Para Alan Martins, o especialista em neurociência comportamental da WeFit, o aplicativo focado em emagrecimento e bem-estar, é possível evitar a compulsão pelo chocolate adotando algumas estratégias
Ovos
de chocolate ao leite, meio amargo, trufado ou branco: são muitas as opções
para celebrar a Páscoa. Para os amantes de chocolate, essa é uma época
deliciosa, mas é preciso atenção para evitar os excessos. O feriado de Páscoa
pode ativar um gatilho de compulsão alimentar por chocolate. Segundo Alan Martins,
especialista em neurociência comportamental da WeFit, plataforma de
emagrecimento e bem-estar, o chocolate é considerado um item viciante para
muitos. No entanto, sua relação com o consumo excessivo não deve ser confundida
com dependência.
"O
chocolate é produzido através do cacau, o fruto tem a feniletilamina na sua
composição. Através dessa substância, há a indução para a liberação de
dopamina, serotonina, endorfina e outros neuroquímicos no organismo. Essa
liberação provoca o estado de euforia, em consequência, promovendo a sensação
de bem-estar, bom humor e prazer para quem consome. Por isso, há quem ache que
o chocolate leva ao vício em relação à sua ingestão, o que não é verídico
apesar de ter sintomas parecidos. O que pode acontecer, da pessoa estar
passando por um episódio de compulsão alimentar", explica o especialista
em neurociência comportamental da WeFit.
Alan
cita os principais sinais da compulsão alimentar: perda de controle ao consumir
determinado alimento, levando a pessoa a comer sem vontade. O consumo em grande
quantidade em pouco tempo, principalmente quando a pessoa está sozinha, também
é um dos sinais mais comuns. E o sentimento de culpa ou de constrangimento após
a ingestão excessiva.
Como evitar a compulsão alimentar
"Há
algumas estratégias comportamentais e terapêuticas que podem ajudar a gerenciar
a compulsão alimentar. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a
identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento relacionados à
alimentação. A prática da alimentação consciente, chamada de Mindful Eating,
técnica positiva que ajusta os padrões automáticos negativos de pensamentos,
sentimentos e comportamentos; além de apoiar no desenvolvimento das capacidades
de autoconsciência, autocontrole e autodisciplina", pontua o especialista.
Alan
acrescenta que práticas como meditação, exercícios físicos e técnicas de
relaxamento podem reduzir a necessidade de usar a comida como mecanismo de
enfrentamento emocional.
Segundo
Alan, uma pessoa consciente é capaz de perceber os padrões e gatilhos negativos
que levam a comer compulsivamente. "Quando percebemos esses padrões,
desenvolvendo assim o que é chamado de autocontrole, o que consiste em ser a
capacidade de abrir mão de um benefício imediato para um benefício posterior
que no caso de quem está no processo de emagrecimento. Dessa forma, o paciente
pode abrir mão do chocolate hoje para ter mais saúde amanhã.”
WeFit
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