação com a comida. Para isso, a pessoa precisa se dedicar desde a compra dos ingredientes até o momento de se sentar à mesa.

"Assim, a pessoa tende a comer mais alimentos frescos e menos industrializados, e também ganha autoconfiança e autoconhecimento", avalia. Sophie diz ainda que cozinhar é uma ótima maneira de fortalecer os vínculos familiares e sociais, e fazer as refeições juntos podem ajudar a comer melhor, e porque não, mais devagar a ponto de saborear o alimento."

"O indivíduo passa a prestar mais atenção nas sensações de fome e saciedade", conta. A especialista sugere ainda para a pessoa se planejar no dia a dia e, dessa forma, entrar nessa dinâmica regular de ir para a cozinha preparar aquilo que come. "A relação com o alimento se transformará por completo, de forma muito positiva. É comprovado que quem cozinha se alimenta melhor, com itens mais saudáveis por serem feitos em casa, e acaba saboreando e tendo mais prazer com cada refeição".




Sophie Deram - Autora do livro "O Peso das Dietas", é engenheira agrônoma de AgroParisTech (Paris), nutricionista franco-brasileira e doutora pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) no departamento de Endocrinologia. Além de especialista em tratamento de Transtornos Alimentares pelo AMBULIM - Programa de Transtornos Alimentares do Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP, é coordenadora do projeto de genética e do banco de DNA dos pacientes com transtorno alimentar no AMBULIM no laboratório de Neurociências.


Câncer colorretal: o risco dos alimentos embutidos

Ingestão diária de 50 gramas desses produtos eleva em 18% o risco de desenvolvimento dos tumores que atingem o intestino grosso

 

Salsicha, linguiça, salame, copa, presunto e vários outros alimentos do tipo, incluindo o peito de peru, que muitos consideram uma alternativa saudável para carnes mais gordurosas, são alimentos embutidos constantemente presentes em refeições, lanches e no cardápio de eventos sociais. Atrativos e apetitosos, eles escondem ingredientes que os transformam em vilões para a saúde. Estudos mostram que o consumo regular desses alimentos aumenta o risco de desenvolvimento de câncer colorretal. A ingestão diária de 50 gramas – o que equivale a uma salsicha ou a quatro fatias de presunto – eleva em 18% o risco de desenvolvimento desses tumores que atingem o intestino grosso (cólon ou reto). 

No Brasil, o câncer colorretal é o segundo tipo de tumor mais diagnosticado em mulheres e o terceiro em homens. Por ano, são aproximadamente 7 mil óbitos. Por isso manter uma dieta saudável é uma das importantes formas de prevenir a doença – e ficar longe dos embutidos faz parte dessa estratégia. 

Embutidos são geralmente produzidos a partir de carne bovina, suína, de aves, peixes e frutos do mar e vísceras, entre outras. O processo consiste em triturar as carnes, homogeneizá-las e embuti-las sob pressão em tripas naturais ou artificiais. “A técnica surgiu da necessidade de nossos antepassados de criar formas de preservar por mais tempo os alimentos, já que não existia geladeira. Na época, os alimentos eram salgados. Hoje, além de sal (sódio), açúcar e temperos artificiais, os embutidos têm acrescidos aditivos químicos que ajudam a conservar o alimento e a realçar a cor, o sabor e o aroma. São esses os maiores vilões”, explica Gabrielle Carassini Costa, nutricionista do GANEP equipe de Nutrologia da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. 

Os aditivos são compostos de nitratos e nitritos, como o conservante nitrito de sódio (potente bactericida), que durante o processo digestivo se transforma em nitrosamina, substância comprovadamente cancerígena. Quando o produto é um embutido defumado, o risco é potencializado. Além de nitrosamina e outros compostos danosos, esses alimentos possuem hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, substâncias cancerígenas geradas pelo processo de defumação.     

De acordo com a especialista da BP, por serem ricos em gordura saturada e sódio, os embutidos também podem contribuir para desencadear problemas como hipertensão e aumento do colesterol, que, por sua vez, podem levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Além disso, são alimentos calóricos, favorecendo a obesidade, que é fator de risco para vários tipos de cânceres, entre eles o colorretal. 

