Percentual supera a média global de 41% e reforça
avanço da confiança na inteligência artificial aplicada à saúde no Brasil
A saúde digital está mudando a forma como pacientes se relacionam com
instituições médicas. Segundo a pesquisa global The State of Customer
Communications 2025, conduzida pela Sinch — referência mundial em comunicação
conversacional na nuvem — 69% dos brasileiros se sentem confortáveis em
descrever sintomas ou condições de saúde a uma solução de IA se isso significar
um atendimento mais rápido. O dado é superior à média global, de 41%, e reforça
o avanço da confiança em tecnologias inteligentes no país.
Além
disso, a pesquisa mostra que:
- 65,7% dos brasileiros se sentem à vontade para interagir com
chatbots de IA de marcas de saúde para agendamento de consultas.
- 57,1% aceitariam utilizar IA para esclarecer dúvidas sobre cuidados
preventivos.
- 65,4% estariam confortáveis em interagir com um chatbot
desenvolvido pelo próprio provedor de saúde.
- 69% dos pacientes querem ou esperam receber mensagens com
orientações personalizadas relacionadas às suas necessidades específicas.
Esse
novo comportamento é impulsionado por um sentimento-chave: confiança. De acordo
com o estudo, 69,3% dos pacientes no Brasil se sentiriam à vontade para
compartilhar informações sensíveis, como sintomas, com uma inteligência
artificial, desde que isso garanta um atendimento mais rápido. Essa disposição
reflete uma lógica clara de troca de valor: o paciente moderno busca
eficiência, mas não à custa da segurança ou do vínculo.
“A confiança do
paciente na era digital não é um dado adquirido, é uma conquista baseada em
valor”, afirma Mario Marchetti, diretor-geral da Sinch para a América Latina.
“Os brasileiros mostram que estão dispostos a dialogar com a tecnologia, desde
que ela entregue resultados concretos, como menos espera, mais clareza e respostas
no canal certo, na hora certa.”
Essa
confiança começa com interações mais simples. A pesquisa indica que 65,7% dos
brasileiros confiariam em uma IA para agendar consultas médicas e 57,1%
aceitariam tirar dúvidas sobre cuidados preventivos com assistentes
automatizados.
Automação melhora eficiência e reduz falhas
O
estudo também revela que 73,9% dos brasileiros consideram úteis os lembretes
automatizados sobre consultas, receitas e rotinas de cuidados médicos. Esse
recurso se conecta diretamente à eficiência operacional: 47,5% dos pacientes
admitem que podem perder uma consulta caso não recebam lembretes automatizados
– um risco que impacta diretamente a receita e a organização das instituições
de saúde.
Canais digitais como aliados do cuidado
Os
canais de mensagem também desempenham um papel central: 41,6% dos brasileiros
preferem receber atualizações de saúde por aplicativos como WhatsApp e
Messenger. Além disso, 68,9% esperam receber recomendações e orientações de
saúde personalizadas por esses meios, evidenciando que a mensageria vai além da
conveniência e está se consolidando como um novo padrão de cuidado digital.
De
acordo com Mario Marchetti, a IA mais eficaz será aquela que resolve os
principais pontos de atrito do paciente, como a espera e a fragmentação da
informação. “Quando isso acontece, a eficiência se transforma em confiança — e
o cuidado em experiência”, destaca.
A
pesquisa The State of Customer Communications 2025 da Sinch ouviu 2.800
consumidores em 12 países e mais de 1.600 líderes de negócios em quatro setores
(Finanças, Saúde, Varejo e Tecnologia). No Brasil e no México, foram 407
respostas de consumidores, sendo 257 do Brasil.
Sinch
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