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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Saiba como preparar uma ceia de natal saudável



Especialista dá dicas de como fazer uma ceia saudável e quais alimentos devemos utilizar para esse momento


Com o fim de ano e o verão em andamento, surgem as tentações da época, principalmente em relação aos pratos do período. Há aqueles que abusam dos pratos e aqueles que cortam todos os tipos de alimentos para alcançar em poucas semanas o corpo escultural. Para a nutricionista comportamental, Patrícia Cruz, as pessoas devem preparar os alimentos de forma correta, para não começar o ano arrependido. O primeiro passo é fazer escolhas certas já que aquela velha regra “de tudo um pouco” não vale para esse momento.

Alimentos como as carnes, com maior teor de gordura, por exemplo, são muito comuns nessa época. Para Patrícia, são com esses alimentos que devemos nos preocupar e saber como adequá-los à nossa alimentação. Em muito casos, a nutricionista orienta as pessoas a evitar já que, segundo ela, as “carnes como pernil, tender, que tem uma concentração de gordura maior, preparadas muitas vezes com muitos molhos ou cremes, frituras, empanados e sempre acompanhados com um excesso de bebida alcoólica, são o tipo de coisa que faz a pessoa sair da dieta”, diz. 

É prazeroso poder saborear esses alimentos, porém, é preciso ser feito com moderação. Nem sempre a quantidade e ou variedade de comida na mesa representa saúde e as pessoas precisam entender isso. “A quantidade de panetone, pudim, pernil, arroz com passas que deve ser ingerida depende da pessoa que está consumindo”, salienta Patrícia. Para a nutricionista é importante calibrar também os hábitos alimentares neste período de festas. Portanto, a profissional lembra que as pessoas devem começar o dia, “reduzindo a quantidade de alimentos consumidos, optando por pratos mais leves”. 

A dica é começar desde o café da manhã, por exemplo, com um suco ou uma salada de frutas somente.  No almoço e jantar, deve se consumir salada de folhas com peixe grelhado. Evite carne vermelha, molhos, frituras, empanados, doces, refrigerantes, cafés. O pudim pode ser consumido sem exageros de sobremesa, na ceia ou almoço. “O pernil é a carne mais rica em gordura, portanto, uma fatia fina é suficiente para colocar no prato. O arroz com uva passa é bem vindo acompanhando o peru ou chester.” – ensina Patrícia Cruz.

Engana-se quem pensa que a uva passa, o grão de bico e as castanhas são os vilões da dieta. A uva passa, por exemplo, é uma excelente opção de lanche da tarde e ajuda a diminuir o desejo de doce. O grão de bico é uma leguminosa que auxilia na saciedade. Já as castanhas do Brasil, de caju, nozes, avelã, têm valor calórico elevado, mas, se consumidas sem excessos, são bem vindas às preparações e na entrada da ceia.

Para quem não abre mão das bebidas alcoólicas, aqui vai uma boa notícia: elas também poderão ser consumidas sem peso na consciência. “É possível se deliciar com as bebidas desde que a pessoa escolha as versões menos calóricas, como cerveja sem álcool, espumantes, vinho tinto e mantenha o número de doses baixo. Evite as bebida destiladas como whisky, vodka, conhaque, são mais calóricas, com teor maior de álcool”, aconselha a nutricionista. 

A dica para montar uma ceia de natal saudável é preparar os alimentos típicos dessa época em versões mais magras, como, por exemplo, deixar a carne de peru ou chester marinando no suco de laranja. Assim, a carne fica macia e menos gordurosa. As saladas de maionese e salpicão podem ser preparadas com iogurte natural desnatado ou creme de ricota no lugar da maionese. As massas, mesmo recheadas, devem ser sempre ao sugo. O ideal nesse caso é evitar molho branco, o famoso quatro queijos.

A rabanada pode ser assada no lugar de frita.  Uma boa salada colorida com mix de folhas, frutas oleaginosas lascadas não podem faltar à mesa. Já na sobremesa, podemos apostar nos doces com menos calda e cremes. Outra dica é servir frutas in natura como salada de fruta (frutas frescas, secas). 





Patrícia Cruz - Mestre em Ciências da Saúde pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), Patrícia Cruz faz parte do Departamento de Nutrição da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO). Ela é especialista sobre nutrição e transtornos alimentares, adulto e infantil, atua como Personal Diet e é palestrante em cursos de pós-graduação.
Instagram: @patycruznutri





Costumes católicos do Natal: la “bûche de Noël” na França




Durante séculos, na noite de Natal as famílias francesas acendiam um pedaço de lenha de árvores frutíferas como cerejeira, ameixeira, macieira ou oliveira, ou de madeiras nobres ou comuns. Ficou conhecida como a “bûche de Noël”.
A família aquecida por esse fogo se reunia para a Ceia de Natal entoando canções.

Os restos das achas de lenha dos anos passados ficavam ornando a lareira para simbolizar que enquanto o tempo passa, a chama do Natal e sua benção perduram eternamente.

Segundo as regiões a “bûche de Noël” era aspergida com sal (em Poitou-Charentes), vinho (Provence), água benta, azeite, leite ou ainda mel enquanto a família fazia as orações. 

A “bûche de Noël” era tida em conta de benta, sobre tudo se o pároco a tinha abençoado. Ela protegia a casa e seus habitantes. 