Outro prejuízo é alteração da flora intestinal (microbiota intestinal). No intestino vivem mais de mil tipos de bactérias – que são divididas em comensais (benéficas para o organismo) e patogênicas – vivendo em um equilíbrio ideal para o bom funcionamento de várias funções. Alterações nesse ecossistema resultam na chamada disbiose intestinal, um desequilíbrio que altera a qualidade e a quantidade das floras patogênicas e comensais. Gabrielle explica que o resultado é o aumento de bactérias patogênicas em detrimento das comensais (benéficas), o que causa lesões na integridade da parede intestinal, que passa a ter células com áreas entreabertas, perdendo capacidade de absorção dos nutrientes e vitaminas, afetando o sistema imunológico e a produção de hormônios, entre outras funções importantes. 

Além dos embutidos clássicos, como linguiça, salsicha, presunto e outros frios, há uma série de alimentos que passam por processo industrial similar: hambúrgueres, almôndegas e quibes industrializados, por exemplo, também levam conservantes, corantes e químicos que aumentam o risco para o câncer colorretal. É importante ficar atento ainda a produtos vegetarianos e veganos feitos pelo mesmo processo industrial, como salsicha, linguiça ou almôndega vegetal, que podem ser tão prejudiciais quanto os similares de carne. No entanto, quando produzidos em casa, sem aditivos, esses alimentos podem ser consumidos tranquilamente.

 

“Para muitas pessoas talvez seja difícil abolir totalmente os embutidos do cardápio, porém é altamente recomendável. Eles podem até ser saborosos, mas quem quer alimentar-se de forma saudável saberá encontrar alternativas que agradam ao paladar sem trazer junto o risco de doenças”, completa a nutricionista da BP.

 


 

 BP – Beneficência Portuguesa de São Paulo   


Mitos e verdades: alimentos gostosos e saudáveis para os dias mais frios do ano

Com a chegada do inverno, o consumo de alimentos mais calóricos se intensifica, mas nem todos fogem da programação de uma alimentação saudável e regular

 

As temperaturas começam a cair e, naturalmente, a busca por alimentos quentes e aconchegantes aumenta. Para aqueles em busca de uma rotina alimentar saudável e regular, o frio pode ser um fator dificultante. Mas será que todas as receitas favoritas do inverno são necessariamente ruins e desfavoráveis para uma manutenção de peso? Conheça as melhores dicas para manter uma alimentação gostosa nos dias mais gelados.

 

• Faça escolhas estratégicas

Durante o inverno, é importante redobrar a atenção com os alimentos. Devido à necessidade de manter o corpo aquecido, ficamos propensos a cometer exageros nas refeições, ao mesmo tempo que ficamos vulneráveis a algumas doenças sazonais. Dessa forma, é imprescindível fazer escolhas estratégicas na hora de elaborar o cardápio da semana. Por exemplo, no desejo de comer uma massa? Sem problemas! Dê preferência à opção integral das massas

 

• Prefira receitas caseiras

O desejo por uma sopa quentinha ou até um fondue de queijo aumenta quando as temperaturas baixam. Escolher fazê-los em casa é uma solução não só mais saudável, mas muito mais divertida! No aplicativo da WW, é possível encontrar diversas opções.

 

• Hidrate-se!

Ainda que de forma não intencional, o inverso pode nos levar a beber menos água, o que não é nada bom. Ande com uma garrafinha à tiracolo, assim você não se esquece. E cuidado com o excesso de bebida alcoólica - um vinhozinho no frio cai super bem,, mas como tudo na vida, em excesso pode fazer mal.

 

• Não esqueça das frutas

É comum preferirmos doces nos dias mais frios. No entanto isso não deve significar deixarmos de lado as frutas que consumimos diariamente. Elas são boas alternativas para acrescentar no preparo de um doce ou um bolo pois são doces naturalmente e garantem as vitaminas e fibras necessárias para uma alimentação saudável.

