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sábado, 1 de março de 2025

Carnaval: saiba qual tipo de sapato é o ideal para curtir a folia

Tênis com base larga e meias de poliamida absorvem melhor o impacto
 

Ainda que ir em blocos de carnaval e aproveitar a folia todos os dias não seja inerente a todo brasileiro, a grande maioria mal pode esperar para aproveitar esses dias da melhor forma possível. Seja para seguir os trios elétricos ou aproveitar os shows parado, as atividades exigem preparo. 

“Para começar, o sapato. Um tênis confortável de base larga é imprescindível para aproveitar bem o carnaval. Isso porque, quando ele tem entre 2 e 3 centímetros de salto, o impacto é melhor absorvido e as articulações, principalmente as dos joelhos, não sofrem tanto”, explica Dr. Riccardo Gobbi, líder de ortopedia do Hcor. 

Outra dica importante é usar meias de poliamida, que são indicadas, geralmente, para atividades que requerem muito atrito entre o pé e o sapato. “As meias de algodão são boas se o seu hábito de curtir a folia não envolver muita atividade, pois absorve muito suor e pode ficar áspera. Já as de poliamida não, ela reduz o atrito e impede a formação de bolhas.” 

Ainda de acordo com o especialista, a festa também pode favorecer acidentes e causar as chamadas “lesões típicas de Carnaval”. Entre as principais, estão entorses articulares, sobretudo de joelho e tornozelo, podendo resultar em lesões ligamentares, meniscais e fraturas, e perfuração do pé por objetos devido ao uso de sapatos inadequados durante a festa. Além disso, muitos pacientes com doenças articulares prévias acabam por apresentar uma piora do quadro (dores, edemas, derrames articulares, fraturas por estresse), ocasionada pela sobrecarga dos membros. 

“Costumamos ter um volume maior de atendimentos médicos em hospitais e consultórios, geralmente devido às lesões por sobrecarga. No período carnavalesco, danças de movimentos complexos acabam por exigir muito das articulações (principalmente quadris, joelhos, tornozelos e coluna), dos grupos musculares em geral, sem falar nos outros esforços, como subir e descer ladeiras, caminhar longas distâncias acompanhando blocos e horas de pé em shows. Sem o devido preparo físico, o folião pode se lesionar ou mesmo agravar quadros patológicos já existentes”, reforça o Dr. Gobbi.

Hcor

 

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