Pela mesma razão, suas cinzas eram dispersas nos estábulos, nos vinhedos, nas hortas ou nos campos para protegê-los das doenças e atrair abundantes colheitas.


Também lhes eram atribuídas o poder de afastar as raposas do galinheiro e as bruxas e fantasmas das moradias, dar mais força às sementes, proteger do raio e consolar os moribundos na agonia.

Se as cinzas fossem jogadas nos poços ou córregos afastavam as serpentes e as más línguas ! Simbolicamente também eram postas no esquife do defunto. 

Na região da Borgonha, na véspera do Natal, as crianças nas aldeias e cidadinhas iam cantando de casa em casa, batiam a porta, entravam e recebiam doces, frutos secos, bombons, flores secas e outras deliciosas iguarias. 

Os presentes não estavam ligados ao papai Noel que elas desconheciam, mas à famosa acha de lenha que elas encontravam coberta de ingênuas delícias.

A acha na Borgonha devia arder toda a noite do Natal, a fim de que se a Virgem e a Sagrada Família fossem bater à porta na noite pedindo alojamento, eles pudessem entrar e se aquecer, sendo bem acolhidos.

Com o tempo, as velhas lareiras foram se apagando. Entraram novos sistemas de aquecimento. Mas eis que a “bûche de Noël” continuou a fazer bem!

E ela se transformou numa obra prima da pâtisserie francesa, a sobremesa indispensável nos lares da França nos dias abençoados do Natal. 

É difícil saber quem fez esse prodígio, embora quiçá foram muitos e em muitas partes guiados pelo instinto católico, a tradição e o bom gosto.


Fala-se porém de um aprendiz de pastelaria de Paris que trabalhava numa chocolataria do aristocrático bairro de Saint Germain des Prés que teria tido a ideia.

Os palacetes do bairro eram habitados por nobres muito ligados a seus castelos muitas vezes erigidos em bosques e em continuo contato com a agricultura e as tradições locais. E esses nobres não encontravam na refinada Paris suas rústicas mais abençoadas “bûches de Noël”.

Então o aprendiz concebeu um doce com forma de acha para aplacar a saudade inspirada pela fé.

Segundo outros, o famoso bolo foi inventado em Lyon por volta de 1860. E ainda outros defendem que Pierre Lacam, pasteleiro e sorveteiro do príncipe Carlos III de Mônaco, teria concebido a primeira requintada “bûche” em 1898.

Quem quer que seja o inventor, em forma de sorvete ou bolo, a “bûche de Noël” aparece nas pâtisseries da França nas proximidades do Natal avidamente procurada pelos espíritos amantes da família, da tradição e da Cristandade. 

Na Córsega ela é forçosamente feita na base de castanhas. Mas, as fórmulas e apresentações são infinitas. Dependem da preferência das famílias, dos padeiros, dos patisseiros de cada região, cidade, rua ou loja.





Luis Dufaur - escritor, jornalista, conferencista de política internacional e colaborador da ABIM

Fonte: Agência Boa Imprensa – (ABIM)





Veja dicas para não afundar a dieta no Natal, Réveillon e férias




O final de ano está aí novamente e com ele muitas comemorações. Um amigo secreto aqui, uma jantinha de confraternização da empresa ali e depois ainda temos a Ceia de natal e Ano Novo com a família. Isso tudo é normal, anual e inevitável. E o seu planejamento alimentar em que se dedicou durante todo o ano,  vai por água abaixo? Nada disso, sem pânico ou desânimo. NatashaBarros Nutricionista e Bodydesign elencou algumas dicas para manter o peso diante de tantas comemorações e férias.
  
- Em primeiro lugar, seu corpo ainda não tem um dispositivo que identifica que você está de férias e “precisaria” relaxar a dieta.

- Procure usar sua refeição livre na ceia de Natal e Ano Novo.

- Seja onde estiver: hotel, navio, praia, campo, leve TÊNIS e roupas para treinar.

- Não corra em dias consecutivos, o joelho vai reclamar!!! Alterne com bicicleta por exemplo.

- Leve seus suplementos caso vá treinar.

- Procure seguir a dieta proposta pelo nutricionista

- Lembre-se que seu prato do almoço deve conter vegetais (metade do prato), uma porção de carboidrato e uma de proteína. Sempre! Faça boas escolhas!

- Tome bastante líquido, água é sempre bom.

- Não pule os lanches da manhã e da tarde. Programe-se para levar consigo caso vá passar o dia todo fora.

- Boas opções de carboidrato na praia> milho sem manteiga, açaí (pode levar whey e misturar no açaí), levar fruta ou sanduíche como carbo e tomar o whey batido

- Modere a bebida alcoólica, ela tem muitas calorias e aumenta a vontade de carboidratos.

- Beba chá gelado no calor! Chá preto ajuda a emagrecer (pode ser de saquinho)

- Não enfie o pé na jaca o dia todo, procure sair da dieta apenas quando valer muito a pena.




NatBarros   Membro do IFBB – International Federation of Body Building, da SBC – sociedade Brasileira de Coaching e membro da IBNF – Instituto Brasileiro de Nutrição Funcional.  Pós graduanda em Fitoterapia e em Nutriçao Ortomolecular e Nutrigenética.  Atendimento nutricional – crianças, adolescentes, adultos, idosos e esportistas. Homens e mulheres.



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