 

• Aposte nos refogados

Com a chegada do inverno, o consumo de legumes e verduras diminui. Afinal, as saladas, que no verão fazem sucesso, já não abrem tão facilmente o apetite. Uma alternativa é pensar em outras maneiras de preparo como assar, grelhar ou adicionar em sopas e ensopados, para consumi-los bem quentinhos e garantir a ingestão de nutrientes importantes no dia a dia! Brócolis, couve-flor, couve, acelga, cenoura e agrião são algumas opções de verduras e legumes que podem dar mais sabor e cor às sopas. Outros legumes como abóbora e abobrinha, ficam ótimas grelhadas ou assadas.

A WW, conhecida como o antigo Vigilantes do Peso no Brasil, acredita no equilíbrio da alimentação para uma vida mais saudável. Com opções de planos variados, o programa auxilia aqueles que buscam um novo estilo de vida, com foco no bem-estar pessoal e individual. Conheça mais dicas da WW no site: https://www.vigilantesdopeso.com.br/br/

Brasil bate recorde de consumo de vinho em ano de pandemia

Pesquisa revela aumento histórico de mais de 30% no consumo de vinho

 

O brasileiro nunca consumiu tanto vinho como neste último ano de pandemia. Em média foi consumido 2,78 litros de vinho per capita, o que representa um aumento de mais de 30%.

É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br que reuniu dados da Abras, Ideal e Statista, sobre o consumo de vinho no Brasil e no mundo.

O consumo total foi de 501 milhões de litros (contra 383 milhões no ano anterior), um valor nunca atingido na história. Ao considerar todos os países da América Latina, o Brasil ficou só atrás da Argentina.

Do total de 83 milhões de consumidores de vinho no Brasil, 46% tomam vinho pelo menos uma vez por semana, e 53% pelo menos uma vez por mês.

 

Vinhos preferidos pelos brasileiros

O vinho tinto é o preferido dos brasileiros, com 55% da preferência. O vinho branco fica em segundo lugar, com 25%. E por fim, o vinho do tipo rosé está em terceiro lugar de preferência nacional, com 20% do total.

No caso vinho tinto, o tipo preferido dos brasileiros são os da uva Malbec, originária da França e com quase 59% do plantio mundial. Em sequência seguem os tipos Cabernet Sauvignon e Merlot, respectivamente.

Para os vinhos do tipo branco, a primeira opção é a do tipo Chardonnay, mais conhecida como a "Rainha das uvas brancas". A uva do tipo Sauvignon Blanc e Moscato, seguem na segunda e terceira posição, respectivamente.                                                 

Aproximadamente 59% dos consumidores de vinhos no país tem mais de 35 anos. Além disso, 30% dos consumidores desta bebida, utilizam os canais digitais, como portais ou lojas online para comprar vinhos.

Os brasileiros também podem são considerados consumidores abertos à novas experiências, já que mais de 70% estão dispostos a provar novos tipos vinhos, não ficando preso só a uma marca ou subtipo de uva.

 

Vinhos nacionais versus importados

Segundo a pesquisa, no Brasil, 69% do total de vinho consumido é nacional, contra 31% importado. A alta do dólar foi um dos principais contribuidores pela queda no consumo de vinhos importados em comparação com o ano anterior.

Mais de 42% de todos os vinhos importados, são provenientes do Chile. Seguido por vinhos importados da Argentina e Portugal, com 16% e 15%, respectivamente.

O estado brasileiro que mais importou vinho, foi a Santa Catarina, com 30% da importação total. Seguindo por São Paulo em segundo, e Espírito Santo em terceiro.

 

Cenário mundial do consumo de vinho

O vinho mais vendido do mundo é o da marca Barefoot dos Estados Unidos. O segundo mais vendido é a Concha y Tore do Chile. E a marca Gallo, também dos Estados Unidos, segue em terceira posição.

Os Estados Unidos é o país que mais consome vinho do mundo, no total são mais de 33 milhões de hectolitros por ano, ou 13% do consumo mundial. A França e Itália seguem em segunda e terceira posição, respectivamente.

