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domingo, 30 de março de 2025

Nutricionista dá dicas para uma alimentação saudável feitas com vale alimentação em supermercados

Benefícios corporativos podem ser importantes aliados financeiros para investir em produtos saudáveis que podem ser encontrados no varejo

 

Manter uma alimentação saudável é o desejo de quase todos, mas é um objetivo que muitas vezes parece ser difícil de ser alcançado. Seja por falta de conhecimento sobre as possíveis substituições e necessidades diárias, ou por não saber onde encontrar itens que compõem uma dieta mais apropriada, utilizar o que tem nas gôndolas dos supermercados e varejos pode ser um caminho possível e palpável. 

“Uma estratégia que pode facilitar o dia a dia dos brasileiros que desejam ter uma dieta mais saudável seria ficar de olho nas compras no supermercado - ao controlar o que está entrando na despensa e na geladeira da sua casa, as chances de fugir de alimentos que prejudicam a saúde aumentam. Para os trabalhadores que possuem benefícios corporativos, tais como o vale-alimentação, usar seus créditos para comprar itens estrategicamente pensados para ajudar a manter ou melhorar a saúde”, afirma Daniel Martins, ele é Chief Data Officer da Alelo, área responsável pela pesquisa Índices de Consumo em Supermercados (ICS) apurados pela Alelo, empresa de benefícios, incentivos e gestão de despesas corporativas, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). 

Segundo o levantamento, há uma alta no número de transações efetivadas 9,5% em supermercados, por meio de benefícios corporativos, com alta de 18,5% no valor transacionado, ambos índices obtidos em comparação com o mesmo mês de 2024. 

Entendendo isso, a Alelo conversou com a nutricionista Clariana Colaço, que listou dicas para iniciar um projeto de alimentação saudável. “Uma boa prática é seguir o ‘prato equilibrado’, ou seja, metade do prato com vegetais, como verduras e legumes, um quarto com carboidratos integrais e o outro quarto com proteínas magras, além de uma porção de gorduras saudáveis”, explica a especialista em nutrição. 

Entre as substituições que podem ser encontradas em prateleiras estão:

  • Pão branco → Pão integral: pães integrais, feitos com grãos inteiros, têm mais fibras e nutrientes, promovendo saciedade e evitando picos de açúcar no sangue.
  • Arroz branco → Arroz integral, arroz de aveia ou quinoa: o arroz integral é mais nutritivo por manter o farelo do grão, sendo rico em fibras. A quinoa é uma opção proteica e rica em minerais, ideal para variar o prato. A aveia é um alimento versátil e muito nutritivo, com benefícios que vão além da saciedade.
  • Macarrão tradicional → Macarrão integral ou de leguminosas: macarrão integral tem mais fibras, e as opções feitas com grão-de-bico, lentilha ou feijão são ricas em proteínas e fibras.
  • Farinha de trigo refinada → Farinha integral ou de aveia: em receitas, a farinha de trigo integral e a de aveia têm mais fibras e nutrientes, sendo boas substitutas para farinhas refinadas.
  • Óleo vegetal refinado → Azeite de oliva ou óleo de abacate: o azeite de oliva extravirgem e o óleo de abacate são fontes de gorduras monoinsaturadas saudáveis e antioxidantes, sendo boas alternativas para temperos e finalizações.
  • Sal comum → Sal rosa ou ervas e temperos naturais: reduzir o sal refinado e usar opções como o sal rosa, que contém mais minerais, ou substituir por temperos naturais (como alecrim, orégano, alho, e cebola) ajudam a reduzir o sódio e aumentam o sabor dos pratos sem excesso de sal.
  • Snacks ultraprocessados → Frutas secas, oleaginosas, ou pipoca caseira: troque salgadinhos e bolachas recheadas por castanhas, amêndoas, frutas secas (sem açúcar) e pipoca feita em casa, que são opções com mais nutrientes e sem aditivos artificiais.
  • Carnes vermelha → Em se tratando de carnes, as vermelhas são boas proteínas e não devem ser vistas como vilãs. Mas, é possível consumir opções como: peito de frango, peru e cortes magros de carne bovina (como patinho e músculo), além de peixes, como: salmão, sardinha, atum e truta. Leguminosas e grãos (feijão, lentilha, grão-de-bico), ovos, tofu e seitan (conhecido como carne de glúten) também são ótimos substitutos para as carnes.

Segundo Clariana, uma dica para aumentar a ingestão de proteínas nas refeições é consumir oleaginosas, como: amêndoas, castanhas e nozes. “Além das proteínas, fornecem gorduras saudáveis e minerais como magnésio e zinco, e são ótimas para adicionar a saladas, iogurtes e lanches. Laticínios com baixo teor de gordura, como iogurte grego e queijos magros, também são ricos em proteínas e cálcio, ajudando a manter uma boa ingestão proteica. Ao incluí-las essas opções regularmente na lista de compras, é possível manter uma alimentação mais saudável e variada”, comenta a nutricionista.

 

Alelo


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