2021 tem sido um ano de recuperação para o turismo no Chile que, para além de monitorar a situação sanitária dentro de suas fronteiras e implementar protocolos e plataformas online para estabelecer uma Comunicação transparente com seus visitantes, adotou medidas como o Certificado de Compromisso “Confiança Turística”, que identifica empresas comprometidas com a implementação de rígidos critérios e protocolos de prevenção para reduzir o risco de contágio: hoje, elas somam 6.521.
Como resultado, hoje o país vê o crescimento pela demanda de
visitação de seus destinos – o que também se explica pelo sucesso no processo
de vacinação que já garantiu a cobertura de 90% da população com duas doses
(mais de 15,8 milhões de pessoas) e mais e 10 milhões de pessoas com a dose de
reforço (a terceira).
“Mesmo com a flexibilização das restrições e a consequente
abertura gradual de nossas fronteiras, acompanhamos a tendência global de retomada
do movimento internacional fortemente condicionada à evolução da pandemia.
Complementarmente, continuamos observando as restrições de mobilidade, as novas
cepas e, claro, seguindo rígidos protocolos sanitários”, diz Andrea Wolleter,
diretora Nacional do Sernatur – Serviço Nacional de Turismo do Chile.
A executiva complementa que, nas últimas semanas, a abertura do
turismo internacional já mostra resultados na visitação de estrangeiros, de
modo geral, e de brasileiros, em particular. “Podemos constatar, com números
reais de Novembro de 2021, a chegada de um total de 117.908 turistas
estrangeiros em nosso país, dos quais, 7.217 correspondem a brasileiros”, diz,
complementando que, “pelas projeções, fecharemos 2021 com cera de 160 mil
desembarques, dos quais 6% corresponderão a desembarques de turistas
brasileiros”.
É do Brasil, também, que vem o segundo maior GPDI (gasto médio
diário individual) do Chile: US$ 95,30, perdendo apenas para o turista chinês
que tem um GPDI de US$ 107.
Retorno aos níveis pré-pandêmicos
“Com o passar dos meses, temos visto a recuperação. Sabíamos que
isso seria progressivo, a começar pelo turismo interno, que apresentava números
muito bons desde as férias de inverno. E agora somamos a retomada do turismo
receptivo”, diz a diretora Nacional do Sernatur.
E para marcar esse momento de retomada, recentemente, o Chile lançou um desafio internacional nas redes sociais. Trata-se da #ChileIsBack Challenge, que se baseia em dois pilares fundamentais: inspirar as pessoas para suas próximas viagens e ressaltar os destinos de aventura do país.
Este ano o Chile também foi reconhecido novamente no World
Travel Awards, se confirmando hexacampeão mundial neste que é considerado o
“Oscar do Turismo”, na categoria Melhor Destino Mundial para Turismo de
Aventura, reforçando seu reconhecimento como país no qual suas paisagens
naturais e geográficas constituem o melhor ginásio natural do mundo para a
realização de várias práticas esportivas como montanhismo, trekking, surf e
rafting, entre outros.
“Todas essas ações e reconhecimentos nos fazem projetar uma
reativação de forma positiva, ainda que moderada na atualidade. O fato é que
esperamos que em 2023 possamos retornar à tendência observada antes da
pandemia”, diz Andrea, explicando que esta curva ficará próxima dos valores
registados ao longo de 2014, ano em que o Chile registrou 3,7 milhões de
chegadas de turistas estrangeiros. “Mesmo assim, devemos continuar a nos cuidar
e respeitar as medidas determinadas pela autoridade sanitária, uma vez que as
novas cepas ou variantes da COVID-19 podem mudar o panorama atual”, finaliza.
Relevância do turista brasileiro
“Historicamente, o Brasil tem sido um dos principais emissores
de turistas para nosso país, por isso priorizamos esse mercado nas estratégias
de promoção internacional do Sernatur”, diz a diretora do órgão, reforçando que
“para continuar promovendo o conhecimento do Chile como destino turístico, em
conjunto com o ProChile, temos realizado diversas ações promocionais que
convidam nossos parceiros a mostrar todos os atrativos, produtos e serviços do
nosso país para os brasileiros”.
Os resultados das iniciativas citadas por Andrea Wolleter ficam
claros pelos números: considerando este ano, até novembro de 2021, o Brasil
registra uma participação de 6,1%, número que deve aumentar à medida que a
condição de saúde de ambos os países continue melhorando. “Todos esses
resultados reafirmam que o Brasil é um mercado extraordinário para atrair novos
viajantes e nossa mensagem para eles é que o Chile está de volta e pronto para
recebê-los”, finaliza.
Senatur – Serviço Nacional de Turismo
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