O Brasil possui um lugar de destaque e ascensão no mercado de segurança cibernética, e essa crescente tende a atingir outros patamares nos próximos anos. O país representa o maior mercado em cibersegurança da América Latina e, em projeções feitas pela Mordor Intelligence, pode alcançar USD 4,85 bilhões em 2027 nesse setor. Diante de um cenário tão favorável, como as empresas podem assegurar a proteção de seus ativos, sem riscos à sua perpetuidade?
Para além da premissa “Quem não é visto, não é lembrado”, neste caso,
podemos observar que “Quem não é visto, não é atacado”. Ao colocar-se na
dianteira e virar referência no mercado de cibersegurança, o Brasil também
passa a enfrentar um alto número de ataques. Foi apontado, por meio de dados divulgados
pela Check Point Research (CPR), que obtivemos um aumento de 67% dos ataques
cibernéticos no segundo trimestre de 2024.
Essa situação está alinhada com o alto investimento que vem ocorrendo no
setor, desde a pandemia, por parte das organizações. Quanto maior o
investimento e o número de usuários, maiores serão as oportunidades de ataques.
A partir disso, os hackers cometem diferentes cibercrimes, como malwares e
ransomware, deixando evidente a fragilidade que certos sistemas sofrem e a
inexperiência de equipes.
Diante de um ataque, as empresas passam a vivenciar um cenário
turbulento e a enfrentar consequências irreversíveis, desde a paralisação de
sistemas e redes, que pode interromper todo o processo da cadeia de
suprimentos; até a perda financeira, como roubo de dados ou sequestro de
arquivos (ransomware). Visto o nível do ciberataque, o efeito pode recair sobre
a imagem e reputação, levando à queda de clientes e parceiros de negócios.
Por mais inevitáveis que sejam esses ataques, buscar segurança é
fundamental. O primeiro passo é investir em equipamentos modernos e softwares
de gestão robustos que permitam a implementação de um sistema antivírus,
juntamente com soluções avançadas de segurança, como o EDR (Endpoint Detection
and Response) e o XDR (Extended Detection and Response), que monitora e
responde às ameaças rapidamente.
Para evitar problemas maiores, também são fundamentais utilizar
ferramentas de RMM (Monitoramento e Gerenciamento Remoto), pois ajudam a manter
os dispositivos sempre na última versão e identificar desatualizações de
software que implicam em vulnerabilidade de segurança. Aliado aos investimentos
em softwares e hardwares, também é necessário contar com uma equipe de TI
experiente no assunto, pois é ela que estará à frente quando o problema surgir.
Para certas empresas, esse cenário é uma realidade distante e encontrar
o caminho até ele pode ser complexo, tornando-se necessário estar acompanhado
de uma consultoria experiente que não só faça a implementação, mas que auxilie
no melhor processo, desde a instalação até o treinamento da equipe para lidar
com as novas mudanças. Isso permitirá maximizar a eficiência e reduzir as
falhas.
E, como todo cuidado é pouco no universo da cibersegurança, é
fundamental ficar de olho em estratégias e novidades que podem surgir. Entre
elas, destaca-se o conceito de Zero Trust, que se baseia no princípio de 'nunca
confiar, sempre verificar'. Essa abordagem exige a autenticação e verificação
contínua de identidade para todos os usuários, dispositivos e aplicações que
tentam acessar recursos, independentemente de estarem dentro ou fora da rede,
garantindo maior segurança no dia a dia. Assim como o cofre ou gerenciador de
senhas, que irá armazená-las e protegê-las junto a outras informações
confidenciais em um local criptografado, além de gerenciar senhas complexas e
únicas para diferentes contas.
E, mediante um evento de emergência, as empresas que contarem com um
plano de continuidade de negócios (PCN) terão maior resiliência e capacidade de
recuperação, pois, por meio de um conjunto de estratégias e procedimentos,
possibilita o funcionamento até em casos de ataques.
Ao compreender que o investimento em cibersegurança possibilita a
sobrevivência da sua empresa em um mercado competitivo, isso a colocará um
passo à frente da concorrência. Isso porque a ação protege não apenas os dados
e o sistema contra ameaças, assim como a reputação corporativa, garantindo, por
consequência, a segurança dos clientes.
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