Levando em consideração o consumo per capita, a ordem muda, e a França segue na liderança, seguido por Portugal na segunda posição.

Confira o infográfico completo abaixo:

 


 

Fonte: Abras, Cupom Válido, Ideal, Statista


Sem cansaço: nutricionista reforça dicas para se manter energizado no inverno

Confira principais dicas e hábitos que ajudam a deixar o cansaço de lado nesta época do ano


Cobertores. Cochilos. Cama. Quando o clima fica mais ameno, a preguiça tende a aumentar entre a população, principalmente nas regiões em que o frio não é uma constante. No entanto, o que muitas pessoas não sabem é que o sedentarismo, em conjunto com a friagem, contribui para o surgimento de algumas doenças, principalmente respiratórias e cardiovasculares. Por isso, é preciso sacudir a poeira e manter o corpo ativo mesmo quando a vontade de ficar na cama fala mais alto.

Mas por que isso acontece? Bom, as doenças cardiovasculares são causadas pela vasoconstrição periférica, ou seja, vasos sanguíneos mais estreitos e, no frio, há uma propensão a isso, tornando o paciente suscetível a uma trombose, por exemplo. Já para aqueles que possuem doenças respiratórias, como a bronquite asmática, os maiores níveis de poluentes no ar durante o inverno costumam irritar as vias respiratórias com frequência, causando diversas crises. E a falta de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e uma rotina de exercícios físicos, contribuem ainda mais para esses problemas.

Pensando nisso, a Doctoralia , em conjunto com o nutricionista Leonardo Gaudart , levantaram dicas para não cair no sedentarismo e se manter energizado durante a época mais fria do ano.


Alimentação equilibrada

Não é novidade para ninguém que o consumo de produtos mais saudáveis é importante para manter a energia no dia a dia. Entretanto, no inverno é possível selecionar alimentos específicos para combater a preguiça. "Neste momento, é importante consumir alimentos que contribuem para o funcionamento do metabolismo, como aqueles que são fontes de gordura e proteínas", afirma o especialista.

Gorduras que são excelentes para o coração, como azeite, castanhas, nozes e salmão, são boas pedidas para esta estação do ano. Como opção para acelerar ainda mais o metabolismo, é incentivado o consumo de canela, gengibre, pimenta e até beterraba, que ajudam bastante na questão da vasoconstrição e doenças cardiovasculares. O nutricionista também explica que "folhas escuras, como brócolis, também são excelentes para garantir mais energia na rotina, sem precisar aumentar o consumo calórico". Por outro lado, frutas são menos indicadas, pois diminuem a temperatura do corpo, então a melhor opção seria em forma de geleia ou compota.


O papel das vitaminas

Vitaminas e minerais são importantes para regularizar processos bioquímicos dentro do organismo. E, apesar de não serem fontes de calorias, a introdução das vitaminas traz um direcionamento para a queima de gordura, o crescimento de massa magra e a manipulação da imunidade. "No inverno, vitaminas do Complexo B, encontradas em castanhas e alimentos com cascas, a vitamina D, que é super importante para regularizar a imunidade do sistema respiratório, e o ômega, que é bom para o coração e para algumas doenças cardíacas, são algumas indicações importantes para manter a energia no frio", completa o nutricionista.


Utilize o frio ao seu favor

Para aqueles que buscam emagrecer ao mesmo tempo em que querem sair do sedentarismo, durante a estação mais fria do ano, a taxa metabólica basal também aumenta, ou seja, o frio faz com que o corpo tenha que produzir mais calor e, para isso, o gasto de calorias diários aumenta gradativamente. De acordo com Dr. Leonardo, "se você faz uma dieta balanceada e exercícios regulares, emagrecer fica muito mais fácil no frio do que no verão, onde tendemos a ficar com o metabolismo mais acelerado". Sendo assim, usar a temperatura para queimar mais calorias é uma estratégia utilizada entre nutricionistas e especialistas da área, e a adição de exercícios ao ar livre ou até dentro de casa pode aumentar o rendimento e a qualidade de vida do paciente.

 

Doctoralia


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